Buscar

Resumo psicanalise Melanie Klein

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Psicanalise – np1 
MELANIE KLEIN (1882-1960)
- Ela criou uma escola/uma vertente dentro da psicanalise – KLEINISMO 
- ela marcou a psicanalise inglesa 
- ela se especializou da técnica lúdica de analise infantil 
- ela estudou muito sobre o luto 
- também tinha depressão e estudou sobre isso. 
- Conheceu Freud e deu inicio a sua vida na psicanalise. 
- em 1926 publicou “princípios psicológicos da análise de crianças” 
- em 1924 ela foi apresentar um trabalho em Viena e Ana Freud estava lá e elas divergiam muito em suas teorias 
- em 1927 ela publica “os estagio iniciais do conflito edipiano” E com isso diferente muito de Freud nesse livro no que se refere ao complexo de édipo. 
-ELA NÃO FALA QUE ESTA ERRADO, MAS DIZ QUE O COMPLEXO DE EDIPO SE FORMA BEM ANTES DO QUE O FREUD DIZIA. 
- A OBRA DE KLEIN PODE SER DIVIDIDA EM 3 FASES DISTINTAS: 
A primeira fase: teve inicio com a publicação do artigo “o desenvolvimento de uma criança” e culmina na publicação do livro “psicanalise na criança”. 
A segunda fase: conduziu a formulação dos conceitos de posição depressiva e defesas maníacas. 
- contribuição a psicogênese dos estados maníaco-depressivos 
 3- a terceira fase: se caracteriza pela descrição da posição esquizo-paranoide que envolve processos primitivos de desenvolvimento. 
- MELANIE KLEIN – depois de um tempo começa a pensar em posições, o que é bem diferente de fases.
- o trabalho de Klein com as crianças confirmou a teoria de Freud sobre a sexualidade. 
- mas ainda disse que o complexo de édipo começa antes da idade que Freud dizia. 
TEORIAS DA KLEIN 
- no inicio da vida, ainda não há um EU constituído (PARA FREUD)
Relação objeto = relação humana
- ex: professor e aluno / mãe e filho 
- AO CONTRARIO de Freud, Klein sustenta que no inicio da vida já há relações objeto 
- o tempo todo nos relacionamos com uma coisa, ou uma pessoa. 
- relação objeto: acontece o tempo todo. 
 - eu ------ objeto 
- na vida pós-natal (assim que nasce), estabelece relação com a mãe – KLEIN – por isso já havia um eu arcaico e já havia relação objetal 
- já no inicio da vida, o bebe já experencia ambivalência (amor e ódio) 
MECANISMO DE DEFESA: faz de tudo para lutar contra a ansiedade 
- medo da retaliação/projeção: 
Ex: deseja mal ao pai e acha que o pai também o deseja mal. 
-medo da vingança
- A DEFESA surge para que a pessoa se poupe da angustia/ansiedade 
- na psicanalise não existe “acaso”. 
- para Klein, o “eu” já existia no inicio da vida. 
- ela diz “eu arcaico” “eu rudimentar” – É FRAGMENTADO. 
- PORQUE ELA DIZ ISSO? 
R: porque ela diz que no inicio da vida há relação objeto, porque ele já se defende 
- FREUD N ACREDITAVA NISSO 
1ª divergência de Klein e Freud 
- Freud diz que NÃO há um “eu” no inicio da vida e a Klein diz que sim. 
SEIO é um objeto parcial para o bebe. 
- o leite também é um objeto parcial.
- a relação do bebe com a mae é centrada no seio. 
- como o bebe se relaciona com o seio? 
R: o bebe suga o seio como se fosse devorar, por causa da fantasia, do mundo externo. 
- o desejo de devorar é um desejo primitivo. 
RETALIAÇÃO: o que você deseja com o outro, você tem medo de que façam com você. 
Seio bom: gratidão e sacia a fome 
Seio mal: o leite empedra e não sai e não sacia a fome ou quando algo acontece e no momento a mae não pode dar de mama e o bebe acha que a mãe está o privando do leite. 
Por volta do 4º ou 5º mês de vida, ocorre umas mudanças significativas nas relações de objeto do bebe
Porque? 
R: porque o bebe deixa de se relacionar com um objeto parcial e passa a se relacionar com um objeto total, QUE É A MÃE 
- nos primeiros meses de vida, quando se encontra na POSIÇÃO ESQUIZO-PARANOIDE, o objeto (seio) é algo a ser consumido/devorado 
- no 4º mês de vida, quando ingressa na POSIÇÃO DEPRESSIVA, o objeto é algo que deve ser preservado e não consumido (e então o bebe passa a ter medo de que algo aconteça com a mãe)
- o bebe percebe a mão como alguém semelhante a ele e tem medo de perde-la 
POSIÇÃO ESQUIZO-PARANOIDE: ocorre nos 3 primeiros meses de vida 
POSIÇÃO DEPRESSIVA: ocorre a partir do 4 mês. 
- as pessoas que usam as outras, que não sente afeto ou culpa, que pisa uma na outra, se encontram na posição esquizo-paranoide. 
