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Avaliação Físico Funcional e Imaginologia GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual Peso da Avaliação4,00 Prova52188914 Qtd. de Questões2 Nota10,00 1O trauma é uma das principais causas de morte e invalidez e atinge principalmente a população jovem, correspondendo a 80% das mortes que ocorrem na adolescência. A dor é consequência inexorável do politrauma advindo de acidentes de trânsito com trauma torácico, abdominal, craniano, além de contusões e fraturas em troncos e membros, devidos a lesão real ou potencial de tecidos (MELO; SILVA; MOREIRA, 2004). Disserte sobre a dor não nociceptiva. FONTE: MELO, J. R.; Silva, R. A.; MOREIRA, E. D. Characteristics of patients with head injury at Salvador City (Bahia-Brazil). Arq Neuropsiquiatr. 2004, v. 62, n. 3A, p. 711-714. Resposta esperada *A dor não nociceptiva não está associada a estímulos sensíveis. *Esse tipo de dor é produzido por disfunções nas células nervosas e é dividida em: dor neuropática e dor simpática. *Dor neuropática: difícil diagnóstico, devido a uma etiologia múltipla e variada. A pessoa pode ter sensações de dor em queimadura, formigamento, dormência, causando alterações nos movimentos, insônia e depressão. *Dor simpática: causada pela hiperatividade da parte simpática do sistema nervoso que controla o fluxo sanguíneo nos tecidos, frequente após fratura ou lesão muscular, com sensação de dor ao redor do local e perifericamente aos membros, com temperatura local aumentada. Minha resposta A dor não nociceptiva está relacionada com lesão ou disfunção do sistema nervoso, sendo dividida em dor neuropática e dor simpática. A dor neuropática é um tipo complexo de dor que pode causar diferentes sensações, podendo ser descrita, por exemplo, como irradiada ou queimação. Pode ser contínua ou intermitente. Já a dor simpática caracteriza- se pelo surgimento de sinais e sintomas ocasionados pelo aumento da descarga simpática, podendo ser após alguma fratura ou lesão muscular. 2A análise da mecânica pulmonar é importante nos pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) devido ao fato dos pulmões lesados terem uma função de barreira anormal. Os capilares pulmonares apresentam-se rompidos e as células epiteliais alveolares não podem retirar apropriadamente a água e solutos do espaço alveolar, ocasionando consequências para a mecânica respiratória, pois a lesão e o edema 17 aumentam a resistência e a elastância pulmonar (CHAZAL; HUBMAYR, 2003). Disserte sobre a mecânica respiratória. FONTE: CHAZAL, I., HUBMAYR, R. D. Novel aspects of pulmonary mechanics in intensive care. Br. J. Anaesth, n. 91, p. 81-91, 2003. Resposta esperada *Para ter uma boa mecânica respiratória é importante que os músculos que desempenham a respiração trabalhem adequadamente. Os músculos principais da respiração são: diafragma e músculos intercostais externos. Esses músculos se contraem na inspiração e relaxam na expiração. *Na inspiração, acontece o seguinte: a cúpula do diafragma desce e se achata, aumentando o diâmetro vertical do tórax. Os músculos intercostais externos aumentam o volume intratorácico pela elevação das costelas. Os músculos escalenos atuam na elevação das costelas e do esterno. Os principais músculos acessórios da inspiração são: os esternocleidomastoideos, escalenos, peitoral menor e serrátil anterior. *Os principais músculos acessórios da expiração são: os oblíquos internos e externos do abdome, reto abdominal, transverso do abdome. *Durante a ventilação pulmonar, o ar externo vai até os alvéolos dos pulmões em razão das diferenças alternadas de pressão criadas pela contração e pelo relaxamento dos músculos respiratórios. Minha resposta A boa mecânica respiratória acontece se os músculos envolvidos atuarem de forma adequada. Os principais são o diafragma e os músculos intercostais externos. Na inspiração, o diafragma e os músculos intercostais se contraem. O diafragma desce e as costelas sobem. Dessa forma, há um aumento do volume da caixa torácica e força o ar a entrar nos pulmões. Na expiração acontece ao contrário. O diafragma e os músculos intercostais se relaxam, subindo o diafragma e baixando as costelas. Nesse caso, há uma diminuição do volume da caixa torácica e força o ar a sair dos pulmões.
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