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Acupuntura auricular e sistêmica

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Acupuntura auricular e sistêmica
Apresentação
A acupuntura é uma terapia milenar oriental que, ao longo do tempo, foi difundida para o Ocidente 
e reconhecida por seus benefícios à saúde. É utilizada principalmente para o alívio de dores, 
conquistando muitos adeptos em todo o mundo. A palavra "acupuntura" vem do latim acus, que 
significa agulha, e punctura, que se refere à punção. Consiste em uma técnica com o uso de agulhas 
finas específicas para esse procedimento em pontos mapeados no corpo humano. Ao traçarmos 
linhas ligando os pontos reagentes à acupuntura, podemos identificar traços longitudinais e 
horizontais que são chamados de meridianos, os quais têm ligação com os órgãos (zang) e vísceras 
(fu).
Essa terapia visa a tratar a pessoa como um todo, e não somente a doença manifestada por ela. O 
tratamento promove a circulação de Qi (energia) e Xue (sangue) pelo organismo, buscando o 
equilíbrio global do corpo. Para a estimulação, várias técnicas podem ser utilizadas além da 
tradicional com agulhas. A auriculoterapia é uma delas, que, por intermédio de sementes (por 
exemplo), pressiona os pontos reagentes do microssistema da orelha. Uma técnica mais atual de 
estímulo é a laserpuntura, que utiliza o laser de baixa frequência nos pontos de acupuntura. Outro 
exemplo de modernização no método da acupuntura é a eletroacupuntura, que, por intermédio de 
um aparelho, promove estímulos frequentes nas agulhas, dispensando a movimentação manual.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você estudará sobre o processo histórico da acupuntura, situado 
pelos marcos relevantes dessa técnica ao longo dos anos. Também irá identificar os mecanismos de 
meridianos na aplicação de agulhas ou pressão. Além disso, poderá determinar as técnicas de 
acupuntura ideais a cada paciente.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Contextualizar o histórico da utilização de acupuntura.•
Identificar os mecanismos de meridianos na aplicação de agulhas ou pressão.•
Determinar as técnicas de acupuntura ideais a cada paciente. •
Desafio
Uma sessão de acupuntura tem a duração de, aproximadamente, 50 minutos, sendo que as agulhas 
permanecem no paciente por média de 30 minutos. Durante esse tempo, algumas situações 
inesperadas podem ocorrer. É necessário que o acupunturista esteja preparado para atender à 
circunstância de forma segura e tranquila, amparado pelo conhecimento técnico e de 
biossegurança.
Nesse contexto, acompanhe a seguinte situação:
 
a) Como você realizaria o atendimento de uma pessoa com medo de agulha, especialmente se for 
criança? Quais os recursos que você utilizaria para realizar a sessão de acupuntura no caso de 
Mariana?
b) Quais as medidas de biossegurança que estão em risco nesse caso que envolve a solicitação da 
paciente Alessandra? Qual é a conduta correta que o profissional deve ter nessa situação?
c) O que você faria nessa situação? Quais as medidas a serem tomadas durante o atendimento do 
Lucas?
Infográfico
A medicina tradicional chinesa abrange várias técnicas baseadas na filosofia oriental, como a 
acupuntura, a auriculoterapia, a moxaterapia e o Do-in. Atualmente, podem ser integrados nos 
tratamentos de acupuntura instrumentos modernos auxiliares, como a eletroacupuntura e a 
laserterapia. O diagnóstico e a escolha dos pontos para cada tipo de tratamento na busca pelo 
equilíbrio global do paciente são ancorados na visão da filosofia oriental, assim como nas 
peculiaridades de cada pessoa e seu contexto. 
Essas práticas podem ser utilizadas de forma isolada ou em conjunto. A escolha de cada técnica vai 
depender do caso em questão. Porém, de forma geral, existem indicações e contraindicações que 
devem ser levadas em consideração na hora de definir a terapia utilizada.
No Infográfico, você conhecerá os conceitos de cada técnica, suas indicações e contraindicações 
para cada tipo de paciente.
Conteúdo do livro
A acupuntura é uma prática complexa e dinâmica tanto pelo processo de fundamentos teóricos que 
ela requer como pelas possibilidades de intervenção e de suas técnicas variadas. Essa prática vai 
além da inserção de agulhas nos pontos do corpo, envolvendo um conhecimento milenar, 
juntamente com recursos complementares atuais para a sua prática clínica. 
No capítulo Acupuntura auricular e sistêmica, da obra Práticas integrativas e complementares em 
saúde, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você acompanhará os principais marcos 
históricos da acupuntura, as especificidades dos procedimentos na acupuntura sistêmica e 
auricular, bem como uma série de pontos utilizados no tratamento de alguns problemas de saúde.
Boa leitura.
PRÁTICAS 
INTEGRATIVAS E 
COMPLEMENTARES 
EM SAÚDE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Contextualizar o histórico da utilização de acupuntura.
 > Identificar os mecanismos de meridianos na aplicação de agulhas ou pressão.
 > Determinar as técnicas de acupuntura ideais a cada paciente.
Introdução
A acupuntura sistêmica e auricular integra a área de práticas integrativas e comple-
mentares de saúde (PICS). Essas técnicas são consideradas antigas e se originam 
de conhecimentos milenares orientais, fazendo parte da medicina tradicional 
chinesa (MTC). A acupuntura foi incluída no Sistema Único de Saúde (SUS) em 
2006, depois em 2017 outras PICS foram implantadas, totalizando atualmente 29 
terapias ofertadas na saúde pública.
Essas práticas são benéficas principalmente para pacientes que sofrem de 
dores crônicas, promovendo o alívio, bem-estar e mais qualidade de vida. A acu-
puntura sistêmica produz estímulos em pontos espalhados pelo corpo, enquanto 
a auriculoterapia — também conhecida como acupuntura auricular — estimula 
especificamente pontos no pavilhão auricular, sendo ele designado como um 
microssistema. 
Neste capítulo, você conhecerá os principais marcos históricos da acupuntura 
e as especificidades dos procedimentos na acupuntura sistêmica e auricular. 
Além disso, estudará uma série de pontos utilizados no tratamento de alguns 
problemas de saúde.
Acupuntura 
auricular e sistêmica
Talita Cristiane Sutter
História da acupuntura
A acupuntura é considerada uma das terapias mais antigas do mundo. Dados 
arqueológicos apontam que pode ser originária da China, entre 8.000 e 3.000 
a.C. (MAO-LIANG, 2001). A literatura traz divergências sobre cada período da 
origem e desenvolvimento da acupuntura na linha do tempo, então o que 
temos é uma estimativa histórica com base em estudos arqueológicos.
