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Slides de Aula - unidade I -Atuacao profissional

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Profa. Dra. Juliana Mauri
UNIDADE I
Tópicos de Atuação
Profissional
 1939 >>> a Nutrição nasce no Brasil.
 Fundação do primeiro curso de graduação para nutricionistas >>> Universidade de São 
Paulo (USP). 
 Nutricionistas-dietistas >>> passaram a ser denominados apenas nutricionistas.
 1962 >>> graduação em Nutrição reconhecida como curso superior.
Histórico da Nutrição no Brasil 
 Com o crescimento do número de profissionais, foram estabelecidas regras de conduta e 
regulamentação da profissão.
 Surgiu o Código de Ética e de Conduta do Nutricionista.
Histórico da Nutrição no Brasil 
 São organizações sem fins lucrativos que reúnem profissionais em prol de um bem comum, 
representando a profissão na sociedade e na política, articulando-se para as leis e práticas 
da profissão serem respeitadas. 
 Associações científicas 
 Conselhos profissionais
 Sindicatos
Entidades de Classe
Associações Científicas:
 Defendem a ciência e a profissão. 
 Congregam sócios da área de nutrição, como nutricionistas, técnicos de Nutrição e Dietética 
e estudantes de Nutrição (Nível Superior e Nível Médio).
 1949 >>> é fundada, no Rio de Janeiro, a primeira associação científica e cultural sem fins 
lucrativos ligada à nutrição, com o nome de Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN).
 Em seguida, nasceu a Federação Brasileira das Associações 
de Nutricionistas (Febran), que tentou agregar as associações 
estaduais de nutricionistas por todo o território brasileiro.
Entidades de Classe – Associações Científicas
Associações Científicas:
 Em 1990 tornou-se a Associação Brasileira de Nutrição (Asbran); 
 Regulamentação da profissão de nutricionista com a Lei n. 5.276/1967;
 A partir das ações da Asbran, nasceram, em 1976, o Conselho Federal de Nutricionistas 
(CFN) e os Conselhos Regionais de Nutricionistas (CRNs);
 Somente em 1980, o diploma da área foi regulamentado.
Entidades de Classe – Associações Científicas
Objetivos:
 promover atividades científicas; 
 incentivar a pesquisa e grupos de estudo;
 cooperar com os poderes públicos para gerir políticas de alimentação e nutrição; 
 denunciar fatos que prejudiquem o direito humano à alimentação adequada; 
 lutar junto à sociedade em defesa do direito humano à alimentação adequada;
 defender o SUS; 
 promover ações de cunho sociocultural que permitam a interlocução entre sócios.
Entidades de Classe – Associações Científicas
Os Conselhos de Nutrição – tanto o federal quanto os regionais:
 foram instituídos pela Lei n. 6.583/1978; 
 regulamentados pelo Decreto-Lei n. 84.444/1980;
 são entidades prestadoras de serviços públicos com o objetivo de fiscalizar a profissão 
em defesa da sociedade.
Entidades de Classe – Conselhos Profissionais
Compete aos Conselhos: 
 habilitar legalmente os profissionais para o exercício da profissão;
 habilitar legalmente as pessoas jurídicas para explorar atividades profissionais;
 fiscalizar o exercício da profissão; 
 aplicar o Código de Ética Profissional; 
 aplicar multas relativas a processos disciplinares e de infração.
 A Resolução CFN n. 1/1980 criou seis CRNs.
 Aumento de profissionais ao longo do tempo, eles foram 
redistribuídos e modificados, criando-se cinco novos 
Conselhos.
Entidades de Classe – Conselhos Profissionais
Entidades de Classe – Conselhos Profissionais
Fonte: adaptado de: livro-texto. 
