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Balança Comercial_V6

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
UNIDADE JABAQUARA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL
BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
BRUCE BALTASAR
GEISA GUIMARÃES
LEANDRO DA SILVA MOTTA
RAPHAEL SEGALLA ASTRAZIONE
TAMIRIS GAZA SIQUEIRA
SÃO PAULO
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 HISTÓRICO DA POLÍTICA DE IMPORTAÇÃO NO BRASIL	12
3 HISTÓRICO DA BALANÇA COMERCIAL NO BRASIL	12
4 RELAÇÃO DA BALANÇA COMERCIAL E O CÂMBIO	17
5 QUAL O IMPACTO DA BALANÇA COMERCIAL NO MERCADO	17
6 SITUAÇÃO ATUAL DA BALANÇA COMERCIAL	17
7 CONCLUSÕES	17
BIBLIOGRAFIAS	18
1 INTRODUÇÃO
	A balança comercial é um indicador econômico que representa a diferença entre as exportações e as importações realizadas por um País. Sendo a única categoria que implica movimentações visíveis entre fronteiras nacionais, pela forma dos produtos primários, semi-processados ou utilização final, para o consumo e formação de capital fixo. É a conta internacional de maior expressão para a maioria dos países.
	O saldo positivo desta balança reflete um cenário comercial onde as exportações são superiores as importações, o que é chamado de Superávit Comercial. Este cenário reflete uma economia saudável onde o produto interno está sendo valorizado no mercado exterior e possibilitando a entrada de moeda no país (geração de lucro), trazendo maiores investimentos no setor econômico.
	O cenário contrário, onde o País está importando mais do que exporta, é chamado de Déficit Comercial. Este cenário reflete uma economia em riscos, onde o país está comprando mais do que exportando, tendo que cobrir esta diferença com suas reservas financeiras..	
 	A relação de dependência de um país com o seu mercado externo é indicada através da Taxa de Cobertura. Esta taxa nada mais é do que a relação entre o total de exportação pelas importações, o que aponta o quanto as exportações estão cobrindo as importações do país. A taxa superior a 100% reflete uma economia saudável.
2 HISTÓRICO DA POLÍTICA DE IMPORTAÇÃO NO BRASIL
Por muitos anos o Brasil manteve uma política de importação protecionista que apoiava as barreiras não tarifárias e as tarifas aduaneiras, permitindo apenas a importação de itens sem similar nacional, determinando limites máximos de importação, entre outros. Com isso criou-se um parque industrial diversificado no País, mas restringiu a integração com o comercio internacional devido a sua política de substituição de importações. 
Este foi apenas o início de mudanças significativas na política brasileira de comércio exterior que se iniciou no governo Collor, onde foi implantado o projeto de abertura e internacionalização da economia brasileira que esta até hoje em vigor, que consistia na abertura comercial do país com a redução gradual das tarifas de importação. A idéia era que com os preços dos importados mais baixos, os produtores nacionais seriam forçados a reduzir seus preços e melhorar a qualidade dos produtos.
Este modelo acabou tendo continuidade nos governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, realidade dos primeiros anos da criação do Real, em meados dos anos 90 as importações estavam estimuladas pelo câmbio fixo para conter a inflação. Com o Plano Real houve uma crescente na demanda interna, como o Brasil não tinha capacidade de atender o mercado, a única alternativa era importar, com a maior abertura nas importações houve uma queda de preços no mercado interno, controlando a inflação, os produtos importados dividiam cada vez mais espaço com as mercadorias nacionais.
Com a Crise da Ásia e da Rússia o cenário internacional mudou, com a queda das commodities, a dificuldade de captar dólares a e manutenção do real valorizado, o Governo abandou o sistema cambial e passou ao câmbio flutuante, que em meados de 1999, favoreceu mais a exportação. A partir de 2002 inicia-se o crescimento no saldo da balança comercial, impulsionado pelo aumento da exportação, que cresceu a uma taxa superior à da importação. Com a alta dos preços dos produtos exportados pelo Brasil e o aumento da quantidade exportada, ligado ao crescimento econômico mundial, constituiu a resultados positivos do saldo comercial no período de 2002 até 2007.