Por volta de 4.500 a.C., a acupuntura era realizada com lascas de pedra 
polida, utilizadas juntamente com a moxa. Outra forma referenciada na lite-
ratura era a técnica por intermédio de ossos (Figura 1) e bambu, moldados 
para a aplicação na área auricular e em outras partes do corpo (SENNA; SILVA; 
BERTAN, 2012; WEN, 2017). 
Figura 1. Agulhas elaboradas com ossos na Antiguidade.
Fonte: Chinese... ([2020?], documento on-line).
A moxa é uma terapia que tem como base o calor, que era disseminado 
com o aquecimento de areia e pedra para tratar dores abdominais e articu-
lares (WEN, 2017). Atualmente, a moxaterapia é considerada uma espécie de 
acupuntura térmica, e utiliza o princípio ativo da artemísia (Artemisia vulgaris) 
no formato de bastões (charutos prensados) ou em lã, que são queimados e 
aproximados dos pontos de acupuntura (Figura 2).
Acupuntura auricular e sistêmica2
Figura 2. Aplicação de moxaterapia com bastão de artemísia em ponto de acupuntura. 
Fonte: Você sabe... (c2019, documento on-line). 
Na Antiguidade, quando as pessoas sentiam dores no corpo, era comum 
pedirem para serem golpeadas na superfície dolorida com pedaços de pe-
dras quentes (MAO-LIANG, 2001). Possivelmente esse contexto foi o início da 
acupuntura, na manipulação sob pressão de algum objeto pontiagudo e/ou 
quente em pontos dolorosos, progredindo para o alívio da dor.
O primeiro registo que se tem conhecimento a fazer menção sobre a 
acupuntura é o livro Nei Jing, oTratado de Medicina Interna do Imperador 
Amarelo. É uma obra livro clássica, que aborda tanto a acupuntura quanto a 
moxaterapia na prevenção de doenças. Traz o relato de conversas do impe-
rador com seu ministro, além de revelar a filosofia oriental em que se baseia 
o conhecimento da acupuntura (WANG, 2001). Essa obra ainda é considerada 
essencial na formação dos acupunturistas, pois seus estudos trazem os funda-
mentos da MTC, com pilares necessários para a prática clínica da acupuntura.
Vale ressaltar que a MTC se baseia nas teorias do yin-yang e dos cinco 
elementos, que fundamentam todo o conhecimento oriental (SENNA; SILVA; 
BERTAN, 2012). Tais conhecimentos são utilizados inclusive na elaboração 
do diagnóstico pelo acupunturista. São conhecimentos importantes para a 
compreensão da energia e dualidade contida no universo, seus ciclos e na 
vida em geral. 
Acupuntura auricular e sistêmica 3
O Imperador Amarelo governou a China de 2.704 a 2100 a.C., sendo essas 
datas aproximada pelos manuscritos. A acupuntura já tinha suas bases e 
vinha sendo utilizada, inclusive com menções aos meridianos e descrições 
sobre os tipos de agulhas e aplicações (WEN, 2017). Tais conhecimentos foram 
essenciais para o aprimoramento dos materiais utilizados atualmente.
Os livros clássicos são os textos confiáveis escritos pelos chineses que 
dominavam a prática da acupuntura e considerados referências para esse 
sistema de saúde. Neles constam o arcabouço teórico e clínico dessa prática. 
A tradição é transmitida ao longo das gerações por meio desses escritos 
(SIONNEAU, 2015). 
Na Dinastia Chin, Han, Huei (221 a.C. a 264 d.C.), foram produzidos rela-
tórios médicos com a utilização da acupuntura no tratamento de doenças, 
principalmente a malária. Também foram nomeados vários pontos dos me-
ridianos mapeados no corpo (WEN, 2017). Escrito por volta do ano 300 a.C. 
o livro Shan Hai Jing (ou Clássico das Montanhas e dos Mares) faz menção à 
localização do monte Gaoshi, e descreve que é repleto de pedra jade para a 
prática da acupuntura (MAO-LIANG, 2001). De acordo com a tradição oral da 
família Tung, foi nessa época que o Mestre Tung aprendeu acupuntura com 
o seu pai. Esses ensinamentos foram repassados por várias gerações como 
uma linhagem de acupuntura guardada em segredo, com conhecimentos 
específicos compostos de pontos extras e de metodologia única aplicada 
no microssistemas do corpo. Essa metodologia ficou conhecida em todo o 
mundo como Pontos Mágicos do Mestre Tung (MIN, 2015). O Mestre Tung é um 
exemplo dos ensinamentos passados entre as gerações. Ele descobriu pontos 
que não estavam sendo mapeados no corpo e realizava a sua prática clínica 
segundo essa metodologia. Teve muito sucesso nos tratamentos para dores 
e é reconhecido até hoje por seu legado na acupuntura.
A seguir, são listados os períodos das dinastias chinesas e suas repercus-
sões na acupuntura (WEN, 2017).
 � A Dinastia Tang (618 a 907 d. C.) foi uma época marcada pela dissemina-
ção da acupuntura para o exterior. Houve a fundação da Escola Imperial 
de Medicina, formando os primeiros médicos com essa especialização.
 � Na Dinastia Sung (960 a 1279) o rei Sung Jen Tsung foi curado com a 
acupuntura depois de uma enfermidade grave. Assim, passou a dar 
importância à terapia, ordenando o médico de referência da cidade a 
elaborar mapas e diagramas dos meridianos. O rei também ordenou 
a construção de uma estátua de bronze com os pontos e trajetos dos 
meridianos. 
Acupuntura auricular e sistêmica4
 � A Dinastia Ming (1366 a 1644) foi o momento de descoberta de docu-
mentos relatando os meridianos extraordinários e o uso de poucas 
agulhas para o tratamento das doenças. Nesse período, foi escrito uma 
compilação de todas as teorias, métodos e experiências.
 � Na Dinastia Chin (1649 a 1910) governantes que dominaram a China por 
13 anos baniram a prática da acupuntura no país. Com a influência da 
medicina ocidental pelo mundo e a difusão da medicação alopática 
e de novos procedimentos de saúde para combater as epidemias, o 
imperador instituiu a exclusão da acupuntura na formação médica, 
dando lugar aos modelos de conhecimento das escolas do Ocidente.
A MTC não é mais praticada como antes, quando cada dinastia mantinha 
seu estilo de terapia com a acupuntura. Porém, seus fundamentos perma-
necem intactos até hoje, sustentados pelos ensinamentos clássicos de um 
conhecimento milenar. Ressalta-se que, apesar desse conhecimento ser 
antigo, sua técnica evolui com a ajuda dos recursos tecnológicos dos dias 
atuais, incluindo a disponibilização das agulhas em aço inox com a ponta 
polida em diamante, permitindo menos atrito na inserção, e o uso de laser 
como substituto às agulhas.
Mecanismos de meridianos na aplicação 
de agulhas ou pressão
No corpo humano, há diversos pontos que reagem à aplicação da acupuntura. 