- posição: é uma nova colocação perante o objeto
- a mudança na forma de se relacionar com o objeto, colocou o “eu” em uma nova posição 
- posição esquizo-paranoide posição depressiva.
- a posição é o modo como uma pessoa se coloca diante da outra. 
- na posição esquizo-paranoide, o bebe experencia uma ansiedade persecutória. – PERSECUTORIA VEM DE PERSEGUIÇÃO 
Delírio de perseguição: (CASO DO SCHEREBER)
- tem raízes inconscientes 
- é uma alteração do juízo 
- pode ser uma quebra com a realidade, mas nem sempre é. 
ANSIEDADE PERSECUTORIA: o bebe teme sofrer um ataque do objeto
- nesta forma de ansiedade, a preocupação é com a preservação do próprio EU (medo da aniquilação)
- já quando começa a ver o objeto como um semelhante, o bebe teme danifica-lo teme que o objeto, do qual depende “desapareça”.
- o medo é uma ANSIEDADE PERSECUTORIA (é o medo/ ansiedade mais primitiva)
- é na fase esquizo-paranoide. 
- o implícito é o medo de que façam algo com você.
- essa ansiedade persecutória é no inicio da vida, o bebe não difere da mae, vai até o 4 mês de vida. 
- PARA KLEIN TEM 2 TIPOS DE ANSIEDADE: 
1- ansiedade persecutória 
2 – ansiedade depressiva
 
- ansiedade persecutória: medo de ser ferido 
- ansiedade depressiva; medo de ferir o próximo. 
- essa ansiedade depressiva acontece no 4/5 mês de vida. 
Ex: o bebe tem medo de machucar a mae e fazer com que ela desapareça, vá embora. 
- Durante a posição depressiva, a ansiedade persecutória não desaparece. 
- essas “ansiedades” são os maiores temores da vida. 
- Ao temor pela preservação do EU, se soma o temor pelo objeto (tem medo de ser ferido e de ferir) 
Ex; Hans teme o cavalo (ansiedade persecutória) (substitui o pai), ele temia o pai e passou pro cavalo. E tem medo que algo aconteça com o pai (ansiedade depressiva.) 
------------------------------------------------------------------------
Aula 20/08
POSIÇÃO ESQUIZO-PARANOIDE 
Posição remete a uma constelação de fenômenos interligados, ou seja: 
O tipo de ansiedade experienciada pelo sujeito
Os mecanismos de defesa que utiliza para domina-la 
As características dos objetos com os quais estabelece relações 
- Posição: é como uma pessoa se relaciona com um objeto/pessoa/coisa 
- todo conflito gera ansiedade
- ansiedade é medo 
POSIÇÃO diz respeito ao tipo de ansiedade que o sujeito experiencia 
- as características do objeto a qual estabelece relação 
- a defesa que usa para controla-la 
- as posições são comuns no inicio da vida do bebe
- e na vida adulta uma posição prevalece. 
- POSIÇÃO SE REFERE A UM ESTADO PSIQUICO 
ESQUIZO: VEM DO GREGO 
- Significa: CISÃO, dissociação e divisão. 
- cisão = divisão 
- ESQUIZO-PARANOIDE se refere as defesas que o EU mobiliza 
- defesas esquizoides: tem varias defesas. 
PARANOIDE – se assemelha a paranoia 
‘’ OIDE ‘’ = se assemelha a 
ESQUIZOIDE = se assemelha a esquizofrenia. 
PARANOIDE: tipo de ansiedade persecutória ou paranoide (são sinônimos) 
ANSIEDADE PERSECUTORIA É O ESTADO MAIS PRIMITIVO/ARCAICO 
Ex: medo do Hans de cavalo. 
- persecutória: quando você acha que as pessoas estão te perseguindo. 
- quando você se sente ameaçado (pode ser uma ansiedade pequena ou um medão enorme) 
Caso Schereber: paranoia e ansiedade persecutória 
- para Klein: o bebe quando sente algo (fome, dor, etc) é experienciado para ele como se fosse um ataque de forças hostis. 
- e o carinho e afeto são experienciados por coisas boas. O bebe sente gratificação – porque tem experiencia de coisas boas. 
- a gratificação pelo seio que alimenta (nutridor) é a primeira forma de gratificação experenciada
pelo bebe. 
- a primeira forma de gratificação: mamar. 
- enquanto o seio nutre e gratifica, o seio é amado e sentido como “bom” (SEIO BOM) 
- na medida em que frustra ele é odiado e sentido como “mal” (SEIO MAL) 
- o seio é só um órgão, mas para o bebe ele é bom ou mal. 
SEIO BOM: seio que sai leite, que nutre
SEIO MAL: seio que não sai leite, quando o leite empedra. – é como se o seio se recusasse a alimenta-lo. 
(AQUI OCORRE UMA CISÃO)
- o seio mal não é gratificador 
MUNDO EXTERNO MUNDO INTERNO 
 Seio real seio bom e mal 
- O seio bom e o mal são imagos (imagens) que se formam na mente do bebe. 
- as duas imagos do seio resultam da introjeção do seio real. 
INTROJEÇÃO (internalizar, incorporar): movimento para dentro ou colocar para “dentro”. 