Em 2007 iniciou-se a crise financeira internacional, porém a economia brasileira não apresentou queda no primeiro momento. Entre 2007 a 2008 a balança comercial apresentou um comportamento parecido, à medida que há uma expansão econômica brasileira onde o país passou a importar mais produtos. Entretanto no inicio de 2009 tivemos uma baixa na exportação, devido ao impacto da crise imobiliária em um dos principais compradores dos nossos produtos. Os Estados Unidos da America deixou de comprar 50% dos bens que importava. Esta crise fez com que o Brasil procurasse outros parceiros comerciais e os EUA deixou de ser o nosso principal parceiro, dando o lugar para a China.
A partir de 2010 o Brasil volta a apresentar crescimento, estando entre os 10 países emergentes com capacidade de se desenvolver. O que começou ruim em 2009 devido à crise mundial, foi diferente no primeiro trimestre de 2010, o comercio exterior já dava sinais positivos, mas mesmo com as exportações brasileiras crescendo mais pela quantidade dos bens primários exportados do que pelo valor agregado dos produtos comercializados. No ano de 2011 a balança comercial voltou a registrar um desempenho bastante positivo.
Entre 2012 ate os dias atuais à balança comercial vem apresentando resultados
.
3 HISTÓRICO DA BALANÇA COMERCIAL NO BRASIL
Considerando os dados do período compreendido entre Janeiro de 1995 á Agosto de 2014, o Brasil vinha enfrentando até os anos 2000, um déficit em sua balança comercial. A partir de 2001, houve no cenário nacional uma mudança significativa que revirou a balança comercial, registrando nestes últimos 13 anos, equilíbrio e alguns superávits em grande escala. Conforme a tabela 1, nos anos de 2005, 2006 e 2007 o Brasil registrou seus melhores saldos comerciais da história, US$ 49,9; US$ 46,5 e US$ 40,0 bilhões respectivamente.
 Tabela 1: Saldo comercial – Brasil
Em 2009, ano em que a crise mundial ligou o alerta em inúmeros países, a balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 25,3 bilhões no seu saldo, apesar disso, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) ficou registrado em US$ 280,7 bilhões, quantia bem inferior ao ano anterior, em 2008 quando representava 370,9, uma redução de 24,3% (tabela 2).
Tabela 2: Corrente de Comércio – Brasil
 	A partir do ano de 2010, com o real mais valorizado em relação ao dólar, a balança comercial brasileira começou a apresentar uma recuperação no saldo comercial, na qual as exportações representaram um superávit de 201,9 bilhões, enquanto que as importações foram de US$ 181,6 bilhões totalizando um saldo de US$ 383,6 bilhões na corrente comercial (Tabela 2).
Porem foi em 2011 que a melhora no cenário nacional se tornou mais visível. Essa recuperação gradativa é mostrada através do retrospecto desses últimos três anos (2009 á 2011). Esse crescimento foi resultado da recuperação da economia e a retomada das vendas externas após a crise financeira iniciada em 2008 que levou ao declínio o comércio internacional.
Em conjunto com o aumento no saldo das exportações, o ano de 2011 alcançou todos os recordes na balança comercial. Com uma diferença de 25,7% ao ano anterior, a corrente de comercio registrou US$ 482,3 bilhões, superando o ano de 2010 com US$ 383,7 bilhões.
Em um cenário na qual o mundo ainda ressentia os efeitos da crise mundial, podemos considerar satisfatório o resultado das exportações brasileiras no ano de 2012, na qual atingiram o segundo maior valor da série histórica conforme Tabela 3.
Em 2013, o início de recuperação da economia internacional, o Brasil encerrou o ano com US$ 242,17 bilhões em exportações – o terceiro melhor resultado da história – e importando US$ 237,64 bilhões. Apesar do saldo positivo, este foi o pior índice constatado nos últimos 13 anos, encerrando o anocom um superávit de apenas US$ 2,6 bilhões.
Após registrar o menor superávit comercial em 2013 nos últimos 13 anos, o ano de 2014 iniciou-se com um déficit de US$ 4,08 bilhões, o pior resultado registrado em toda a história em um mês fechado. O resultado negativo se entendeu para o mês de fevereiro no qual o país continuou com um déficit de US$ 2,12 bilhões. Os períodos subsequentes apresentaram uma melhora significativa, dos meses de Março à Agosto, foi registrado um saldo comercial positivo (superávit) tendo o mais pico no mês de Junho onde foi constatado um superávit de US$ 2,364 bilhões.
 	Os meses de Setembro e Outubro não foram satisfatórios para o cenário nacional, obtendo um déficit de US$ 0,939 e US$ 1,177 bilhões respectivamente, este último resultado foi o pior para o mês desde 1998.