Ao se traçar linhas ligando esses pontos, obtém-se linhas longitudinais e 
horizontais que possuem ligação direta com os órgãos (zang) e as vísceras 
(fu). Em alguns meridianos nascem ramos que percorrem as cavidades do 
corpo e outros que estão localizados mais superficialmente (WEN, 2017). Sendo 
assim, nosso corpo é como um mapa constituído de canais que se conectam 
e reagem aos estímulos internos e externos. 
Supõe-se que a Teoria dos Meridianos foi descoberta pela observação 
dos estímulos dos pontos de acupuntura e relato de sensação de calor e 
pequenos choques percorrendo direções o corpo (WEN, 2017). Existem meri-
dianos diferentes descritos, conforme a função que desempenham. Os mais 
importantes são os 12 meridianos principais, que reproduzem os dois lados 
do corpo, e os dois meridianos extras, passando verticalmente pelo centro 
do corpo e tendo como função regular o fluxo energético dos meridianos 
principais. Cada meridiano possui muitos pontos, que são nomeados se-
Acupuntura auricular e sistêmica 5
gundo o início de sua localização (CANÇADO, 1993). Os pontos de acupuntura 
descobertos até o momento não são considerados únicos. Muitos pontos 
continuam sendo descobertos, contribuindo para os tratamentos e evidências 
científicas dessa área.
Os meridianos principais são: pulmão (P), intestino grosso (IG), estômago 
(E), baço-pâncreas (BP), coração (C), intestino delgado (ID), bexiga (B), rins 
(R), circulação sexo (CS), triplo aquecedor (TA), vesícula biliar (VB) e fígado 
(F). Os meridianos extras são: vaso da concepção (VC) e vaso governador (VG) 
(LIMA, 2018). A seguir, você conhecerá os tipos de acupuntura e detalhes da 
prática clínica.
Acupuntura sistêmica
A acupuntura sistêmica emprega os fundamentos da MTC para traçar o diag-
nóstico e o tratamento do paciente, estimulando pontos com agulhas nas 
regiões do corpo. Cada pessoa é única e as queixas fazem parte de um processo 
próprio de hábitos, estilo de vida e relação com o ambiente. O tratamento 
de acupuntura é mais eficaz quando a combinação dos pontos é elaborada 
para satisfazer as necessidades específicas de cada indivíduo (ROSS, 2003). 
Pacientes diferentes podem manifestar um mesmo sintoma, mas o trata-
mento deve ser analisado de forma exclusiva para cada caso, considerando 
os aspectos individuais levantados na anamnese. Dessa forma, os pontos a 
serem aplicados não serão os mesmos.
Os mecanismos de ação da acupuntura consistem em (WEN, 2017):
 � alterar a circulação sanguínea, promovendo o relaxamento muscular 
e diminuindo a inflamação e a dor;
 � promover a liberação de hormônios como o cortisol e endorfina, pro-
movendo a analgesia;
 � auxiliar na imunidade, aumentando a resistência do hospedeiro e 
equilibrando o organismo;
 � regular e normalizar as funções orgânicas, além de recuperar o meta-
bolismo, importante no processo de cura.
Antes de uma sessão de acupuntura, é recomendável que o acupunturista 
realize um levantamento de dados do paciente, contendo anamnese completa, 
inspeção, exame físico e diagnóstico de língua e pulso, para poder traçar um 
Acupuntura auricular e sistêmica6
plano adequadode tratamento com foco no paciente de forma integral. No 
exame físico, o acupunturista deverá examinar as áreas doloridas, nódulos 
subcutâneos e edemas, além de verificar a temperatura da pele, descamações, 
alergias, etc. (YOUBANG; LIANGYUE, 1998).
A escolha dos pontos que serão utilizados na sessão de acupuntura deve 
estar de acordo com a necessidade do paciente e com a avaliação realizada 
pelas etapas do diagnóstico. É importante que o protocolo elaborado seja 
reavaliado nas sessões posteriores para maior êxito no tratamento. A ação 
de um ponto de acupuntura é definida pelo efeito que promove no local, ou 
seja, mobilizar o qi (energia), expelir agentes patógenos, nutrir o sangue, 
entre outros (MACIOCIA, 2019).
Logo após a inserção da agulha, é comum observarmos uma coloração 
avermelhada ao redor dela. Essa reação faz parte da resposta do organismo, 
sendo interpretada como um efeito positivo de ação naquele ponto com a 
chegada do qi. 
A acupuntura, por ser um método de prática clínica complexa, requer 
conhecimento aprofundado das bases da MTC. Pensando em simplificar 
o método por etapas, alguns pesquisadores contemporâneos instituíram 
cinco princípios fundamentais para melhorar o efeito curativo dessa prática 
(YOUBANG; LIANGYUE, 1998): 
 � identificar o problema e analisar a natureza da doença;
 � classificar o conjunto dos sintomas e síndromes;
 � identificar os meridianos afetados;
 � escolher os meridianos a serem tratados e selecionar os pontos;
 � selecionar os métodos de tratamento.
Cada etapa está relacionada aos conhecimentos prévios que o acupuntu-
rista precisa possuir sobre as bases teóricas, incluindo as causas e a evolução 
das doenças segundo a MTC, o estudo dos meridianos e seus respectivos 
pontos, a fisiologia energética, conhecimento dos zang fu e diagnóstico. 
As agulhas de acupuntura são estéreis e devem ser descartadas na caixa 
coletora para material perfuro-cortante. As embalagens podem acondi-
cionar uma, cinco ou 10 unidades. Assim, quando o método de tratamento 
requer poucas agulhas, uma embalagem com menos unidades torna-se mais 
econômica. Cada pacote geralmente acompanha um mandril de guia para 
a aplicação. A Figura 3 demonstra a aplicação de uma agulha utilizando o 
mandril como guia. 
Acupuntura auricular e sistêmica 7
Figura 3. Aplicação de acupuntura — agulha descartável e mandril. 
O tamanho das agulhas varia bastante, mas as mais utilizadas são as de 
calibre 0,18 × 0,8 mm para auriculoterapia e/ou locais mais sensíveis à dor, 
como mãos e dedos, por serem menores e mais finas. As agulhas de calibre 
0,25 × 30 mm são de tamanho médio, indicadas para o corpo. Já as agulhas 
de tamanho 25 × 40 mm são mais longas e recomendadas para regiões que 
exigem aprofundamento, como a região glútea. Porém, há agulhas diversifi-
cadas à disposição do profissional, cabendo a ele identificar na sua prática 
clínica qual se adequa melhor ao tratamento almejado.
Durante a sessão, é importante atentar à indicação da direção da agulha, 
para então direcionar o ângulo nos pontos específicos. Saber o objetivo que 
se pretende atingir na terapia é essencial para o tratamento ter sucesso.
