Relatorio corrigido

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Imperatriz – MA 
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 FACULDADE DE IMPERATRIZ - FACIMP WYDEN 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 ADRIANE DA SILVA SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO BÁSICO I EM PSICOLOGIA : A ATUAÇÃO DO(A) 
PSICÓLOGO (A) NA PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE MENTAL NO 
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EM 
IMPERATRIZ-MA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imperatriz-MA 
2022 
 
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ADRIANE DA SILVA SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO BÁSICO I EM PSICOLOGIA : A ATUAÇÃO DO(A) 
PSICÓLOGO (A) NA PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE MENTAL NO 
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EM 
IMPERATRIZ-MA. 
 
 
Relatório de atividades desenvolvidas em 
áreas de atuação da Psicologia, apresentado 
pelo estagiária: Adriane da Silva Sousa, do 
curso de Psicologia da Faculdade de 
Imperatriz FACIMP WYDEN, sob a orientação 
de RosemarAndradeVasconcelos com a 
finalidade de obtenção de créditos para a 
disciplina de Estágio Supervisionado Básico I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1- Livro A técnica da Comunicação Humana ........................................23 
Figura 2 - Aula Via Teams ................................................................................. 23 
Figura 3 - Palestra 7 razões para levar à sério os estudos ................................24 
Figura 4 - Palestra 7 razões para levar à sério os estudos ................................24 
Figura 5 - Palestra 7 razões para levar à sério os estudos ............................... 25 
Figura 6 - Palestra 7 razões para levar à sério os estudos ................................25 
Figura 7 – Seminários Temáticos .......................................................................26 
Figura 8 – Seminários Temáticos........................................................................26 
Figura 9 – Seminários Temáticos........................................................................26 
Figura 10 –Seminários Temáticos ..................................................................... 26 
Figura 11 – Comemoração alusiva à Páscoa..................................................... 27 
Figura 12 – Comemoração alusiva à Páscoa......................................................27 
Figura 13 – Aulas presenciais de Estágio ..........................................................28 
Figura 14 – Aulas presenciais de Estágio ..........................................................28 
Figura 15 – Visita técnica ao CRÁS ..................................................................29 
Figura 16 – Fachada do CRÁS .........................................................................29 
Figura 17 – Programação Dia das Mães ..........................................................30 
Figura 18 – Palestra Ser mãe é ... ....................................................................30 
Figura 19 – Entrevista com a Psicóloga Escolar Ariane.....................................31 
Figura 20 – Fachada do Sesi .............................................................................31 
Figura 21 – Campanha Educar para Proteger ...................................................33 
Figura 22 – Palestra na OAB..............................................................................33 
Figura 23 – Lançamento da Campanha Faça Bonito ........................................34 
Figura 24 – Lançamento da Campanha Faça Bonito ........................................34 
Figura 25 – Comemoração ao Dia das Mães ....................................................35 
 
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Figura 26 – Dinâmica com as mães ...................................................................35 
Figura 27 – Palestra sobre Psicopatia ...............................................................36 
Figura 28 – Serial Killer, Anatomia do Mal ..........................................................36 
Figura 29– Plantão Psicológico ..........................................................................37 
Figura 30 – Psicólogas do Plantão Psicológico ..................................................37 
 
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SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO .................................................................................................... 7 
2.JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 8 
3.OBJETIVOS ........................................................................................................ 9 
3.1. Objetivo geral: .............................................................................................. 9 
3.2. Objetivos específicos: .................................................................................. 9 
4. AMBIENTE DE ESTÁGIO .................................................................................10 
5. METODOLOGIA ...............................................................................................13 
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................14 
6.1. Saúde e Saúde Mental ................................................................................14 
6.2 A Reforma Psiquiátrica ................................................................................15 
6.3 Rede de Atenção Psicossocial .....................................................................16 
6.4 Campos de atuação e ênfases curriculares na Psicologia ...........................16 
6.5 A entrevista Psicológica ...............................................................................17 
6.6 A comunicação humana ...............................................................................18 
6.7 O psicólogo e a diversidade social ...............................................................20 
7.AS AÇÕES DESENVOLVIDAS E RESULTADOS ............................................23 
7.1. Comunicação Humana ................................................................................23 
7.2. Palestra sobre a importância dos estudos ..................................................24 
7.3 Palestra sobre a importância dos estudos ...................................................25 
7.4 Atividade em Grupos ...................................................................................26 
7.5 Ação da Páscoa no CREAS ........................................................................27 
7.6 Aulas presenciais de Estágio Supervisionado Básico I ................................28 
7.7 Visita Técnica ao CRÁS ..............................................................................29 
7.8 Programação Dia das Mães no CRÁS ........................................................30 
7.9 Visita Técnica ao Sesi ..................................................................................31 
7.10 Palestra na OAB ........................................................................................33 
7.12 Programação alusiva ao Dia das Mães no CREAS ..................................35 
7.13 Evento sobre Psicopatiana Facimp Wyden ..............................................36 
7.14 Observação na Clínica Integrada da Facimp Wyden ................................37 
8.CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................39 
 
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9. REFERÊNCIAS : ..............................................................................................40 
10. ANEXOS .........................................................................................................42 
 
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1.INTRODUÇÃO 
 
 O presente relatório apresenta a experiência no Estágio Supervisionado 
Básico I do curso de Psicologia do 5º período noturno da Faculdade Facimp Wyden 
de Imperatriz, cujo o objetivo é propiciar oportunidade de reflexão crítica da realidade 
e de efetiva relação entre a teoria aprendida e a prática vivenciada da Psicologia e, 
com isso, aprimorar a formação acadêmica e como requisito de avaliação da 
disciplina. 
 O estágio supervisionado básico I em Psicologia enquanto prática articulada 
caracteriza-se por propiciar ao aluno a possibilidade de experienciar, observar e 
avaliar o que foi aprendido nos componentes curriculares do núcleo comum, 
permitindo um processo contínuo de aproximação com campos de atuação e 
atividades profissionais. 
 Desta forma, o primeiro Estágio Básico é ofertado, destacando a importância 
do estabelecimento do Rapport, as particularidades da escuta ativa e relevância do 
vínculo e das entrevistas iniciais no contato com clientes / pacientes / usuários, 
procurando o desenvolvimento das competências básicas do futuro profissional. 
 O estágio supervisionado básico I aqui relatado foi desenvolvido no ambiente 
(CREAS) Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Imperatriz 
(Bairro Juçara). Foi constituído através de visitas sistemáticas, oficinas de 
aprendizagem, projetos de intervenção, registro em diário de campo das atividades 
desenvolvidas, discussão dos casos com a psicóloga preceptora no local do estágio 
e com a professora no grupo de supervisão. 
 No trabalho que se segue, objetiva-se, descrever as ações desenvolvidas nos 
ambientes acima citado, bem como apresenta dois casos de pacientes 
acompanhados por este estagiário, articulando essas experiências com os 
fundamentos teóricos da Psicologia no Serviço de Atenção Básica de Saúde. 
 Neste relatório, descrevo os registros de todas as ações e atividades que 
participei bem como apresento minhas observações e percepções, além disso 
analisar como o psicólogo(a) atua nas diversas instituições e principalmente 
fundamentar este relatório. 
 
