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Tipos de Estudos

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Mayara Freitas (Habilidades Gerais) 
 
Individualizado Agrupado
(DATASUS)
 TIPOS DE ESTUDOS 
Introdução 
Desenho de Estudo – Tipo de Estudo  Identificar o tipo de abordagem metodológica que se utiliza 
para responder a uma determinada questão, implicando, assim, a definição de certas características 
básicas. 
✓ Qual o tipo de estudo que melhor responde ao meu objetivo? 
o De acordo com o objetivo – escolho o estudo mais adequado 
Classificação 
1. Quanto à intervenção do investigador 
 
 
 
2. Quanto a unidade em estudo 
 Pode ser: 
 
 
 
 
 
3. Quanto ao tempo 
Transversal - Um único momento com o sujeito de pesquisa 
Longitudinal - O Sujeito é acompanhado 
 Pode ser: 
• Retrospectivo 
• Prospectivo 
 
 
Objetivos
Tipos de 
desenho de 
estudos
Experimental
/Intervenção
Ensaio 
Clínico
Observacional
Coorte
Caso 
Controle
Ecológico Transversal
Mayara Freitas (Habilidades Gerais) 
Individualizado Observacional Longitudinal
Fatores de
Risco
(Exposição)
Desfecho ou
Doença
Estudos observacionais 
Transversal 
• É um “Retrato” da situação; 
• Numa população bem definida e em um determinado momento avalia o fator de interesse 
e o desfecho simultaneamente; 
• Avaliar se existe relação entre as variáveis 
• Importante para avaliar a prevalência das doenças 
• Observam ao mesmo tempo o fator causal e o efeito deste fator 
• Não determina causalidade 
• Grande gerador de hipótese 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coorte 
Estudos de coorte são estudos observacionais em que a situação dos participantes quanto à 
exposição de interesse determina a sua seleção para o estudo, ou sua classificação após a inclusão 
no estudo. 
 
 
 
Coorte Prospectivo: 
• Observa o SEGUIMENTO da doença a partir do RISCO 
• Capaz de abordar hipóteses etiológicas e determinar incidência 
• Parte do risco para doença 
 
 
 
 
Individualizado Observacional Transversal
Vantagens
• Fácil
• Baixo Custo
• Analise Simples
• Grande capacidade de gerar 
hipótese
Desvantagens
• Baixo poder analítico
• Não determina incidência, 
apenas prevalência
• Geram suspeitas porém não as 
confirmam
Mayara Freitas (Habilidades Gerais) 
Nos estudos de 
Coorte a Medida 
associativa: 
 
Risco Relativo 
 
 
 
Coorte Retrospectiva 
No caso do estudo retrospectivo o pesquisador pode colher informação pregressa do(s) 
fator(es) de exposição (daí o termo retrospectivo) e acompanhar por um período os indivíduos (a 
coorte). 
 
 
 
 LEMBRAR! 
Risco Relativo = Incidência do exposto/Incidência do não exposto 
• RR=1,0 sem associação 
• RR>1,0 (IC95%>1,0)  fator de risco 
• RR<1,0 (IC 95%1,0)  Fator protetor 
 
 
 
Vantagens
• Define risco
• Menos chances de chegar a 
conclusões falsas
• Melhor método para identificar a 
incidência e a história natural das 
doenças especialmente as fatais
Desvantagens
• Caro
• Longo
• Vulnerável a perdas
• Ruim para doenças raras
• Difícil de ser reproduzido
Mayara Freitas (Habilidades Gerais) 
Individualizado Observacional
Longitudinal 
Retrospectivo
Nos estudos de caso 
controle a Medida 
associativa: Odds ratio 
(avalia associação de 
exposição e não exposição) 
Caso Controle 
• Inicia-se pelas seleções dos doentes identificados (casos), e relaciona com indivíduos não 
doentes. Retrospectivamente, procura reconhecer os níveis de exposição ao suposto fator de 
risco. 
• Observa os fatores de risco a partir da doença. 
• Observa o SEGUIMENTO 
 
 
 
 
 
 
Esquema do delineamento de um estudo tipo caso controle: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doentes
Expostos
Não 
expostos
Não 
Doentes
Expostos
Não 
expostos
Seleção de Controles 
O princípio  “se o controle 
presente fosse um caso, ele seria 
encontrado onde os casos estão 
sendo encontrados", ou seja, 
selecionar os controles o mais 
semelhante aos casos 
  