PROVA. 
- essa imagem do objeto externo que foi internalizado é mais ou menos distorcida pelas próprias fantasias do bebe, na mente dele, ou seja, um objeto que foi internalizado, ela é sempre distorcida pelas próprias fantasias. 
Ex: quando você constrói sua própria imagem de uma pessoa, sempre é mais ou menos distorcidas pelas nossas fantasias.
PORQUE OCORRE ESSA CISÃO:
- porque o bebe não aguenta a ambivalência, ele não consegue amar e odiar um mesmo objeto (no caso, o seio)
- ele não suporta e por isso divide esse seio em 2.
- ocorre a cisão porque ele não aguenta experencias sentimentos contraditórios no inicio da vida. 
- mas isso tem é no mundo interno do bebe, um mecanismo psíquico (é a cisão) 
- o bebe não consegue entender que o seio que gratificou é o mesmo seio “mal”, então para ele é outro seio, portanto, ocorreu a cisão. 
- NO COMEÇO DA VIDA OCORRE REALMENTE UM CISÃO PORQUE A AMBIVALENCIA É PERTURBADORA. 
- para poupar-se da angustia gerada por essa ambivalência, o “eu” do bebe cinde (cisão) o objeto parcial. 
IDEALIZAÇÃO: enquanto o seio “frustrador” se torna um perseguidor aterrorizante, o seio bom tende a se transformar em seio “ideial” 
- aqui o bebe tende a idealizar o seio “bom”
- o seio “ideal” é um seio inexaurível (sempre cheio de leite), sempre disponível, sempre gratificador. 
- ISSO TUDO PODE ACONTECER NA VIDA ADULTA.
Ex: um homem e uma mulher se amam muito e então o homem a traí, ela se decepciona e com isso muda totalmente a visão dela sobre o homem, e ela se frustra.
- é como se o homem virasse mal, portanto ocorre a cisão. 
- a idealização é uma defesa contra os temores da ansiedade. 
- a idealização pressupõe a cisão. 
- a idealização também é uma defesa contra a ansiedade persecutória. (medo de ser ferido) 
- a introjeção também pode ser usada como uma defesa. 
INTROJEÇÃO COMO DEFESA: 
- contra a ansiedade persecutória. 
- a introjeção do seio “bom” é fundamental para a integração do “eu” do bebe. 
- o “eu” fragmentado ou não integrado – no inicio da vida 
- “eu” não integrado – para ocorrer a integração do “eu” tem que ocorrer a diminuição da ansiedade persecutória. 
- o bebe precisa conservar a crença em um seio bom, pois só assim poderá sentir-se seguro e estabelecer uma relação de confiança com o seio. 
- para Klein, ele deve conservar essa crença, essa fantasia. 
- ISSO FARÁ COM QUE A ANSIEDADE PERSECUTORIA DIMINUA E O “EU” AUMENTE SUA CONFIANÇA. 
- a confiança e segurança são fundamentais para a construção de um objeto bom interno 
( isso é a introjeção/internalização de um objeto bom) 
- o importante é: fazer com que o bebe se sinta seguro. 
- é nesse sentido que a introjeção seja um mecanismo de defesa. 
- a introjeção do seio bom, proporciona a segurança e a confiança necessária para suportar frustrações e privações. 
PROVA
- introjeção como um mecanismo de defesa. 
- Mas se as experiencias boas superam as más ou se o amor mitiga (diminui) o ódio então estão asseguradas as condições para a introjeção de um objeto bom. 
- por identificação a gente adquire aspectos de outra pessoa que admiramos. 
- e quando fazemos isso, essa introjeção é para preencher um vazio interno e é uma forma de defesa. 
- e internalizo os aspectos bons da outra pessoa em mim e começo a achar que sou assim.
- a introjeção é um mecanismo psíquico e não de defesa, mas em alguns momentos funciona como defesa. 
Aula dia 27/08
- Projeção: o prefixo “pro” significa movimento para fora “ou colocar para fora”. 
Introjeção: colocar para “dentro” ou movimento “para dentro”. 
- na identificação já existe a introjeção – segundo Freud. 
- O termo projeção é usado para designar diferentes processos psíquicos: 
– mecanismo de defesa ou assimilação
1 – Um deles é que o sujeito já revela algo de si, no modo como percebe o meio e reage a ele. 
Ou seja, o modo como percebe e reage a algo do mundo, já revela algo de si. 
- percebemos o mundo e reagimos a ele de acordo com nossos interesses, nosso humor, etc. 
2 – Um outro, é que o sujeito pode mostrar, por suas atitudes, que assimila uma pessoa a outra. Ex: o sujeito que projeta a imagem do pai ao patrão. (NP1)
- os Kleinianos utilizam muito o conceito da “imago”/”imagem”. 
- para Freud a transferência é um deslocamento
- outros autores falam que a transferência é projetar uma imagem de uma pessoa em outra (kleinianos) 
- geralmente é inconsciente 
- para Klein a projeção é um mecanismo primitivo.
- já ocorre na relação primitiva do bebe com o seio. 