Sigla Jurisdição Sede
CRN-1
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso
Tocantins
Brasília (DF)
CRN-2 Rio Grande do Sul Porto Alegre (RS)
CRN-3
Mato Grosso do Sul
São Paulo
São Paulo (SP)
CRN-4
Espírito Santo
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro (RJ)
CRN-5
Bahia
Sergipe
Salvador (BA)
CRN-6
Alagoas
Pernambuco
Rio Grande do Norte
Recife (PE)
CRN-7
Acre
Amapá
Amazonas
Pará
Rondônia
Roraima
Belém (PA)
CRN-8 Paraná Curitiba (PR)
Quadro 1 – Distribuição dos 11 CRNs no território nacional
Entidades de Classe – Conselhos Profissionais
Cabe aos CRNs “cumprir e fazer cumprir as normas 
que regem a profissão e realizar as atividades de 
fiscalização e orientação ético-profissional em suas 
respectivas jurisdições”.
Fonte: adaptado de: livro-texto. 
Sigla Jurisdição Sede
CRN-9 Minas Gerais Belo Horizonte (MG)
CRN-10 Santa Catarina Florianópolis (SC)
CRN-11
Ceará
Maranhão
Piauí
Fortaleza (CE)
O Decreto-Lei n. 8.740/1946, baseando-se na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), 
estabeleceu os direitos das organizações:
a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses dos seus 
associados relativos às atividades ou profissões exercidas; 
b) celebrar contratos coletivos de trabalho; 
c) colaborar com o Estado, como órgão técnico e consultivo, no 
estudo e solução de problemas que se relacionem com os 
interesses econômicos ou profissionais de seus associados; 
d) fundar e manter agências de colocação.
Entidades de Classe – Sindicatos Profissionais 
 Em 1989 foi criada a Federação Nacional dos Nutricionistas (FNN), formada por sindicatos 
da categoria pelo país.
 Diversos sindicatos de nutricionistas atuam pelos estados brasileiros com a finalidade de 
defender os direitos e interesses da categoria.
 SindiNutri-SP (São Paulo);
 Sinusc (Santa Catarina);
 Sinepe (Pernambuco);
 SindNut-BA (Bahia);
 SindNutri-MS (Mato Grosso).
Entidades de Classe – Sindicatos Profissionais 
Os Conselhos de Nutrição – tanto o federal quanto os regionais – foram instituídos pela Lei n. 
6.583/1978 e regulamentados pelo Decreto-Lei n. 84.444/1980. São entidades prestadoras de 
serviços públicos com o objetivo de fiscalizar a profissão em defesa da sociedade. 
Considerando a ação fiscalizadora dessas entidades, responda a alternativa correta:
a) Promover interesses somente econômicos e sociais. 
b) Assegurar o efetivo cumprimento dos direitos dos profissionais por todos os meios
ao seu alcance.
c) Representar, mas não defender direitos e interesses 
individuais ou coletivos de nutricionistas e sindicatos filiados. 
d) Fiscalizar o exercício da profissão e aplicar o código
de ética profissional.
e) Habilitar legalmente as pessoas físicas para explorar 
atividades profissionais.
Interatividade
Os Conselhos de Nutrição – tanto o federal quanto os regionais – foram instituídos pela Lei n. 
6.583/1978 e regulamentados pelo Decreto-Lei n. 84.444/1980. São entidades prestadoras de 
serviços públicos com o objetivo de fiscalizar a profissão em defesa da sociedade. 
Considerando a ação fiscalizadora dessas entidades, responda a alternativa correta:
a) Promover interesses somente econômicos e sociais. 
b) Assegurar o efetivo cumprimento dos direitos dos profissionais por todos os meios
ao seu alcance.
c) Representar, mas não defender direitos e interesses 
individuais ou coletivos de nutricionistas e sindicatos filiados. 
d) Fiscalizar o exercício da profissão e aplicar o código
de ética profissional.
e) Habilitar legalmente as pessoas físicas para explorar 
atividades profissionais.
Resposta
 O CFN estabeleceu as áreas de atuação do nutricionista com a Resolução n. 600/2018.
O Conselho também determinou as áreas de atuação do nutricionista:
 Nutrição em alimentação coletiva; 
 Nutrição clínica; 
 Nutrição em esportes e exercício físico; 
 Nutrição em saúde coletiva;
 Nutrição em cadeia de produção, na indústria e no comércio;
 Nutrição no ensino, na pesquisa e na extensão.
