Buscar

001 Pagina 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1. Contextualização
Com o fordismo as industrias procuravam produzir em massa e com linha de montagem, com funcionários que especializados em apenas fazer uma peça ou função na empresa toda, sendo um movimento repetitivo o dia inteiro, e principalmente o fato das empresas terem o foco de produzirem um produto padronizado deixando o mercado com os mesmos produtos e ainda com uma boa qualidade não precisando trocar por um bom tempo.
Nos anos 50, o auge da Ford, a montadora de carros era conhecida com seu modelo de carro Ford T com o slogan “ você pode ter todas as cores de carros contanto que seja preto e um Ford T”. E o detalhe é que só produziam nessa cor pois era a que secava mais rápido.
Com isso, o excesso de veículos nas ruas e sem produção de novidades no mercado, o povo foi ficando satisfeito com os seus carros e não vaiam a necessidade de troca-los. Gerando assim a Crise do Fordismo, com estoques lotados, a população não comprava pois já tinha o seu e a pressão dos sindicatos para pagarem os seus funcionários o sistema desabou.
O que as empresas fizeram foi aumentarem os salários dos seus funcionários e deram descontos na compra dos veículos que tinham no estoque, mudaram-se para o México com os estoques vendidos e com tempo para pagarem os direitos dos funcionários.
Devido a essa crise do modelo Fordismo as industrias mudaram-se para os países mais pobres e com menos leis trabalhistas, deixaram seus tecnopólos no seu país de origem onde poderiam investir em tecnologia e pesquisa desenvolvendo seus produtos gerando dinheiro para as empresas, com as fabricas em países menos desenvolvidos eles não se preocupavam tanto com os sindicatos e com uma mão-de-obra extremamente barata puderam produzir produtos em maior quantidade com um preço mais lucrativo ainda para as empresas, consolidando assim a terceira Revolução Industrial.
Com receio de acontecer mais uma crise as empresas asiáticas elaboraram um modelo em que fosse flexível ao mercado, produtos sendo produzidos de acordo com a sua demanda, produtos diversificados em cada país que se adaptou melhor, caso o produto não tenha muita demanda em certo país ele não será mais vendido lá, marcou também o começo de produtos menos duráveis no mercado, fazendo com que você precise comprar outro logo ou se o produto quebrou já não compensa arrumar e sim comprar outro melhor e com uma tecnologia mais recente fazendo assim com que cresça o consumo de produtos no mercado. Modelo o qual seria chamado de Toyotismo.
Com as industrias em países principalmente asiáticos devido a menos leis trabalhistas e sindicatos no país, começou a concentrar muitos polos de industrias e tecnologia em países como a China, Taiwan, Singapura, Hong Kong, etc. Com o passar dos anos os países em que tinham as cedes das empresas foram ficando cada vez mais dependentes das industrias asiáticas pelo fato da maior parte das fabricas das empresas de todo o mundo e principalmente os produtos serem de boa parte produzidos lá.
Fato também é que esses países asiáticos começaram a criar suas próprias empresas com produtos mais baratos no mercado e com uma tecnologia igual ou melhor a dos produtos criados pelas empresas americanas, europeias, etc. Empresas como a Samsung, LG, Hyundai Motores, Kia, Alibaba Group, dentre outras começaram a ganhar mais mídia no mundo com seus produtos.
Dito isto, contextualizando todo esse processo de como os países asiáticos e vem ganhando força e crescendo economicamente, principalmente a Chinas pois é um país fundamental para os outros países exportarem seus produtos e, sobretudo, no quesito importação de produtos vindos de lá. Não só no quesito industrias e produtos que os outros países precisam da China, mas também no ramo do entretenimento, assim sendo, o maior mercado de audiência de NBA fora dos Estados Unidos, series e programas de televisão, e, em especial, o cinema. 
Fato esse da NBA, que após um dos o dirigente do Houston Rockets, Daryl Morey, publicar um tweet apoiando os manifestantes de Hong Kong, acabou provocando uma reação no governo chinês que teve como resposta imediata restringir as transmissões dos jogos, o que gerou um enorme prejuízo á NBA, pois além de perder uma das maiores fontes de audiência, para os Rockets o prejuízo também foi pela perda de boa parte de seus patrocinadores. 
