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Clinica Medica COMPLEXO RESPIRATORIO FELINO

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Clinica Medica De Cães e Gatos
Complexo Respiratório Felino
É uma doença infecciosa bastante comum nos gatos. Manifestam sintomas de origem respiratória, ocular e/ou bucal.
Os sinais podem surgir isoladamente ou em conjunto.
Em situações graves pode evoluir para pneumonia.
OS SINAIS MAIS OBSERVADOS SÃO:
° Respiratórios: espirros, tosses, corrimento nasal, estridor respiratório. 
° Oculares: conjuntivite, corrimento ocular transparente ou mucopurulento. 
° Orais: ulceras sialorreia. Levando a anorexia, prostração e desidratação. 
 
FORMA DE CONTAMINAÇÃO
° secreções respiratórias e oculares: principal forma de disseminação da doença.
° contato direto entre os animais 
° indireto: através do meio ambiente contaminado.
ANIMAIS SUCEPTIVEIS
Os animais mais susceptíveis infecção são os que vivem em gatis, comunidades com muitos animais. Em condições higiênico-sanitárias fracas e sem vacinas, além de gatos muito jovens e/ou adultos imunocomprometidos.
É uma doença de etiologia múltipla, podendo atuar em conjunto ou isoladamente.
AGENTES ENVOLVIDOS
Em 90% dos casos são:
° herpes vírus
° calicevirus
Além de bactérias como:
° bordetela bronchiseptica
° chlamydophilia felis
Outros agentes que também podem atuar de forma secundaria são:
° paxvirus
° retrovírus
° mycoplasma felis
° streptococus spp
° E.coli
° Pasteurella multocida
SOBRE O HERPES VIRUS
É o agente da rinotraqueite felina. Preconiza epitélios do trato respiratório superior e conjuntivas, podendo em alguns casos causar doença sistêmica.
A replicação do vírus causa citolise e perda celular, causando ulcerações, necrose, inflamação do tecido oronasal e faríngeo.
As conjuntivas podem apresentar necrose epitelial, corrimento serosanguinolento a purulento, podendo ser profuso.
Estima-se que 80% dos casos que o vírus possa entrar em latência após uma infecção aguda e se alojar no gânglio trigêmeo, podendo ser reativado após situações de estresse, baixa na imunidade.
SOBRE O CALICEVIRUS FELINO
Agente altamente contagioso, além da doença respiratória clássica, pode estar associada a outras doenças como, poliartrite, gengivoestomatite, vasculite sistêmica.
É eliminado nas secreções da conjuntiva, orofaringe e nariz. A transmissão pode acontecer por contato direto ou por fomites e portadores assintomáticos.
Visa principalmente o epitélio do trato respiratório superior, conjuntivas e cavidade oral.
As lesões mais comuns associadas ao calicevírus são ulcerações orais, que podem começar como, lesões vesiculares na boca, margens da língua.
DIAGNOSTICO
° Anamnese
° Historico do paciente
° Exame físico
° Citologia de material conjutival
° Testes sorológicos
° biopsia tonsilar
° pcr
O histórico do paciente geralmente é sugestivo, são animais resgatados, que tem acesso a rua, convive com outros gatos, não possui acompanhamento, já teve contato com outro animal por certo período, não é vacinado. Não possui condições higiênico-sanitárias adequadas.
TRATAMENTO
Não existe um tratamento padrão para a doença, a terapia de suporte é instituída os casos.
° fluidoterapia
° limpeza das secreções oculares e nasais
° descongestionantes
° manejo alimentar e suplmentação
° mucoliticos
° nebulização
° imunomoduladores
Em casos de infecções secundarias pode ser instituído o uso de antibióticos
° ampicilina
° amoxicilina
° sulfatometoxazol + trimetropim
A azitromicina, doxicilcina e enrofloxacino são indicados em casos onde o agente bacteriano é notificado. 
Doxicilcina e azitromicina têm bons efeitos antiiflamatorios sistêmicos.
O sufatometoxazol possui bom efeito anti-inflamatório no TGI
A enrofloxacino não deve ser utilizada por longos períodos em filhotes, pois podem provocar interrompimento do crescimento das epífises. 
Nas ulcerações de córnea pode ser utilizado pomadas oftálmicas antimicrobianas 4x/dia, 14dias
° tetraciclinas
° clorafenicol
° tobramicina
° ofloxacino
A prevenção é feita através de vacinas, limpeza e desinfecção do ambiente e utensílios, imunização geral e especifica, quarentena de novos integrantes.
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@annakarlaems

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