 Além dessas áreas, o profissional pode atuar como 
assessor, consultor ou auditor, sem assumir 
responsabilidade técnica.
Áreas de Atuação do Nutricionista 
 Envolve o gerenciamento de Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) – públicas ou 
privadas – ligadas ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
As UANs compreendem um conjunto de subáreas com o objetivo de:
 operacionalizar a produção e distribuição de alimentos para uma coletividade de forma 
sistemática e sequencial;
 buscar uma alimentação balanceada e biologicamentesegura, que se ajuste às limitações 
físicas e financeiras das instituições.
Áreas de Atuação do Nutricionista – Nutrição em alimentação coletiva 
A UAN pode ser: 
 institucional (dentro de empresas e escolas ou locais onde o comensal é fixo); 
 comercial (restaurantes ou serviços de alimentação abertos ao público, bufê de eventos e 
serviços ambulantes de alimentação); 
 serviço de alimentação coletiva (autogestão e concessão) em empresas e instituições, 
hotéis, hotelaria marítima, comissárias, unidades prisionais, hospitais, clínicas em geral, 
hospital-dia, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), spas clínicos, serviços de terapia 
renal substitutiva, instituições de longa permanência para idosos (Ilpis) e similares. 
 comissária (ou catering);
 alimentação escolar.
Áreas de Atuação do Nutricionista – Nutrição em alimentação coletiva 
 Compreende a assistência nutricional e dietoterápica hospitalar e ambulatorial em 
consultórios e domicílios.
 Compete ao profissional dessa área todas as atividades voltadas a recuperar, manter 
e promover a saúde do indivíduo, como avaliação nutricional e dietética, prescrição 
e orientação nutricional, monitoramento e evolução nutricional, e integração de equipes 
multiprofissionais de terapia nutricional.
Áreas de Atuação do Nutricionista – Nutrição Clínica 
A nutrição clínica pode ser desenvolvida em diversos locais:
 Hospitais, clínicas em geral, hospitais-dia, UPAs e spas clínicos; 
 Serviços de terapia renal substitutiva; 
 Ilpis; 
 Ambulatórios e consultórios; 
 Bancos de leite humano (BLHs) e postos de coleta;
 Lactários;
 Centrais de terapia nutricional;
 Atenção nutricional domiciliar (pública e privada);
 Assistência nutricional e dietoterápica personalizada
(personal diet).
Áreas de Atuação do Nutricionista – Nutrição Clínica 
 É uma área em expansão, dada a grande procura pela prática de atividades físicas, seja na 
busca por um corpo idealizado, seja na busca por saúde. 
 Compete ao nutricionista do esporte fazer uma avaliação nutricional e dietética específica 
para a prática esportiva, desenvolver um plano alimentar e prescrever suplementos 
(se necessário) para promover o melhor desempenho atlético do indivíduo, tanto os 
de alto rendimento quanto desportistas.
Áreas de Atuação do Nutricionista – Nutrição em esportes e exercício físico
 Nutrição em saúde pública é a área do conhecimento em nutrição fundamentada em sólidas 
evidências científicas, com técnicas clínicas, epidemiológicas, etnográficas e sociológicas, 
tentando resolver os problemas de saúde relacionados à nutrição que afetam o indivíduo e 
sua coletividade.
Áreas de Atuação do Nutricionista – Nutrição em saúde coletiva
Áreas de Atuação do Nutricionista – Nutrição em saúde coletiva
Subáreas Segmentos Subsegmentos
A – Políticas
e programas
institucionais
A.1 – Gestão das
políticas e programas
A.2 – Política Nacional
de Segurança Alimentar
e Nutricional (PNSAN)
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)
Bolsa Família
Banco de alimentos (públicos, privados e fundacionais)
Restaurantes populares
Cozinhas comunitárias e outros equipamentos de 
segurança alimentar
Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos 
Povos e Comunidades Tradicionais, entre outras
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das 
Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 
(PNAISP), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
A.4 – Alimentação e nutrição
no ambiente escolar
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
A.5 – Programa de
Alimentação do
Trabalhador (PAT)
Empresas fornecedoras de alimentação coletiva: produção 
de refeições (autogestão e concessão)
Empresas prestadoras de serviços de alimentação 
coletiva: refeição-convênio
Empresas fornecedoras de alimentação coletiva:
cestas de alimento
B – Atenção
básica em
saúde
B.1 – Gestão das ações
de alimentação e nutrição
B.2 – Cuidado nutricional
Fonte: adaptado de: livro-texto. 
