Buscar

Anestesia inalatória veterinária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 5 – 23/03/2021
Princípios Básicos da anestesia inalatória
Conceitos básicos:
TIVA: Total Intra Venous Anestesia - Técnica de anestesia geral que utiliza uma combinação de agentes administrados exclusivamente por via intravenosa sem recurso a agentes de inalação (Gás Anestésico).
INALATÓRIA: Anestesia geral administrados por via pulmonar (através da respiração). Em sua maioria são líquidos voláteis (que se ficam abertos muito tempo, evaporizam) que misturados ao oxigênio são inalados pelo paciente. É colocado este liquido dentro de um evaporizador, quando o O2 passa por ele, o O2 borbulha e carrega para dentro do pulmão do paciente.
PIVA: Parcial Intra Venous Anestesia - Anestesia parcial intravenosa, utiliza fármacos em infusão contínua adicionalmente à anestesia inalatória.
DISSOSIATIVA: Modalidade anestésica realizada através da dissociação dos sistemas tálamo-cortical e límbico. É caracterizada por estado de anestesia cataleptoide (animal fica rígido, não perde todos os reflexos) sem que alguns reflexos mantidos. A ideia desta anestesia é dissociar o tálamo do córtex cerebral. 
Vão derrubar o animal, mas nenhuma delas tem analgesia cirúrgica. 
Evolução anestesia: 
1º era a força, segurava e pronto > 2ª chegou a quetamiana + Xilazina usava-se antes de ser usado > 3º estudado anestesia inalatória na veterinária, que ainda é o carro chefe da vet > 4ª infusões continuas para o animal não sentir dor. É prejudicial para o animal e para minha anestesia/cirurgia e cicatrização. A dor libera vários moduladores, como cortisol que demora mais para cicatrizar a ferida. Tende a ter mais dor no pós-operatório, dor crônica. 
ANESTESIA INALATÓRIA
Carro chefe da anestesia veterinária no Brasil
Segura: Bom controle do plano, Pacientes de alto risco, fácil aquisição (apesar do valor dos aparelhos), depressão dose dependente, curva de aprendizado (menor do que a curva para TIVA).
Carrinho de anestesia
Carrinho de anestesia/aparelho anestésico > traqueia > pulmões > é absorvido pela corrente sistêmica > atinge o cérebro e o animal vai dormir. 
Quando desligo: o cérebro volto em direção aos pulmões, vai começando a ser metabolizado > pulmões > traqueia > da traqueia > carrinho > ambiente. 
EQUIPAMENTOS BÁSICOS
ORDEM PARA UMA ANESTESIA
1 – VENOPUNÇÃO: fazer um acesso venoso
· Escolher um local de acesso de acordo com umas exigências: 
· Acessibilidade
· Mobilidade – evitar articulações
· Localização – de distal para proximal: Cefálica, por exemplo: sempre começa acessando de baixo para cima. Pois se eu estourar a veia, consigo acessar em cima ainda. 
· Ausência de terminação venosa importante. 
Jugular
Cocker a veia da orelha é enorme
Podal dorsal: pode para internação
Femoral em gatos que passa na parte interna da coxa.
Safena
Cefálica direita e esquerda
Tipos de Cateter venoso: 
· Scalp, Butterfly: são agulhados com asas. É uma agulha e rígido. É muito barato. Porém, por se rígido, e o animal se mexe, pode estourar a veia facilmente. 
· Cateter flexivo: tem um cateter de silicone por volta. Sem o cateter flexível que são feitos por cores de cada um que corresponde ao tamanho (quanto mais o número do cateter, menor é, por exemplo o cateter amarelo nº24 é usado em filhotes) 
Grandes animais
Cães de grande porte grandes
Gatos e cães em geral
Cães e gatos pequenos
Filhotes
Tem uma agulha pré-lubrificada dentro dele, que se chama mandril que é o que vai furar. Por fora, é o cateter de silicone. Atrás tem um filtro e uma tampa. O filtro serve para filtrar. 
Colocação: fazer o garrote, introduzir o cateter com o bisel/corte voltado para cima em direção ao vaso. Introduz na pele com a mão firme. Quando chega no vaso, começa a voltar sangue em direção ao filtro. PARA! Com o dedo empurra o cateter e não empurra o mandril. 
Cateterzão ou cateterzinho?
	Quanto maior o tamanho, maior o fluxo. Importa na anestesia já que preciso um fluxo de fluido legal. Por isso, na anestesia não tem grande importância. 
	Quanto a contaminação, indiferente. Todo acesso tem que ter feito a tricotomia de todo o membro ao redor (circular), limpa bem, limpa com álcool/clorexidine. Corta os esparadrapos (fino e grosso). Faz o acesso venoso. Coloca o esparadrapo fino e depois o grosso em toda a volta. Coloca a tampo ou fluido. Escrevo a data e tamanho do cateter que usei. Devem ser trocados de 3 a 4 dias para outra veia. 
	Obstrução: quanto maior o calibre, menor a possibilidade de obstruir o fluxo. Ele dobra menor o menor. Na anestesia precisa colocar um cateter grande? A longo prazo é preferível um menor. 