- PROJEÇÃO É SINONIMO DE TRANSFERENCIA. – projeta o papel de uma pessoa a outra 
-se confundem. 
- pode ser também que o sujeito se assimile a uma pessoa, um personagem, etc. (projeção) 
- quando vc se ve em alguém.
- o termo pode se confundir com identificação, mas Klein vai dizer de identificação projetiva. 
- um outro processo psíquico é que o sujeito pode atribuir algo que repudia em si a uma pessoa ou grupo social e nega em você. 
- pode ser um MECANISMO DE DEFESA 
- a projeção pode ser também um mecanismo de defesa. 
Ex: o homofobico pode estar atribuindo ao outro algo dele mesmo 
TIPOS DE PROJEÇÃO 
1 – projeção como transferência 
- É uma forma da pessoa compreender o ambiente, ela transfere o papel de uma pessoal a outra 
2 – projeção como mecanismo de defesa 
- a pessoa projeta no outro aquilo que não gosta nela. Ex: ai você é muito desastrada. – mas ela que é desastrada 
3 – identificação projetiva 
- a pessoa projeta no outro aquilo que não gosta dela e a pessoa que ela projetou começa acreditar que ela é aquilo. 
- Klein diz que as qualidades “bom” e “mau” são atribuídas ao objeto não apenas porque este gratifica ou frustra, mas sobretudo porque o sujeito projeta no objeto suas pulsões libidinais e agressivas. 
- o seio se torna um objeto “bom” para o bebe não só porque gratifica mas porque também projeta no seio, seus impulsos amorosos. 
- ou seja, o bebe atribui ao seio “bom” o amor que este lhe desperta. 
- a criança introjeta com aquilo que ela projetou 
Ex: se ela introjetou um sentimento de ódio, ela projeta o sentimento de ódio. 
Ex 2: a criança suga o seio e ela vai amar o seio (gerando gratificação no bebe) e com isso o bebe projeta no seio sentimentos bons e o seio vira bom e ela introjetou que o seio é bom. (OU SEJA, ELA INTROJETOU A IMAGEM DO SEIO QUE ELA PROJETOU) 
IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA
- como uma defesa primitiva, a identificação projetiva é descrita como um processo de “evacuação” de conteúdos intoleráveis para o Eu do sujeito que são atribuídos a um outro individuo. 
- o sujeito projeta aspectos intoleráveis de si mesmo em outro individuo que fica então identificados com esses aspectos.
Ocorre aqui um processo de “excisão”. 
EXCISÃO: trata-se de uma cisão seguidas de uma projeção do aspecto cindido (separado/dividido). 
- aspectos cindidos do self são projetados dentro de outro individuo que fica então identificado com esses aspectos. 
Ex: eu gosto de ajudar as pessoas mas não tenho paciência. Ai divido isso, e pego o que é ruim que
é não ter paciência e projeto no outro. 
- a identificação projetiva tem vários aspectos e podem ser usados em vários momentos. 
- tem outro mecanismo importante para Klein que é a PERSONIFICAÇÃO. 
- já o aspecto cindido do objeto pode ser deslocado para uma figura ou personagem, isso é o que se chama de personificação 
Ex: no caso de Hans, em uma linguagem Kleiniana, o cavalo personifica o pai “mau”, o pai “ameaçador”, “castrador”. 
- essa imago do pai mal é a personificação no cavalo.
- é algo que não é dele, da pessoa dele, e então ele transfere algo do outro para outra pessoa. 
- por a criança não conseguir sentir e lidar com a ambivalência, ela divide, que vai ser a excisão. 
- a cisão ocorre porque não suportamos a ambivalência.
- pode ser extrema: que divide a pessoa em 2 (se continua ao longo da vida é uma psicose) 
- e a cisão mais tranquila que divide a pessoa em boa e má. (porque não sabe lidar com a ambivalência) 
IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA: projeta algo no outro que é meu e me identifico com o outro. Quando na verdade a característica é minha. Ex: eu amo o outro mas acho que ele me ama. 
IDENTIFICAÇÃO INTROJETIVA: identificação com outra pessoa através da internalização de suas características (ou de parte dela). 
- Eu e a jessica – A je é muito inteligente e começo a andar com ela, e começo a achar que sou inteligente também mas na verdade não sou. 
03/09 Controle onipotente do objeto 
- onipotência deriva do étimo latino Omni que significa tudo. 
- portanto, onipotência significa “poder tudo” 
- e o individuo acha que pode tudo. 
- a imagem do seio que antes proporcionou uma satisfação é reinventada na mente do bebe produzindo uma alucinação. 
- Neste estado de gratificação alucinatória, o bebe assume a “posse” do seio. 
- A sua frustração e ansiedade são completamente eliminadas. Não há objeto mal e nem os maus sentimentos que a frustração provoca. 
- ou seja, não há um seio mal, não há inveja, ressentimento, raiva, ódio. 
- esse controle onipotente sera um mecanismo de defesa para eliminar a tensão 
- é uma defesa esquizoides. 
- esse sentimento de onipotência esta presente desde o inicio da vida. 
- um outro mecanismo esquizoide é a negação da realidade psíquica. 