Em decorrer de todos esses fatores, em dezembro de 2019 começa a aparecer alguns casos de uma nova doença, porém, escondidos pelo governo Chinês; em janeiro de 2020 começa um novo surto em uma das cidades de maior importância de indústria da China, Wuhan. Após quatro meses, praticamente o mundo inteiro está com ao menos um caso em cada país, fazendo com que o mundo inteiro entrasse em quarentena e isolamento social para a prevenção do vírus. 
Na questão econômica, o comércio mundial entrou em crise, seja pela redução de demanda mundial, seja por conta de restrições nas capacidades de ofertas em países devido a medidas de isolamento social medidas para conter a movimentação de pessoas. Em um mundo globalizado, onde predomina a importância das cadeias globais nos setores industriais, o principal fator é a interconexão de diversos países para a produção, desde as commodities até mão-de-obra e, em especial, o trânsitos dessas mercadorias pelas fronteiras nacionais.
---------------------x-------------------------x------------------------x-----------------------x-------
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), em sua sobre a atividade econômica mundial:
2. Atividade econômica mundial .
Diversas instituições (bancos, consultorias, organizações empresariais etc.) já começaram a rever suas projeções para o crescimento do PIB mundial em 2020, embora isso não tenha sido feito ainda pelas duas instituições multilaterais de maior peso (Fundo Monetário Internacional – FMI; e Banco Mundial), cujos números são considerados como projeções “oficiais”. Todas as projeções são acompanhadas de observações quanto ao elevado nível de incerteza e à grande probabilidade de que sejam revistas, conforme comecem a ser divulgados números oficiais dos países acerca do comportamento da atividade em março e nos meses seguintes. 
Em geral, as projeções levam em conta um cenário de forte queda da atividade no primeiro semestre do ano (mais forte no segundo trimestre do que no primeiro) e de retomada intensa no segundo semestre, com um retorno à “normalidade” em 2021. Na verdade, este cenário tem por trás duas hipóteses fundamentais. A primeira é que as medidas de isolamento social prevalecerão, no máximo, até o meio do ano, e que de julho/agosto em diante, os trabalhadores retomarão suas atividades normalmente, os consumidores resgatarão o ritmo e o volume de compras pré-crise e todos os setores de atividade recuperarão rapidamente os níveis de produção prévios
A segunda é que os governos serão bem-sucedidos na implementação de medidas fiscais e monetárias destinadas a sustentar a economia, minimizando o impacto imediato da crise sobre as famílias (sustentando sua renda), as empresas (evitando falências em série) e o sistema financeiro (evitando rupturas nos sistemas de crédito e de pagamentos). Com efeito, governos em todo o mundo vêm anunciando medidas nessa direção. Os Estados Unidos, por exemplo, aprovaram o maior pacote de estímulos de sua história, no valor de US$ 2 trilhões, incluindo pagamentos diretos a indivíduos e empresas, renúncias fiscais e empréstimos em condições favoráveis. Em reunião de cúpula virtual realizada no último dia 25 de março, os países do Grupo dos Vinte (G20) se comprometeram a fazer tudo o que fosse necessário e lançar mão de todos os instrumentos de política econômica disponíveis para minimizar os prejuízos econômicos e sociais da pandemia, restaurar o crescimento econômico, manter a estabilidade dos mercados e aumentar sua resiliência diante da crise. Segundo cálculos da organização, os países-membros estão injetando cerca de US$ 5 trilhões em suas economias.
Fonte: IHS Markir, JPMorgan.
 Fonte: IHS Markir, JPMorgan.
A intensidadeda queda da atividade ocorrida em março pode ser avaliada pelo desempenho do JP Morgan Global PMI (Purchasing Manager´s Index), que se reduziu para 39,4, ante 46,1 em fevereiro. Para efeito de comparação, no pior momento da crise de 2009, o PMI ficou próximo de 37. O gráfico 1 mostra que há uma elevada correlação entre o PMI e o PIB global. 
O gráfico 2, por sua vez, mostra que a queda foi mais intensa no PMI do setor de serviços do que na indústria, ao contrário do que se observou na crise de 2008-2009. Esta é uma clara indicação de que esta crise é realmente diferente das anteriores, e que as medidas de isolamento social tendem a atingir mais fortemente as atividades de serviços. 