	Dificuldade de acesso: quanto mais grosso o cateter, mais difícil. 
Coloca-se o que eu estou preparada para colocar. Tentar colocar o maior possível. 
REGRA NÚMERO 1 DA PUNÇÃO VASCULAR:
NUNCA, em hipótese alguma, elogie uma veia antes de acessa-la. 
EQUIPAMENTOS BÁSICOS
FLUIDOTERAPIA
Equipos macro (não tem a ponteira menor)
Câmera de gotejamento
Equipo micro (com a ponteira menor) 
Câmera de gotejamento
Sempre deixar uma coluna na câmera de gotejamento para que não crie gota. Para isso, é necessário pinçar/trancar logo após da câmera para que crie uma coluna de fluido. 
BOMBAS DE INFUSÃO
Consegue mandar uma taxa pequena para dentro do paciente. Usa-se sempre que tiver. 
FLUIDOTERAPIA
Na anestesia, usa-se o ringer. Não tem problema em usar solução fisiológica, mas é melhor usar o ringer. Existem de vários tamanhos, 1l, 500ml, 100ml. Quando maior, menor o valor por ml. 
Equipamentos básicos
Aspiração e administração de fármacos
· Higiene para administração. Limpar o bocal dos medicamentos, como a dipirona. A borracha ali que introduz a agulha. 
· Tamanho da seringa adequada ao volume: Se IV, margem para diluiçãoAcima de 0,5
60ml
60ml
60ml
20ml
10ml
5ml
1ml
3ml
0,1 por exemplo, puxo nessa
OBS: proporfol não dilui por ser oleoso, metronizadol já vem diluído. 
PEQUENOS E GRANDES ANIMAIS
GRANDES ANIMAIS
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL/ENDOTRAQUEAL
Objetivo da intubação: Assegurar funcionalidade da via aérea, garantir que esse animal receba oxigênio. 
	Intubação (Decúbito esternal - fácil)
	Oxigenoterapia
	Inspeção do fundo de boca
	Ventilação manual ou mecânica
	Não “futucar” – felinos. Gato ama fazer edema de glote. Podendo ter insuficiência respiratória após a anestesia. 
	Deu edema: fazer uma traqueostomia – abertura da traqueia. 
TRAQUEOSTOMIA!
Equipamento utilizada para a intubação:
LARINGOSCÓPIO 
Lâmina com lanterna 
FONTE
SONDAS OROTRAQUEAIS/ENDOTRAQUEAL
Olho de Murphy: diminui as
chances de o tubo obstruir com
secreção, além de auxiliar na
quantidade de ar que é mandado
por ele.
Deve ser macio. Não duro. 
Válvula de segurança onde entro com a seringa nela. Para injetar o ar, tenho que empurrar ar, injetar e quando voltar, ela se trava. Com o objetivo de encher o Cuff/Balonete, para quê? Além de mantê-la no lugar, o balonete serve preencher o espaço para o que o ar entre apenas pelo buraco do cano e não pelos lados.
Cano de PVC. Linha azul é radiopaca, possibilitando de fazer raio x marcando sua localização. Adaptador que será adaptado os sistemas de anestesia. 
Seringa de Cuff: ela diz a pressão do Cuff. Uma seringa normal pode ser utilizada também. 
Máscaras de intubação:
· São bem indicadas em uma pré-anestesia – oxigênio terapia. 
· Serve para auxiliar a indução do agente anestésico injetável
· Indução direta por mascara em animais debilitados. 
Escolha do tubo endotraqueal:
· Ponta do tubo na largura do septo nasal. 
· Palpa traqueia/palpa o tubo. Escolher 3 tamanhos sempre. 
PROCEDIMENTO
As cartilagens aritenoide são fechadas para proteger a via aérea do animal. 
Cartil.
aritenoite
Cartil.
aritenoite
IO: ANESTESIA PERIGLÓTICA
Sempre que vou intubar, bloqueio, faço anestesia na glote. Pois muitas vezes esses animais superficializam. Lidocaína é barato, rápida no tempo de bloqueio – 1mg/kg, 0,3, 0,4ml para gato. É fácil e conforto. O estimula do tubo da glote dentro da garganta é um dos principais motivos que os animais superficializam no meio da anestesia. O bloqueio desta glote/regiãoajuda muito. 
Pode ser feito com uma cânula ponteirinha do spray + seringa, seringa + cateter. 
Diminui o laringoespasmo (ronco) pelo tubo no pós. O laringoespasmo é problema em gatos asmáticos. Este espasmo é liberado adrenalina e noradrelinalina, prejudicando a anestesia. 
APARELHO DE ANESTESIA
O que tem no aparelho:
· Fonte de gás diluente 
· Válvula redutora de pressão 
· Chicotes 
· Fluxômetro ou rotâmetro
· Vaporizador
· Circuito anestésico
· Sistema anti-poluição
Fonte de gás diluente
O2 pressurizado
Qual oxigênio que usamos: oxigênio medicinal (tubo verde).
