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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA ANESTESIOLOGIA Acadêmica: Raquel Gonçalves de Sousa INTRODUÇÃO Anestesia inalatória É absorvida por meio da inalação. Com o pet sedado previamente, através de MPA (medicação pré-anestésica), ele é intubado e posicionado para inalar a anestesia e passar pela cirurgia. Nesse caso, o pet permanece com o tubo endotraqueal durante todo o procedimento. São utilizados equipamentos específicos para esse tipo de anestesia, o anestésico que está em forma líquida, é transformado em vapor. Há diversos equipamentos anestésicos, com diferentes circuitos, que devem ser adequados de acordo com o paciente. A própria anestesia geral promove depressão dos reflexos protetores (no caso o laringotraqueal); portanto, é essencial que o paciente seja intubado, e para isso, utilizamos sondas endotraqueais. Os gases medicinais são responsáveis por carrear o anestésico ao paciente, além de manter a taxa de oxigênio em condições adequadas. Gases Medicinais Os gases medicinais são importantes pois vão carrear o anestésico ao paciente e vão manter a taxa de O2 em concentrações adequadas para o procedimento. Na veterinária utilizamos basicamente o O2 (cilindro verde) , ar comprimido (cilindro verde com cinza) e óxido nitroso (azul). O manômetro é responsável por medir a pressão interna do cilindro e garantir o funcionamento do sistema DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS TUBO ENTOTRAQUEAL Há diversos diâmetros de sondas endotraqueais e sondas supraglóticas, como a máscara laríngea (última, abaixo). FLUXOMETRO É um aparelho usado em procedimentos clínicos e médicos para medir e controlar o fluxo de oxigênio, ar comprimido ou outros gases medicinais. Baseado em um tubo cônico e um flutuador (esfera). O gás entra pela base do tubo cônico, que é graduado, levantando a esfera e indicando o fluxo CHICOTE : Mangueira verde do circuito responsável por conectar-se a central de gases e a entrada de gases medicinais no sistema VAPORIZADORES Os vaporizadores são os componentes em que é armazenado o anestésico inalatório. O mais difundido é o vaporizador calibrado, o qual nos dá a concentração de anestésico é enviada na mistura de gases. Ele tem certa precisão nessa informação, não descalibrando com mudanças de temperatura, fluxo e pressão. A condicionante desses vaporizadores é que eles são específicos para cada gás anestésico, ou seja, não podemos utilizar medicamentos diferentes no mesmo vaporizador. vaporizador calibrado Também há os vaporizadores universais, os quais, a cada dia, são menos utilizados. Eles não são específicos, podendo ser utilizados para vários anestésicos inalatórios. Porém, não há como precisar a concentração de anestésico enviada e também há alterações na vaporização de acordo com alterações externas. Nesse caso, a demanda de anestésico é totalmente desconhecida, sendo baseada apenas nos planos anestésicos do paciente. vaporizador universal BALÃO RESERVATÓRIO Responsável pela ventilação. Quando o animal respira o balão infla e quando o animal expira o balão retrai. Geralmente utilizamos balões com 3 vezes o volume corrente do paciente. VÁLVULA DE ESCAPE (pop-off) A válvula de escape também é uma peça comum nos circuitos. Independentemente do tipo, alguma parte do fluxo de gases deverá ser removida do sistema. No caso dos circuitos não reinalatórios, todo o gás fresco deve ser removido do sistema. Assim, essa válvula fica total ou parcialmente aberta durante o procedimento anestésico. CANISTER Armazena a cal sodada, formada por pequenas pastilhas brancas, responsáveis por absorver CO2 e liberar O2. Quanto mais utilizado o aparelho for, mais a cal sodada absorve CO2 e libera O2, e com o passar do tempo adquirem cor azulada ou violeta, nessa situação é necessária à reposição do material Circuito valvular- Circuito Reinalatório Os circuitos reinalatórios permitem que o gás expirado seja reaproveitado. Com isso há economia de anestésico, gases medicinais e menor poluição ambiental. Atualmente utilizamos apenas o circuito circular valvular, o qual contém válvulas unidirecionais que forçam a mistura de gases sempre a seguir uma única direção, e a cal sodada, que absorve CO2 e libera O2. Assim, parte do gás expirado continua no sistema e é reinalado pelo paciente. Não é ideal para ser utilizado em pacientes com menos de 5kg, pois esses animais não têm capacidade ventilatória suficiente para vencer a resistência mecânica do circuito. Então, a alta resistência mecânica é uma desvantagem desse circuito. O gás fresco passa pela válvula inspiratória, segue a traqueia corrugada e chega até o paciente na inspiração. Na expiração o ar passa pela traqueia corrugada, atravessa a válvula expiratória e volta para o sistema. Circuitos Não Reinalatórios Esses circuitos muito simples, basicamente formados por uma traqueia corrugada e um balão reservatório. Há diversos modelos, muitos deles não mais utilizados. Os mais difundidos na veterinária são o Circuito de Baraka, de Bain e o de Jackson Rees. A grande vantagem desses circuitos é a resistência mecânica praticamente nula. Entretanto, eles devem ser utilizados apenas em pacientes com menos de 5 kg. Isso porque, como não possuem cal sodada, não há reaproveitamento de gases expirados, elevando o consumo de anestésico e gases, além de elevada poluição ambiental. circuito de baraka – formada pela máscara, seguido com a válvula de escape, a traqueia corrugada e o balão reservatório
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