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Psicologia Social

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Psicologia Social- Material Didático
★ Ramo científico que estuda a tecer compreensões sobre relações
sociais, o indivíduo influenciado pelo meio que o forma e o sujeito como
elemento que altera o ambiente em que vive.
★ A psicologia possui um campo vasto e diverso de correntes de
pensamento.
Guareschi
★ Varia o psicológico um espaço material e imaterial, uma moeda que de
um lado parte do âmbito biológico e de outro, será provido a duras e
intensas penas de autonomia própria.
★ Segundo ele, há duas matrizes que resumem essas inúmeras teorias
das ciências psicológicas: a Matriz Comportamentalista e a Matriz
Dialógica.
Matriz Comportamentalista (Centrada na perspectiva americana
experimentalista)
★ As pessoas são treinadas, reproduzidas e assemelhadas a grupos de
referência para aprender formas de ser no contexto que o circunda. Ou
seja, a dinâmica social, é entendida sob esta perspectiva como
passíveis de serem educadas, ajustadas, e de adaptarem-se à
sociedade existente.
Matriz Dialógica (Explicativa, centrada na perspectiva européia
social-histórica-crítica)
★ A todo tempo são produzidos saberes, novos conhecimentos que só
podem ser adquiridos por meio de um processo interacional com
outras pessoas.
★ Nessa perspectiva, a vida em sociedade se traduz em um constante
descobrimento, fazendo intenso uso de práticas de reflexão, do diálogo
e de se produzir respostas a algum problema.
Sílvia Lane
★ Destaca que toda a psicologia é social
★ Formada em filosofia, não era psicóloga, porém foi uma das pessoas
que mais contribuiu para o desenvolvimento da psicologia social.
★ Segundo Lane, a psicologia social reflete um movimento (uma corrente
de pensamento) que brilha desde o século XIX e que tem como patrono
(aquele que defende e luta) o filósofo francês Augusto Conte.
★Primeira Guerra Mundial- Marco concreto de desenvolvimento
da psicologia social
★ Lane diz que após as duas primeiras guerras houve um momento de
crise da psicologia social, pois, os resultados apresentados pelos
pesquisadores mostraram mais contradições e incertezas do que
entendimentos e compreensões.
Augusto Conte
★ Concebia a psicologia social como subproduto da sobreposição da
sociologia e a moral.
★ Para ele, o indivíduo era a causa e a consequência da sociedade em
que vivia.
Psicologia Social Brasileira
★ Pacheco Filho destaca que o cenário em que a psicologia social toma
corpo no contexto brasileiro é caracterizado pela intensa crítica ao
modelo americano de psicologia social estruturado no período entre as
guerras.
★ A psicologia social brasileira se fundamentava no método do
materialismo dialético, visando o compromisso social.
Cognição Social
★ De forte influência filosófica do elementarismo e do holismo, esta
corrente teórica surgiu nos meados de 1970, foca na construção de
compreensões e explicações sobre a percepção humana (do indivíduo
sobre si mesmo e sobre os outros).
★ Para Garrido, esta teoria refere-se mais a uma abordagem conceptual
e empírica genérica do que a uma subdisciplina da psicologia.
★ Contribuiu para reforçar a importância dos processos cognitivos como
viés para explicar o comportamento social.
★ Os pesquisadores desta abordagem buscaram integrar os
pressupostos teóricos e metodológicos da psicologia cognitiva relativos
à percepção, memória e pensamento.
Garrido- O elementarismo e o holismo são as duas principais correntes
filosóficas que estruturam a teoria da cognição social.
Perspectiva Elementarista
★ Segundo esta abordagem da mente, as ideias surgem da sensação e
percepção e constituem elementos que podem ser associados entre si.
★ A mesma busca analisar a experiência nos seus vários elementos,
determinando como estes se ligam.
Abordagem Holística
★ Tem origem nas teorias de Emanuel Kant que defende que os
fenômenos mentais são inerentemente subjetivos e sugere que a
mente constrói ativamente a realidade, indo além do estímulo original.
A abordagem da cognição social possui 4 teorias que influenciaram
a presente corrente:
Gestalt
★ Corrente de pensamento que combina o interesse na percepção,
conflito, nível de aspiração e interesse intrínseco, com ênfase no
estudo da percepção interpessoal, a formação de impressões sociais.
★ A principal contribuição é a ideia de que as pessoas não são receptores
passivos, mas que interpretam ativamente a informação.