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2.JUSTIFICATIVA 
 
 O Estágio Supervisionado Básico I se justifica pois procura trazer a prática e 
o desenvolvimento de competências profissionais do curso, sinalizando a 
importância de que prática e teoria não sejam vistos como momentos estagnados 
nem separados na estrutura curricular. Assim, os estágios básicos foram propostos 
como forma de tornar mais distribuída, ao longo do curso, a inserção dos alunos em 
práticas e experiências especiais da Psicologia. 
 Nesse tipo de estágio, se prevê que o aluno tenha a experiência de 
acompanhar ações de profissionais de Psicologia, no atendimento de grupos ou 
indivíduos, em diferentes contextos; coletar, analisar dados e avaliar propostas de 
ação; conviver com equipes multiprofissionais; participar de projetos de ação 
integrada, aprender vicariamente e também tenha a experiência de elaborar 
relatórios e o desenvolvimento das competências básicas do futuro profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.OBJETIVOS 
 
 3.1. Objetivo geral: 
 
 Expor as atividades, os aprendizados e as informações coletadas e observadas 
durante o Estágio Supervisionado Básico I, no ambiente (CREAS) Centro de 
Referência Especializado de Assistência Social de Imperatriz (Bairro Juçara), 
desenvolvendo a capacidade de raciocínio e argumentação utilizando a linguagem 
técnica e científica. 
 
 3.2. Objetivos específicos: 
 
 Conhecer e analisar o espaço institucional do ambiente observado; 
 Reconhecer a especificidade de atuação psicológica e o planejamento de 
intervenção da Psicologia no campo de atuação; 
 Propiciar a observação e discussão sobre os serviços ofertados pelo (a) 
psicólogo (a) no espaço institucional observado no qual se refere ao atendimento 
individual ou coletivo em diversas situações e a especificidade dos usuários; 
 Participar das ações e projetos desenvolvidos durante o Estágio 
Supervisionado; 
 Desenvolver a habilidade de coletar, analisar e avaliar as ações e atividades 
desenvolvidas no Estágio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. AMBIENTE DE ESTÁGIO 
 
 Considerando a definição expressa na Lei nº 12.435/2011, o Centro de 
Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) é uma unidade pública da 
política de Assistência Social onde são atendidas famílias e pessoas que estão em 
situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. 
 Sua implantação, funcionamento e a oferta direta dos serviços constituem 
responsabilidades do poder público local e, no caso dos CREAS Regionais, do 
Estado e municípios envolvidos, conforme pactuação de responsabilidades. Devido 
à natureza público estatal, os CREAS não podem ser administrados por 
organizações de natureza privada sem fins lucrativos. 
 Dada a especificidade das situações vivenciadas, os serviços ofertados pelo 
CREAS não podem sofrer interrupções, seja por questões relativas à alternância da 
gestão ou qualquer outro motivo. 
 A unidade deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço de Proteção e Atendimento 
Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), podendo ofertar outros serviços, 
como Abordagem Social e Serviço para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas 
famílias. É unidade de oferta ainda do serviço de Medidas Socioeducativas em Meio 
Aberto. 
 Além de orientar e encaminhar os cidadãos para os serviços da assistência 
social ou demais serviços públicos existentes no município, no Creas também se 
oferece informações, orientação jurídica, apoio à família, apoio no acesso à 
documentação pessoal e estimula a mobilização comunitária. 
 O público atendido são famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e 
social, com violação de direitos, como: violência física, psicológica e negligência; 
violência sexual; afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida de 
proteção; situação de rua; abandono; trabalho infantil; discriminação por orientação 
sexual e/ou raça/etnia; descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa 
Família em decorrência de violação de direitos; cumprimento de medidas 
socioeducativas em meio aberto de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços 
à Comunidade por adolescentes, entre outras. 
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 O cidadão também pode ser encaminhado ao Creas pelo Serviço 
Especializado em Abordagem Social, por outros serviços daassistência social ou de 
outras políticas públicas e por órgãos do Sistema de Garantia de Direitos (como o 
Ministério Público). 
 Considerando os objetivos da atenção ofertada pelos serviços do CREAS, 
são atribuições: 
 Apoiar o exercício do protagonismo e da participação social; 
 Contribuir para a superação de situações vivenciadas e a reconstrução 
de relacionamentos familiares e comunitários, dentro do contexto social, ou na 
construção de novas referências; 
 Facilitar o acesso das famílias e indivíduos a direitos socioassistenciais 
e à rede de proteção social; 
 Interromper padrões de relacionamentos familiares e comunitários com 
violência de direitos; 
 Prevenir os agravamentos e a institucionalização; 
 Propiciar uma acolhida e escuta qualificada; 
 Promover o fortalecimento da função protetiva da família. 
 Além dessas atribuições, a equipe técnica do CREAS também tem por função: 
 Elaboração de estudos sociais; 
 Realização de diagnósticos socioeconômicos; 
 Construção do Plano Individual e/ou familiar de atendimento; 
 Orientação sócio-familiar, jurídico-social e encaminhamento para a rede 
de serviços locais; 
 Atendimento psicossocial; 
 Identificação da família extensa ou ampliada, dentre outros. 
 Dentre os serviços ofertados pelo CREAS estão 
 Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e 
Indivíduos – PAEFI; 
 Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de 
Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à 
Comunidade; 
 Serviço Especializado em Abordagem Social; 
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 Serviço de Proteção Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e 
suas Famílias. 
 Os serviços ofertados pelo CREAS devem propiciar acolhida e escuta 
qualificadas às famílias e indivíduos atendidos, visando, dentre outros aspectos: 
 Ao fortalecimento da função protetiva da família; 
 À interrupção de padrões de relacionamento familiares e comunitários 
com violação de direitos; 
 À potencialização dos recursos para a superação da situação 
vivenciada e reconstrução de relacionamentos familiares, comunitários e com o 
contexto social, ou construção de novas referências, quando for o caso; 
 Ao acesso das famílias e indivíduos a direitos socioassistenciais e à 
rede de proteção social; 
 Ao exercício do protagonismo e da participação social; 
 À prevenção de agravamentos e da institucionalização. 
 A capacidade de atendimento pelo CREAS precisa levar em consideração a 
realidade e a demanda local, de modo que o gestor possa planejar e implementar o 
CREAS, seguindo os parâmetros necessários para o seu funcionamento. 
 As orientações técnicas acerca da organização, implementação e 
funcionamento do CREAS, estabelece que a capacidade de atendimento e/ou 
acompanhamento dependem do porte do município. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. METODOLOGIA 
 
