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Biópsias e Tratamentos em Cirurgia Maxilo-Facial

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Cirurgia Maxilo-Facial 
Resumos Odonto 
 
Princípios de Diagnóstico inicial e 
Biópsia: 
Formas de Biópsias e Suas 
Indicações: 
Biópsia: remoção do tecido de um ser vivo 
para exame microscópico de diagnóstico, 
podendo ser: 
Citopatologia: não devem ser considerados 
substitutos para a biópsia cirúrgica. 
Indicação: triagem ou coadjuvantes no 
acompanhamento; adjuvantes para auxiliar 
na tomada de decisão clínica. 
A citopalogia esfoliativa das células da 
mucosa não são tão confiáveis com os 
tecidos orais ceratinizados devido aos 
falsos-negativos. 
O exame da escova oral citopatológica é 
realizado com escova de arame portátil 
rotatória, o material recolhido é fixado em 
uma lâmina de vidro. 
Classificação de cada amostra: 
* Negativa: sem anormalidades epiteliais 
detectada. 
* Positiva: evidência celular definitiva de 
alterações displásicas ou malignas 
presentes. 
* Atípica: alterações epiteliais anormais 
presentes, indeterminadas se displásicas 
ou malignas. 
Incisional: remove apenas uma pequena 
porção de uma lesão, deve incluir tecido 
normal e anormal na amostra. 
Indicação: 
* Lesão grande (>1cm de diâmetro); 
* Localizada em zona de risco ou perigosa; 
* Diagnóstico histopatológico definitivo é 
necessário antes do tratamento. 
Excisional: remove totalmente a lesão, 
deve incluir um perímetro de 2 a 3mm de 
tecido normal. 
Indicações: 
* Lesões menores (<1cm de diâmetro); 
* Pigmentadas; 
* Vasculares menores; 
* Que podem ser removidas em sua 
totalidade sem comprometer 
excessivamente as características do 
paciente ou a função oral. 
Por aspiração: penetração de lesão 
suspeita e aspiração de seu conteúdo, é 
realizada com agulha e seringa. 
Tipos: 
* Explorar se a lesão contém fluido; 
* Aspirar células visando ao diagnóstico 
patológico. 
 
Como Realizar uma Biópsia do 
Tecido Mole: 
Anestesia: técnicas de bloqueio com 
anestésico local (com vasoconstritor), 
infiltração periférica sendo injetado a 1cm 
de distância da lesão. 
Estabilização do tecido: deve segurar os 
lábios com os dedos e a lesão com a pinça 
de Adson (ponta fina) ou Allis. 
Hemostasia: aspirador e gaze. 
Incisão: feita com lâmina nº 15, duas 
incisões na superfície em cunha, espécimes 
(espécimes = amostra de tecido) estreitos e 
profundos são preferíveis aos amplos e 
rasos, incluir 2 a 3mm de tecido normal. 
 
Como Armazenar a Peça 
Cirúrgica? 
 
 
 
A peça deve ser colocada em um frasco de 
vidro ou plástico imediatamente com 
solução de formalina a 10% (formaldeído 
4%), pelo menos 20 vezes o volume do 
espécime e logo após deve ser fechado. 
 
Tratamento dos Cistos Benignos 
e Tumores do Complexo Maxilo 
Mandibular: 
Conceito de Cisto: 
Cavidade patológica revestida por epitélio 
preenchida por fluido ou material de 
consistência mole. 
Aspectos radiográficos dos cistos: 
* Centro radiolúcido (escuro); 
* Contorno distinto e denso de osso 
reacional; 
* Geralmente não causam reabsorção das 
raízes dentarias; 
* Revestimento epitelial dos cistos pode 
sofrer alterações malignas. 
 