A OCDE fez um exercício de estimação dos impactos de curto prazo sobre a atividade econômica global das medidas de isolamento social e de restrição aos deslocamentos de pessoas tomadas em quase todos os países do mundo, como subsídio para a reunião de cúpula virtual do G20.3 O exercício estima os impactos sobre o PIB de diversos países (não apenas daqueles pertencentes à OCDE) sob os pontos de vista da oferta e da demanda. 
Pelo lado da oferta, os setores mais afetados seriam os serviços − mais destacadamente aqueles que dependem de deslocamentos e contato entre as pessoas, como turismo, cinemas, teatros, restaurantes, comércio e serviços pessoais −, a construção e as indústrias mais intensivas em mão de obra. Segundo a organização, esses setores representam de 30% a 40% da atividade econômica nos países analisados. Supondo que tais atividades sofram quedas entre 50% e 100%, o impacto de curto prazo sobre o PIB seria algo entre 15% e 30%, dependendo da estrutura produtiva de cada país. Países onde a agricultura e a extração mineral possuem maior peso na economia tenderiam a sofrer menor impacto. De qualquer modo, na mediana dos países a queda seria próxima de 25%. 
Pelo lado da demanda, estima-se o impacto da redução do consumo das famílias em função do confinamento. Considera-se que as atividades mais impactadas serão as despesas com serviços (os mesmos destacados na análise da oferta) e também a aquisição de bens de consumo duráveis e de bens não duráveis menos essenciais (vestuário, por exemplo). A aquisição de bens e serviços essenciais (alimentos, serviços de utilidade pública) não seria afetada. Considerando que o consumo das famílias representa cerca de 60% da demanda agregada dos países − e também que haveria redução das importações, impactando positivamente o PIB −, a OCDE estima uma redução da ordem de 20% no PIB dos países no curto prazo. 
Por fim, a organização estima que, para cada mês de duração do confinamento social, haverá uma redução de 2 pontos percentuais (p.p.) no crescimento dos países, comparativamente ao crescimento que ocorreria na ausência da pandemia. Portanto, caso o isolamento perdure por dois a três meses, haveria uma redução de 4 a 6 p.p. Embora ainda não tenha apresentado novas projeções oficiais de crescimento para 2020, dado que a projeção feita antes da crise era de alta de 2,9% no ano, o quadro exposto permite deduzir que a queda ficará entre -1,0% e -3,0%. 
A tabela 1 mostra esta projeção e também aquelas apresentadas por três instituições de diferentes perfis: a ONU, o IIF e a EIU. As duas últimas apresentam projeções para o PIB mundial e também para alguns países e blocos selecionados. Todas as projeções foram feitas após a declaração da pandemia. 
1 Disponível em: <https://www.whitehouse.gov/briefings-statements/president-donald-j-trump-providing-economic-relief-american-workers-families-businesses-impacted-coronavirus/> 
2 “We commit to do whatever it takes and to use all available policy tools to minimize the economic and social damage from the pandemic, restore global growth, maintain market stability, and strengthen resilience.” Disponível em: <https://www.gov.uk/government/news/ g20-leaders-summit-statement-on-covid-19-26-march-2020
3 Disponível em: <https://read.oecd-ilibrary.org/view/?ref=126_126496-evgsi2gmqj&title=Evaluating_the_initial_impact_of_COVID-19_containment_measures_on_economic_activity>.
-------------------x-----------------------x----------------------x-------------------------x--------------------
Segundo Comércio Exterior (COMEX do Brasil), em questão ao rendimento e crescimento das relações de comércio brasileiro nos últimos anos até atualmente.
3. Comércio Exterior brasileiro dos últimos anos aos dias atuais.
3.1 Comércio de exportações brasileiro no ano de 2020 com a pandemia.	
O Brasil registrou no primeiro quadrimestre do ano um deficit histórico no intercâmbio comercial com os Estados  Unidos. Neste mesmo período, as trocas comerciais com a China proporcionaram ao Brasil um superávit de US$ 9,008 bilhões, o maior saldo acumulado pelo país com seus parceiros em todo o mundo no período. Nos quatro primeiros meses do ano, a pandemia de Covid-19 não produziu grandes impactos nas relações comerciais do Brasil com seu maior parceiro comercial.