Aprendizagem Social
★ Sugere que a aprendizagem está intimamente relacionada ao
desenvolvimento da personalidade, pois media e é mediada por
processos cognitivos e afetivos.
★ Pois concebe que o comportamento é mediado por expectativas e
valores, e pelo reforço das atribuições acerca do locus de controle.
Construtivismo
★ Considera o indivíduo sob a ótica de seu desenvolvimento cognitivo.
★ Esta visão compreende o indivíduo não como alguém que percebe seu
contexto de forma passiva, mas sim, como alguém que constrói seus
conhecimentos, ativamente.
★ Nesta perspectiva a personalidade é definida como cognição social, ou
seja, trata-se de um sistema de construtos pessoais que diferem de
pessoa para pessoa, e ao longo do tempo no indivíduo, que são
utilizados pelas pessoas para interpretar a sua experiência.
Processamento de Informação
★ Principal referência na abordagem da cognição, trás metaforicamente a
comparação da atividade cerebral ao funcionamento de um
computador, com o intuito de explicar os processos cognitivos.
★ Diretamente relacionados a tomadas de decisão e compreensões de
inteligibilidade humanas.
Percepção de Pessoas
★ A percepção social por ser definida como um processo psicológico que
é produzido no entremeio das relações sociais.
★ Para Veríssimo, a maioria das teorias parte do pressuposto de que
existem fatores inatistas (genéticos) e fenomenológicos (experienciais)
que se estruturam em contraponto aos fatores cognitivos e
afetivo-emocionais.
★ A percepção se assenta em sua relação com aspectos básicos: a
especialidade, a profundidade, a iluminação e a forma das coisas.
Atitude Social
★ É uma disposição interna que orienta a nossa conduta diante dos fatos
e acontecimentos da vida, sejam eles reais (concretos) ou simbólicos.
3 Componentes da atitude
★Cognição- Crenças, valores, julgamentos
★Afetividade- Sentimentos favoráveis ou desfavoráveis
★Comportamento- Na forma de uma tendência de ação
Psicologia Social- Aula 1
★ O homem é definido como um ser social, que atua segundo normas,
interage e compartilha direitos e deveres na sociedade.
★ Neste sentido, ele está sendo constantemente questionado sobre sua
conduta em relação aos demais e cobrado a apresentar
responsabilidade perante suas ações.
Cognição Social
★ Surgiu em meados dos anos 70, como o pressuposto de compreender
e explicar como é que as pessoas se percebem, a si próprias e aos
outros, e como é que essas percepções permitem explicar, prever e
orientar o comportamento social.
★ Tratar dos processos de cognição social exige focalizar o modo como
os sujeitos processam informações emocionais e sociais nos campos
de interação social.
★ Pessoas se diferenciam não apenas ao longo de um limite inter/intra
grupo, mas, também pela medida em que elas (se)gostam e
desrespeitam um alvo.
★ Um preconceito invejoso está relacionado em algum grau e contexto,
ou através de experiência prévia com o alvo invejado, podendo alterar
quais preditores são mais potentes.
★ A ideia interdisciplinar das abordagens sociais, psicológicas e
biológicas para estudar o preconceito, pode beneficiar ou prejudicar o
indivíduo em vários níveis.
★ Seguindo Ibáñez, Haye, González, Hurtado e Henriquez, o preconceito
é um tipo de comportamento, envolvendo sub-processos em diferentes
níveis de um mesmo processo.
Preconceito
★ É uma relação temporal dinâmica entre manifestações explícitas e
implícitas, evidenciando a interação entre elas.
Resoluções de problemas interpessoais
★ Processo atitudinal complexo, envolvendo aspectos comportamentais,
cognitivos, e afetivos que conduzem uma pessoa a reconhecer seus
próprios sentimentos e pensamentos,para depois modificar seu
comportamento subsequente.
Percepção de pessoas
★ Organização e interpretação de estímulos que foram recebidos pelos
indivíduos, através dos sentidos, possibilitando identificar certos objetos
e acontecimentos.
★ A percepção tem duas etapas: Sensorial e Intelectual
★ Essas duas etapas se complementam, porque as sensações não
proporcionam uma visão real do mundo, e devem ser trabalhadas pelo
intelecto.
Sensorial- Primeira Impressão
★ A percepção sensorial é uma função cerebral que envolve os sentidos-
tato, paladar, olfato, audição, visão- o sistema vestibular e o
proprioceptivo.