 Formas de Tratamento Dos 
Cistos: 
- Enucleação; 
- Marsupialização; 
- Uma combinação em estágios dos dois 
procedimentos; 
- Enucleação com curetagem. 
Enucleação: processo pelo qual a lesão é 
removida por completa. 
Indicações: 
* Qualquer cisto que possa ser removido 
de forma segura sem sacrificar 
indevidamente as estruturas adjacentes. 
Desvantagens: 
* Pode ocorrer fratura mandibular; 
* Tecido normal pode ser comprometido; 
* Marsupialização pode ser indicada; 
* Dentes podem ser desvitalizados. 
Marsupialização: também chamada de 
descompressão e operação de Partsch, é a 
criação da janela cirúrgica na parede do 
cisto, esvaziando seu conteúdo e 
mantendo a continuidade entre o cisto e a 
cavidade oral, o seio maxilar ou a cavidade 
nasal. 
Indicação: 
* Quantidade da lesão tecidual, 
* Acesso cirúrgico 
* Auxílio na erupção dos dentes, 
* Extensão da cirurgia, 
* Tamanho do cisto 
Desvantagens: 
* Cavidade císticas deve ser mantida limpa 
para prevenir infecções. 
 
Enucleação com curetagem: é feita a 
enucleação e a remoção de 1 a 2mm de 
osso em volta de toda a periferia da 
cavidade cística. 
Indicação: 
* Ceratocisto odontogênico; 
* Qualquer cisto que recidive após o que 
tenha sido considerado uma remoção 
completa. 
Desvantagens: 
* Curetagem é mais destrutiva para o osso 
e para os outros tecidos adjacentes. 
Princípios do Tratamento 
Cirúrgico de Tumores na Maxila e 
na Mandíbula: 
O objetivo do tratamento cirúrgico de 
tumores é primariamente a excisão total 
do tumor com margens de segurança para 
evitar recidivas, contudo, dependendo do 
comportamento, localização e tamanho e 
nem sempre é possível alternativas 
conservadoras, como a simples 
enucleação, curetagem ou ambas, sendo 
necessário recorrer a grandes ressecções, 
causando grandes prejuízos estéticos e 
perda de função com consequências 
psicológicas ao paciente. 
Enucleação (com ou sem curetagem): na 
enucleação há preservação da estrutura do 
tumor. A curetagem remove a lesão sem 
 
 
preservação estrutural. Modalidade muito 
usada para tumores benignos. 
Ressecção: é a remoção do tumor por meio 
de incisão em tecidos não envolvidos em 
tono do tumor. 
Ressecção marginal: sem interrupção da 
continuidade do osso. 
Ressecção parcial: com interrupção da 
continuidade do osso 
(hemimandibulectomia ou apenas uma 
pequena porção). 
Ressecção total: remoção do tumor, pela 
remoção de todo o osso (mandibulectomia, 
maxilectomia). 
Ressecção composta: ressecção do tumor 
juntamente com o osso, tecidos moles 
adjacentes e cadeias linfáticas contíguas. 
 
Tumores Dos Ossos Gnáticos 
Tratados Com Enucleação, 
Curetagem Ou Com Ambos: 
* Odontomas; 
* Fibromas ameloblásticos; 
* Fibrodontomas ameloblásticos; 
* Tumores odontogênicos adenomatoides; 
* Cementoblastomas; 
* Fibromas centrais cementificantes. 
Tumores dos Ossos Gnáticos 
Tratados com Ressecção Marginal 
ou Parcial: 
* Ameloblastoma; 
* Mixoma odontogênico; 
* Tumor odontogênico epitelial 
calcificante; 
* Tumor odontogênico escamoso; 
* Odontoma ameloblásticos. 
Formas de Tratamento dos 
Tumores Malignos: 
Cirurgia: lesão pode ser completamente 
removida sem mutilar o paciente. 
Radiação (radioterapia): suspeita de 
disseminação para os linfonodos. 
Quimioterapia: metástases sistêmicas 
disseminadas ou se um tumor for 
particularmente quimiossensível. 
Combinação dessas modalidades. 
Cirurgia Pré-Protética: 
Objetivos da Cirurgia Pré-
Protética: 
Suporte ideal para uma prótese. 
* Nenhuma evidência de condições 
patológicas intra e extraorais; 
* Relação interarcos adequada nas 
dimensões anteroposterior, transversal e 
vertical; 
* Processos alveolares tão largos quanto 
possível e de configuração adequada; 
* Nenhuma protuberância ou 
irregularidade óssea ou de tecido mole; 
* Forma adequada da abóbada palatina; 
Incisura posterior da tuberosidade 
adequada; 
* Inserção adequada de mucosa 
queratinizada na área de suporte primário 
da prótese; 
* Profundidade de vestíbulo adequada 
para a extensão da prótese; 
* Resistência adicional nos possíveis locais 
de fratura mandibular; 
* Proteção do feixe neurovascular; 
* Suporte ósseo adequado e cobertura de 
tecido mole inserido para facilitar a 
instalação de implantes quando necessário. 
Tórus Maxilar e Mandibular: 
A remoção do tórus não é indicada em 
todos os casos, apenas quando houver 
interferência na fala, ocorrência de 
traumatismo da mucosa de recobrimento 
ou quando a lesão interferir na confecção 
de uma prótese. 
Incisão em “Y” ou duplo “Y”: 
Indicação: lesões maiores. 
Vantagens: amplo acesso. 
Desvantagens: deiscência da sutura. 
 
