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Palpação e inspeção da coxa e joelho Inspeção Na inspeção estática observamos o alinhamento da articulação do joelho, verificando a presença de hiperextensão ou semiflexão na vista de perfil. Também verificamos ao desalinhamento da patela, sendo mais comum sua ocorrência para lateral, sendo verificado pelo ângulo Q. Na vista anterior é verificado se existe a deformidade do joelho em valgo ou varo. Na inspeção dinâmica é solicitado para que o paciente deambule e dentro do possível, corra e salte, visando observar a presença do valgo dinamico. Palpação Na palpação do joelho devem ser identificados pontos dolorosos, tumorações, alteração da temperatura, edema e crepitações. Alguns pontos dolorosos podem indicar patologia, como a dor na região da borda lateral ou medial da patela, sugerindo síndrome patelofemoral, dor na palpação do tendão patelar, sugerindo tendinite, dor na inserção dos tendões “pata de ganso” (tendões dos músculos grácil, sartório e semitendinoso, sugestivo de tendinite anserina, dor na região do trato iliotibial, tendinite do trato, na linha articular, principalmente medial, lesão meniscal. A melhor forma de posicionar o paciente para palpação do joelho é sentado (sedestação) com os membros inferiores fora da maca. Caso o paciente não consiga sentar, ele ficará em decúbito dorsal com o joelho fletido em 90º. Perimetria A perimetria da coxa e joelho deve ser realizada em caso de edema no joelho, desuso pós- cirúrgico e dores irradiadas de origem nervosa, a perimetria visa acompanhar a evolução do quadro, a perda de massa muscular. Goniometria A goniometria de flexão da articulação é feita em decúbito dorsal, o braço móvel do goniometro fica paralelo à face lateral da fibula, dirigido para o maléolo lateral, o braço fixo fica paralelo a superfície lateral do fémur, em direção do trocanter maior, o eixo fica sobre a linha articular, a amplitude é entre 0º-140º. Testes de força muscular Os testes devem ser feitos para os músculos quadriceps, bíceps femoral, semitendinoso e semimembranáceo. No quadriceps, o paciente deve ficar sentado com os membros inferiores fora da maca e com os membros superiores cruzados à frente do tórax. O fisioterapeuta irá solicitar a extensão do joelho estabilizando a coxa contra a maca e colocando resistência no sentido da flexão de joelho na face anterior distal de tíbia. https://eaulas.usp.br/portal/video?idItem=8954 No bíceps femoral, o paciente deve estar em decúbito ventral, com joelho fletido em 90º, a coxa e a perna estarão em leve rotação lateral, com o fisioterapeuta fixando o quadril do mesmo lado com uma das mãos e com a outra na face distal posterior da tibia, em seguida o paciente irá flexionar o joelho enquanto o fisioterapeuta realiza resistência no sentido da extensão. https://eaulas.usp.br/portal/video?idItem=8955 No semitendinoso e semimembranáceo, paciente em decúbito ventral, joelho fletido em 90º, coxa e perna em leve rotação medial, fisioterapeuta fixa o quadril do mesmo lado com uma das mãos e com a outra na face distal posterior da tíbia, paciente irá flexionar o joelho enquanto fisioterapeuta realizará força no sentido da extensão. https://eaulas.usp.br/portal/video?idItem=8956
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