★ Interpretamos o mundo e aprendemos através das sensações, assim
como desenvolvemos habilidades cognitivas e afetivas.
Intelectual- Fortalecido, complemento
★ Pode estar desconstruindo o que o sensorial me trouxe como primeira
impressão
Percepção Social
★ Refere-se ao estudo da maneira como as pessoas formam impressões
e fazem inferências sobre as outras.
★ Possibilita a apreensão da forma como os indivíduos enxergam e
julgam os sujeitos, sobretudo quando colocamos frente ao
desconhecido.
★ As inquietudes provocadas quando o indivíduo depara-se com o
desconhecido, o leva a observador e o categorizar, transformando-o em
algo familiar, conhecido ou o repudiando a constituição dessa
significação guiará a forma de agir em relação a esse outro, produzindo
um novo sentido e consequentemente um novo significado.
Fenômenos Grupais- Material Didático (UNIDADE 2)
O COMPORTAMENTO GRUPAL
★ A psicologia busca entender o comportamento e a estrutura psicológica
de indivíduos, mas também tem um interesse histórico sobre o
comportamento desses indivíduos diante de grupos, e como os grupos
e seus participantes mudam mutuamente mediante esses contatos.
★ Um dos primeiros pesquisadores dos fenômenos grupais, e hoje
considerado um clássico em psicologia social, foi Gustave Le Bon ao
lançar o livro “Psicologia das massas”, em 1895.
★ Nesta obra, ele procurou separar o que seria a psicologia do indivíduo
e o que seria a psicologia das multidões, de modo que seus
participantes experimentassem fenômenos de perda da identidade e da
autonomia mediante sua inserção no grupo e nas atividades e
dinâmicas efetuadas dentro de suas estruturas. Segundo o autor, isso
ocorreria por meio de três fatores:
★SENTIMENTO DE PODER
★CONTÁGIO MENTAL
★SUGESTÃO
★ Esses fenômenos de alteração da individualidade mediante a
participação em grupos podem ocorrer nos mais diferentes tipos de
multidões, que, segundo Le Bon podem se classificar em:
★ EFÊMERAS, DURADOURAS, HOMOGÊNEAS, NÃO-HOMOGÊNEAS,
PRIMITIVAS E MASSAS ARTIFICIAIS.
IGNACIO MARTÍN-BARÓ
★ Para ele, um grupo é uma estrutura de vínculos e relações entre
pessoas que potencializa individualidades frente a necessidades
individuais e interesses coletivos.
★ Há o envolvimento de outros dispositivos sociais e influências
institucionais operantes na formação e manutenção de um grupo. É o
caso, por exemplo, da:
★COESÃO: Resultado da aderência do indivíduo ao grupo, sua fidelidade
aos objetivos e unidade no conjunto de ações.
★PADRÕES GRUPAIS: Conjuntos de expectativas, normas e
comportamentos que são exaltados, reforçados e compartilhados no
contexto grupal, de modo a obter benefícios a partir de respostas às
demandas destes mesmos padrões de grupo.
★MOTIVAÇÕES E OBJETIVOS: Elementos relacionados às influências
exercidas sobre o indivíduo em relação às suas decisões quanto a
participar de determinado grupo e aderir a ele.
★ LIDERANÇA: Habilidade que determinado membro do grupo tem ou
conquista, de motivar, influenciar e provocar comportamentos
adequados e efeitos positivos neste grupo.
ENRIQUE PICHON RIVIÈRE
★ A sua teoria teve como foco o desenvolvimento de compreensões
sobre o que ele denominou de grupos operativos.
★ Para ele, para que haja a constituição de um grupo deve haver um
determinado número de pessoas, um vínculo entre elas, a realização
de uma tarefa e um objetivo.
★ As teorias de Pichon Rivière, mais especificamente a teoria do vínculo,
denota que o indivíduo se estrutura e se revela por meio da ação, do
desempenho de papéis e do estabelecimento de vínculos.
★ Uma das bases teóricas centrais de Rivière é a do esquema conceitual
referencial e operativo (ECRO), que pode ser de dois tipos:
★ INDIVIDUAL: Valores, crenças, medos e fantasias.
★GRUPAL: Esquema comum aos participantes de determinado grupo.
KURT LEWIN
★ Fundou o Centro de Pesquisa para a Dinâmica dos Grupos, no
Massachussets Institute of Technology (MIT).