 
Incisão semilunar: 
Indicação: lesões menores e ovaladas; em 
casos de ulceração da mucosa. 
Vantagens: menor númerode relaxantes; 
risco menor de deiscência da sutura. 
Incisão de espessura completa: 
Indicação: lesões maiores. 
Vantagens: amplo acesso; risco menor de 
traumatizar a mucosa de recobrimento. 
Desvantagens: incisão mais extensa. 
Incisão segundo Chacko: 
Indicação: lesões anteriorizadas. 
Vantagens: técnica simples; acesso amplo; 
linha de incisão sobre osso sadio. 
Frenectomia Lingual: 
Tratamento para os casos de 
encurtamento do frênulo labial. Consiste 
na remoção total ou parcialmente do 
freio lingual a fim de que a língua possa 
voltar às suas funções normais ou o mais 
próximo do que se tem como normal. 
Anestesia: 
Bloqueio anestésico bilateral do nervo 
lingual e uma infiltração na área anterior. 
Indicação: 
* Limitação dos movimentos da língua; 
* Alterações da fala; 
* Transtorno ou dificuldade na mastigação; 
* Lesões traumáticas. 
Traumas dos Tecidos Moles e 
Dentoalveolares: 
Lesões de Tecidos Moles: 
Abrasão (arranhões): fricção entre um 
objeto e a superfície do tecido mole 
(arranhões). Atinge as terminações finais 
de muitas fibras nevosas, são dolorosas, 
sangramento geralmente é mínimo. 
Tratamento: 
Área deve ser limpa, degermante 
antisséptico e irrigação copiosa com 
solução salina, remover partículas de 
material estranho, aplicar pomada 
antibiótica, curativo não compressivo. 
Contusão: equimose, rompimento no 
interior dos tecidos, hemorragia 
subcutânea ou submucosa, sem 
descontinuidade na superfície dos tecidos 
moles. 
Tratamento: 
Não requer tratamento cirúrgico, não tem 
indicação de prescrição de antibióticos, 
deve fazer aplicação de gelo ou curativos 
compressivos. 
Laceração: solução de continuidade nos 
tecidos epiteliais e subepiteliais. 
Tratamento: 
Limpeza, debridagem, hemostasia, 
fechamento. 
Primeira sutura é realizada na junção 
mucocutânea, ferida fechada em camadas 
de dentro para fora (mucosa, músculo 
orbicular e pele), suturas removidas de 04 
a 06 dias. 
 
Traumas Dentoalveolares: 
Fenda ou fissura coronária: limitadas ao 
esmalte, nenhum tratamento é indicado, 
deve ser feitos exames periódicos de 
controle. Em caso de múltiplas fissuras 
deve ser feito selamento com resina de 
preenchimento. 
Fratura coronária horizontal ou vertical: 
fraturas envolvendo somente o esmalte ou 
com pequeno envolvimento dentinário, 
nenhum tratamento de urgência é 
necessário. Deve ser feito alisamento das 
extremidades pontiagudas exames 
periódicos de controle. 
Dentina exposta: polpa deve ser protegida 
hidróxido de cálcio + restauração com 
resina composta ou ionômero de vidro, 
visitas periódicas de controle. 
Polpa exposta: capeamento pulpar. 
Grandes exposições em dentes que o ápice 
não está fechado: pulpotomia para manter 
 