 Contempla a gestão do desenvolvimento de novos produtos e a reformulação de produtos
já comercializados. 
 O nutricionista que atua nessa área participa do controle da matéria-prima e seus produtos 
finais, promove treinamentos com foco na higienização, acondicionamento e transporte de 
alimentos e demais atividades de desenvolvimento, produção e comércio de produtos 
relacionados à alimentação e nutrição.
Áreas de Atuação do Nutricionista – Nutrição na cadeia de produção,
na indústria e no comércio de alimentos
Áreas de Atuação do Nutricionista – Nutrição na cadeia de produção,
na indústria e no comércio de alimentos
Quadro 3 – Descrição das subáreas e seus segmentos da nutrição
na cadeia de produção, na indústria e no comércio de alimentos
Fonte: adaptado de: livro-texto. 
Subárea Segmento
A – Cadeia de produção de alimentos A.1 – Extensão rural e produção de alimentos
B – Indústria de alimentos
B.1 – Pesquisa e desenvolvimento de produtos
B.2 – Cozinha experimental
B.3 – Produção
B.4 – Controle de qualidade
B.5 – Promoção de produtos
B.6 – Serviços de atendimento ao consumidor
B.7 – Assuntos regulatórios
C – Comércio de alimentos 
(atacadista e varejista): atividades 
relacionadas à comercialização e 
distribuição de alimentos destinados 
ao consumo humano
C.1 – Controle da qualidade
C.2 – Representação
C.3 – Representação
 De acordo com a Resolução CFN n. 600/2018, compete ao nutricionista na área de docência 
exercer atividades de coordenação, ensino, pesquisa e extensão nos cursos de graduação 
em Nutrição, de aperfeiçoamento profissional, técnicos e afins.
 Essa área divide-se em três subáreas: coordenação e direção, docência (graduação),
e pesquisa.
Áreas de Atuação do Nutricionista – Nutrição no ensino, docência,
pesquisa e extensão
Essa área de atuação do nutricionista tem como função “recuperar, manter e promover a saúde 
do indivíduo, com avaliação nutricional e dietética, prescrição e orientação nutricional, 
monitoramento e evolução nutricional, e integração de equipes multiprofissionais de terapia 
nutricional”. Essa função está associada a qual área de atuação?
a) Nutrição em alimentação coletiva.
b) Nutrição clínica.
c) Nutrição em esportes e exercícios físicos.
d) Nutrição em saúde coletiva.
e) Nutrição em cadeia de produção, na indústria e no comércio.
Interatividade
Essa área de atuação do nutricionista tem como função “recuperar, manter e promover a saúde 
do indivíduo, com avaliação nutricional e dietética, prescrição e orientação nutricional, 
monitoramento e evolução nutricional, e integração de equipes multiprofissionais de terapia 
nutricional”. Essa função está associada a qual área de atuação?
a) Nutrição em alimentação coletiva.
b) Nutrição clínica.
c) Nutrição em esportes e exercícios físicos.
d) Nutrição em saúde coletiva.
e) Nutrição em cadeia de produção, na indústria e no comércio.
Resposta
 Segurança alimentar é um processo essencial para manter e promover a saúde. Com o 
aumento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), é importante estimular uma 
alimentação saudável, diminuir alimentos industrializados e valorizar produtos regionais 
e a culinária tradicional.
 A segurança alimentar também se envolve com gestão ambiental, estimulando o uso 
consciente e a preservação da qualidade da água, produção e destino de resíduos e 
produção orgânica, visando diminuir agrotóxicos na produção de alimentos.
Segurança Alimentar 
 A relação com alimentação, saúde e bem-estar vem se modificando. Por muito tempo as 
preocupações sobre alimentação saudável centravam-se somente no consumo elevado de 
alimentos ricos em sódio, açúcares e gorduras, aumentando as DCNTs.
