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AP1 - Políticas Públicas e Grupos em situação de vulnerabilidade - 2022,2

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Disciplina: Políticas Públicas e Grupos em situação de vulnerabilidade
Coordenador: Luciane Patrício
Nome: ____________________________________________________________________
Polo: _____________________________________________________________________
Pergunta 1) (2,5 pontos)
Recordista em desigualdade, país estuda alternativas para ajudar os mais pobres
Por Cintia Sasse
A pandemia escancarou, mais uma vez, o péssimo quadro da desigualdade social e
econômica no Brasil. Durante a primeira onda do coronavírus, no ano passado, mais de 30%
dos 211,8 milhões de residentes nos 5.570 municípios brasileiros tiveram de ser socorridos
na etapa inicial do auxílio de R$ 600 aprovado pelo Congresso, segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em julho de 2020.
(...)
Os cálculos variam entre 67 e 68 milhões de brasileiros na primeira fase e cerca de 57
milhões na segunda rodada, a partir de setembro quando o auxílio foi reduzido para R$ 300.
Essa variação do número de beneficiários depende da fonte de informação consultada.
Além do espantoso número de beneficiários, o custo do chamado coronavoucher evidenciou
o peso financeiro da desigualdade no país. Foram gastos praticamente R$ 293 bilhões no ano
passado, cerca de 56% dos recursos federais desembolsados para enfrentar a primeira onda
da pandemia, de acordo com o Siga Brasil, sistema do Senado que facilita a busca de dados
do Tesouro Nacional. Ou R$ 321,8 bilhões, conforme os cálculos divulgados pelo Ministério
da Economia sobre o gasto com o auxílio emergencial.
Fonte: Agência Senado. Publicado em 13/03/2021.
A partir do trecho da matéria acima e com base no conteúdo da Aula 2 (Cidadania),
comente o problema da desigualdade social no Brasil e aponte alternativas que
busquem superar essa problemática.
Pergunta 2) (2,5 pontos) Leia o trecho abaixo, extraído do caderno didático da Aula 3
(Globalização):
A globalização é um processo multifacetado que atinge diversas áreas da vida em sociedade
- e não apenas a econômica, como se pode pensar. Atinge a esfera social, política, cultural,
religiosa, jurídica (Santos, 2007c, p. 06), entre outras, e em cada área há uma implicação e
uma dimensão diferenciada, inclusive na forma como um país sente e vivencia este
processo. Para Santos, a globalização é “um processo através do qual uma determinada
condição ou entidade local amplia seu âmbito a todo o globo e, ao fazê-lo, adquire a
capacidade de designar como locais as condições ou entidades rivais” (Santos, 2007a, p. 16;
2007c, p. 16).
Para entender este conceito, imagine a rede de fast food americana McDonald’s. Ela é uma
empresa americana que se tornou global. Em quase todo o mundo há esta rede e, em
qualquer lugar que ela esteja, sua força faz com que outras similares (nacionais) tornem-se
locais (de menor força).
Responda, à luz do conteúdo da Aula 3, quais os benefícios e os efeitos perversos da
globalização?
Pergunta 3) (2,5 pontos) Em 24 de agosto de 2015, o Jornal Extra noticiou a seguinte
manchete: “PM aborda ônibus e recolhe adolescentes a caminho das praias da Zona Sul do
Rio”. Na matéria, o repórter relata: “Pedindo anonimato, quatro funcionários da Secretaria
municipal de Desenvolvimento Social que estavam no local disseram não concordar com o
recolhimento dos menores. Uma conselheira tutelar, que também preferiu não se identificar,
não conteve a revolta com a situação que, segundo ela, tornou-se corriqueira:
— No início, o critério era estar sem documento e dinheiro para a passagem. Agora, está
sem critério nenhum. É pobre? Vem para cá. Só pegam quem está indo para as praias da
Zona Sul. Tem menores que, mesmo com os documentos, são recolhidos. Isso é segregação.
Só hoje (domingo) foram cerca de 70. Ontem (sábado), foram 90.
Reflita sobre o caso acima e, com base na bibliografia estudada sobre acesso ao espaço
público (e suas formas de segregação) (Aula 4), comente sobre a questão do direito à
cidade vivido pelas diferentes classes sociais.
Questão 4) (2,5 pontos) Em janeiro de 2017, três massacres ocorreram em presídios
brasileiros: em Manaus, no Rio Grande do Norte e em Roraima. Interessante observar que,
em relação ao caso de Manaus, o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) é uma
parceria público-privada, sendo por esta razão que o presidente Michel Temer afirmou que o
Estado não tinha responsabilidade sobre tal evento, classificado como “acidente pavoroso”.
O Compaj já tinha sido objeto de relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tendo
sido classificado como “péssimo” para o efeito de ressocialização devido à precariedade de
sua estrutura, superlotação, falta de assistência jurídica, de saúde, de educação, entre outros
elementos importantes, repetindo os mesmos problemas observados nos presídios
administrados pelo Estado.
Observando estes casos (e muitos outros semelhantes em prisões brasileiras) e
considerando o conteúdo da Aula 5, mencione alguns instrumentos de proteção de
Direitos Humanos que podem ser acionados para a proteção dos encarcerados.

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