- fechamento da esquizo-paranoide: 
A cisão, a idealização, a projeção, a negação da realidade psíquica são defesas contra a ansiedade persecutória. Essas defesas muito arcaicas (surgem antes do bebe criar o mecanismo de repressão) são dirigidas predominantemente contra impulsos agressivos. 
- para Klein, os impulsos agressivos são mais intensos nos primórdios da vida, quando a criança se encontra na posição esquizo-paranoide.
- nessa posição, o sadismo está no auge. 
A posição esquizo-paranoide caracteriza-se pelos seguintes aspectos:
As pulsões agressivas, são particularmente intensas. 
O objeto é “parcial” e clivado em dois, o “bom” e o “mau” objeto. 
A angustia é de natureza persecutória (medo de ser aniquilado pelo objeto mal) 
- o universo esquizo-paranoide é branco e preto ou bom e mal. 
- não tem meio termo. 
POSIÇÃO DEPRESSIVA.
- nesta posição, o bebe experencia uma ansiedade depressiva (uma ansiedade com traços de culpa) 
- o bebe sente culpa por atacar a mae em suas fantasias. 
O QUE É A CULPA?
- sentimento de ter feito algo errado. 
PORQUE A INTENÇÃO É EQUIPARADA A EXECUÇÃO?
- porque o individuo sabe que o mal é condenável. 
- para Freud, a criança teme em perder o amor dos pais e por isso não faz coisa errada. 
- Freud entende que o termo “culpa” só se aplica as manifestações de consciência resultantes do superego. Para ele, este termo não se aplica as crianças com menos de 3 ou 4 anos de idade. A criança muito pequena não sente propriamente culpa e sim medo de perder o amor dos pais. 
- ou seja, ele acha que crianças menores não tem superego, se não tem superego não tem como sentir culpa. 
MECANISMOS DE DEFESA DA ESQUIZO-PARANOIDE. 
- Cisão (esquizo)
- introjeção 
- idealização 
Ex: seio bom e seio mal. 
A criança divide seio bom e seio mal e introjeta o bom e idealiza ela. 
- projeção 
- identificação projetiva (cisão) 
 Ex: é quando alguma pessoa projeta algo seu na outra pessoa e o outro começa a se identificar com isso. 
- introjeção
- identificação introjetiva. 
Ex: a pessoa internaliza característica da outra pessoa e acha que ela é aquela característica. 
Ex: eu e a jessica. 
-Cisão
- personificação 
Ex: desloca a imagem de uma pessoa a um personagem. 
- a menina tem medo da mae e personifica em uma bruxa má. 
- controle onipotente do objeto 
- o individuo acha que pode tudo 
- fantasia de que pode tudo. 
Negação da realidade
-a pessoa não quer ver a realidade. 
- para Klein, a culpa provem da agressão 
- ao contrário de Freud, Klein sustenta que crianças menores de 3 anos já experencia culpa. 
- Isso porque ele deriva a culpa dos impulsos agressivos
(mais uma diferença entre Freud e Klein)
- quando o individuo ataca o objeto amado, ele sente culpa – e ela quer concertar o “erro” 
- para Klein, a culpa está estreitamente vinculada, a ansiedade depressiva e a tendência a fazer reparação. 
- ela acha que “culpa”, “ansiedade” e “reparação”, estão vinculadas. 
- Klein entende que a essência da culpa, reside no sentimento que o individuo tem, de ter danificado o objeto amado “bom”. 
- e ele quer fazer a reparação, “corrigir” o erro que fez ao outro. 
- a criança no entanto, pode sentir que ferir sua mae quando não feriu de verdade. Esse dano pode não ser real, pode ser imaginário, nos primórdios da vida a criança ainda não é capaz de distinguir seus impulsos dos efeitos que eles realmente provocam. 
- a criança não consegue discernir o que é imaginário do que é real. O seu mundo interno ainda se confunde com seu mundo externo. Isso se deve a onipotência de seus pensamentos. 
“onipotência dos pensamentos” 
- é achar que explodiu o foguete com a força do pensamento. 
- ela não consegue diferenciar a ação do desejo. 
- após, sentir culpa pelos ataques (reais ou imaginários) a seus objetos de amor, a criança tem o ímpeto de repara-los. Ou seja, tem necessidade de reparar. 
- a necessidade de reparar o objeto amado surge da culpa. 
- Quais são as defesas empregadas pelo “eu” na posição depressiva? 
- são defesas contra a culpa e a depressão. 
- a depressão é uma reação natural quando alguém perde algo 
- o temor de perder a mae, desperta sentimentos depressivos na criança 
- essas defesas que o “eu” mobiliza nessa posição e no medo da perda e quer negar o sofrimento pelo objeto. 
- essas defesas que o “eu” mobiliza contra a culpa e a depressão, são conhecidas como “defesas maníacas” 
- A CULPA GERA DEPRESSÃO 
- DEFESAS DA POSIÇÃO DEPRESSIVA : triunfo sob o objeto, controle onipotente do objeto/controle maníaco e o desprezo. 