Os ângulos mais utilizados são (WEN, 2017): 
 � perpendicular — ângulo de 90° com a superfície cutânea;
 � oblíqua — ângulo de 30° a 60° com a superfície cutânea;
 � horizontal — ângulo de 10° a 20° com a superfície cutânea.
Além do direcionamento da agulha, é importante analisar a profundi-
dade de inserção, pois existem fatores que implicam nessa decisão. Deve-se 
constatar a constituição física do paciente, pois quando estão obesos as 
Acupuntura auricular e sistêmica8
agulhas podem ser mais aprofundadas. Já naqueles de constituição magra, a 
inserção deve ser mais superficial, assim como em idosos e crianças. Doenças 
por deficiência energética requerem menor estímulo (WEN, 2017). Nesses 
casos, as técnicas de manipulação também devem ser adaptadas para essas 
necessidades. 
Um cuidado que se deve ter na inserção das agulhas é com o risco de pneu-
motórax. O pneumotórax é um colapso pulmonar, sendo ocasionado nesses 
casos pela perfuração do pulmão pela agulha de acupuntura. O paciente sente 
falta de ar e pode vir a óbito se não diagnosticado brevemente e encaminhado 
ao hospital. Outro risco são as varizes, já que são contraindicadas as inserções 
de agulhas na região afetada. Como visto, é essencial ter conhecimentos e 
habilidades técnicas para a prática da acupuntura sistêmica.
Auriculoterapia
A acupuntura pode ser aplicada nos microssistemas do corpo, sendo um deles 
o pavilhão auricular. Nesse caso, o método terapêutico realizado pela estimu-
lação de pontos específicos da orelha é denominado acupuntura auricular ou 
auriculoterapia. Historicamente, ela aparece juntamente com a acupuntura 
sistêmica nos escritos do Nei Jing, não sendo possível ter uma noção exata de 
tempo em sua história. Sendo uma prática milenar, foi utilizada por diversos 
povos da Antiguidade, como egípcios, indianos e chineses. Inclusive Hipócrates, 
considerado o pai da medicina, realizava a técnica de cauterização e sangria 
em pontos auriculares (MAS, 2009; SENNA; SILVA; BERTAN, 2012).
No século XVII, as cauterizações auriculares eram utilizadas para tra-
tar dor ciática. No ano de 1935, a prática ganhou evidência na China, com 
a cauterização sobre o ápice da orelha para o tratamento da conjuntivite. 
Aproximadamente em 1957, o médico francês Paul Nogier, em seus estudos 
sobre a acupuntura auricular, investigou a relação das regiões da orelha com 
as partes do corpo. Ele apresentou a teoria de que a anatomia da orelha po-
deria ser comparada à figura de um feto em posição pré-natal. Essa analogia 
entre as áreas da orelha e as regiões do corpo é utilizada até os dias atuais 
(SENNA; SILVA; BERTAN, 2012). A Figura 4 demonstra a relação da orelha com 
a imagem de um feto de ponta-cabeça.
Acupuntura auricular e sistêmica 9
Figura 4. Representação da orelha como um feto de ponta-cabeça. 
Fonte: Auriculoterapia ([2020?], documento on-line). 
Tendo como base a relação do feto com as áreas da orelha, a região 
do lóbulo representa a cabeça humana, e nela está o ponto da visão. 
Os piratas iam até a China para furar a orelha com brinco de ouro (que, para 
a acupuntura, é uma energia estimulante — yang), e tampavam a vista oposta 
ao furo com o objetivo de energizar sua visão e enxergar primeiro o barco do 
inimigo (MAS, 2009).
A orelha é uma região muito inervada e conectada ao sistema nervoso 
central. Dessa forma, os pontos mapeados pela auriculoterapia correspondem 
a todos os órgãos e funções do corpo. Quando esses pontos são estimulados, 
o cérebro recebe impulsos que geram fenômenos físicos e químicos que 
promovem o reequilíbrio de áreas e funções do corpo como um todo. Essa 
prática é reconhecida em vários países e auxilia no tratamento de diversas 
patologias, como dores de forma geral, úlceras, gastrites, transtornos ae-
rofágicos, diarreias, herpes, eczemas, transtornos vasculares periféricos, 
problemas relacionados ao ciclo menstrual, entre outros (SCAVONE, 2016). 
O microssistema da orelha é uma opção para a aplicação da acupuntura 
sem o uso de agulhas, podendo ser utilizada como uma terapia isolada ou 
associada com outras. O diagnóstico na auriculoterapia é realizado com base 
na observação da orelha (alterações dermatológicas e anatômicas), queixa 
do paciente e os conhecimentos da teoria dos cinco elementos. Dessa forma, 
Acupuntura auricular e sistêmica10
o terapeuta desenvolve um protocolo individualizado de pontos auriculares, 
visando a melhoria da saúde como um todo. Os pontos são estimulados 
utilizando sementes, esferas de ouro, esferas metálicas, cristais, agulhas 
semipermanentes ou até mesmo agulhas de acupuntura para auriculoterapia. 
No caso das agulhas, a punturação ocorre por certo período na sessão de 
tratamento, enquanto as esferas e sementes são fixadas com fitas adesivas 
e permanecem no local por até uma semana (SENNA; SILVA; BERTAN,2012). 
As fitas mais utilizadas para a fixação das esferas ou sementes na orelha 
são a microporosa ou esparadrapo da cor da pele — por serem discretas, 
muitas vezes nem se percebe que a pessoa está com o estímulo terapêutico. 
Os cristais são ótimas opções para aplicação — por serem menores, são indi-
cados para orelhas pequenas, como das crianças. A auriculoterapia pode ser 
associada à acupuntura sistêmica, sendo aplicada ao final da sessão como 
potencializador do tratamento, já que assim os estímulos permanecerão 
durante a semana auxiliando o paciente.
Dependendo do diagnóstico, a moxaterapia também pode ser usada 
na auriculoterapia. É aplicada por intermédio da queima de um in-
censo próprio (mogussá-kô), estimulando os pontos pelo calor. Outra alternativa 
é estimular os pontos auriculares com os dedos (do-in).
Técnicas de acupuntura ideais a cada 
paciente
A acupuntura é uma prática multidisciplinar, podendo ser exercida por profissio-
nais de nível superior com diploma na área da saúde, sendo reconhecidos, nesse 
caso, como especialistas na área (pós-graduação). Outras categorias profissionais 
também podem realizar a formação, já que se considera a acupuntura uma prática 
milenar. Em 2010, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e 
a Cultura (Unesco) anunciou a inclusão da acupuntura como Patrimônio Cultural 
Intangível da Humanidade, buscando manter a salvo os conhecimentos da MTC, 
ameaçados pelo processo de globalização e imposição de mudanças pela me-
dicina ocidental. “Diante deste compromisso internacional, o Estado Brasileiro 
não poderá promulgar legislação que afete as formas tradicionais da prática 
da Acupuntura, particularmente os dispositivos do chamado ‘Ato Médico’ e da 
legislação regulamentando a Acupuntura” (CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA 
E DE TERAPIA OCUPACIONAL DA 8ª REGIÃO [CREFITO-8], 2017, documento on-line). 