De janeiro a abril, as exportações para a China totalizaram US$ 20,885 bilhões, com um aumento de 10,9% em comparação com o mesmo período de 2019. Em relação às importações, foi registrada uma retração de 7,3% para US$ 11,847 bilhões. A corrente de comércio (exportação+importação) entre o Brasil e a China alcançou a cifra de US$ 32,703 bilhões. Com esses números a China  continuou ocupando a posição de principal parceiro comercial do Brasil tanto nas exportações quanto nas importações.
Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia mostram que, de forma progressiva, o Brasil depende cada vez mais das exportações para o país asiático para gerar saldos positivos em seu comércio exterior. No referido período, a China foi o destino final de 31% das exportações totais do Brasil e teve uma participação de 21,3% no volume total importado pelas empresas brasileiras.
Em 2019, a participação chinesa nas compras realizadas pelo Brasil no exterior alcançou o percentual de 28,0%, de um total de US$ 63,358 bilhões. Nesse mesmo tempo, a China embarcou para o Brasil produtos no valor de US$ 35,271 bilhões, equivalentes a 19,8% das importações brasileiras. No ano passado, a balança comercial sino-brasileira proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 28,087 bilhões.
Os dados da Secex/Ministério da Economia apontam a soja em grãos como o principal produto exportado para a China, com um total de US$ 8,431 bilhões (40% do valor total exportado no período). Também se destacaram os embarques de petróleo, da ordem de US$ 4,2 bilhões (20% do total), minério de ferro, com vendas no valor de US$ 3,9 bilhões (19% do total exportado), carne bovina, no valor de US$ 1,056 bilhão (5,1% do total embarcado) e celulose, com exportações no montante de US$ 943 milhões (equivalentes a um percentual de 4,5 nas vendas totais aos chineses).
3.2 Comércio de exportações do Brasil agora em 2013. 
Em "Balança Comercial Comércio Exterior"
 [...].Entre os meses de janeiro e agosto, as exportações brasileiras para a segunda maior economia do planeta totalizaram US$ 31,813 bilhões, contra importações de produtos chineses no montante de US$ 24,350 bilhões.
Com isso, o comércio com a China proporcionou ao Brasil um saldo de US$ 7,462 bilhões no período. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
[...]
Este ano, o intercâmbio comercial com os chineses vem apresentando altas –ainda que moderadas- tanto nas exportações quanto nas importações. Nos sete primeiros meses de 2012 o Brasil exportou para a China um total de US$ 29,149 bilhões. Este ano, em igual período, as exportações aumentaram para US$ 31,813 bilhões. Em contrapartida, as vendas chinesas passaram de US$ 22,167 bilhões para US$ 24,350 bilhões no período Janeiro-agosto deste ano. Com isso, o superávit brasileiro teve um aumento de 6,89%.
De 2010 até Agosto deste ano o Brasil acumula um superávit de mais de US$ 38 bilhões no comércio com a China. O maior saldo no período foi registrado em 2011, quando as exportaçõesbrasileiras para o mercado chinês superaram as importações em US$ 11,524 bilhões.
3.3 Exportação de commodities leva o Brasil a superávit recorde de US$ 20 bilhões com a China no ano de 2017.
A balança comercial com a China deverá fechar o ano de 2017 com o maior superávit alcançado pelo Brasil com um de seus parceiros em qualquer ano da série histórica do comércio exterior brasileiro. A expectativa é de que o saldo supere a cifra de US$ 20 bilhões. Até o mês de novembro, o fluxo de comércio com os chineses gerou para o Brasil um superávit de US$ 19,033 bilhões. Ano passado, o saldo na troca com o gigante asiático atingiu a cifra de US$ 11,770 bilhões.
De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), de janeiro a novembro, as exportações brasileiras para a China tiveram uma alta de 34,99%, o maior aumento registrado nas vendas aos principais parceiros comerciais do Brasil e totalizaram US$ 44,137 bilhões. Do outro lado, as importações tiveram um aumento de 17,97% para US$ 25,104 bilhões.