 A produção de alimentos atualmente favorece uma nova linha de preocupação com a 
alimentação saudável: a alimentação sustentável.
Segurança Alimentar 
 A forma como os alimentos são produzidos e distribuídos atualmentedetermina o consumo 
excessivo de recursos naturais como água, energia, uso desregulado do solo, elevado uso 
de implementos agrícolas, má distribuição de alimentos, desperdício de demais recursos. 
 A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estabelece que a 
alimentação saudável deve não só garantir todos os nutrientes necessários, mas também um 
baixo impacto ambiental, na busca de garantir a segurança alimentar e nutricional desta
e de futuras gerações.
 A alimentação saudável deve proteger e respeitar
a biodiversidade dos ecossistemas e ser acessível 
economicamente.
Segurança Alimentar 
 Outro ponto importante é pensar no que significa dieta sustentável, considerando que 
alimentação e comida têm dimensões além da biologia, pois envolvem cultura, tradição e 
viabilidade econômica.
 Para conhecer melhor as características de sustentabilidade na dieta, uma alimentação deve 
considerar interconexões de quatro domínios e suas dimensões.
Segurança Alimentar 
Quadro 4 – Os quatro domínios da alimentação humana
Fonte: adaptado de: livro-texto. 
Domínios Dimensão
Saúde Segura, nutritiva e saudável
Economia Acessível e justa
Sociedade Culturalmente aceitável
Meio ambiente
Protege e repete a biodiversidade 
dos ecossistemas na agricultura
 A agravação do aquecimento global fomentou diversos eventos organizacionais nas últimas 
décadas, entre eles a Agenda 21, que debate políticas públicas voltadas a preservar o meio 
ambiente, identificando os padrões de insustentabilidade na produção de bens de consumo. 
 É importante que as empresas de todos os segmentos produtivos invistam em tratamentos 
adequados de seus resíduos, reutilizando-os ou incinerando-os devidamente em vez de 
descartá-los em locais inadequados ou serem coletados por terceiros sem estrutura para um 
descarte ecologicamente correto.
Segurança Alimentar – Gestão Sustentável 
Segurança Alimentar – Gestão Sustentável 
Fonte: adaptado de: livro-texto. 
Produção Processamento Comercialização Consumo
Sistemas
insustentáveis
Agricultura
convencional
Processamento
elevado
Cadeias longas
Consumo não
sustentável
Patronal
Retirada
de nutrientes
Muitos intermediários
Hábitos não
saudáveis
Monocultura Refinamento Distâncias longas
Indisposição
para comprar
produtos
sustentáveis
Transgênicos
Adição de
gordura trans
Desvalorização de
produtos locais
Consumo
elevado de
alimentos
ultraprocessados
Agrotóxicos
Adição de aditivos
e conservantes
Preços elevados
Busca por
alimentos de
preparo rápido
Criação intensiva
de animais
Aditivos baseados
em subprodutos
de soja e milho
Valorização
de grandes
redes varejistas
Alimentação não
diversificada
Segurança Alimentar – Gestão Sustentável 
Fonte: adaptado de: livro-texto. 
Sistemas
sustentáveis
Agroecologia
Processamento 
baixo
Cadeias curtas
Consumo 
sustentável
Agricultura 
familiar
Manutenção de 
nutrientes
Nenhum ou poucos 
intermediários
Alimentos
frescos e 
agroecológicos
Diversificada
Processamento
mínimo
Proximidade do 
produtor e 
consumidor
Disponibilidade 
para comprar 
produtos 
sustentáveis
Orgânicos
Sem adição de 
gordura trans
Comércio justo e 
economia solidária
Compra direta de 
agricultores 
familiares
Sazonais
Sem adição de 
conservantes
Valorização do 
produto e do produtor
Alimentos 
regionais, 
tradicionais e 
diversificados
Integração 
lavoura-pecuária-
floresta
Sem outros 
aditivos 
alimentares
Confiança no 
produtor
Habilidade 
culinária
Desperdício baixo de alimentos, energia e água
 A produção de alimentos envolve uma cadeia de negócios que contemplam desde a 
produção da matéria-prima na lavoura até a distribuição para o consumidor final, e o caminho 
percorrido pelo alimento tem forte impacto no meio ambiente.