Acupuntura auricular e sistêmica 11
Assim, ao concluir o curso, o acupunturista proverá o estudo teórico e 
prático para que possa diagnosticar com base nos ensinamentos da MTC 
e construir um protocolo de pontos para cada caso. Dessa forma, vamos 
abordar a seguir tratamentos de acupuntura utilizando a técnica do-in, in-
dicada para autoaplicação, pelo estímulo da pressão dos dedos nos pontos 
de acupuntura. Também estudaremos sugestões de pontos para tratamentos 
utilizando a técnica da auriculoterapia e a eletroacupuntura e laserterapia 
como ferramentas auxiliares para o tratamento em acupuntura. 
Técnica do-in
A técnica do do-in, ou digitopressura, é efetuada pela pressão dos dedos 
sobre os pontos patógenos dos meridianos. A aplicação pode ser realizada 
com o dedo indicador, pressionando três vezes cada ponto por um tempo 
de mais ou menos 5 a 10 segundo cada vez. Em casos especiais, como bebês, 
podemos fazer pequenas e suaves batidas com o dedo no ponto, já sendo o 
suficiente (NATALI, 1981). 
Na Antiguidade, “quando o primeiro homem massageou o próprio pé ferido 
na tentativa de aliviar a dor, a ideia do Do-In já estava formada” (CANÇADO,1993 
p. 13). O registro dessa técnica também estava no clássico do Imperador 
Amarelo, o Nei Jing.
A técnica do Do-In é antiga como as demais práticas de acupuntura, sendo 
que foi descrita na primeira obra que retratava tais terapias voltadas para 
a cura das doenças. Esse método é utilizado dessa forma até os dias atuais. 
Esse tipo de massagem atua basicamente na condição energética do orga-
nismo. Para que haja uma resposta satisfatória da terapia, é importante que 
o paciente esteja relaxado e receptivo aos estímulos dos pontos (CANÇADO, 
1993). Essa terapia não deve ser aplicada em pacientes com lesões. 
Quando um ponto está doloroso, isso indica que há um bloqueio de 
circulação de energia, que poderá estar em excesso ou em deficiência no 
organismo. Nesse caso, o Do-In visa normalizar o fluxo de qi nos meridianos 
(ANDRADE, 2009).
Na acupuntura pediátrica japonesa (chamada shonishin), podem-se 
utilizar apalpadores e outras ferramentas metálicas que estimulem 
os pontos. No tratamento de crianças, agulhas não costumam ser utilizadas, 
dando-se preferência aos instrumentos estimuladores, que, nesse caso, possuem 
formatos lúdicos. 
Acupuntura auricular e sistêmica12
Geralmente, o do-in não apresenta contraindicações, mas deve-se evitar a 
prática dessa massagem no abdome da gestante, no IG4 (ponto específico do 
intestino grosso) e no BP6 (ponto específico do baço) (ANDRADE, 2009). Na acupun-
tura, esses pontos também não devem ser aplicados em gestantes (ROSS, 2003).
Pontos para aplicação de do-in e auriculoterapia
A seguir são apresentadas ilustrações com a indicação dos pontos para do-in 
e auriculoterapia para tratamentos de queixas comuns. 
Ponto C7
Indicado para situações de ansiedade e angústia. Para o estímulo, realize a 
pressão contínua com a unha do polegar (CANÇADO, 1993). Conforme ilustra a 
Figura 5, esse ponto se localiza “sobre a prega de flexão do punho, na margem 
radial do tendão do músculo flexor ulnar do carpo” (LIMA, 2018, p. 111).
Figura 5. Aplicação de do-in no ponto C7.
Fonte: Cançado (1993, p. 27).
Ponto IG20
Indicado para congestão nasal. Deve-se fazer pressão contínua com a ponta 
do dedo médio (CANÇADO, 1993). A Figura 6 demonstra os pontos que estão 
localizados “no sulco nasolabial ao nível do ponto médio da margem lateral 
da asa nasal” (LIMA, 2018, p. 51).
Acupuntura auricular e sistêmica 13
Figura 6. Aplicação de do-in no ponto IG20. 
Fonte: Cançado (1993, p. 46).
Ponto IG4
Indicado para cefaleia. O estímulo ocorre pela pressão contínua com a polpa 
do polegar (CANÇADO, 1993). Na Figura 7, você pode observar o estímulo “no 
ponto mais alto da saliência muscular do dorso das mãos” (LIMA, 2018, p. 43).
Figura 7. Aplicação de do-in no ponto IG4.
Fonte: Cançado (1993, p. 56).
Acupuntura auricular e sistêmica14
Os mapas de auriculoterapia ajudam a localizar pontos específicos no 
pavilhão auricular, e cada ponto tem a sua função principal. Porém, é im-
portante ressaltar que, apesar disso, não é recomendada a aplicação sem os 
conhecimentos necessários. Alguns sintomas podem encobrir um problema 
grave de saúde, sendo necessário estudo, prática e dedicação à auriculoterapia 
para ser realizada de forma adequada e segura (FONSECA, 2004). 
Na Figura 8, você pode observar um mapa auricular que corresponde ao 
padrão da escola chinesa. Não existe um mapa único para a auriculoterapia, 
e você pode encontrar outros modelos disponíveis para venda que especi-
ficam ou não no verso do mapa a função de cada ponto ou pontos extras 
localizados atrás da orelha.
Figura 8. Mapa auricular.
Fonte: Adaptada de Fonseca (2004).
Acupuntura auricular e sistêmica 15
Alguns pontos atuam na zona correspondente equilibrando as energias 
daquela área. O ponto “boca”, por exemplo, atua equilibrando a circulação 
de energia nessa área, e também acalma a tosse e equilibra o apetite. Sendo 
assim, é indicado para casos de obesidade, aftas, anorexia, entre outros 
(SENNA; SILVA; BERTAN, 2012). Porém, existem pontos que tratam além da 
área referida. Vale lembrar que a auriculoterapia segue as bases da MTC e 
a escolha de um protocolo requer conhecimentos além da localização dos 
pontos no mapa. 
O Quadro 1 descreve o nome de pontos auriculares, algumas funções 
referentes a eles e sua localização na orelha. Não se objetiva aqui explicar 
a totalidade de função e indicações que abrangem esses pontos. Utilize o 
mapa auricular para encontrá-los mais facilmente. 