 Os recursos disponíveis neste relatório se basearam na observação, escuta 
ativa, discussões dirigidas dos fenômenos observados sempre buscando cumprir 
com os objetivos propostos. 
 Além disso, visitas em diversos ambientes na área da psicologia, discussões 
coletivas sobre os trabalhos e ações desenvolvidas pelo grupo de estagiárias, bem 
como problematização de situações referentes ao trabalho do(a) psicólogo(a) e 
produção e apresentação no formato de debates e/ou seminários, possibilitando 
entender como se dá o trabalho deste profissional no Centro de Referência 
Especializado de Assistência Social (CREAS). 
 Cabe ressaltar que a observação, enquanto método e técnica de pesquisa 
clínica não deve ser reduzida à observação de problemas psicopatológicos, nem à 
observação dos aspectos referentes à realidade psíquica. Ela concerne em um 
conjunto de condutas verbais e não verbais, às interações, em sua referência à 
subjetividade e intersubjetividade. 
 Em relação à escuta clínica na prática pedagógica, Braga, Daltro & Danon 
(2012), a escuta clínica é um instrumento essencial e indispensável ao fazer 
psicológico, que se constitui como seu principal dispositivo de cuidado e que 
diferencia seu trabalho em comparação com outros profissionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Os estágios supervisionados ocorrem nas diversas áreas de inserção do 
psicólogo, com o objetivo de promover o contato do aluno com instituições, contextos 
e situações variadas na perspectiva de que este construa conhecimentos, 
habilidades e atitudes fundamentais ao exercício profissional. 
 Com base nas experiências e observações há a necessidade da construção 
de um documento formal para descrever todas as ações e servir de instrumento 
auxiliar para avaliação das mesmas. 
 Explanando sobre o relatório de estágio, entende-se que seu objetivo é 
possibilitar a reflexão sobre a atividade de estágio, sendo um exercício de estudo, 
fixação e elaboração da experiência vivida, favorecendo o aprendizado do exercício 
da profissão de psicólogo. O registro da experiência possibilita o distanciamento do 
campo e da prática, favorecendo a análise crítica das atividades realizadas. Ao 
compartilhar com a comunidade acadêmica as situações, dificuldades e conquistas 
do estágio, é possível reconhecer os erros, confirmar os acertos e desenvolver as 
competências necessárias à profissão do psicólogo em parceria com os colegas, 
professores e profissionais da área. 
 A construção do relatório do estágio aperfeiçoa algumas das habilidades 
fundamentais para o futuro exercício profissional, entre as quais se destacam a 
capacidade de raciocínio e argumentação, a utilização da linguagem técnica e 
científica. Outra importante habilidade aperfeiçoada na elaboração de um Relatório 
de Estágio se refere à aplicação do método científico e à organização do 
conhecimento. 
 A partir do que foi discutido acima acerca do estágio supervisionado e da 
elaboração do relatório, falaremos sobre os campos de atuação e o currículo da 
Psicologia, ressaltando sobre a entrevista psicológica e da importância de 
desenvolver a habilidade de se comunicar com os pacientes e como lidar com os 
obstáculos que surgem em relação à comunicação humana. 
 
 
 6.1. Saúde e Saúde Mental 
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 De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)- "A saúde é um 
estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na 
ausência de doença ou de enfermidade". 
 Em relação à saúde mental a OMS define saúde mental como- "um estado de 
bem-estar no qual um indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com 
os estresses cotidianos, pode trabalhar produtivamente e é capaz de contribuir para 
sua comunidade". 
 Em síntese, pode-se entender que existem dois paradigmas principais para 
discutir os conceitos de saúde e saúde mental, a saber, o paradigma biomédico e o 
paradigma da produção social de saúde. 
 
 6.2 A Reforma Psiquiátrica 
 
 A Reforma Psiquiátrica foi inspirada nas ideias e feitos do psiquiatra Franco 
Basaglia, que se destacou, a partir da década de 1960 com abordagens e terapias 
no cuidado as pessoas com transtornos mentais nas cidades de Triestre e Gorizia 
na Itália.Franco Basaglia foi 11 membros do movimento antipsiquiatria e foi gestor por 
vários anos de um hospital psiquiátrico que atendia 1,2 mil pacientes internados, 
tornando-se crítico da psiquiatria tradicional e através do seu tratamento psiquiátrico, 
desenvolveu um método de atendimento com base no processo de reinserção 
territorial e cultural do paciente à comunidade da qual fazia parte. Sua abordagem 
revolucionária inspirou vários países a seguirem o modelo e acabou promovendo um 
debate e discussão no Brasil. 
 Em 1987 foi criado o movimento antimanicomial que deu prosseguimento à luta 
por uma nova forma de fazer psiquiatria, resultando em um projeto de lei, que foi 
apresentado pelo deputado Paulo Delgado (MG) no ano de 1989, e foi aprovado 
e sancionado em 2001, ficando conhecida como a Lei da Reforma Psiquiátrica ou 
Lei Antimanicomial (Lei nº 10.216/2001). 
 Após isso, houve o fechamento gradual de manicômios e hospícios, colocando 
como diretriz central a internação de paciente somente em caso que o tratamento 
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fora do ambiente hospitalar tenha sido considerado incapaz. A lei 10.216, dispõe 
sobre a rede de proteção e sobre os direitos das pessoas portadoras de transtornos 
mentais. 
 Nela é assegurado os direitos, independente da raça, classe social, gênero ou 
religião. Ficando sob a responsabilidade do Estado, juntamente da família e da 
sociedade em geral, quanto ao desenvolvimento de política de saúde mental, 
assistência e promoção de saúde, garantindo assim, o objetivo de reinserção social. 
 
 6.3 Rede de Atenção Psicossocial 
 
 Dentro da estrutura organizacional da Estratégia da Saúde Básica do SUS, 
existe a RAPS – Rede de Atenção Psicossocial, que é um instrumento responsável 
pelo cuidado integral à saúde mental da população brasileira. É composta pelos 
seguintes dispositivos: Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); Serviços 
Residenciais Terapêuticos (SRT); Centros de Convivência Cultural, Unidades de 
Acolhimento (UAs), e os leitos de atenção integral em hospitais gerais ou em CAPS 
III. 
 A RAPS se baseia nas diretrizes e princípios dos direitos humanos e 
compreende princípios e diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde para organizar 
as ações de promoção a saúde mental, prevenção de agravos, assistência e 
cuidado. Responsável ainda, pela reinserção e reabilitação das pessoas com 
transtornos mentais e/ ou com problemas de dependência química. É uma rede 
diversificada composta por hospitais de emergências psiquiátricas, programas de 
acolhimento, e centros de atenção psicossocial (CAPS). 
 
 6.4 Campos de atuação e ênfases curriculares na Psicologia 
 
 O Conselho Federal de Psicologia contribuiu junto ao Ministério do Trabalho 
em 1992 para a descrição das suas funções e tarefas profissionais, podendo o 
psicólogo desempenhar individualmente e em equipes multiprofissionais, em 
instituições privadas ou públicas, em organizações sociais formais ou informais, 
atuando em: hospitais , ambulatórios, centros e postos de saúde, consultórios, 
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creches, escolas, associações comunitárias, empresas, sindicatos, fundações, varas 
da criança e do adolescente, varas de família, sistema penitenciário, associações 
profissionais e/ou esportivas, clínicas especializadas, psicotécnicos, núcleos rurais 
e nas demais áreas onde as questões concernentes à profissão se façam presentes 
e sua atuação seja pertinente. 
 As especialidades concedidas atualmente são as seguintes: Psicologia 
Escolar/Educacional; Psicologia Organizacional e do Trabalho; Psicologia de 
Trânsito; Psicologia Jurídica; Psicologia do Esporte; Psicologia Clínica; Psicologia 
Hospitalar, Psicopedagogia; Psicomotricidade; Psicologia Social; Neuropsicologia e 
Psicologia em saúde. 
 O exercício profissional do Psicólogo, exige dele o uso de referencial teórico e 
metodológico para se interpretar o comportamento e a mente do sujeito. Dentro da 
Psicologia, há diversas abordagens teóricas, sendo completas em si mesma, se 
relacionando-se entre si, apenas, no objetivo da compreensão de comportamentos 
e pensamentos. São exemplos de abordagens: Terapia Cognitivo Comportamental 
(TCC), Psicanálise, Fenomenologia e Existencialismo, Behaviorismo, Psicologia 
Humanista, Psicologia Analítica, Abordagem Centrada na Pessoa, entre outras. 
 