Tabela 4: Saldo Comercial – 2010 à 2012 – Brasil 
4 COMO FUNCIONA: A RELAÇÃO DA BALANÇA COMERCIAL E O CÂMBIO
A balança comercial é influenciada por inúmeros fatores, dentre eles estão: custos logísticos, políticas de comércio internacional, renda da população, taxa de câmbio, preço e custo dos produtos e serviços tanto no exterior quanto nacional. Ou seja, todos os fatores que influenciem direta ou indiretamente na entrada ou saída de moeda estrangeira no país.
Os altos custos logísticos e de produção, além das tarifas e impostos arcados pelas indústrias nacionais, impactam diretamente no custo final de seus produtos e serviços, interferindo na competitividade no mercado internacional e reduzindo assim seu potencial de exportação. Essa tendência é desfavorável para a balança comercial.
As políticas comerciais são ferramentas primordiais no gerenciamento da macroeconomia. As políticas comerciais determinam, entre muitas coisas, as tarifas tributárias e as barreiras não tarifárias que, além de impactarem nos custos e na burocracia do comércio exterior, também têm o poder de restringir as quantidades e itens a serem importados impactando no resultado da balança comercial.
Conforme mencionado, a renda da população também é responsável pela oscilação da Balança Comercial uma vez que influencia na compra e venda de dólar e na importação e exportação de produtos e serviços. Essas atividades também alimentam o mercado com a moeda estrangeira e influencia na (des)valorização da taxa de câmbio, um dos fatores mais influentes da balança comercial.
A taxa de cambio é um indicador da valorização da moeda local frente ao dólar. Esta taxa pode ser fixa, quando é administrada pelo Banco Central, ou flutuante, quando varia de acordo com a oferta e demanda do mercado, esta última reflete a situação atual do Brasil.
Esta taxa pode influenciar a balança comercial tanto para um superávit quanto para o déficit comercial, uma vez que impacta diretamente nos custos dos produtos e serviços importados.
Na teoria, a taxa de câmbio elevada deve favorecer a exportação por tornar o preço de venda dos produtos mais barato no exterior e desacelerar as importações devido ao aumento de preço. Entretanto, quando se tem a dependência de produtos importados e de difícil substituição, a importação não terá uma queda, como consequência trará um Déficit maior devido ao aumento no preço do produto.
O mesmo ocorre quando se há contratos já firmados com empresas internacionais, onde o País continuará importado mesmo com a taxa de cambio superior, favorecendo o envio de moedas estrangeiras valorizadas para fora do país. Esse cenário geralmente reflete a situação das Indústrias e Empresas.
Neste cenário, o País também pode não conseguir atender ao aumento da demanda de exportação devido a limitação produtiva ou de infraestrutura, e a escassez deste produto pode se refletir no aumento do preço conforme a lei da oferta e da demanda. Um exemplo atual seria o aumento no preço da carne bovina devido ao aumento das exportações para a Rússia.
Quando a taxa de câmbio sofre uma queda, a tendência é de redução das exportações uma vez que a moeda brasileira se aproxima do valor da moeda estrangeira e por isso seus produtos e serviços não conseguem se manter competitivos no mercado internacional.
Isto ocorre, pois na maioria dos casos os produtos nacionais não possuem a mesma qualidade de produtos fabricados no exterior e, além disso, enfrentam as barreiras de infraestrutura e a falta de incentivos fiscais, que encarecem os produtos finais.
Com a taxa desvalorizada, as importações tendem a aumentar pois a redução no valor da moeda vira um incentivo para compra e entrada da mesma no país, podendo refletir num Déficit Comercial.
5 QUAL O IMPACTO DA BALANÇA COMERCIAL NO MERCADO
Como já foi dito o conceito da Balança Comercial é a diferença entre as exportações e as importações de um determinado país. Ou seja, exportação tudo que o país vende para o resto do mundo e importação todos os bens que compra do resto do mundo. Mas temos ainda a possibilidade das exportações crescerem mais rápido que as importações, garantindo maior expansão do superávit comercial, para que isto aconteça é necessário que a economia do resto do mundo esteja bem, pois com maior renda faz com que amplie suas compras em relação à economia doméstica, sendo conhecido como “efeito repercussão”.
Mas o que a balança comercial tem há vê com o crescimento mais expressivo do PIB (Produto Interno Bruto)?.
Sendo o PIB tudo que é produzido em um país, em quatro componentes básicos: consumo das famílias, investimentos privados, gastos do governo e o saldo de transações no exterior.
