Prévia do material em texto
Curiosidades – Biografia de D. Pedro I O nome de batismo de Dom Pedro I é "Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon". Nasceu em Lisboa no dia 12 de Outubro de 1798. Morreu tuberculoso no palácio de Queluz, aos 36 anos de idade, em 24/09/1834. Foi sepultado como simples general, e não como rei. Em 1972, seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo. Para Heitor Lyra, D. Pedro I era: “De temperamento, era um impulsivo. Volúvel até os extremos, era capaz dos maiores egoísmos e das mais largas generosidades. Tudo nele era incompleto: mal educado, mal guiado, mal aconselhado, faltou-lhe sempre o senso da medida. Mas, como todas as naturezas espontâneas, tinha um fundo de grande bondade. Herdou do velho Rei seu pai a liberalidade. Tinha, da mãe, sobretudo, a impetuosidade. Foi essa impetuosidade, aliada ao seu estabanado cavalheirismo, que o levou a libertar dois povos. Um punhado, largo, de boas qualidades: bravura, honestidade, desprendimento pessoal, idealismo. E um acentuado desejo de bem fazer – o que o não impedia de ser, muita vez, injusto e agressivo até com os seus melhores amigos”. A consolidação da independência: Uma vez proclamada a independência, o governo precisava vencer a resistência interna, obter reconhecimento internacional e elaborar um Constituição. Resistências internas: Reconhecimento externo: A Assembléia Constituinte de 1823 Eleições para a formação da assembléia – formada por advogados, padres, funcionários públicos civis e militares e proprietários rurais. A função era elaborar a Constituição do Brasil. Debates intensos – (duas correntes). Partidários do Imperador Defendiam um governo centralizado Adversários do Imperador Propunham limites para a autoridade do Imperador A Constituição de 1824 Após a dissolução da Assembléia, D. Pedro I encomendou um novo projeto outorgado por ele. Conciliava os interesses da elite com o autoritarismo do imperador. Eis algumas resoluções: Divisão dos poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador. Manutenção do direito de propriedade das terras, escravos e outros bens adquiridos durante o período colonial. Catolicismo vira religião oficial e obrigatória. Voto indireto e censitário A confederação do Equador: Foi fruto da insatisfação das lideranças da Província de Pernambuco que tinham um sentimento antiportuguês e favorável a república. Em julho de 1824 os revoltosos proclamam a Confederação e propõem a formação de uma república independente do governo central. O governo imperial reagiu violentamente para reprimir o levante. Conseqüências: os líderes foram presos, condenados a morte e executados (Frei Caneca) Divisão dos Poderes O fim do Primeiro Reinado O Curto reinado de D. Pedro I foi marcado por conflitos com os brasileiros. Para eles o imperador tinha a intenção de recolonizar o Brasil. A crise se agravou em março de 1831. Crise financeira – após a independência o Brasil continuou sendo um país agrário-exportador. Sem dinheiro para pagar as dívidas D. Pedro adotou um política desastrosa – emitiu mais moeda do que podia aumentando o custo de vida e a falência do Banco do Brasil. Em abril do mesmo ano D. Pedro não conseguiu controlar as manifestações e tantas pressões levando-o a ficar isolado politicamente. D.Pedro abdica do trono e partiu para Portugal. A coroa ficou com seu filho, o brasileiro Pedro de Alcântara (na ocasião tinha 5 anos). A renuncia do Imperador significou a vitória das elites e a ruptura definitiva de Portugal. Imagens...