 
 6.5 A entrevista Psicológica 
 
 A entrevista psicológica, tem como função descobrir, por meio de perguntas do 
terapeuta, aquilo que não está claro no paciente, porém se manifesta em forma de 
pensamentos, comportamentos e emoções. É através dessa ferramenta, que se 
chega aos objetivos psicológicos (investigação, diagnóstico, terapia, anamnese, 
triagem, entre outros). 
 Trata-se de um dos atributos fundamentais e insubstituível para o profissional 
da Psicologia, e é essencial a capacidade de estabelecimento de uma relação de 
confiança e empatia do terapeuta com o cliente (rapport). Para isso, algumas 
características são fundamentais no entrevistador, são elas: empatia, autenticidade 
e credibilidade, clareza na comunicação, ritmo, estímulo para que o paciente fale, 
estrutura da informação e controle das emoções. 
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 Segundo Bleger (1980), a estrutura da entrevista segue os respectivos fatores 
fundamentais: Observação, hipótese e verificação. É uma técnica que requer alguns 
cuidado na sua execução, sendo eles: Evitar completar frases do paciente; evitar 
que a entrevista ganhe um aspecto de coloquialidade; evitar o controle das pausas 
silenciosas; evidenciar as atitudes de aceitação completa das experiências trazidas 
pelo paciente; é recomendado o uso de expressões generalistas “parece que...”, “O 
que foi dito leva a crer...”; o tempo da entrevista deve ser previamente acordado e 
respeitado; e para finalizar a sessão é recomendado recapitular de forma resumida 
em tópicos os pontos principais do entrevistado. 
 Todo o processo de entrevista deve seguir em sua estrutura técnicas de 
questionamento socrático, para que o entrevistado chegue a uma reflexão sobre os 
pensamentos complexos e mais profundos. Ex.: O que esse pensamento significa 
para você? Faz sentido para você? E etc. 
 As entrevistas psicológicas possuem classificações quanto ao modelo e 
quanto aos objetivos, são elas: livre estruturação; semiestruturada e estruturada. E 
possuem distinção entre si, dependendo do ambiente em que está sendo aplicada. 
 
 
 6.6 A comunicação humana 
 
 A Personalidade e a Linguagem são os dois obstáculos fundamentais para 
a precariedade da comunicação. A comunicação humana, sendo individual, é 
afetada pela personalidade, o que contribui para a sua problematização. 
Os obstáculos ligados à personalidade são resultado dos preconceitos, 
educação, hereditariedade, meio social, experiências individuais, estado fisiológico 
e emocional de todos são os envolvidos, são eles: 
 a) Autossuficiência - Para a comunicação humana, a autossuficiência, 
significa obstáculo por vezes intransponível: É impossível para qualquer pessoa 
começar a aprender o que ela julga que já sabe. O sucesso do aprendizado depende 
da disposição em admitir que não se sabe. 
b) Congelamento das avaliações – Possuímos um inesgotável repositório de 
avaliações congeladas (crenças limitantes), baseadona ideia de que as pessoas não 
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mudam. As piores avaliações congeladas, são aquelas que fazemos de nós 
mesmos. “eu não gosto de números”. É recomendado aplicação do processo do 
“quando?” Com ele teremos a consciência da mutabilidade das coisas: cada situação 
nova é diferente da situação anterior. 
c) Diferença entre os aspectos objetivos e subjetivos do comportamento 
humano – A comunicação humana baseia-se na concepção de personalidade 
projetiva, na evidência de que, a sociedade humana precisa vender sua 
personalidade. Nada há de pernicioso em uma venda, definida como o esforço da 
aceitação social. O que se procura na comunicação humana é a coincidência entre 
a personalidade subjetiva (a que existe interiormente) e a objetiva (a que se 
manifesta exteriormente). 
d) O vício de deixar-se levar mais pelos mapas do que pelos territórios 
(Geografite) – Sofre de geografite o indivíduo que se impressiona mais com mapas 
do que com os territórios.Os mapas correspondem aos sentimentos, imaginações, 
palpites, hipóteses, pressentimentos, preconceitos, inferências. Os territórios são os 
objetos, as pessoas, as coisas, os acontecimentos. 
 E o grande fator para que ocorra essa barreira, é a credulidade no 
sobrenatural. O fascínio que exerce sobre nós reflete-se à uma série de obstáculos 
à efetividade da comunicação humana. 
e) Tendência à complicação – A arte de complicar o que é simples e de 
obscurecer o que é claro. Na tendência à complicação, personalidade e linguagem 
estão juntas, e contribuem para agravar o problema. Os homens complicam as 
coisas, mesmo quando se trata de sistematizar o pensamento lógico. Tendemos a 
complicar tudo aquilo que não compreendemos. 
 Os obstáculos ligados à linguagem antepõem dificuldades como a 
polissemia, os pleonasmos, os exageros, as gírias etc. Mas, existem outros 
obstáculos: 
• Confusão entre: fato x opinião; inferências x observações; 
• Descuidos nas palavras abstratas; 
• Desencontros; 
• Indiscriminação; 
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• Polarização; 
• Falsa identidade baseada nas palavras; 
• Polissemia; 
• Barreiras verbais. 
 