Quando o consumo privado aumenta ou uma empresa amplia os investimentos a economia é afetada positivamente. Neste mesmo patamar quando há uma melhora no saldo da balança comercial, que afete de forma positiva o saldo das transações com o comercio exterior, este fato reflete de maneira positiva na economia interna do país, já que a uma crescente nos recursos do país via exportação, ou seja, se a balança comercial for positiva via exportação, maior entrada de recursos no país, com certeza vai impulsionar o crescimento do PIB doméstico.
6 SITUAÇÃO ATUAL DA BALANÇA COMERCIAL NO BRASIL
Em 2013 a balança comercial registrou o pior resultado em 13 anos, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC), registrou um superávit de US$ 2,56 bilhões. De acordo com o governo, o resultado esta relacionado à queda da produção do Petróleo, devido aos processos de manutenção das plataformas; o aumento da importação de combustíveis para atender a demanda e principalmente ao fraco resultado da balança comercial de 2013 devido a crise financeira internacional – que diminuiu as exportações brasileiras, onde mercados que tínhamos grandes demandas de exportação estava desaquecidos, em principal o mercado europeu.
Já em 2014 ate o momento, segundo o MDIC a balança comercial registrou o pior resultado dos últimos 16 anos. A balança comercial apresentou ate Outubro um déficit de US$ 1, 177 bilhão. Ate o mês passado às exportações somaram US$ 18,33 bilhões, com queda de 19,70% comparado a Outubro de 2013, e as importações totalizaram US$ 19,5 bilhões, um recuo de 15,4% com a mesma comparação.
Segundo o MDIC a baixa no preço internacional do minério ferro que caiu 20% ao ano, somente em Outubro 2014 a queda foi de 40% comparado a Outubro de 2013, se a quantidade de minério tivesse sido exportado com o preço de 2013, haveria US$ 5,4 bilhões a mais de exportações, a China deixou também de ser o principal destino das exportações em Outubro, sendo superada pelos EUA, fato inédito deste Janeiro de 2013. A situação econômica da Argentina, também contribuiu para este resultado negativo, pois a mesma é nosso terceiro parceiro comercial e o principal comprador de manufaturados brasileiros. Ate o momento as exportações caíram cerca de 27% no ano. As vendas de manufaturados caíram cerca de 29%. Somente na parte de exportação de automóveis já tivemos uma queda de 44% em 2014.
Mas tivemos um bom desempenho com relação a carne suína, com o fim do desembargo da Rússia, onde foi registrado um recorde na exportação do produto,com vendas de US$ 183 milhões, somente no ano de 2014 a venda aumento cerca de 17,1% com relação ao ano de 2013. Já os embarques de carne bovina acumularam alta de 11,6%.
7 CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIAS
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EXP. TOTAL	1995	1996	1997	1998	1999	2000	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	2010	2011	2012	2013	2014	46.506	47.746000000000002	52.981999999999999	51.139000000000003	48.012	55.118000000000002	58.286000000000001	60.438000000000002	73.203000000000003	96.667000000000002	118.529	137.80700000000004	160.64899999999997	197.94200000000001	152.994	201.91499999999999	256.03899999999965	242.578	242.178	154.018	IMP. TOTAL	1995	1996	1997	1998	1999	2000	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	2010	2011	2012	2013	2014	49.971000000000004	53.344999999999999	59.747	57.763000000000012	49.301000000000002	55.85	55.601000000000006	47.242000000000012	48.325000000000003	62.835000000000001	73.599999999999994	91.35	120.617	172.98400000000001	127.72199999999999	181.768	226.24599999999998	223.18200000000004	239.61399999999998	153.76599999999999	
Saldo Comercial	
1995	1996	1997	1998	1999	2000	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	2010	2011	2012	2013	2014 **	-3.4	-5.6	-6.7	-6.6	-1.3	-0.7000000000000004	2.7	13.2	24.9	33.800000000000004	49.9	46.5	40	25	25.3	20.100000000000001	29.8	19.399999999999999	2.6	0.2	
Corrente Comércio	1995	1996	1997	1998	1999	2000	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	200	8	2009	2010	2011	2012	2013	2014 **	96.477000000000004	101.09100000000002	112.729	108.902	97.313000000000002	110.968	113.887	107.67999999999998	121.52800000000001	159.50200000000001	192.12900000000002	229.15700000000001	281.26599999999979	370.92599999999976	280.71599999999978	383.68299999999999	482.28499999999974	465.76	481.79200000000003	307.78399999999965

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