Nesse mesmo período, as exportações para os Estados Unidos, o segundo maior parceiro comercial do Brasil, cresceram 17,28% e as vendas para a Argentina (terceiro principal mercado para os produtos brasileiros no exterior) aumentaram 31,66%.
3.4 China avança e pode superar em breve o Brasil como maior parceiro comercial da Argentina em 2019.
[...].Entre outros países, a China já figura como maior parceiro comercial da Colômbia, México, Chile, Peru e Venezuela e avança célere para superar o Brasil nas trocas comerciais com a Argentina.
De janeiro a junho, as exportações chinesas para a Argentina totalizaram US$ 5,29 bilhões, apesar da queda de 30,4% comparativamente com o mesmo período de 2018, montante praticamente idêntico aos US$ 5,3 bilhões embarcados pelo Brasil nesse mesmo período para a Argentina,  seu terceiro maior parceiro comercial em  todo  o mundo.
No primeiro semestre deste ano, as compras argentinas de produtos brasileiros recuaram 41,7% para US$ 5,3 bilhões, representando 21% das importações totais do país (contra 26% no mesmo período de 2018). E apesar de suas exportações para a Argentina terem caído 30,4%, no mesmo período, os chineses ficaram com uma fatia de  17,7% das importações argentinas e só 3,3 pontos percentuais os separam da liderança brasileira, contra 7,7 pontos percentuais registrados no primeiro semestre do ano passado.
A crescente perda de competitividade brasileira para a China em relação à Argentina já é uma realidade concreta no tocante a outros países latino-americanos. De acordo com dados de 2018 disponíveis no www.trademap.org , a China supera o Brasil com ampla margem nas trocas comerciais com países como o Chile, Peru e Venezuela. No caso desses três países, a China mais comprou do que vendeu para os chilenos, peruanos e venezuelanos:
China x Chile: US$ 15, bilhões (Exportações) x US$ 26,9 bilhões (Importações). Déficit de US$ 11 bilhões;
China x Peru: US$ 8,1 bilhões (Exportações) x US$ 15,2 bilhões (Importações). Déficit de US$ 7,1 bilhões;
China x Venezuela: US$ 1,1 bilhão (Exportações) x US$ 7,3 bilhões (Importações). Déficit de US$ 6,1 bilhões.
Em relação à Colômbia, México e Paraguai, a balança comercial é amplamente favorável aos chineses:
China x Colômbia: US$ 8,7 bilhões (Exportações) x US$ 5,9 bilhões (Importações). Superávit de US$ 2,8 bilhões;
China x México: US$  44,1 bilhões (Exportações) x US$ 14 bilhões (Importações). Superávit de US$ 30 bilhões;
China x Paraguai: US$ 1,67 bilhão (Exportações) x US$ 40 milhões (Importações). Superávit de US$ 1,63 bilhão.
https://www.comexdobrasil.com/mesmo-com-pandemia-vendas-para-a-china-crescem-109-e-comercio-bilateral-gera-saldo-de-us-9-bilhoes/
https://www.comexdobrasil.com/brasil-acumula-superavit-de-us-7462-bilhoes-comercio-china-de-janeiro-agosto/?relatedposts_hit=1&relatedposts_origin=117660&relatedposts_position=0
https://www.comexdobrasil.com/exportacao-de-commodities-leva-o-brasil-superavit-recorde-de-us-20-bilhoes-com-china/?relatedposts_hit=1&relatedposts_origin=117660&relatedposts_position=1
https://www.comexdobrasil.com/china-avanca-e-pode-superar-em-breve-o-brasil-como-maior-parceiro-comercial-da-argentina/?relatedposts_hit=1&relatedposts_origin=117660&relatedposts_position=2
Fato é, o Brasil já não vinha muito bem no ano anterior no quesito comércio exterior, seja por motivos de irresponsabilidade do governo ou incapacidade do mesmo, ou tentativas de concertar erros anteriores dentro do país cometidos por outros governos, porém, no cenário atual, onde os países perceberam que necessitam de mais indústria dentro do seu país ou em países próximos, caberia ao governo do Brasil refazer acordos comerciais para que possam trazer investimentos e novas empresas para o país, e principalmente investir em seus próprios empreendedores, assim como a Brastemp por exemplo, uma empresa criada por brasileiros do Grupo Brasmotor, e que hoje é uma subsidiária do grupo americano de eletrodoméstico Whirlpool.