O triunfo sob o objeto – o desejo de domina-lo, humilha-lo e sobrepuja-lo é uma defesa maníaca. Um exemplo é a fantasia de triunfo sobre os pais, que surge como uma defesa contra o medo de ficar dependendo deles. 
- a criança que quer descer e ser grande como os pais pode ter a seguinte fantasia: haverá um dia que sera adulta e poderosa, seus pais estão se transformando em crianças indefesas ou então estarão muito velhos, fracos e pobres. 
10/09/2019
DESPREZO OU DENEGRIMENTO
- outra defesa maniaca é o desprezo que também está calcado numa negação
O sujeito "despreza" o objeto "bom". Nega sua dependencia dele. O sujeito nega que precisa do outro. 
Nega sua dependencia, perigosa e escravizante, do objeto amado. 
O sujeito deprecia aquilo que não consegue ter/conquistar para não ficar desapontado. Ex: eu não queria aquilo mesmo!
- é uma forma de defesa maniaca.
CONTROLE ONIPOTENTE DO OBJETO
- o sujeito nega a culpa decorrente de sua propria hostilidade para com o objeto.
- não reconhece a culpa de ter machucado o objeto.
- nega que "danificou" o objeto.
- o sujeito
não percebe sua propria hostilidade. 
Por um lado, o sujeito nega o medo de ser atacado pelo objeto (ansiedade persecutoria), agora "danificado" e por outro lado, nega o medo de perder o objeto "bom" (ansiedade depressiva)
Resumindo, na posiçao depressiva, o Eu mobiliza defesas contra a culpa e o medo de perder o objeto amado "bom". 
"se uma criança tiver sérias dificuldades para elaborar uma posição depressiva, ela poderá apresentar disturbios maniaco depressivos na vida adulta" 
- Notas sobre alguns mecanismos esquizoides . p 22. 
- a elaboraçao bem sucedida da posicao depressiva envolve a capacidade de superar ambivalencia, sem nunca elimina-la completamente. Ou seja, aprender a lidar com ela. 
A saude psiquica e a capacidade de amar dependem da maneira de se lidar com a ambivalencia. 
- Klein
Ao longo da vida sempre há uma alternancia entre as 2 posicoes. As 2 posicoes coexistem durante a vida toda e essa coexistencia é a fonte de um perpetuo conflito. 
LUTO
- o que é o luto?
- é um sentimento de pesar pela perda de um ente querido 
- ficamos de luto quando alguém morre, quando teminamos o namoro, quando perde amigos, quando perde emprego, quando perde algo, etc.
- Num sentido mais amplo, o luto é a reação a perda de alguém ou algo que consideramos importante. 
Segundo Freud, o luto é a reação à perda de uma pessoa amada ou a perda de abstrações colocadas em seu lugar, tais como pátria, liberdade, ideal, etc.
- o luto não é um estado patológico 
- após um período de tempo, o luto é superado ou vencido, esse processo se chama: TRABALHO DO LUTO.
- é o trabalho que o aparelho psíquico faz para digerir aquela perda 
TRABALHO DO LUTO: 
- o alheiamento (indiferença) em relação ao mundo externo é um outro aspecto característico do processo de luto 
- com o tempo, o choro e a tristeza diminui. O sujeito se consola e aos poucos vai se reorganizando. 
- quanto maior o apego ao objeto perdido, maior o sofrimento do luto. John Bolwby
- a dor não deve ser negada. É só vivendo a dor que o sujeito pode superar o luto. 
- a duração do luto varia de acordo com: 
1- as características pessoais do sujeito enlutado
2 – o laço afetivo que este mantinha com a pessoa que perdeu 
3 – a forma como aconteceu a perda 
- as mortes traumáticas e inesperadas costumam durar mais tempo para serem digeridas. 
LUTO ANORMAL/PATOLOGICO 
- em alguns casos, o processo de luto ocorre de forma patológica. O luto não é enfrentado de forma adequada. O luto patológico ocorre em 2 situações: 
1 - na primeira, o sujeito nem entra em processo de luto. Age como se nada tivesse acontecido, nega a dor. 
2 – na segunda, o sujeito não consegue sair do luto. O sujeito não é capaz de se recuperar da perda. 
- para atravessar com sucesso esse primeiro luto (perda do leite/seio), a criança deve ter introjetado um objeto bom. 
No livro: Melanie Klein: estilo e pensamento. 
- Luis Claudio Figueiredo e Elisa Cintra 
Definição do que é introjeção do objeto bom: 
“ A introjeção do objeto bom é a colocação para dentro do aparelho psíquico de todas as experiencias de prazer formando um registro dinâmico, isto é, uma reserva interna de experiencias de prazer que funciona como uma garantia de acesso ao prazer e a segurança, aumentando a capacidade de tolerar estados transitórios de privação e frustração”. 
- se você teve mais coisas boas do que más você é uma pessoa que tem experiencia de receber mais coisas boas dos outros. 
- é a melhor frustração 
- alimenta a esperança 
Resumindo, o registro dinâmico de inúmeras experiencias de prazer (de se sentir desejado, amado, de ter sido bem cuidado, etc) funciona como uma garantia de acesso ao prazer. Isso alimenta a esperança da criança e aumenta sua capacidade de suportar frustrações, privações e perdas. 