Evitar o Viés de seleção 
 
Vantagens
•Fácil
•Barato
•Rápido
•Permite acompanhar 
doenças raras
•Permite analise de 
vários fatores
Desvantagens
•Dificuldade para formar 
o grupo controle
•Prontuários 
incompletos
•Não é conveniente 
quando o diagnostico 
não é preciso
Mayara Freitas (Habilidades Gerais) 
Observacional Agrupado Transversal
 
Ecológico 
Aborda uma área geográfica bem delimitada (bairro, cidade) e realiza comparativamente os 
indicadores de saúde (na maioria das vezes) 
• Dados referem-se a grupos de pessoas e não a indivíduos. 
• A unidade de estudo é uma área geográfica 
• Os dados dessa área são comparados a outras, ou no tempo (séries temporais) ou ambos 
• Útil para testar plausibilidade de novas hipóteses ou gerar novas hipóteses 
• Resultados interessantes devem ser avaliados POR MEIO DE outros estudos com dados 
individuais. 
• Dados Secundários 
 
 
 
 
 
 
 
 
Falácia Ecológica  Viés que pode ocorrer porque uma associação entre duas variáveis no nível 
agregado não necessariamente representa uma associação no nível individual. 
Conclusão errada obtida quando se infere comportamento ou experiência de indivíduos a partir de 
comportamento ou experiência de grupos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vantagens
•Fácil realização
•Baixo custo
•Analise Simples
•Gerador de hipóteses
Desvantagens
•Geram hipóteses mas 
não as confirmam
•Baixo poder analítico
•Falácia ecológica
•Determina apenas a 
prevalência
Mayara Freitas (Habilidades Gerais) 
Individualizado Intervenção Longitudinal
Estudos de Intervenção 
Ensaio Clínico 
• O ensaio clínico trata-se de um estudo prospectivo que compara o efeito e valor de uma 
intervenção (profilática ou terapêutica) com controles em seres humanos. 
• Nos ensaios clínicos randomizados, o investigador distribui o fator de intervenção a ser 
analisado de forma aleatória através; dessa forma, os grupos experimental e de controle são 
formados por um processo aleatório de decisão. 
• Observa o SEGUIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
Randomização 
• Tende a balancear os grupos 
• As características inicias dos grupos tendem a ser similiares 
• Padrão ouro de randomização: moeda ou dado 
• Indivíduos precisa ter 50% de chance de cair em qualquer um dos dois grupos 
Alocação 
• Forma da qual os participantes foram alocados para os grupos (placebo ou estudo) 
• A alocação deve ser feita por uma central ou uma secretária a parte da pesquisa 
• A alocação é “quem vai encaminhar o paciente para o grupo escolhido” 
Cegamento 
• Cego: quando o sujeito a ser analisado não sabe a que está sendo submetido; 
• Duplo-cego: quando nem os sujeitos nem os observadores/pesquisadores que estão 
próximos deles sabem a que grupo cada um pertence 
• Triplo-cego: é quando os participantes, o terapeuta que lida com eles e os pesquisadores que 
farão a análise dos dados não sabem a que grupo cada um pertence 
 
Vantagens
•Consegue controlar os fatores 
de confusão
•Testar medicamento e/ou 
terapêutica
•Verificar Eficácia
Desvantagens
•Caros
•Demorados
•Pouco eficazes para doenças 
raras
•Problemas sociais, éticos, 
legais decorrentes de sua 
natureza experimental
Mayara Freitas (Habilidades Gerais) 
EM RESUMO 
 
Tipo de Estudo Característica Principal Desvantagens 
Estudos Observacionais 
Transversal Um grupo avaliado em um 
único momento 
Não é possível inferir causa 
e efeito 
Coorte (fator de risco para 
o desfecho) 
Um grupo seguido ao longo 
do tempo 
Caros e longos 
Vulnerável a perda, ruim 
para doenças raras 
Caso Controle (desfecho 
para os fatores de risco) 
Dois grupos selecionados a 
partir da presença ou 
ausência de um desfecho 
Dificuldade de formar o 
grupo controle 
Ecológico Aborda uma área geográfica 
bem delimitada e realiza 
comparativamente os 
indicadores de saúde 
Geram hipóteses, mas não 
as confirmam 
Determina apenas 
prevalência 
Estudos de intervenção 
Ensaio Clínico 
Randomizado 
Dois grupos gerados por 
uma randomização e uma 
intervenção 
Caros 
Demorados 
Problemassociais, éticos, 
legais decorrentes de sua 
natureza experimental

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