 
 6.7 O psicólogo e a diversidade social 
 
 A compreensão da forma de atuação profissional do psicólogo, que pode 
impactar dentro das mudanças sociais, se passa primeiramente por uma revisão do 
objeto de estudo da própria psicologia e de todo o histórico da profissão, desde a 
sua validação como ciência até os dias atuais. 
Nesse sentido, vale lembrar que o objeto da Psicologia como ciência, é o 
estudo do homem tanto na sua subjetividade, quanto no seu nível interpessoal e a 
sua relação com o meio. 
Entendendo que as concepções de mudanças sociais influenciam de forma 
direta a vida e os valores do sujeito e das suas relações. 
No que se refere ao estudo do ser humano, é preciso considerar a sua história, 
sua cultura e o seu ambiente, pois, o homem como ser social, é protagonista na 
construção das relações, tornando-se indissociável com o meio. E é sobre essa 
concepção que o psicólogo poderá pautar a sua atuação profissional, pois, é no fazer 
coletivo que o homem encontra oportunidades como sujeito, dando significado à sua 
vida, por meio da atuação coletiva. O psicólogo, portanto, precisa enxergar o homem 
como ator social, dotado de liberdade de ação diante de um contexto social que o 
precede e que lhe confere um lugar. 
 A Psicologia, apesar de ser um campo consolidado, ou talvez até em função 
disso, sustenta uma diversidade significativa sob seu nome. Cabem, neste campo 
de saber, desde pesquisas experimentais mais clássicas até a ousadia de utilizar 
metodologias que, em princípio, seriam de outras áreas de conhecimento para 
orientar interesses e preocupações. 
 Essa diversidade remete à discussão sobre a identidade da Psicologia, noção 
tão cara à nossa sociedade, ainda que provocando manifestações contrárias, 
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indignações, reivindicações, acusações de amarras. Uma das principais críticas 
feitas ao conceito atualmente refere-se à incompatibilidade entre a definição mais 
tradicional e a ideia de processualidade, portanto, transformação, movimento. 
Quanto ao caminho percorrido da profissão desde o seu surgimento como 
ciência, é preciso recordar-se do processo evolutivo da atuação, que antes definia-
se a partir de uma clínica somente individual, com tarefas de avaliações psicológicas 
e do acompanhamento de aprendizagem nas escolas para uma psicologia ampla e 
coletiva. 
A responsabilidade do psicólogo passa por auxiliar o homem em comunidade 
a identificar suas necessidades e aspirações, expressá-las com clareza e ajudá-las 
na busca por soluções. Diante da complexidade das mudanças sociais, é preciso, 
além do trabalho clínica individual, oportunizar-se aos trabalhos com grupos, 
proporcionando na formação da consciência crítica e na construção de uma 
identidade social e individual. 
 De acordo com a Resolução nº 13 / 2007 – Institui a Consolidação das 
Resoluções relativas ao Título Profissional de Especialista em Psicologia e dispõe 
sobre normas e procedimentos para seu registro. 
 A Comissão Permanente de Orientação e Fiscalização (COF), ressalta as 
seguintes informações a respeito do exercício profissional do (a) psicólogo (a) nas 
diversas áreas de atuação da psicologia: 
1. A formação do psicólogo o habilita a atuar em qualquer uma das áreas da 
psicologia, descritas na Resolução CFP 13/2007, no art.3º sendo elas: Psicologia 
Escolar/Educacional; Psicologia Organizacional e do Trabalho; Psicologia de 
Trânsito; Psicologia Jurídica; Psicologia do Esporte; Psicologia Clínica; Psicologia 
Hospitalar; Psicopedagogia; Psicomotricidade; Psicologia Social; Neuropsicologia. 
Resolução CFP n° 3/ 2016 -Art.1 º Incluir a Psicologia (em ) Saúde no rol das 
especialidades de que trata o art. 3º da Resolução CFP 13/2007. 
 Resolução CFP nº 18/2019 - Art. 1º Incluir a Avaliação Psicológica no rol das 
especialidades de que trata o artigo 3º da Resolução CFP nº 13, de 2007. 
 Verifica-se que o(a) psicólogo(a) pode trabalhar nas diversas áreas de atuação 
existentes da psicologia. Contudo, cada área de atuação do psicólogo possui sua 
especificidade, de acordo com o local em que o(a) mesmo(a) exerce sua profissão, 
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ou seja, existe uma descrição de atividades específica para o(a) psicólogo(a) que 
trabalha em uma escola, ou em uma empresa, ou no consultório clínico, ou na 
assistência social, etc. 
 Faz-se necessário ressaltar que a Formação de Psicólogo nas Entidades de 
Ensino Superior garante a atuação em qualquer área da psicologia. Sendo assim, no 
caso específico de trabalho realizado numa empresa, o que delimita a área de 
atuação deste profissional, é o contrato de trabalho. Se o contrato especifica a função 
do psicólogo como clínica ou organizacional, será este contrato que determinará a 
forma de atuação do profissional 
 Portanto, cabe ao psicólogo analisar o cargo para qual está sendo contratado 
e pontuar as questões que julgar necessárias para a adequação das atividades 
descritas à legislação pertinente que regulamenta a profissão de Psicólogo. No 
tocante a este tema, ressaltamos o seguinte artigo do Código de Ética Profissional – 
CEPP (Resolução CFP n.º 10/2005).23 
 
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Figura 2 - Aula Via Teams – Fonte : Adriane Sousa 
7.AS AÇÕES DESENVOLVIDAS E RESULTADOS 
 
 
 7.1. Comunicação Humana 
 
 Ação: Aula sobre Comunicação Humana 
Tema: Os obstáculos da comunicação humana 
 Período: 14 de Março de 2022 
 Público-Alvo: Acadêmicos de Psicologia 
 Local: Sala Virtual em ambiente da Microsoft Teams 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1- Livro A técnica da Comunicação Humana – Fonte: Rosemar 
 
Como se desenvolveu? A aula foi ministrada via teams no qual a professoras e os 
acadêmicos discutiam acerca da comunicação humana, abordando sobre os 
obstáculos da comunicação e como estes podem causar prejuízos no atendimento 
psicólogo e paciente. Podemos citar alguns dos obstáculos de linguagem: 
• Confusão entre: fato x opinião; inferências x observações; 
• Descuidos nas palavras abstratas; Polarização; 
• Desencontros; Falsa identidade baseada nas palavras; 
• Indiscriminação; Polissemia e Barreiras verbais. 
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7.2. Palestra sobre a importância dos estudos 
 
Ação: Palestra na escola sobre a importância da vida escolar 
Tema: 7 razões para levar os estudos a sério 
 Período: 21 de Março de 2022 
 Público-Alvo: Alunos do Ensino Fundamental II 
 Local: Unidade Integrada Centro Educacional de Porto Franco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Palestra 7 razões para levar à sério os estudos – Fonte: Helena Figura 4: Palestra 7 razões para levar à sério os estudos 
- Fonte : Helena 
 
Como se desenvolveu? A palestra foi ministrada no período matutino e vespertino 
para os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da escola Centro 
Educacional, na oportunidade conversamos com os alunos sobre a importância dos 
estudos na vida deles, partilhamos experiências e apresentamos 7 razões para levar 
os estudos à sério. 
 Houve também um momento para os alunos falarem sobre suas expectativas 
estudantis, as dificuldades e as habilidades que desenvolveram ao longo das séries 
estudadas e os sonhos que carregam. 
 Foi muito positivo esse momento, tanto para a escola como para mim enquanto 
estagiária, aprendizado e construção de vivências em Psicologia. 
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7.3 Palestra sobre a importância dos estudos 
 
Ação: Palestra na escola sobre a importância da vida escolar 
Tema: 7 razões para levar os estudos a sério 
 Período: 30 de Março de 2022 
 Público-Alvo: Alunos do Ensino Fundamental II 
 Local: Unidade Integrada Francisco Pereira Primo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 5: Palestra 7 razões para levar os estudos a sério – Fonte: Gilmair Figura 6: Palestra 7 razões para levar os estudos à 
sério - Fonte: Gilmair 
 
Como se desenvolveu? A palestra foi ministrada no período matutino e vespertino 
para os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da escola Francisco Pereira 
Primo, na oportunidade conversamos com os alunos sobre a importância dos 
estudos na vida deles, partilhamos experiências e apresentamos 7 razões para levar 
os estudos à sério. 
 Houve também um momento para os alunos falarem sobre suas expectativas 
estudantis, as dificuldades e as habilidades que desenvolveram ao longo das séries 
estudadas e os sonhos que carregam. 
 Foi muito positivo esse momento, tanto para a escola como para mim enquanto 
estagiária, aprendizado e construção de vivências em Psicologia. 
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7.4 Atividade em Grupos 
 
Ação: Seminários de Temas Teóricos da Ementa curricular 
Tema: A comunicação humana, a entrevista psicológica, os campos de atuação e 
ênfases curriculares na psicologia e o psicólogo e a diversidade social. 
Período: 26 a 28 de Março de 2022 
Público-Alvo: Acadêmicos de Psicologia 
Local: Sala Virtual em ambiente da Microsoft Teams 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Seminários Temáticos - Fonte: Rosemar Vasconcelos Figura 8: Seminários Temáticos- Fonte : Rosemar Vasconcelos 
 