Quadro 1. Pontos auriculares: função, indicação e localização
Nome do 
ponto Função Indicação Localização
Shen men Deve ser o primeiro 
ponto estimulado para 
qualquer protocolo de 
auriculoterapia. Acalma 
a mente, sendo um 
tranquilizante. Também é 
analgésico para dores de 
qualquer natureza.
Ansiedade, desordens 
mentais, inflamação, 
tosse seca, asma 
brônquica, epilepsia, 
hipertensão arterial, 
prurido, sedativo, 
anti-inflamatório.
No mapa, 
observe que 
ele aparece 
acimado ponto 
quadril, na 
região da fossa 
triangular da 
orelha. 
Ponto 
estômago 
Regula a energia pré-
-natal, favorece a 
formação de gu qi (qi dos 
alimentos) e equilibra as 
vísceras. 
Problemas digestivos 
de forma geral, insônia 
com sono leve, depres-
são, afta, retenção de 
alimentos. 
Região onde 
desaparece a 
raiz do hélix da 
orelha. 
Ponto fígado Equilibra a livre cir-
culação de energia e 
sangue. É benéfico para 
a atividade do fígado e 
da vesícula biliar, além 
de influenciar o sistema 
digestório.
Gastrite crônica, 
diarreia ou consti-
pação, depressão 
ou ansiedade por 
abstinência, cefaleias, 
irritabilidade, estresse, 
globus hystericus 
(sensação de bola na 
garganta).
No bordo pos-
teroinferior da 
concha cimba, 
acima do ponto 
baço.
(Continua)
Acupuntura auricular e sistêmica16
Nome do 
ponto Função Indicação Localização
Ponto pulmão Esse ponto influencia na 
dispersão e descendên-
cia dos fluidos no corpo, 
drenando a umidade 
e acalmando a tosse. 
Regula o fechamento e 
abertura dos poros.
Pneumonia, melanco-
lia, resfriado, rinite, 
tosse, asma, bronquite, 
dermatite, urticária, 
distúrbios de pele 
como acne e vitiligo.
Acima e abaixo 
do ponto 
coração.
Ponto coração Acalma o shen (mente), 
controla os vasos 
sanguíneos e a produção 
de sangue, fortalece a 
atividade do coração, 
tem influência na língua, 
na fala e garganta.
Palpitações, dor 
torácica, trombose, 
varizes, ansiedade e 
depressão, insônia, 
distúrbios relaciona-
dos à fala, distúrbios 
mentais, hipertensão.
Centro da 
concha cava.
Fonte: Adaptado de Fonseca (2004) e Senna, Silva e Bertan (2012).
Tanto a auriculoterapia quanto a acupuntura são utilizadas também no 
tratamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, de forma 
coadjuvante ao tratamento medicamentoso. 
Eletroacupuntura e laserterapia 
Durante a sessão, o acupunturista poderá fazer uso do recurso da eletroa-
cupuntura. Trata-se da utilização de um aparelho que emite uma potência 
variada de corrente elétrica, sendo adaptada por cabos que se ligam às 
agulhas de acupuntura. Durante a aplicação da eletroacupuntura, pode-se 
observar a mobilização das agulhas, devido à contração muscular do corpo 
(ATHAYDE, 2016). Esse método substitui a movimentação manual das agulhas 
pelo acupunturista. 
Atualmente, há outra ferramenta utilizada nas sessões de acupuntura, 
o laser. A laserterapia tem sido amplamente divulgada como um método 
seguro e não invasivo que pode ser substituir o uso das agulhas. Nesse caso, 
a aplicação do feixe de laser se dá precisamente nos pontos da acupuntura, 
conhecida também como laserpuntura.
(Continuação)
Acupuntura auricular e sistêmica 17
O laser de baixa potência ou terapêutico é utilizado para fins de trata-
mentos há alguns anos em consultórios na Espanha, Rússia e Japão. Como 
todo procedimento clínico, deve-se identificar o problema e avaliar a dose 
necessária para o caso. Assim, como o laser também pode ser aplicado em 
lesões, é avaliada sua profundidade ou área que está manifestada. A potência 
é definida pelo profissional, além de analisar os critérios para o tratamento 
após anamnese do paciente.
A laserterapia dispõe de muitas vantagens, incluindo a curta duração do 
procedimento, pois o tempo de estímulo do ponto pode variar de 30 segundos 
a 2 minutos. É indolor e pode ser combinada com outras técnicas de trata-
mento. Trata-se de uma alternativa para os pacientes com fobia a agulhas e 
pessoas sensíveis à dor, como as crianças, idosos, pacientes psiquiátricos, 
entre outros (VALCHINOV; PALLIKARAKIS, 2015). 
Um estudo de caso publicado por Zang, Shen e Wang (2014) descreveu 
a acupuntura para o controle da hipertensão. Um homem de 56 anos 
foi admitido no Primeiro Hospital de Ensino da Universidade de Medicina Tradi-
cional Chinesa de Tianjin, na China, com hipertensão, sendo que não tolerava os 
efeitos colaterais causados pelos medicamentos anti-hipertensivos. Durante 12 
semanas, o paciente recebeu 60 tratamentos de acupuntura. Os pontos de acu-
puntura escolhidos foram tanto para hipertensão quanto para reações adversas 
a medicamentos, como diarreia e fadiga. Durante esse tempo, seu bem-estar 
geral melhorou e a pressão arterial diminuiu, assim como os efeitos colaterais 
do anti-hipertensivo. O estudo sugere que a acupuntura intensiva pode ter um 
efeito na redução da pressão arterial, especialmente quando em sinergia com o 
medicamento anti-hipertensivo, atuando de forma complementar. Vale ressaltar 
que, com a descontinuação do medicamento, o efeito foi enfraquecido. Porém, os 
autores concluíram que a acupuntura desempenha seu papel no tratamento de 
hipertensão, especialmente em pacientes que não toleram os efeitos colaterais 
dos medicamentos anti-hipertensivos. 
Além de complexa, a prática da acupuntura é ampla tanto no uso das téc-
nicas associadas, permitindo outros recursos concomitantes, quanto na sua 
aplicação para diversos problemas de saúde. É uma prática que sobreviveu 
aos anos e que hoje resiste para se manter ativa em meio aos conhecimentos 
e valorização do modelo de saúde contemporâneo. Podemos identificar pela 
prática clínica o êxito na escolha desse tratamento, mesmo sendo ele indicado 
como complementar no Brasil. Os ganhos de qualidade de vida citados por 
seus adeptos incluem melhora no padrão do sono, identificação do contexto 
emocional envolvendo menos ansiedade e agitação, alívio das dores no corpo 
de forma geral, além do relaxamento obtido nas sessões. 