---------------x-------------------x------------------x-------------------x-------------------x--------
4. Mercado de exportações do Brasil.
4.1 Soja.
A soja é a maior commodity do Brasil no quesito de exportação, e, a China há anos é o nosso principal destino de exportação tanto da soja como de carne, para alavancar ainda mais esse fator, em 2020 com o inicio de uma pandemia e uma crise global, houve a preocupação dos países com o desabastecimento de produtos de alimentação durante a pandemia. 
4.2 Exportações do Brasil em 2020 com o cenário de pandemia.
As exportações alcançaram US$ 9,29 bilhões no mês, resultado US$ 1,09 bilhão superior a março de 2019, quando ficou em US$ 8,2 bilhões. A receita só não foi maior porque o índice de preço dos produtos exportados caiu 4,7%, de acordo com a Balança Comercial do Agronegócio, elaborada pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI).
O setor teve 48,3% de participação nas exportações totais brasileiras no mês. As importações ficaram em US$ 1,28 bilhão, o que resultou em superávit de US$ 8 bilhões somente em março.
Os envios de soja em grão para os chineses subiram quase 50% em um ano: passaram de 5,9 milhões de toneladas em março de 2019 para 8,8 milhões de toneladas em 2020. Somente o produto embarcado para o mercado chinês gerou receita de US$ 3,02 bilhões, o que representa quase um terço do valor exportado pelo agronegócio brasileiro.
4.3 Novos mercados para o agronegócio.
Em março, o Brasil abriu mercado em oito países. Com a preocupação do possível desabastecimento pós-pandemia do novo coronavírus, diversas nações estão demandando produtos agrícolas brasileiros, além do aumento de vendas em outros locais. A carne bovina nacional agora tem mercado aberto no Kuwait e amplia a sua participação na Indonésia, com cota extra de 20 mil toneladas.
Não só a China, mas também diversos países começaram a importar mais principalmente insumos médicos e produtos agrícolas 
4.4 Carnes.
As carnes representaram o segundo setor que mais contribuiu com a receita das exportações brasileiras, embarcando US$ 1,38 bilhão em março, com aumento de 12,7% em relação ao ano anterior. A carne bovina registrou recorde em março, com US$ 637,81 milhões nas exportações e crescimento de 20,5% em relação a março de 2019. A carne suína ampliou a receita de vendas em 56,6% e também bateu recorde para março, com US$ 165,03 milhões. A exportação de frango teve um ligeiro decréscimo de 1,6% e registrou US$ 546,06 milhões.
4.5 Fatores favoráveis à exportação.
O gerente lembra ainda que essa exportação expressiva no primeiro trimestre deste ano é decorrente principalmente de fatores tais como: habilitação de novas plataformas frigoríficas que puderam exportar para o mercado externo, aliado ao aumento do consumo de carne, principalmente os mercados chinês e asiático como um todo, especificamente neste período da pandemia do novo Coronavírus. 
 Principais mercados consumidores da agropecuária tocantinense
São: China (66%); Rússia (6,8%); Hong Kong (4,4%); Espanha(5,0%); Bangladesh (3,6%); Egito (2,1%); Emirados Árabes (1,5%) e Arábia Saudita (1,3%). 
https://summitagro.estadao.com.br/china-se-consolida-como-principal-destino-de-exportacao-da-soja-brasileira/
https://portal.to.gov.br/noticia/2020/4/17/no-primeiro-trimestre-de-2020-exportacoes-de-produtos-agropecuarios-superam-a-marca-dos-34-no-tocantins/
O setor da soja no mercado foi um dos que mais se manteve firme e crescente nesse começo de ano comparado ao ano anterior, fato das exportações terem ganhado força ainda mais devido ao surto do corona vírus na China, país que já era o nosso maior destino de exportações agora se consolidou. Mercado que também cresceu nesse trimestre foi o agropecuário, aumentando sua exportação e ganhando novos destinos com o aumento do consumo de carnes devido ao período

Continue navegando