 
 
Figura 9: Seminários Temáticos - Fonte Rosemar Vasconcelos Figura 10: Seminários Temáticos - Fonte: Rosemar Vasconcelos 
 
Como se desenvolveu? Os acadêmicos estagiários foram separados em grupos 
para elaboração e apresentação de material educativo dentro de temáticas 
específicas. A exposição do conteúdo se deu através de apresentação de 
fundamentos teóricos, depoimento de psicólogos atuantes no mercado, partilha dos 
grupos e atividade verificadoras, no qual reforçamos o aprendizado dos assuntos 
estudados. 
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7.5 Ação da Páscoa no CREAS 
 
Ação: Comemoração alusiva ao Dia da Páscoa 
Tema: Páscoa em família 
 Período: 12 de Abril de 2022 
 Público-Alvo: Pais e filhos atendidos pelos programas 
 Local: CREAS – Rua Hermes da Fonseca , 1204,Bairro :Juçara – Imperatriz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 11: Comemoração alusiva a Páscoa - Fonte : Dielly Figura 12: Comemoração alusiva a Páscoa - Fonte : Dielly 
 
Como se desenvolveu ? A turma de estagiário organizou uma ação alusiva à 
Páscoa para os pais e crianças atendidas no CREAS, dividiram-se em 2 grupos para 
confeccionar os materiais e as dinâmicas e atividades a serem aplicadas aos 
participantes. Conforme a organização dos grupos, foi realizado a acolhida das 
crianças e pais, após o primeiro momento, houve a separação dos grupos de 
trabalho para as atividades a serem desenvolvidas. 
 Em relação aos pais foi realizado uma roda de conversa sobre a relação com 
os filhos, a memória afetiva dos momentos em família e o relato deles sobre as 
experiências vivenciadas. Já com as crianças foram feitas atividades de contar 
histórias, atividades para pintar e servido um lanche e a entrega das lembrancinhas 
e registros das ações com fotos. 
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7.6 Aulas presenciais de Estágio Supervisionado Básico I 
 
 Ação: Orientações e socialização do Estágio 
Tema: Etapas do Estágio e Construção do Relatório 
 Período: 14 e 18 de Abril / 25 de Abril e 09 de Maio de 2022 
 Público-Alvo: Acadêmicos de Psicologia 
 Local: Sala de aula da Facimp Wyden 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13: Aulas presenciais de Estágio - Fonte: Rosemar Andrade Figura 14: Aulas presenciais de Estágio - Fonte: Rosemar Andrade 
 
Como se desenvolveu? Durante as datas mencionadas acima a professora e 
supervisora do Estágio Supervisionado Básico I, realizou aulas presenciais para 
orientações, socializações sobre as etapas do estágio e ao longo do processo 
também proporcionou momentos para orientação quanto a construção do relatório 
de estágio. 
 Além disso, foram efetuados momentos de estudo e discussão acerca dos 
conteúdos curriculares referentes ao estágio bem como atividades verificadoras de 
aprendizagem. Assim, foi possível uma interação e trocas entre os estagiários sobre 
as aprendizagens, experiências, dúvidas e dificuldades, com o olhar clínico de uma 
professora competente e eficaz na orientação e análise das situações vivenciadas e 
principalmente o apoio aos estagiários quanto as suas limitações e emoções. 
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7.7 Visita Técnica ao CRÁS 
 
 Ação: Conhecer os serviços ofertados no CRÁS 
Tema: Ações desenvolvidas no CRÁS 
 Período: 26 de Abril de 2022 
 Público-Alvo: Acadêmicos de Psicologia 
 Local: CRÁS – Rua Dom Evaristo Arns, 720 – Bom Sucesso, Imperatriz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 15: Visita técnica ao CRÁS - Fonte: Rosivani Figura 16: Fachada do CRÁS - Fonte: Secom 
 
Como se desenvolveu? Durante a visita ao CRÁS, foi nos informado sobre o papel 
do CRAS que é de garantir o empoderamento dos usuários para garantia dos direitos 
de cada grupo assistido. Não é trabalho de psicoterapia, faz-se atendimento 
individualizado (para avaliar o grau de vulnerabilidade), é realizado visitas e ações 
sociais. Trabalha-se mais o levantamento das demandas sociais com grupos de 
adolescentes (violação do direito, trabalha-se questão de gênero) e grupos de idosos 
(direito do idoso, qualidade de vida, socialização). 
 Realizam dinâmica familiar ,ações para diminuir os danos aos usuários, bem 
como prevenção e encaminhamento para conselho tutelar (tanto recebe, quanto 
encaminha),PAIF (Programa de Atenção Integral Familiar) o papel do psicólogo é 
elaborar projetos de intervenções; CFV (Serviço de Fortalecimento de Vínculo) 
atualmente idosas, mães… e Programa Criança Feliz dentre outros. 
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7.8 Programação Dia das Mães no CRÁS 
 
Ação: Comemoração ao Dia das Mães 
Tema: Ser mãe é....... 
Período: 06 de Maio de 2022 
Público-Alvo: Mães atendidas pelos programas do CRÁS 
Local: CRÁS da Vila Lobão, localizado na Rua Grajaú em Porto Franco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 17: Programação Dias das Mães - Fonte : Secom Figura 18: Palestra Ser mãe é .....- Fonte : Secom 
 
Como se desenvolveu? A Secretaria de Assistência Social por meio do CRÁS da 
Vila Lobão realizou uma programação especial para as mamães atendidas pelo 
Programa Criança Feliz, no qual foram realizadas homenagens com a CIATDAL – 
Companhia de Teatro e Dança Arte Livre e uma palestra intitulada “Ser mãe é ....”, 
em seguida um momento de atividade física com a educadora física do CRÁS e 
reflexões acerca do papel de ser mãe de verdade. 
 Foi uma oportunidade para que as mães interagissem e tirassem dúvidas, 
contassem as experiências umas para as outras, após este momento das 
informações e interação, foi ofertado um lanche especial para todas as mães 
presentes e sorteios de brindes. 
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7.9 Visita Técnica ao Sesi 
 
Ação: Conhecer as atuações da psicóloga escolar 
Tema: Psicologia Escolar 
Período: 16 de Maio de 2022 
Público-Alvo: Acadêmicos de Psicologia 
Local: Sesi, localizado na Ru Aquiles Lisboa, 1560 - Mercadinho, Imperatriz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 19: Entrevista com a Psicológa Escolar Ariane - Fonte : Dielly Figura 20: Fachada do SESI - Fonte : Dielly 
 