Acupuntura auricular e sistêmica18
O acupunturista necessita se aperfeiçoar constantemente, estudar de 
forma contínua, tanto a teoria quanto sua prática clínica. Estudos de casos 
são bem-vindos no processo de estudo exploratório, pois a vivência permite 
aplicar os conhecimentos em cenários que conhecemos e que nos instigam a 
buscar respostas. A acupuntura é uma arte, envolvendo inclusive a intuição do 
acupunturista na percepção do que não é relatado pelo paciente e captado 
pelo sistema energético do seu corpo. Atuar com a acupuntura permite ter 
apropriação de conhecimentos para curar e se autocurar.
Referências 
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Paulo: Biblioteca 24 horas, 2009.
ATHAYDE, F. B. Eletroacupuntura: fundamentos para prática clínica. São Paulo: Andreoli, 
2016.
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terapiataichi.wordpress.com/auriculoterapia/. Acesso em: 5 dez. 2020.
CANÇADO, J. Do-in: livro dos primeiros socorros. 37. ed. São Paulo: Ground, 1993. v. 1.
CHINESE medicine. In: CHINESE center. New Belgrade, [2020?]. Disponível em: http://
en.chinesecenter.megatrend.edu.rs/chinese-medicine/. Acesso em: 5 dez. 2020.
CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL da 8ª REGIÃO (CRE-
FITO-8). Unesco inclui a acupuntura como patrimônio cultural inatingível da humanidade. 
Curitiba, 2017. Disponível em: https://www.crefito8.gov.br/pr/index.php/sala-de-im-
prensa/noticias/632-unesco-inclui-acupuntura-como-patrimonio-cultural-intangivel-
-da-humanidade. Acesso em: 5 dez. 2020.
FONSECA, W. P. Ilustração dos pontos auriculares. São Paulo: Academia Brasileira de 
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LIMA, P. R. Manual de acupuntura: direto ao ponto. 4. ed. Rio de Janeiro: Zen Editora, 2018.
MACIOCIA, G. Os fundamentos da medicina chinesa. Rio de Janeiro: Roca, 2019.
MAO-LIANG, Q. Acupuntura chinesa e moxibustão. Rio de Janeiro: Roca, 2001.
MAS, W. D. D. Auriculoterapia: auriculomedicina na doutrina brasileira. Rio de Janeiro: 
Roca, 2009. 
MIN, W. Introdução à acupuntura do mestre Tung. São Paulo: Editora Brasileira de 
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NATALI, M. Do-in digitopressura. São Paulo: Ed. Centro Editorial Latino Americano, 1981.
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Janeiro: Roca, 2003. 
SCAVONE, A. M. P. Manual de auriculoterapia: acupuntura auricular francesa e chinesa. 
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SENNA, V. S.;SILVA, P. R.; BERTAN, H. Acupuntura auricular. São Paulo: Phorte, 2012.
Acupuntura auricular e sistêmica 19
SIONNEAU, P. A essência da medicina chinesa: retorno às origens. São Paulo: Editora 
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VOCÊ SABE o que é moxaterapia? In: PREFEITURA Paulista. Paulista, c2019. Disponível 
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WEN, T. S. Acupuntura clássica chinesa. São Paulo: Cultrix, 2017.
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chineses contemporâneos. São Paulo: Roca, 1998. 
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Acupunct Med., [S. l.], v. 32, n. 1, p. 73-76, 2014. 
Leituras recomendadas
AUTEROCHE, B.; NAVAILH, P. O diagnóstico na medicina tradicional chinesa. São Paulo: 
Andrei, 1992.
INADA, T. Acupuntura e Mmxabustão. São Paulo: Ícone, 2006.
ROSS, J. Zang Fu: sistemas de órgãos e vísceras da medicina tradicional chinesa. 2. ed. 
São Paulo: Roca, 2019.
VALLÉE, É. R. Os 101 conceitos-chave na medicina chinesa. São Paulo: Inserir, 2009. 
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testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da 
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integralidade das informações referidas em tais links.
Acupuntura auricular e sistêmica20
Dica do professor
A auriculoterapia é uma técnica de acupuntura muito utilizada atualmente por ser, na maioria dos 
casos, não invasiva e indolor. É uma terapia que consiste na aplicação de materiais como esferas, 
cristais e sementes no pavilhão auricular do paciente. Também podem-se utilizar as agulhas, porém, 
nos casos que envolvem crianças ou pessoas com medo de agulhas, essa opção é substituída pelos 
estímulos não invasivos. Sabendo que a auriculoterapia é uma prática complementar para vários 
tratamentos na área da saúde, é necessário que você conheça os materiais utilizados nessa técnica.
Na Dica do Professor, serão apresentados os materiais, assim como as informações importantes 
sobre os procedimentos dessa terapia.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
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Exercícios
1) A acupuntura auricular e a sistêmica são técnicas que fazem parte das práticas integrativas e 
complementares de saúde.
Em relação ao processo histórico dessas práticas, relatado na obra clássica Nei Jing, do 
Imperador Amarelo, assinale a alternativa correta:
A) No livro clássico Nei Jing, na época do Imperador Amarelo, as terapias alternativas como a 
acupuntura, a moxaterapia, a auriculoterapia, a eletroacupuntura e o Do-in já eram conhecidas 
e relatadas na obra. Assim, essas terapias já faziam parte das práticas da época, sendo 
referência até hoje.
B) O livro Nei Jing abordava as práticas de acupuntura utilizando vários tipos de agulhas, sendo 
elaboradas por tipos de materiais diferentes, como ossos, bambus e pedras. Esses materiais 
eram de fácil acesso, já que se encontravam na natureza.
C) A obra do Imperador Amarelo abordava os fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa, 
sendo esses conhecimentos ultrapassados atualmente pela evolução tecnológica. Hoje em 
dia, outras obras substituíram o Nei Jing, constituídas por conhecimentos da medicina 
ocidental aplicados para a acupuntura.
D) O clássico Nei Jing consistia em relatos da conversa do Imperador Amarelo com o seu 
acupunturista. Os registros traziam de forma discursiva as doenças da época, como também a 
convivência de amizade do Imperador com o seu acupunturista.
E) Protocolos de acupuntura para o tratamento da malária foram descritos na obra do Imperador 
Amarelo. A malária era uma doença que ameaçava a população daquela época e, por isso, o 
Imperador exigiu que fossem realizados estudos sobre a doença para descobrir a sua cura.
2) A aplicação da auriculoterapia é no pavilhão auricular. Para esse procedimento ser eficaz e 
trazer benefícios ao paciente, devemos estar atentos a algumas especificidades dessa 
técnica.
Analise as afirmativas e indique a sentença correta.
A) O mapa da auriculoterapia é baseado na imagem de bebê, sendo que a cabeça tem como 
referência o lóbulo da orelha do paciente. A imagem invertida do bebê reflete um 
espelhamento de um microssistema de acupuntura.
