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Cordel Sabinada Senhores em versos rimados Venho uma história contar Tudo o que aconteceu Venho agora confessar Jurando que da verdade Jamais ei de me ausentar Em 1837 No estado da Bahia Um movimento de revolta Naquelas bandas eclodia Insatisfação com a regência Era o que o povo sentia Francisco Sabino Álvares Numa ação programada A criar República baiana Por ele foi liderada Iniciou-se em Salvador Por nome de Sabinada O estopim da Sabinada foi O recrutamento militar Imposto pela regência Pra em outras frentes lutar Combatendo outras revoltas Não dava pra se calar O apoio de parte do exército Tornou possível tomar Vários quartéis militares E no mesmo ano gritar Viva a República baiana Em novembro proclamar Uma República separatista Com uma nova autoridade Separada do Brasil Mas, não para a eternidade Só até D. Pedro II Atingir a maioridade O Governo Regente Central Reagiu com truculência Sob o comando do Feijó Reprimiu com violência Com apoio dos poderosos Por sua conveniência A ofensiva militar Foi firme pra reprimir Cercou-os por terra e mar Não tinha como fugir O movimento em 5 meses Não pode mais resistir Foi uma revolta breve Desfeita com facilidade Apenas em Salvador E no entorno da cidade Muitos rebeldes e suas casas Queimados com crueldade Mais de mil mortos em combate Esse foi o resultado Seis líderes da Sabinada Foram então condenados Três foram para o desterro E outros três executados Feita com apoio dos ricos Que havia na região Pois não quiseram que os pobres Tivessem participação E nem tinha boas propostas Pra vida da população João Carneiro da Silva Bacharel advogado Um político imperial Era então Deputado Assumiu interinamente O governo então separado Durante todo o movimento Mostrou pouca efetividade Tentaram até derrubá-lo Tirar-lhe a autoridade E colocar Francisco Sabino Até a maioridade E foi assim que aconteceu A revolta Sabinada Para separar a Bahia Do Brasil foi programada Mas foi logo reprimida E acabou não dando em nada
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