Como se desenvolveu? Na visita ao Sesi, foi realizada uma entrevista com a 
Psicóloga Escolar Ariane Conceição Chung Cardoso, que nos relatou que existe 
limitações em relação a atividades e permanecia de pessoas no SESI, uma vez que, 
todas atividades devem ser decididas a nível nacional. Não foi possível conhecer as 
estruturas minuciosamente, dada as limitações organizacionais; relatou ainda a falta 
de compreensão da equipe sobre a real função e importância do profissional (a 
maioria das pessoas pensam somente sobre a área clínica). 
 Eles usam o termo “conversar com a psicóloga” para os casos ocorridos no 
ambiente; ela Faz atendimento dentro da escola? Sim, em casos de alguma “crise” 
por exemplo… Neste contexto, é feito o acolhimento do aluno sendo super 
importante o estabelecimento da confiança para a escuta. Relatou que a quebra do 
sigilo pode ocorrer em casos em que há risco de vida ao aluno (dever do psicólogo), 
ela fez referência a Lei, enfatizou que tudo é registrado em documentos (atas, 
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relatórios, etc). É super necessário para que seja validado a ciência da família em 
relação aquele aluno(a).O encaminhamento também ocorrem para os seguintes 
profissionais neurologista, psicólogo, fonoaudiólogo.“O psicólogo não está para 
apagar incêndio, mas contribuir com o processo educativo saudável”. O psicólogo 
deve ter conhecimento sobre a PPP, LDB, DCN’s; PEI (Plano de Ensino 
Individualizado). 
 Abordou exemplos de projetos/metodologia: (projeto escola de pais e mestres, 
rodas de conversa; projeto de orientação profissional; FUNÇÃO: ouvir e acolher; 
ÓRGÃOS que podem ser acionados: Conselho Tutelar, CREAS. Casos: abuso sexual, 
violência doméstica, automutilação, comentou sobre quais são informações dada aos 
pais: inclusão, relacionamento afetivo, ocorrências atípicas ocorridas no ambiente 
escolar. Sobre o Sesi: 
- Faixa etária assistida: 3 a 17 anos; 
- Aproximadamente 785 alunos; 
- Manhã: ED. Infantil, séries iniciais e ensino médio; 
- Tarde: séries finais e médio; 
- Ensino profissionalizante: tarde no SENAE (parceria); 
 Além disso, a psicóloga apontou sobre a falta de compreensão da equipe 
sobre a real função e importância do profissional (a maioria das pessoas pensam 
somente sobre a área clínica). 
Fez relatos dentro do ambiente, casos vivenciados (negligência familiar em 
relação a saúde mental, ideação suicida, automutilação). Como um ambiente é de 
ensino e aprendizagem é necessário um olhar sobre esse desenvolvimento do aluno 
a partir das demandas e dos olhares dos professores e demais profissionais. E para 
finalizar acrescentou sobre a quebra do sigilo de alguns casos, que pode ocorrer em 
casos em que há risco de vida ao aluno (dever do psicólogo), ou seja, o profissional 
não pode negligenciar o cuidado com a vida dos alunos. Os momentos com a 
psicóloga escolar foram importantes e esclarecedoras, como professora serviu de 
base para entender o papel deste profissional no âmbito escolar e como estagiária 
entender como trabalhar na escola. 
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7.10 Palestra na OAB 
 
Ação: Momento alusivo ao combate ao abuso e exploração sexual de crianças e 
adolescentes. 
Tema: Educar para proteger 
Período: 16 de Maio de 2022 
Público-Alvo: Acadêmicos de Psicologia, Direito e Serviço Social. 
Local: OAB , localizada na Rua Simplício Moreira,1083- Imperatriz-Ma. 
 
 
 
 
 
 
Figura 21: Campanha Educar para proteger - Fonte : Adriane 
 Figura 22: Palestra na OAB - Fonte : Adriane 
 
Como se desenvolveu? Na oportunidade, várias autoridades manifestaram seu 
apoio à rede de enfrentamento e a própria campanha corrente, salientando que o 
momento era alusivo, mas que o combate era continuo e a saga é uma tarefa de 
todos. Dados estatísticos foram referidos durante o evento. Apontando que somente 
durante os meses de fevereiro e abril foram mais de 500 denúncias de abuso e 
exploração sexual no Estado do Maranhão. 
 Durante a palestra da tarde foi tratado sobre a violência sexual contra crianças 
e adolescentes. A palestrante afirmou que a violência não é uma consolidação 
natural, mas sim, uma construção social e que se perpetua. Neste momento foi 
tratadosobre os 4 tipos de violência e a discriminação de cada uma delas. Alertou 
sobre a importância da disseminação das informações para a população, para que 
as pessoas consigam de fato reconhecer o que de fato é esse tipo de violência 
perpetrada contra crianças e adolescentes é tanto política como normativa. 
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7.11 Dia 18 de Maio – Dia Nacional do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual 
contra crianças e adolescentes. 
 
Ação: Lançamento da Campanha Faça Bonito 
Tema: Campanha Faça Bonito 
Período: 18 de Maio de 2022 
Público-Alvo: Famílias atendidas pelos programas do CRÁS 
Local: CRÁS da Vila Lobão, localizado na Rua Grajaú em Porto Franco. 
 
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Figura 23: Lançamento da Campanha Faça Bonito - Fonte : Secom Figura 24: Lançamento da Campanha Faça Bonito - Fonte : Secom 
 
Como se desenvolveu? No dia 18 de Maio de 2022, houve uma programação 
especial em Porto Franco, para o lançamento da Campanha Faça bonito, com o 
objetivo de conscientizar as mães sobre a proteção física e psicológica das crianças 
e adolescentes. 
 A equipe da Assistência Social, por meio do CREAS e em parceria com o 
Conselho Tutelar, CRAS, Secretária Municipal de Educação e Rede de Garantia de 
Direitos, promoveu um Seminário sobre a “Lei da Escuta protegida”, abordando a 
necessidade de fomentar a Escuta Protegida ( depoimento especial das vítimas) com 
a finalidade de responsabilizar quem comete abusos sexuais contra menores. 
Estiveram participando do evento as autoridades do poder público, executivo e 
judiciário e as mães e crianças atendidas no CRÁS, para momentos de discussão 
roda de conversa e ao final do evento foi servido um lanche especial para os 
participantes. 
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7.12 Programação alusiva ao Dia das Mães no CREAS 
 
Ação: Comemoração ao Dia das Mães 
Tema: A importância da mãe para os filhos 
Período: 24 de Maio de 2022 
Público-Alvo: Mães atendidas pelos programas do CREAS 
Local: CREAS – Rua Hermes da Fonseca , 1204,Bairro :Juçara – Imperatriz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 25: Comemoração ao dia das Mães - Fonte: Rosivani Figura 26: Dinâmica com as mães – Fonte : Rosivani 
 
Como se desenvolveu? A turma de estagiárias organizou um momento para 
comemorar com as mães que são atendidas pelo CREAS. Nesta ocasião foi 
realizado uma dinâmica sobre a importância do carinho entre as mães e filhos, 
também se realizou uma roda de conversa reflexiva no qual se relatou as vivências 
como mãe ou vividas com suas mães, foi emocionante, pois elas abriram o coração 
e contaram sobre seus medos, mágoas e alegrias, algumas relataram situações 
vivenciadas na infância que marcaram a vida delas, como adoção, abandono das 
mães, dificuldade de amamentar. 
 Após estes relatos, foi oferecido um lanche especial para as mães e entrega de 
uma lembrancinha, sem dúvida durante o estágio este momento tenha sido um dos 
mais significativo e emocionante para meu crescimento como profissional, filha e 
futura mãe e a importância de se estabelecer vínculos afetivos em nossos 
relacionamentos. 
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7.13 Evento sobre Psicopatia na Facimp Wyden 
 
Ação: Palestra sobre Serial Killer 
Tema: Serial Killer , Anatomia do Mal 
Período: 30 e 31 de Maio de 2022 
Público-Alvo: Acadêmicos da Facimp e outras faculdades 
Local: Auditório Central da Faculdade Facimp Wyden 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 27: Palestra sobre Psicopatia- Fonte : Adriane Figura 28: Serial Killer, Anatomia do Mal - Fonte : Adriane 
 