 As empresas que operam no setor de produção de alimentos pertencem a dois segmentos 
distintos: produção de matéria-prima e comida, e prestação de serviços.
 As boas práticas na produção de matéria-prima e alimentos 
foram regulamentadas pelas resoluções RDC n. 216/2004 e 
n. 15/2012, que contemplam o manejo adequado de resíduos, 
como não geração, redução, reutilização e reciclagem.
Segurança Alimentar – Produção de refeições 
 Reduzir o desperdício de produtos de matérias-primas, alimentos preparados, material 
descartável, água e energia, pois o controle desses pontos críticos pode favorecer a 
competitividade econômica para a empresa no cuidado com o ambiente. 
 Toda UAN gera resíduo, portanto, a capacitação de seus colaboradores é fundamental para 
a efetividade do PGR adotado. Um dos pontos importantes a se trabalhar é a classificação 
de cores para o descarte.
Segurança Alimentar – Produção de refeições 
Segurança Alimentar – Produção de refeições 
Fonte: adaptado de: livro-texto. 
Quadro 6 – Código de cores para cestos de lixo
conforme o material a descartar
Cores Material
Azul Papel/papelão
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Preto Madeira
Laranja Resíduos perigosos
Branco Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
Roxo Resíduos radioativos
Marrom Resíduos orgânicos
Cinza
Resíduo geral não reciclável (misturado ou 
contaminado), não passível de separação
 Como o uso de água e energia é indispensável para produzir refeições, planejar seu 
consumo faz parte das estratégias de sustentabilidade.
A seguir, um resumo das orientações sobre o uso racional de água e energia:
 Organizar capacitação e orientação sistemática sobre o uso racional da água, 
conscientizando funcionários;
 Identificar e corrigir vazamentos na rede de água nos equipamentos;
 Adotar procedimentos corretos com economia
e sem desperdício;
 Utilizar material de limpeza biodegradável;
Segurança Alimentar – Produção de refeições 
 Utilizar estratégias de reaproveitamento e reúso de água, quando possível;
 Praticar ações educativas para funcionários e clientes;
 Verificar periodicamente os sistemas de aquecimento e refrigeração, identificando chamas 
amareladas, presença de fuligem nos recipientes e acúmulo excessivo de gelo;
 Desligar os sistemas de iluminação, instalação de interruptores, sensores de presença, 
rebaixamento de luminárias, entre outros procedimentos.
Segurança Alimentar – Produção de refeições 
 O sistema agrícola atual é muito agressivo ao ambiente, com extensas monoculturas, uso 
indiscriminado de produtos químicos (muitas vezes tóxicos) para garantir a colheita com 
menor perda e desmatamento para pastagens.
 A agricultura familiar tem sido proposta como forma de estimular a agroecologia, pois o 
alimento produzido por essa população é tradicional e se liga à cultura da comunidade local.
Segurança Alimentar – Sustentabilidade e agroecologia
 O ato de se alimentar vai além de ingerir comida; compreende também a articulação entre 
conhecimento e segurança alimentar e nutricional, que tem por objetivo melhorar a qualidade 
de vida em uma perspectiva contextual, histórica, coletiva e ampla.
 A alimentação só pode ser um dos meios de promover a saúde se contemplar hábitos 
saudáveis, qualitativamente seguros e quantitativamente adequados.
 É evidente que a agricultura sustentável se liga à alimentação 
saudável, compondo estratégias importantes para promover a 
saúde, e cabe ao nutricionista incentivar o consumo de 
produtos regionais.
Segurança Alimentar – Promoção da saúde
Quais ações podem ser feitas para promover sustentabilidade na produção de refeições?
a) Incentivar o consumo de produtos convencionais, de preferência com certificação.
b) Incentivar consumo de alimentos frescos ou processados.
c) Incentivar o consumo de proteína de fontes animais. 
d) Reciclar óleo de cozinha por uma instalação de produção de biodiesel. 
e) Descartar sobra de alimentos.