- se um individuo não tem um objeto bom interno suficientemente estabelecido, sua capacidade de suportar perdas diminui consequentemente ele tende a fracassar no trabalho do luto, ou seja, não superar o luto. 
O QUE UM MANIACO DEPRESSIVO E O SUJEITO QUE FRACASSA NO TRABALHO DO LUTO TEM EM COMUM? 
- ambos não conseguiram estabelecer objetos bons no inicio da infância. Se o individuo não tem objetos bons internos suficientemente estabelecidos dentro de si viverá uma perda com desesperança e ficará propenso a desenvolver uma doença afetiva (mania e depressão).
- se ela não internalizou um objeto bom, viverá uma perda com desesperança, sofrerá uma doença afetiva.
Mania é uma elevação do humor acompanhada por uma alteração no nível global de atividade. 
- tem muita energia, disposição e agitação
- podem durar horar, dias, semanas. 
INVEJA E GRATIDÃO e A INVEJA NA VIDA COTIDIANA 
- inveja-se o que o outro possui (suas qualidades pessoais, capacidades, conquistas, bens, etc)
- o ciúmes é um sentimento mais tolerável que a inveja. 
- “A inveja implica um aspecto espoliador ou pelo menos hostilidade para com a pessoa invejada”. 
- a pessoa que inveja a outra não só quer aquilo que o outro tem, mas quer que a pessoa perca o que tem. 
- esse é o ASPECTO DESTRUTIVO DA INVEJA.
- a inveja é um sentimento que ninguém admite que tem. É inconsciente. 
- COMO A INVEJA SE MANIFESTA? 
- por alguém estar na sua frente ou por alguém fazer algo melhor do que você. 
- para os kleinianos, a inveja é sempre destrutiva. 
- CARACTERISTICAS DO INVEJOSO: 
O invejoso tende a atacar o sujeito que inveja. Ex: criticando, menosprezando. 
- deprecia quem inveja. (dor de cotovelo) 
O invejoso não tolera encarar o sucesso, a fruição (ver a pessoa usufruindo de algo que ele não tem) e o prazer do outro. 
O invejoso não tolera que algo bom lhe seja dado por outra pessoa. Não pode usufrui de algo que foi dado pois é incapaz de expressar gratidão. 
- para Klein, a inveja acaba com a capacidade de fruição (de usufruir de algo) 
- um paciente pode invejar um psicólogo 
- inveja primitiva para Klein: é a primeira inveja, o bebe inveja o seio materno. 
- uma pessoa invejosa tende a se tornar inseguro pois a inveja impede que ela estabeleça relacionamentos bons e confiáveis. 
- Joseph diz que a insegurança da pessoa faz com que aumente a inveja. 
- a pessoa que acha que tem gente que tem inveja dele é porque ela que é invejosa. 
- o invejoso teme a inveja por projeção
- quando uma pessoa invejosa tem boas experiencias de prazer, lhe ocorre o importuno sentimento de que poderia ter mais do que tem ou de que outra pessoa tem mais do que ela. 
- o invejoso tende a invejar aquele que tem mais facilidade para se expressar. 
- QUAIS SÃO AS DEFESAS QUE UMA PESSOA PODE FAZER PARA SE PROTEGER DA INVEJA? (para não sentir inveja)
IDEALIZAÇÃO 
 - O invejoso idealiza de tal forma a pessoa que inveja que a distancia entre essa pessoa e si próprio fica tao grande que nenhuma comparação é possível. 
Ou seja, colocar a pessoa em um pedestal, idealiza-la e coloca-la bem longe de você, não permitirá a comparação. 
DESVALORIZAR-SE 
- a desvalorização de si próprio faz parecer que não se tem nada de bom para dar. Isso também aumenta a distancia entre si mesmo e a pessoa invejada. 
- me coloco la em baixo para evitar comparação. 
PROVOCAR INVEJA EM OUTRA PESSOA. 
EVITAR VIVENCIAS QUE PROVOQUEM RIVALIDADES E INVEJA. 
DESPREZO 
 - Deprecia aquilo que o outro tem. Ex: eu não preciso disso. 
- todos nós temos que lidar com a inveja. COMO?
- “contrabalançando a inveja que sentimentos das outras pessoas com nossa capacidade de sentir calor humano e gratidão”. Beth Joseph. 
- gratidão: reconhecimento que a pessoa tem de receber beneficio de outra pessoa. 
- o sujeito inveja o outro por estar dando algo a ele e ele não consegue ter gratidão, por isso Klein diz que a inveja trava a capacidade de fruição (usufruir) 
A TRANSFERENCIA 
- Klein se deu conta de que a transferência se origina nos mesmo processos que determinam as relações de objeto. 
- QUE
PROCESSOS? 
- processos de introjeção e projeção. 
- Podemos dizer que a transferência se origina nos processos de introjeção e projeção. 
CASO DE RITA: 
- 2 anos e 9 meses. 
- apresentava sinais de transferência negativa. 
- rita ficou com receio da Klein 
- esse receio/medo da Klein já era uma transferência negativa. 