 AR COMPRIMIDO
OXIGÊNIO
OXIDO NITROSO
Válvula redutora de pressão
Cilindro de O2 é uma bomba nuclear, se tombar e estourar vai bombear a sala. Os tubos de oxigênio vêm com uma pressão muito grande, por isso, preciso de uma válvula redutora para a saída de o2 do cilindro e uma válvula para a entrada do aparelho de anestesia. 
Válvula simples
· Indica pressão do cilindro
· Pressão de saída constante (3,5kgf/cm2)
· Não suficiente
· Pode danificar o aparelho de anestesia e o pulmão do paciente.
Válvula duplo controle
· Tem as duas válvulas (sai do cilindro e do aparelho de anestesia) 
· Pressão de saída regulável
· Utilizada para aparelhos de anestesia
Chicotes
São mangueiras próprias para a saída de o2. 
Fluxômetros ou Rotâmetros
Ambos têm função de medir a quantidade de oxigênio que está saindo por minuto. Fluxômetro (imagem 1) que mede de litro em litro. O rotâmetro é mais sensível, fino. 
Vaporizadores
É o que vamos utilizar para fornecer o anestesico para o animal.
Vaporizador Universal
· Qualquer agente halogenado (menos desflurano dentro dele. Praticamente não se usa. Se usa o isoflurano). Enche de isoflurano, o ar passar e o vaporizador controla o borbulhamento através da válvula presente. 
· Sem compensação de fluxo, temperatura e pressão (não tem como ajustar)
· Não permite o cálculo da concentração anestésica enviada ao animal (é no olho)
· Volatilização máxima – Sem limites!
· Coloração âmbar e transparente
Vaporizador Calibrado
• Específico, cada tipo de fármaco tem o seu tipo de vaporizador. 
• Compensação de fluxo, temperatura e pressão 
• Ajusta a concentração anestésica enviada ao animal 
•Volatilização máxima limitada 
• Alto custo - manutenção anual 
Se ele estiver bem calibrado, ou seja, com manutenção anual sempre feita, ele é melhor. Entre um universal e um calibrado descalibrado é preferível um universal. 
Circuitos Anestésicos
Conectar o vaporizador até o animal, traqueotubo. 
• Circuitos sem reinalação de gases
• Circuitos Com reinalação de gases
CIRCUITOS SEM REINALAÇÃO DE GASES
São circuitos que não filtra o gás, não reinala o gás, tudo que vai expirado vai fora. 
Se o Fluxômetro me diz quantos ml por minuto é só multiplicar pelo peso. Fluxo de Oxigênio: 200ml/kg/min 
Um animal de 10kg x 200 = 2000l por minuto. 
Negativo também que o fármaco vai fora. Perde pois não consegue aquecer, perde bem mais temperatura o animal. 
CIRCUITOS SEM REINALAÇÃO DE GASES
BARAKA OU DUPLO T DE AYRE OU JACKSON REES II
Utiliza em animais com menos de 10kg. 
Um lado é conectado no traqueotubo e o outro lado tem um balão reservatório. Entra gás, inspira e sai pelo o outro lado. 
CIRCUITOS SEM REINALAÇÃO DE GASES
BAIN
Serve para animais maiores de 10kg 
Gás vai até o paciente por tubo interno e o expirado por um externo
Gás inspirado seja aquecido pelo gás expirado, isso é bom. 
CIRCUITOS COM REINALAÇÃO DE GASES
Ou seja, tem gas filtrado, vão reinalar gases. O gas que ele expirar uma parte vai voltar para ele inspirar novamente (CO2? Sim). 
Animais superiores a 7Kg
Reinalação parcial dos gases expirados após filtração para remoção do CO2. Filtração do CO2
50ml/kg/min de oxigênio
Utilizado para ventilação mecânica
CIRCUITO CIRCULAR VALVULAR
Circuito circular valvular
Cão já entubado com 8kg. Traqueia vai conectada no tubo. O animal vai expirar sair pela traqueia expiratória e conectar a uma válvula expiratória, está válvula vai estar conectada a uma válvula pop-off (escape). Na válvula (pop-off) uma parte do ar vai para o ambiente e a outra parte vai para o Canister com cal sodada (filtro de Oxigênio) ele vai mandar uma parte deste ar filtrado para um balão reservatório e outra parte vai se juntar com O2 na válvula inspiratória voltando para o animal. 
Não faz ao contrário, pois, as válvulas são direcionais. 
CIRCUITOS COM REINALAÇÃO DE GASES
CIRCUITO CIRCULAR VALVULAR
 Cal sodada:
Função: Absorção de CO2 no interior do circuito anestésico
Utilizável: Trocada quando esgotar (indicador violeta, começa a ficar roxa) – CUIDADO! Ela se esgota, fica roxa, e fica branca de novo. 
Trocar quando ½ a 2/3 ficarem violeta.
 
- Baixa resistência mecânica
- Mudança rápida de plano anestésico
- Maior consumo
- Maior poluição
- Maior perda de calor e umidade 
- Conservação melhor de umidade e calor
- Menor consumo
Menor poluição
- Mudança mais lenta de plano anestésico
- Maior resistência mecânica
- Risco de acúmulo de CO2

Continue navegando