Interatividade
Quais ações podem ser feitas para promover sustentabilidade na produção de refeições?
a) Incentivar o consumo de produtos convencionais,de preferência com certificação.
b) Incentivar consumo de alimentos frescos ou processados.
c) Incentivar o consumo de proteína de fontes animais. 
d) Reciclar óleo de cozinha por uma instalação de produção de biodiesel. 
e) Descartar sobra de alimentos.
Resposta
 Suplemento alimentar é o nutriente ou substância de administração exclusiva pelas vias oral 
e enteral, incluídas mucosa, sublingual e sondas enterais (excluindo-se a via anorretal), 
apresentado em formas farmacêuticas, destinado a suplementar as necessidades 
nutricionais de uma prescrição.
 Pode estar no formato sólido, semissólido ou líquido – como cápsulas, comprimidos, líquidos, 
pós, barras, géis, pastilhas, gomas de mascar.
Suplementos Alimentares – Definição 
 A prescrição dietética de suplementos alimentares pelo nutricionista inclui nutrientes, 
substâncias bioativas, enzimas, prebióticos, probióticos, produtos apícolas – como mel, 
própolis, geleia real e pólen –, novos alimentos, novos ingredientes e outros autorizados pela 
Anvisa para comercialização, isolados ou combinados, bem como medicamentos isentos de 
prescrição à base de vitaminas, minerais, aminoácidos ou proteínas, isolados ou associados 
entre si.
 O nutricionista pode prescrever produtos acabados/industrializados ou seus equivalentes 
manipulados e outros produtos não acabados, passíveis de manipulação, isentos de 
prescrição médica.
Suplementos Alimentares – Prescrição dietética de suplementos alimentares 
 Portaria n. 30/1998, do Ministério da Saúde >>> alimentos para controlar peso são produtos 
especialmente formulados e elaborados de forma a apresentar composição definida, 
adequada para suprir parcialmente as necessidades nutricionais do indivíduo, reduzindo, 
mantendo ou ganhando peso corporal.
 As Diretrizes Brasileiras de Obesidade (ABESO, 2016) descrevem que refeições para perder 
peso – preparadas especialmente ou com suplementos alimentares – podem ser indicadas 
no tratamento de obesidade associada à dieta hipocalórica, controlando e mantendo a perda 
de peso.
 No entanto, um alerta: shakes não devem ser comprados nem 
utilizados sem orientação médica ou de um nutricionista, 
tampouco vendidos por leigos.
Suplementos Alimentares – Substituto de refeições 
 As dietas da moda – em especial as que visam perda de peso corporal – não costumam 
atingir a maior parte das necessidades nutricionais nem considerar a individualidade 
biológica, podendo pôr em risco a saúde de pessoas que decidam segui-las, impedindo uma 
reeducação alimentar correta e um emagrecimento saudável.
Algumas dietas da moda:
 Dietas ricas em gordura e pobres em carboidrato;
 Dieta do índice glicêmico;
 Jejum intermitente;
 Dieta sem glúten;
 Dieta sem lactose.
Dietas da moda
 Jejum intermitente é um padrão alimentar em que o indivíduo se submete de forma voluntária 
a períodos de privação de alimento, com reduzida ou nenhuma ingestão energética, variando 
de 0 a 25% das necessidades calóricas, intercalados por períodos de ingestão normal de 
alimentos e bebidas, a depender do protocolo, podendo ocorrer restrição em dias alternados, 
jejum de dia inteiro e jejum de tempo limitado.
Dietas da Moda – Jejum intermitente
Existem vários protocolos para aplicar o jejum intermitente:
 Jejum completo em dias alternados: a pessoa intercala dias de jejum de 24 horas, sem 
consumo de alimentos nem bebidas com calorias;
 Regimes modificados de jejum: permitem o consumo de 20 a 25% da necessidade calórica 
no dia do jejum;
 Jejum religioso do ramadã: envolve jejum do nascer ao pôr do sol.