- Rita tinha medo da mae pq desejava mal a mae (ansiedade persecutória) e ao mesmo tempo sentia culpa porque desejava mal a mãe (ansiedade depressiva) 
- se o amor pela mae prevalece é ansiedade depressiva
- se o ódio pela mae prevalece é ansiedade persecutória.
- a ansiedade de rita não esta ligada a um perigo real e sim a uma fantasia. 
- a mae não iria fazer nada contra a menina. 
- o medo que a rita sentia da sua mae acabou sendo transferido para a Klein já na 1º sessão. Como um estranha hostil, Klein encarnou a mae má introjetada. 
- as fantasias inconscientes se traduzem no modo como vivenciamos as coisas. 
- ela projetou a raiva na mae e introjetou que a mae sente raiva dela e transferiu isso para a Klein 
O QUE É TRANSFERIDO? 
- a mãe “introjetada” tem por modelo a mãe “real”
- mãe externa = mãe real 
- mãe interna = mãe introjetada
- A mãe se torna má não só porque frustra mas sobretudo porque a criança passa a odia-la. 
- a imago da mãe é correspondente ao próprio ódio da criança. 
- a criança transfere para o analista seus objetos introjetados.
- a criança não transfere pro analista sentimentos que nutre pelos pais reais e sim pelos pais introjetados (os pais como ela imagina) 
- ele fala da mãe na terapia como ele a ve e não como ela realmente é.
- para Klein, as relações das crianças com os pais reais já são num certo sentido, relações de transferências. Isso porque as atitudes da criança frente aos pais são determinadas por representações imaginarias e distorcidas desses pais. 
- as atitudes de uma pessoa com outra é por causa da imagem que essa pessoa tem da outra. 
- a analise das transferências positiva e negativa constituem um principio que deve ser observado no tratamento de qualquer paciente. 
- na situação de transferência, o analista pode representar uma variedade de figuras correspondentes aquelas introjetadas no desenvolvimento inicial, as vezes pode ser introjetada como perseguidor, as vezes como uma figura ideal. 
- o analista também pode representar simultaneamente ambos os pais em aliança hostil contra o paciente (figura dos pais combinados) 
- é uma das fantasias mais comuns e iniciais do complexo de édipo. 
TRANSFERIR: imago dos objetos, dos pais,etc...
- e a diferença dos pais reais. 
- temos que saber que aquilo que a criança fala na terapia nem sempre é a verdade sobre os pais.
SUPEREGO “PRECOCE”. 
- quando a Rita tinha 1 ano e 3 meses, ela ganhou um irmão. 
- não tinha completado 2 anos, mas para Klein ela já tinha desejos edipianos e sentiu desejos pelo pai, desejos de ter um bebe com o pai e com isso virou rival da mãe.
 
SÃO OS IMPULSOS AGRESSIVOS DA CRIANÇA QUE GERAM ANSIEDADE. 
- Rita via uma imagem da sua mae distorcida. 
- a relação da rita com a mãe se tornou ambivalente. 
- A Rita tentou sufocar o ódio e supercompensar o amor pela mãe. 
- ela vivenciou varias vezes as relações sexuais dos pais e ela via que o pai machucava a mae e assim passou a ter medo do pai. 
- e para ela o pai se transformou em um pai mal.
- então a mae e o pai viraram mal. 
- e o medo de cachorro que tinha foi por causa do pai – personificação. 
- A aterrorizante mãe má e o perigoso pai mal que machucava a mãe formavam parte de seu superego cruel. Esse superego precoce se constitui, então, por introjeção, das figuras edipiadas impregnadas do sadismo infantil. Ou seja, pela introjeção dos objetos sob os quais a agressividade foi projetada. 
- PARA FREUD. – Superego é herdeiro do complexo de édipo 
- PARA KLEIN – O superego são as imagem assustadoras dos pais. Ex: bruxa, etc...
- ela acha que vem antes do conflito edipiano. 
 - como esse superego primitivo representa um grande peso para a criança, uma das tarefas da analise é diminuir seu poder de constrangimento. 
Questão: 
- uma menina de 5 anos foi encaminhada a um psicólogo com a queixa de encoprese e constipação, os pais contam que M. não quer mais fazer coco desde que levou uma bronca da prof. Por ter feito coco nas calças. O pediatra recomendou um laxante e sugeriu uma avaliação psicológica. A mãe relava que sempre briga muito com ela porque não controla os esfíncteres. Comenta que a criança suja muito as roupas e como ela trabalha fora o dia todo e só tem os finais de semana para cuidar da casa. O 1º contato com a criança ocorreu por meio da observação lúdica, quando abriu a caixa, ela vasculhou vários objetos e por fim resolver pintar com guache. Num determinado momento, sujou a mesa com tinta e imediatamente olhou para a psicóloga com ar de constrangimento. A psicóloga então apontou que M. ficou constrangida porque talvez tinha achado que ela lhe daria uma bronca por causa da sujeira, assim como a prof e a mãe. M. se surpreendeu com a intervenção da psicóloga e concorda imediatamente. De acordo com a teoria Kleiniana que conceitos podemos identificar nesse caso clinico?

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais