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Circuitos anestésicos

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Circuitos anestésicos
Anestesia inalatória 
Intubação 
Importante que se mantenha a via aérea patente 
Todos os anestésicos gerais sejam intravenosos ou inalatórios podem promover pressão dos reflexos protetores podendo gerar obstrução de vias áreas, então importantíssimo que os pacientes sejam intubados por meio de sondas endotraqueais, ou sonda supraglóticas, tendo dois tipos a mascara laríngea e vegel, podendo ser analisado usando a curva do capinografo, se caso não tiver esse aparelho pode se colocar uma gase na ponta da sonda e ve se tem fluxo de ar passando por ela. 
Existe algumas espécies que não podem ser intubadas como o tatu e o tamanduá, nesses casos se usa Mascaras faciais que se ajustam bem nesses bicos, no entando não se tem certeza que todas as vias aéreas foram desobstruídas e também pode ocorrer vazamento anestésico da mascara e o animal poluindo assim a sala cirúrgica. Então usar as mascaras apenas em ultimo caso. 
Gases medicinais 
Os principais: oxigênio medicinal (verde), ar comprimido (amarelo), no mercado se tem varios tamanhos de cilindros, no entanto a pressão interna geralmente esta entre 150 e 200 kgf/cm2
Na pratica
1kgf/cm2 = 1 bar, 14,22PSI, 98kPa, 735 Torr
Não se pode colocar esse cilindro diretamente no equipamento por isso se utiliza uma válvula redutora de pressão essa vai liberar uma pressão para o sistema que vai ficar entre 3,5 e 7kgf/m2. 
Outra possibilidade de fornecer oxigênio e utilizar os concentradores de oxigênio, na pratica funcionam bem conseguem gerar 5 litros de oxigênio por minuto e numa concentração de 95%, podendo se fazer uma anestesia em pequenos animais suficiente, no entanto a pressão que ele gera e insuficiente para se utilizar o ventilador de um equipamento de anestesia mais simples. 
Fluxometros e vaporizadores 
Algumas partes do aparelho de anestesia são comuns para qualquer espécie
Com o aparelho de anestesia adequadamente alimentado por oxigênio e ar comprimido se passa a fornecer esses gases adequadamente, se tendo os rotâmetros que escalonados em ml, e os fluxometros que são escalonados em litros por minutos, ambos tem uma esfera de metal que indica a quantidade de gas que esta sendo liberado.
Depois o fluxo de gás vai para o vaporizador, se tendo dois tipos, o vaporizador calibrado, ele mostra qual a vaporização, concentração de anestésico que esta saindo da mistura, tendo como vantagem ele mantem a concentração administrada independente do fluxo da temperatura e da pressão atmosférica, so podendo ser usado para o gas anestésico indicado, nesse caso so pode ser usado com isoflurano = halotano. Outro vaporizador e a o vaporizador universal, numa cúpula de vidro, não se sabe a concentração anestesica que esta se mandando para o paciente, se tem uma mistura de gases que vai levar para o paciente anestésico, ar comprimido ou oxigênio. 
Circuitos anestésicos 
Devem ser ajustado para cada paciente
Podendo ser separado em reinalatorios e não reinalatorios 
Circuito circular valvular 
Faz com que o fluxo de gás seja sempre unidirecional, tendo um caminho no processo inspiratório e outro na expiração, isso e ótimo porque o gás expirado e reaproveitado assim economizando oxigênio e anestésico, e diminui a poluição ambiental, e com o tempo passa a se fornecer para o paciente uma mistura de gases mais úmido e mais quente. Se tem um recipiente com cal sodada, que absorve CO2 e libera O2. Assim, parte do gas expirado continua no sistema e e reinalado pelo paciente. A cal sodada tem prazo de validade, ela formada por pastilha brancas e quando ela fica saturada fica azulada, assim devemos repor com uma nova. 
Vantagens 
· Economia de anestésico
· Economia de gases medicinais
· Menor poluição ambiental 
· Mantem calor e umidade
Não consegue usar para todos animais
Desvantagens 
· Alta resistência mecânica, pela cal sodada e o fluxo unidirecional, assim paciente muito pequenos não tem forca para fazer com que o gas circule nesse sistema adequadamente
· Reposição de cal sodada
· Elevadíssimo custo de aquisição 
Se separa em pacientes com mais de 5kg e menos de 5kg, sendo os que mais de 5kg consegue fazer forca para funcionar o fluxo. E pacientes limítrofes perto de 10kg, se coloca nesse fluxo, se coloca no capinografo e analisa se esta reinalando CO2, se estiver se coloca num sistema onde não se tem a reinalacao. Se não tiver no capinografo, paciente de 7kg se deve por em um não reinalatorio. 
Circuitos não reinalatorios 
São derivadas da anestesia pediátrica humana, se tem uma traqueia corrugada e um balão reservatório. Sendo os modelos mais utilizados na veterinária são o circuito de Baraka, de Bain e o de Jackson Rees. Em grosso modo todos os modelos são praticamente iguais, com algumas diferenças em relação ao fluxo de gas necessários e o modo ventilatório.
Vantagens 
· Pouco resistência mecânica
· Simples e baratos
· Ideial para animais com menos de 5Kg
Desvantagens 
· Elevado consumo de anestésico
· Elevado consumo de oxigênio 
· Elevada poluição ambiental 
· Modo ventilatório afeta a função 
Magill (Mapleson A) 
• FGF mínimo = 1xVm (200 - 300mL/kg/min) 
• Vantagem : Válvula de escape próxima ao paciente 
• Desvantagem: Elevada resistência na expiração Reinalação de CO2 em taquipneia
Bain (Mapleson D modificado) 
• FGF mínimo = 2xVm (300 - 400mL/kg/min) 
• Vantagem : Válvula de gases distante do paciente Dupla traqueia - Aquecimento e umidificação do gás fresco Mínima resistência na expiração 
• Desvantagem: Maior consumo de FGF
T de Ayres (Mapleson E e F) 
• FGF mínimo = 2xVm (300 - 400mL/kg/min) 
• Vantagem : Válvula de gases distante do paciente Espaço morto menor que o Bain Mínima resistência mecânica 
• Desvantagem: Maior consumo de FGF
Poluição de gases 
Resíduos inalatórios • Cefaleias • Náuseas • Hepatopatias • Teratogenicidade • Outros
Balão reservatório e válvula de escape 
Balão reservatório: e a parte distencivel do circuito, assim deve ter o volume (8-20ml/kg) corrente do animal, enquanto o animal esta expirando o balão infla e quando o animal esta inspirando o balão retrai. De 1 a 3 vezes o volume correndo do animal.
Válvula de escape: o fluxo mínimo de gas fresco deve ser mantido, e isso gera um excedente assim deve sair pela válvula de escape, e essa saída pode levar a uma poluição do ambiente, assim se deve filtrar esse anestésico e expulsar o gás da sala. Se tendo alguns filtros comerciais a base de carvão ativado, no entanto ainda não e a realidade da maioria dos lugares.
Concluído
· A anestesia inalatória exige equipamentos adequados
· As vias aéreas devem estar desobstruídas, de preferencia com o paciente intubado
· Os vaporizadores calibrados permitem melhor controle da anestesia inalatória
· Os circuitos anestésicos devem ser adequados para cada paciente, priorizando o circular valvular para maiores de 5kg e os reinalatorios para menores de 5kg.

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