Como se desenvolveu? A Facimp Wyden promoveu um evento com o tema“Serial 
Killer - Anatomia do Mal “. O evento contou a participação dos universitários da 
Facymp e também de outras faculdades. 
Os temas abordados em torno da Psicopatia foram apresentados pelos palestrantes 
de diversas áreas como: Psicóloga, Advogado, Delegado, Médico perito, 
Farmacêutico dentre outros. As palestras foram super importantes, pois abordaram 
os víeis em torno do Serial Killer, seus aspectos neuroatomofisilógicos, psicológico , 
comportamentos, situações das vítimas e alguns casos no mundo e no Brasil. 
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7.14 Observação na Clínica Integrada da Facimp Wyden 
 
Ação: Acompanhar um atendimento a uma paciente 
Tema: Plantão Psicológico 
Período: 15 de Junho de 2022 
Público-Alvo: Acadêmicos de Psicologia 
Local: Clínica Integrada Bloco C (ciências da saúde) 1º andar na Facimp Wyden 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 29: Plantão Psicológico - Fonte : Rosemar Andrade Figura 30: Psicólogas do Plantão Psicológico - Fonte : Rosivani 
 
Como se desenvolveu? O plantão pedagógico é destinado a pessoas que buscam 
um atendimento de apoio emergencial, os atendimentos psicológicos são abertos ao 
público geral e gratuito. 
 Na oportunidade acompanhei um atendimento psicológico, a paciente se 
queixava de cansaço, tremor nos olhos, dificuldade de se adaptar ao local de 
trabalho e relatou algumas situações familiares. 
 Compartilhou sobre a depressão de 20 anos de seu pai, algo que marcou sua 
infância, pois foram anos de medo e preocupação com a saúde e a vida do seu pai, 
ainda mencionou o quanto esta situação afetou a família, pois ele apresenta 
comportamentos que atrapalham bastante o relacionamento familiar. 
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 A procura pelo atendimento se deu devido a uma tristeza profunda, que aparece 
sem nenhum acontecimento aparente, ainda mencionou que sua casa não é um 
lugar de paz, sua mãe é estressada, não consegue sair devido a situação financeira. 
 Apresenta bastante ansiedade com as coisas do futuro, não dorme bem e não 
faz uma alimentação saudável e nem exercício físico regular, se sente frustrada pois 
não conseguiu terminar um projeto. 
 Diante das queixas apresentas e sintomas relatados, a psicóloga a encaminhou 
para um atendimento psicológico e a orientou sobre a importância da higiene do 
sono. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O Estágio Supervisionado Básico I, realizado durante o primeiro semestre de 
2022, possibilitou a construção de uma base sólida de conhecimentos, resultado de 
uma interação entre os referenciais teóricos e a prática nos ambientes visitados. 
Pude assim, exercer a disciplina e a construção de uma rede de cooperação tanto 
com ela, como com os demais acadêmicos, que permitiu a verificação das 
intervenções utilizadas dentro dos processos analisados. 
No que se refere as oficinas e seminários teóricos expositivos, exigiu-se a leitura, 
a compreensão e a elaboração de estratégias facilitadoras de transmissão de 
conhecimento com os demais acadêmicos nos grupos de discussões. 
 Diante do que foi observado nos ambientes visitados, que há uma necessidade 
de um olhar mais profundo sobre a questão da saúde mental e um cuidado com o 
profissional da psicologia e as famílias em situação de vulnerabilidade para que 
tenham um espaço de atendimento que propicie com qualidade os serviços 
ofertados.Importante mencionar e valorizar o trabalho que é feito pelos profissionais de 
saúde e de assistência social que superam os desafios e dão o seu melhor para 
atender as famílias que necessitam de apoio psicológico. 
 Considero, portanto, ter atendido os objetivos elencados da disciplina de 
Estágio Básico Supervisionado I, que designava a observação e avaliação das 
intervenções do psicólogo, entendendo prioridades e particularidades, dentro de uma 
postura ética e eficaz, possibilitando a contextualização das diversas realidades em 
nossa sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. REFERÊNCIAS : 
 
 
AMARANTE, Paulo. “Asilos, alienados e alienistas: uma pequena história da 
psiquiatria no Brasil”. In: Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica.Organização: 
Paulo Amarante. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994. p.73-84. 
 
BASTOS, A. V. B. & GONDIM, S. M. G. (EDS.). O trabalho do Psicólogo no Brasil. 
Porto Alegre: Artmed. 2010. 
 
BORGES, Livia de Oliveira; OLIVEIRA, Andréa Carla Ferreira de; MORAIS, La 
Thude Wolvua Almeida de. O exercício do papel profissional na Psicologia 
Organizacional e do Trabalho. Revista de Psicologia Organizacional e do 
Trabalho, volume 5, n. 2, 101-139, 2005. 
 
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA SOBRE REFERÊNCIAS TÉCNICAS DE 
ATUAÇÃO PROFISSIONAL. 
Disponível em:http//crepop.pol.org.br/5800_referencias-tecnicas-para-atuacao-de-
psicologasos-no-caps-centro-de-atencao-psicossocial-2013.Acesso: 06.05.2022 
 
DE ALMEIDA, N. V. A entrevista psicológica como um processo dinâmico e 
criativo. In: Revista da Vetor Editora, v.5, n.1, 2004. 
 
DADOS DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) NO SISTEMA ÚNICO 
DE SAÚDE (SUS). Elaborado pelo Ministério da Saúde, através do Departamento 
de Ações Programáticas Estratégicas. Set/2021. Brasília – DF. 
 
______. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gabinete do ministro. Portaria n. 3.088, de 23 de 
dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com 
sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, 
álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial 
da União, Brasília, DF, 30 jun. 2011a, Seção 1, p. 59. 
 
HULAK, S. (1988). Entrevista: mitos, métodos e modelos. Recife, PE: Oedip 
 
JACÓ-VILELA, A. M. O Trabalho do Psicólogo no Brasil. Revista Psicologia: 
Organizações e Trabalho, 11, 1, jan-jun 2011, 90-92. Disponível em: 
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpot/v11n1/v11n1a08.pdf 
 
NUNES, M. L. T. (1999). Entrevista psicológica. In: J. A. Cunha, Psicodiagnóstico 
- IV (4ª ed., rev.). Porto Alegre, RS: Artmed 
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PENTEADO, J.R. W. Os obstáculos à comunicação humana – Capítulo 07 do livro 
“A Técnica da Comunicação Humana”. Cengage Learning Brasil, 2012. 
 
RESOLUÇÃO Nº 16, DE 21 DE AGOSTO DE 2019. 
Disponível em :https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-16-de-21-de-agosto-
de-2019-214562656. Acesso em : 24 de Março de 2022. 
 
RESOLUÇÃO Nº 18, DE 5 DE SETEMBRO DE 2019. 
Disponível em : https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-n-18-de-5-de-setembro-
de-2019-216322849 . Acesso em : 24 de Março de 2022. 
 
HELOANI, José Roberto. CAPITÃO, Claudio Garcia. Saúde Mental e Psicologia do 
Trabalho. São Paulo em Perspectiva, Volume 17, n. 2, 102-108, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. ANEXOS 
 
Segue em anexo nas páginas seguintes sem numeração.