 
a vitalidade da polpa radicular até o ápice 
fechar. 
Fratura coronário-radicular: quando não 
se estende muito apicalmente, se a polpa 
não estiver exposta deve ser feito o 
tratamento das fraturas coronárias. 
Fratura horizontal da raiz: fratura está 
além ou perto da margem gengival, dente 
deve ser removido ou fragmento coronário 
deve ser removido e realizar tratamento 
endodôntico. Fraturas radiculares 
localizadas entre o terço médio apical 
possuem bom prognóstico quanto a 
sobrevivência da polpa, deve ser feito 
reposicionamento e imobilização rígida por 
dois ou três meses. 
Sensibilidade (concussão): sem perda ou 
deslocamento do elemento dental, 
ausência de mobilidade e sangramento 
gengival. Nenhum tratamento imediato, 
alivio da dor pela remoção do contato 
oclusal e exames de controle. 
Mobilidade (subluxação): presença de 
sangramento em torno do sulco gengival, 
retirada de contato oclusal e observação 
periódica. 
Intrusão: deslocamento do dente em 
relação ao osso do processo alveolar, 
clinicamente a coroa se apresenta 
encurtada e existe sangramento gengival. 
no exame de percussão o dente emite um 
som metálico similar ao do dente 
anquilosado. Deve ser feito o 
reposicionamento cirúrgico e a 
esplintagem. Dentes intruidos vão 
reerupcionar espontaneamente, forças 
ortodônticas podem auxiliar na reerupção. 
Dente apicalmente maduro: tratamento 
endodôntico. 
Decíduo intruído tocou no folículo do 
dente sucessor: remoção mais 
atraumaticamente possível. 
Dente decíduo não está próximo ao dente 
sucessor: período de observação, 
reerupção é comum. 
Extrusão: deslocamento parcial do dente. 
Deve ser feito reposicionamento do dente, 
esplintagem por uma a três semanas, 
tratamento endodôntico. 
Luxação lateral: deslocamento irregular do 
elemento dental do alvéolo dental, pode 
ser acompanhada por fratura ou 
esmagamento do osso alveolar. Deve ser 
feito o reposicionamento e contenção 
semirrígida por quatro semanas. Pode ser 
necessário a realização de tratamento 
endodôntico. 
Avulsão: dente sai do alvéolo por 
completo. Limpar região implantada com 
soro fisiológico, fazer reimplante, 
contenção semirrígida com fio ortodôntico 
(caso ocorra fratura na tabua óssea fazer 
contenção rígida), fazer acompanhamento 
clinico e radiográfico. 
Fratura do processo alveolar: reposicionar 
o segmento fraturado, estabilizar por 04 
semanas. Dentes cujos ápices radiculares 
foram expostos pela fratura deve ser feito 
tratamento endodôntico dentro de uma a 
duas semanas. 
Tratamento das Fraturas dos 
Ossos da Face: 
Fraturas da mandíbula: 
Galho verde: uma fratura em que uma 
cortical óssea está quebrada e a outra 
cortical óssea, dobrada. 
Simples: uma fratura que não produz uma 
ferida aberta em contato com o ambiente 
externo, seja através da pele, mucosa ou 
ligamento periodontal. 
Cominutivas: uma fratura na qual o osso é 
estilhaçado ou esmagado, por exemplo, as 
fraturas causadas por projéteis de armas 
de fogo (PAFs). 
Compostas: uma fratura na qual uma 
ferida externa, envolvendo a pele, mucosa 
 
 
ou ligamento periodontal, se comunica 
com a fratura no osso. 
 
A- Galho verde, B- simples, C- cominutiva, 
D- composta. 
Favorável: 
 
Desfavorável: 
 
Fraturas do Terço Médio da Face: 
* Fraturas Le Fort I, II ou III; 
* Fraturas do complexo zigomático-
maxilar; 
* Fraturas do arco zigomático; 
* Fraturas NOE; 
* Fratura do complexo zigomático; 
* Fratura blow-out do assoalho da órbita; 
* Fratura do arco zigomático. 
 
