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Estudo Dirigido – Citopatologia Profª Thiely Ott1-A citologia cervicovaginal de Papanicolau é um exame a)preventivo, ou de rastreamento, de câncer do colo do útero por pesquisa de atipia, ou seja, maturação anormal, em células do epitélio. b) indolor, pois é realizado com células epiteliais coletadas da parte mais externa do conduto vaginal. c) das células do epitélio vaginal, epitélio externo dos ovários e mucosa do colo do útero, resultando na coleta tríplice. d) das atipias celulares das duas camadas da pele: derme e epiderme. e)da uretra e do canal uretral para detecção precoce de câncer de bexiga. 2- Para ser observado ao microscópio, o material biológico precisa ser submetido a uma série de processos denominados técnicas citológicas, que variam de acordo com o tipo de material e com o que se deseja observar. Para análise do sangue a fresco, que possui células isoladas e pouco unidas entre si,é recomendada a técnica de: a)esmagamento. b)inclusão. c)esfregaço. d)impressão. e)raspagem. 3-Na ausência de sinais e sintomas, a presença desses microorganismos não caracteriza infecção que necessite tratamento. São considerados achados normais, pois fazem parte da microbiota normal da vagina: I. Lactobacillus sp. II. Cocos. III. Outros Bacilos. Está CORRETO o que se afirma em: a)I, II e III. b)I e II apenas. c)II e III apenas. d)I apenas. 4-O técnico de citologia deve ser capaz de diferenciar as diversas células epiteliais nos esfregaços cervicovaginais. Uma variação das células intermediárias caracterizada por serem elipsoides, com bordas citoplasmáticas espessadas e ricas em glicogênio são denominadas células: a)endoplasmáticas. b)glandulares. c)dendríticas. d)naviculares. 5-Os achados na observação das células epiteliais nos esfregaços cervicovaginal são diretamente dependentes da ação direta dos hormônios sobre o epitélio escamoso do colo e da vagina. Na fase proliferativa sob a influência do estrogênio e na fase luteínica sob a influência da progesterona, é comum se observar, respectivamente nesses esfregaços, a presença de: a)células superficiais e células basais. b)células basais e células intermediárias. c)células superficiais e células intermediárias. d)células intermediárias e células superficiais. 6-Um dos mecanismos fisiológicos de defesa da flora vaginal normal contra a proliferação de microorganismos patogênicos é a manutenção do pH vaginal entre 3 e 4.2. A liberação de glicogênio pelas células epiteliais escamosas intermediárias, para posterior metabolização do ácido lático, é induzida pelo bacilo gram-positivo dessa flora normal conhecido como: a)Koch. b)Nicolaier. c)Ducrey. d)Döderlein. 7-As neoplasias intraepiteliais cervicais correspondem a lesões proliferativas com maturação anormal e atipias celulares de grau variável, substituindo parte ou toda a espessura do epitélio escamoso cervical. O diagnóstico citológico para displasia leve ou de baixo grau é classificado como: a)NIC 1. b)NIC 2. c)NIC 3. d)NIC 4. 8- De acordo com os critérios do Sistema Bethesda, para ser considerado satisfatório, um espécime citológico deve conter no mínimo: a)identificação, informações clínicas pertinentes e presença de células endometriais e/ou metaplásicas. b)informações clínicas, mais de 10% de células escamosas bem preservadas, células endocervicais e/ou metaplásicas em mulheres pós-menopausadas. c)identificação, informações clínicas, presença de células endocervicais em mulheres pré- menarca. d)identificação, informação clínica, mais de 10% de células escamosas bem preservadas com presença de células parabasais. e)informações clínicas, mais de 10% de células escamosas bem preservadas, identificação e células endocervicais e/ou metaplásicas. 9- As amostras de exames citopatológicos cervicais podem ser dos seguintes tipos: a)Convencional e meio líquido. b)Convencional e a seco. c)Meio líquido e bloco celular. d)Papanicolaou e Giemsa. e)Convencional e bloco celular. 10- Sobre as técnicas do exame colposcópico, marque a alternativa INCORRETA: a)Nas situações em que é necessária à coleta de amostra citológica, esta deve ser priorizada e é preferível que anteceda a colposcopia. b)Algumas manobras durante o exame colposcópico podem expor a JEC e lesões endocervicais, tais como, maior abertura do espéculo ou pressão por meio de pinça na transição entre colo e vagina, entre outras. c)As lesões intraepiteliais cervicais são na maioria das vezes colposcopicamente visíveis em toda sua extensão, especialmente em pacientes jovens. A proporção de lesões localizadas no canal endocervical diminui com a idade, uma vez que a JEC e a ZT se mantêm imóveis. d) A ZT tem sido reconhecida como a região preferencial para as lesões pré-invasivas do colo uterino. Dessa maneira, é de suma importância ver a JEC em sua toda a sua circunferência. 11-No ambiente laboratorial, geralmente o profissional que realiza o exame não participou da coleta da amostra, porém, junto à amostra, há informações sobre o material coletado. Se uma amostra contém a informação: secreção endocervical, conclui-se que essa amostra foi coletada de um sítio: a)vesical. b)genital masculino. c)intestinal. d)anal. e)genital feminino. 