Dietas da Moda – Jejum intermitente
 Estratégias de jejum intermitente podem influenciar a regulação metabólica, com efeitos na 
biologia circadiana, no microbioma intestinal e no estilo de vida, como o sono.
 Podem ser bem-sucedidas para perder peso e promissoras para melhorar o controle 
glicêmico, além da perda de gordura corporal.
 A segurança e os efeitos da restrição de energia intermitente a longo prazo permanecem 
obscuros pelo número limitado de estudos a longo prazo e de seus participantes.
Dietas da Moda – Jejum intermitente
 Teor muito baixo (<10% de carboidratos), ou 20-50 g por dia;
 Teor baixo (<26% de carboidratos), ou menos de 130 g por dia;
 Teor moderado (26%-44%), entre 130 e 220 g por dia;
 Teor alto (45% ou mais), ou mais de 220 g por dia.
Dietas da Moda – Dieta low carb (baixa em carboidratos)
 Deve-se lembrar que dietas restritas em carboidratos causam maior perda de água do que 
de gordura corporal. 
 Dietas baixas em carboidrato e ricas em gordura, especialmente a saturada e o colesterol, 
também são ricas em proteína animal e deficientes em vitamina A, B6 e E, folato, cálcio, 
magnésio, ferro, potássio e fibras.
Dietas da Moda – Dieta low carb (baixa em carboidratos)
 A dieta paleolítica provavelmente consistia na inclusão de tubérculos, sementes, nozes, 
legumes, cevada silvestre, pequenos animais magros de caça, mariscos e outros peixes 
menores, e uma variedade de insetos e seus produtos, incluindo mel e favos de mel. 
 Com a industrialização e o avanço na agricultura, pecuária e na indústria de alimentos, 
é impraticável imitar a dieta dos nossos ancestrais, mas é possível selecionar alguns
alimentos essenciais.
Dietas da Moda – Dieta paleolítica 
 Uma adaptação composta por itens alimentares, baseada em um alto consumo de frutas, 
nozes, vegetais, peixes, ovos e carnes não processadas (magras), e um teor mínimo de 
laticínios, grãos e cereais. 
 Dieta paleolítica entre indivíduos com diabetes tipo 2 tem efeitos benéficos na massa gorda, 
peso corporal, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e triglicérides.
 Com frequência, novas dietas surgem e os nutricionistas 
devem conscientizar os indivíduos sobre uma dieta saudável e 
equilibrada, evitando alimentos ultraprocessados, limitando
os minimamente processados e preferindo alimentos in natura, 
priorizando prescrições dietéticas personalizadas e seguras.
Dietas da Moda – Dieta paleolítica 
 É provável que as dietas da moda possam ser prescritas por pouco tempo para atingir 
resultados clínicos em públicos e momentos específicos, mas não de forma generalizada, 
sem anamnese clínica nutricional que direcione uma prescrição individualizada.
Dietas da Moda – Dieta paleolítica
As dietas da moda – em especial as que visam perda de peso corporal – não costumam atingir 
a maior parte das necessidades nutricionais nem considerar a individualidade biológica, 
podendo colocar em risco a saúde de pessoas que decidam segui-las, impedindo uma 
reeducação alimentar correta e um emagrecimento saudável. Sendo assim, qual a dieta mais 
indicada pensando na saúde dos indivíduos e na reeducação alimentar?
a) Dieta low carb.
b) Jejum intermitente.
c) Dieta sem glúten.
d) Dieta sem lactose.
e) Nenhuma das alternativas acima.
Interatividade 
As dietas da moda – em especial as que visam perda de peso corporal – não costumam atingir 
a maior parte das necessidades nutricionais nem considerar a individualidade biológica, 
podendo colocar em risco a saúde de pessoas que decidam segui-las, impedindo uma 
reeducação alimentar correta e um emagrecimento saudável. Sendo assim, qual a dieta mais 
indicada pensando na saúde dos indivíduos e na reeducação alimentar?
a) Dieta low carb.
b) Jejum intermitente.
c) Dieta sem glúten.
d) Dieta sem lactose.
e) Nenhuma das alternativas acima.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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