 
Fraturas Le fort I, II e III. 
Tratamento: 
As fraturas de mandíbula podem ser 
tratadas de forma fechada ou aberta, a 
depender da anatomia da fratura e da 
quantidade de deslocamento. Embora 
técnicas abertas tenham suas vantagens, 
como uma reaproximação do fragmento 
ósseo mais minuciosa e o retorno funcional 
mais rápido do paciente, elas também 
apresentam desvantagens, como 
possibilidade de uma anestesia 
prolongada, aumento do risco de infecção 
e de rejeição ao material, risco de danos 
aos dentes adjacentes e nervos, ocorrência 
de cicatrizes intra e/ou extraoral e 
aumento do tempo de internação e custo. 
Objetivos: 
* Rápida cicatrização óssea. 
* Retorno das funções mastigatória, ocular 
e nasal. 
* Recuperação da fala. 
* Resultado estético facial e dentário 
aceitável. 
Entretanto, quando a fratura é em 
mandíbula, o restabelecimento da oclusão 
é o principal objetivo do tratamento. 
As fraturas com indicação para redução 
fechada são tratadas apenas com fixação 
intermaxilar ou maxilomandibular. Para 
isso normalmente é utilizado um arco pré-
fabricado instalado na maxila e na 
mandíbula, seguido de bloqueio 
maxilomandibular com fios de aço ou 
elásticos pesados, por um período de, 
 
 
aproximadamente, 6 semanas. Na redução 
fechada, não há exposição cirúrgica direta 
da área fraturada. 
Já as fraturas com indicação para redução 
aberta são tratadas com fixação 
maxilomandibular, mas também com a 
exposição direta da fratura. Essa exposição 
pode ser conseguida através de diversas 
abordagens cirúrgicas, intra ou extraorais, 
dependendoda área da mandíbula 
fraturada. 
Atualmente, as técnicas de fixação interna 
rígida têm sido amplamente utilizadas para 
o tratamento de fraturas. Esses métodos 
utilizam placas e parafusos para fixar os 
cotos ósseos fraturados, permitindo 
estabilidade durante a cicatrização. No 
entanto, é importante lembrar que mesmo 
com a fixação rígida, uma adequada 
relação oclusal deve ser estabelecida antes 
da redução e fixação dos segmentos 
ósseos. 
Tratamento das Deformidades 
Dento Faciais: 
Causas: 
* Tendências hereditárias; 
* Problemas pré-natais; 
* Condições sistêmicas que ocorram 
durante o crescimento; 
* Trauma; 
* Influências ambientais. 
Pré-cirúrgico: 
* Consulta inicial; 
* Entrevista cuidadosa com o paciente; 
* Estado de saúde; 
* Ortodontista e cirurgião 
Bucomaxilofacial; 
* Estética facial na vista frontal; 
* Avaliação do perfil; 
* Documentação fotográfica pré-
tratamento; 
* Exame odontológico completo; 
* Moldagens e registro da mordida; 
* Exames de imagem; 
* Lista de problemas e plano de 
tratamento; 
* Opiniões de todos os profissionais; 
* Objetivos do tratamento ortodôntico; 
* Compensações dentárias; 
* Objetivos do tratamento ortodôntico; 
* Compensações dentárias; 
* Planejamento do tratamento 
convencional e predição por imagem; 
* Planejamento cirúrgico computadorizado 
tridimensional. 
 
Pós cirúrgico: 
* Tratamento ortodôntico. 
Tratamento de pacientes com 
Fissuras bucofaciais: 
Causa exata é desconhecida. 
Fissura pode ser incompleta: 
* Não envolve toda distância entre o lábio 
e o palato mole; 
* Fissura labial sem fissura do palato; 
* Fissura palatina isolada sem fissuras de 
lábio. 
 
Palato primário: estruturas anteriores ao 
forame incisivo (lábio e alvéolo); 
Palato secundário: estruturas posteriores 
ao forame incisivo (palato duro e mole). 
 
Problemas dos pacientes: 
* Ausência congênita de dentes; 
* Dentes supranumerários; 
* Incisivo lateral e o canino; 
* Dentes supranumerários (são deixados 
até 2 a 3 meses antes do enxerto ósseo); 
* Maloclusão; 
* Deformidade nasal; 
* Amamentação; 
* Problemas de ouvido; 
* Problemas de fala; 
* Anomalias associadas. 
 
Tratamento: 
 
 
Regra de 10: 10 semanas, 10kg, 10 g/ml de 
hemoglobina no sangue. 
Queilorrafia: correção cirúrgica da 
deformidade do lábio. 
Palatorrafia: 
Reconstrução dos defeitos 
maxilo-mandibulares:

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