12-Qual a importância da JEC? R: A junção escamo-colunar (JEC) é a região do colo onde incidem preferencialmente as doenças de natureza pré-maligna e maligna. A representação celular da JEC assegura que a amostra é representativa. 13-Quais são os critérios de aceitabilidade das lâminas de citopatologia? R: Uma amostra satisfatória para avaliação está toda abaixo (Nayar&Solomon 2004): Rotulagem apropriada e informações de identificação Uma solicitação de exame com todas as informações clínicas relevantes Um "número adequado" de células epiteliais escamosas e preservadas e visualizadas “Representação adequada” da zona de transformação (ZT: células endocervicais ou células escamosas metaplásicas) Uma nota deve ser verdadeira se houver ou seguir: o Ausência de células representativas de ZT o Quantidade moderada de sangue ou células inflamatórias obscurecendo parte do inchaço. 14-Correlacione as alterações morfológicas celulares com as alterações hormonais. Recém nascidos: Em determinadas fases da vida da mulher não há produção de estrógenos, e consequentemente o esfregaço é representado pelo predomínio de células escamosas parabasais. Esses esfregaços são chamados atróficos e ocorrem na infância, no pós-parto imediato, na lactação e na pós-menopausa. Criança: Em determinadas fases da vida da mulher não há produção de estrógenos, e consequentemente o esfregaço é representado pelo predomínio de células escamosas parabasais. Esses esfregaços são chamados atróficos e ocorrem na infância, no pós-parto imediato, na lactação e na pós-menopausa Adolescentes: A primeira metade do ciclo menstrual é chamada fase proliferativa, ou estrogênica. Como o nome indica, esse período é caracterizado pela elevação dos níveis de estrógeno que é produzido pelos folículos ovarianos em crescimento atingindo o clímax por ocasião da ovulação. O estrógeno por sua vez determina o amadurecimento do epitélio escamoso cervicovaginal, culminando na diferenciação em células superficiais. Depois da ovulação, o folículo ovariano roto se transforma em corpo-lúteo, que produz progesterona. Esse período dominado pela ação da progesterona corresponde à fase secretória do ciclo menstrual. Se ocorrer fertilização e gravidez, a progesterona após a involução do corpo-lúteo continuará a ser produzida pela placenta. A progesterona atua no epitélio escamoso cervicovaginal com o amadurecimento até as células intermediárias, inibindo contudo a diferenciação em células superficiais. Mulheres: A primeira metade do ciclo menstrual é chamada fase proliferativa,ou estrogênica. Como o nome indica, esse período é caracterizado pela elevação dos níveis de estrógeno que é produzido pelos folículos ovarianos em crescimento atingindo o clímax por ocasião da ovulação. O estrógeno por sua vez determina o amadurecimento do epitélio escamoso cervicovaginal, culminando na diferenciação em células superficiais. Depois da ovulação, o folículo ovariano roto se transforma em corpo-lúteo, que produz progesterona. Esse período dominado pela ação da progesterona corresponde à fase secretória do ciclo menstrual. Se ocorrer fertilização e gravidez, a progesterona após a involução do corpo-lúteo continuará a ser produzida pela placenta. A progesterona atua no epitélio escamoso cervicovaginal com o amadurecimento até as células intermediárias, inibindo contudo a diferenciação em células superfi ciais. Grávidas: Células Intermediárias. Pós Parto: Em determinadas fases da vida da mulher não há produção de estrógenos, e consequentemente o esfregaço é representado pelo predomínio de células escamosas parabasais. Esses esfregaços são chamados atróficos e ocorrem na infância, no pós-parto imediato, na lactação e na pós-menopausa Mulheres em período de menopausa: Em determinadas fases da vida da mulher não há produção de estrógenos, e consequentemente o esfregaço é representado pelo predomínio de células escamosas parabasais. Esses esfregaços são chamados atróficos e ocorrem na infância, no pós-parto imediato, na lactação e na pós-menopausa. * Raramente, no esfregaço atrófico pós-menopausa as células parabasais evidenciam abundante glicogênio, o que pode ser causado pela produção de andrógeno pelas suprarrenais. Essa condição é referida como atrofia androgênica. 15-Qual a importância dos bacilos de doderlein na flora vaginal? R: São bacilos da flora vaginal, que se nutrem de glicogênio das células intermediárias.Tais bacilos produzem ácido lático que é essencial para manter o pH da vagina ácido, ajudando a evitar que bactérias oportunistas se proliferem, causando doenças. https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacilo https://pt.wikipedia.org/wiki/Flora_vaginal https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_l%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/PH https://pt.wikipedia.org/wiki/Vagina
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