B) Os pontos ilustrados no mapa referem-se a todos os órgãos do nosso corpo, sendo que, em 
casos de doenças mais graves, indica-se o uso de agulhas no lugar das sementes. As agulhas, 
por serem mais potentes para doenças graves, inteferem de forma mais rápida no estímulo 
das doenças crônicas.
C) O mapa tem um único modelo, elaborado pela escola chinesa de acupuntura. A escola chinesa 
é a que detém os registros autorais dos mapas de acupuntura pela sua referência e origem.
D) Os mapas indicam, além dos pontos, os tipos de materiais para o estímulo na 
auriculoterapia. Nesse caso, além da indicação dos pontos para a sua aplicação, a ilustração 
indica se, na área, é recomendável o uso de sementes, agulhas ou cristais, assim como a sua 
contraindicação.
E) Para a aplicação da auriculoterapia, podemos utilizar o mapa como guia para os pontos e 
aplicá-los sem contraindicação, pois o mapa detalha os problemas de saúde e o método de 
aplicação segura.
3) A acupuntura integra um arcabouço de conhecimentos e fundamentação teórica da 
medicina chinesa. Para desenvolver essa prática, o acupunturista precisa saber as suas 
especificidades, inclusive sobre o diagnóstico.
Leia as afirmações e indique a sentença correta.
A) O diagnóstico é a etapa que antecede a anamnese, permitindo a inspeção de dores pelo 
corpo. A anamnese é a etapa seguinte, já que os dados são analisados após o exame clínico.
B) O diagnóstico de língua faz parte do diagnóstico da medicina ocidental, sendo um exame 
clínico atual e reconhecido pelos profissionais de saúde.
C) Na acupuntura, podemos iniciar a aplicação dos pontos antes do diagnóstico. Dessa forma, o 
estímulo já poderá ser realizado, antecipando essa etapa e agilizando o processo do 
tratamento.
D) A identificação dos meridianos afetados integra a etapa do diagnóstico e pode haver o 
comprometimento de vários canais ao mesmo tempo. Espera-se que o paciente consiga 
indicar a área correspondente a sua dor para uma avaliação correta e a identificação dos 
canais comprometidos.
E) Os conhecimentos sobre os zang fu são dispensáveis para a elaboração do diagnóstico. Tais 
saberes fazem parte dos fundamentos antigos e não precisam mais estar elencados na prática 
da acupuntura.
4) Na sessão de acupuntura, podem ser utilizadas técnicas complementares para auxiliar no 
tratamento do paciente. Assim, outros métodos e equipamentos são incluídos na 
terapêutica.
Assinale as sentenças corretas em relação à moxaterapia.
A) A moxa é derivada de um carvão mineral prensado. Constitui-se de um material sólido e 
cristalino de ação prolongada no organismo.
B) A moxa atua emitindo calor para o interior do ponto e região afetada. O calor, por ser 
térmico, auxilia terapeuticamente no organismo.
C) A moxaterapia pode ser aplicada em vários pontos sem contraindicação. Sua ação traz 
benefícios para qualquer problema de saúde e pode ser aplicada em qualquer pessoa.
D) Na auriculoterapia, a moxa é aplicada em todos os casos para potencializar as sementes. Sem 
esse estímulo complementar, as sementes não ativam como esperado na área da orelha.
E) A moxaterapia causa vasoconstriçãona área aplicada. É possível perceber essa situação pela 
coloração pálida do pavilhão auricular após a sua aplicação.
5) A massagem do Do-in permite a autoaplicação com o estímulo nos pontos de acupuntura.
Qual das afirmativas apresenta a técnica correta dessa terapia?
A) A técnica do Do-in é aplicada utilizando o dedo polegar em fricção na região dolorosa. Nesse 
método, quanto mais atrito no ponto, mais efeito de condução se produz.
B) O Do-in é aplicado no mesmo padrão de duração e intensidade para crianças e adultos, sendo 
necessário o mesmo tipo de estímulo para qualquer idade e constituição física.
C) O Do-in não tem contraindicações, podendo ser realizado tanto em crianças, como em idosos 
e gestantes. Essa técnica pode ser realizada em qualquer pessoa e em qualquer problema de 
saúde.
D) A massagem do Do-in tem como objetivo restabelecer o fluxo de energia do meridiano, 
aliviando as dores e promovendo muitos benefícios para a saúde de forma integral.
E) O estímulo manual precisa ser com a pressão superficial para não machucar a pele do 
paciente. Assim, a integridade da pele não fica comprometida e não corre riscos de lesões.
Na prática
As doenças crônicas não transmissíveis são consideradas um dos maiores problemas de saúde 
pública no Brasil e no mundo. Sabe-se que existem fatores de risco associados pela maioria das 
mortes por elas. Entre eles, estão o tabagismo, o consumo alimentar inadequado, assim como o 
consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o sedentarismo, fatores preveníveis pela mudança de 
hábitos e com um estilo de vida mais saudável. Quando a doença está instaurada, os cuidados e o 
controle para com ela devem estar presentes durante toda a vida do paciente. As práticas 
integrativas de saúde são utilizadas também no cuidado dessas doenças.
As técnicas de acupuntura, por exemplo, podem ser empregadas no tratamento de diabetes melito. 
É importante ressaltar que a acupuntura não procura substituir o tratamento convencional e o 
controle da doença pelos exames específicos, mas, sim, de forma complementar a ele. Um 
diferencial desse tipo de terapia é que ela não foca somente na doença, mas no paciente como um 
todo, procurando equilibrar o organismo.
Neste Na Prática, você conhecerá o caso de Dona Iracema e como a acupuntura pode auxiliar no 
tratamento de diabetes melito.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Saúde, doença e tratamento em medicina chinesa
Neste link, você irá conferir um vídeo que discute conceitos de saúde, doença e tratamento em 
medicina chinesa, produzido pelo canal Facilitando Acupuntura.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
Saúde em várias dimensões
Clique no link e você poderá acompanhar a matéria da Revista Radis da Fiocruz sobre a inserção de 
práticas integrativas e complementares no SUS, evidências científicas e formação profissional.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
Agulha de acupuntura x Agulha de injeção
Neste vídeo, você poderá ver a demonstração do tamanho das agulhas de acupuntura em relação a 
uma agulha de injeção.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/nKra5v7dN4I
https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/home/reportagem/saude-em-varias-dimensoes
https://www.youtube.com/embed/-wgiAenG66M
A acupuntura vai além da agulha: trajetórias de formação e 
atuação de acupunturistas
Neste artigo, você poderá acompanhar as reflexões sobre os desafios na formação da acupuntura 
por profissionais da área da saúde no contexto da aplicação dessa prática no SUS.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
https://www.scielosp.org/article/sausoc/2017.v26n1/300-311

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