★ Lewin tinha muita curiosidade em relação às formas de estruturação e
organização grupal e fez uso de termos de outras áreas do
conhecimento, como, por exemplo, da física (espaço topológico,
sistema de forças, dinâmica), para explicar o comportamento grupal e
as interações entre seus membros.
★ Para ele, uma das funções grupais é a definição de papéis, com base
nas quais desenvolveu duas importantes teorias sobre grupos:
★TEORIA DA DINÂMICA DE GRUPO: Um grupo é constituído de forma
dinâmica, ou seja, por um conjunto de forças diversas que produzem
atividades e mudanças em esferas específicas. Diversas forças sociais,
intelectuais e morais atuam e afetam de forma central os grupos, assim
como suas origens, reações e comportamentos.
★TEORIA DE CAMPO: A percepção ambiental e contextual desempenha
forte influência sobre o comportamento, de modo que o indivíduo pode
ser entendido como um produto do seu meio.
★ É interessante entender outros conceitos básicos das teorias de Lewin
que permitem maior compreensão de sua obra e entendimento sobre o
comportamento grupal:
★COESÃO DE GRUPO: O resultado da aderência de um indivíduo em
relação ao grupo e a fidelidade deste mesmo indivíduo à unidade deste
grupo e aos seus objetivos.
★PRESSÕES E PADRÃO: Argumentos utilizados pelo grupo para garantir
pertença e fidelidade a si e seus objetivos.
★ LIDERANÇA: A força do carisma e da influência exercida sobre os
indivíduos do grupo.
★PROPRIEDADES ESTRUTURAIS: Formas de estrutura típica de
determinados grupos, tais como padrões de comunicação,
desempenho de papéis e relações de poder.
A PSICOLOGIA SOCIAL DOS GRUPOS: COESÃO GRUPAL
★ A coesão grupal pode ser entendida como a soma de forças
existentes dentro de determinado grupo que atrai e une seus membros,
dependendo de fatores como motivação, continuidade, satisfação,
aderência às regras e continuidade.
★ Leon Festinger realizou importantes contribuições para a psicologia
social, principalmente em relação ao entendimento dos fenômenos de
coesão grupal e dissonância cognitiva.
★ Já Pichon Rivière complementa essas idéias ao defender que as
necessidades em comum entre os membros do grupo induzem maior
coesão social, enquanto os indivíduos são possibilitados de buscar
seus objetivos sem perder sua singularidade.
FORMAÇÃO DE NORMAS SOCIAIS:
★ Essas normas são regras de comportamentos, tradições, padrões,
condutas e valores, que são negociadas socialmente mediante o
contato dos próprios participantes sociais.
★ Essas normas sociais têm a função de regular o comportamento do
grupo, elaborar formas de comportamento adequado e estipular
padrões bem delimitados quanto ao desempenho de papéis sociais.
★ Tais normas sociais são fenômenos percebidos e compreendidos pelos
membros de um grupo e que guiam, punem ou recompensam o
comportamento mediante uma complexa interação de forças e
influências, que emergem da interação e que podem ser explícitas ou
implícitas.
★ Atualmente tem se considerado três fontes principais de informações
que são usadas para compreender normais sociais:
★COMPORTAMENTO INDIVIDUAL
★ INFORMAÇÕES RESUMIDAS SOBRE UM GRUPO
★SINAIS INSTITUCIONAIS
PAPEL SOCIAL, FACILITAÇÃO SOCIAL, IMPACTO SOCIAL E PENSAMENTO
GRUPAL
★ Os grupos são sistemas complexos que mudam constantemente e que
se organizam sob quatro princípios básicos:
★CONSOLIDAÇÃO: A constante interação entre os membros do grupo
cria padrões de ações e comportamentos.
★AGRUPAMENTO: Há uma tendência maior deinteração entre os
indivíduos e grupos com opiniões semelhantes.
★CORRELAÇÃO: Com o passar do tempo há uma convergência das
opiniões dos integrantes de determinado grupo.
★DIVERSIDADE CONTÍNUA: É gerada por meio da interação entre
membros de um grupo minoritário com os membros da maioria sem, no
entanto, a minoria ceder à influência da maioria.
★ À medida que ocorre a dinâmica entre esses fenômenos referentes aos
conceitos, haverá uma mudança no sistema grupal.
PENSAMENTO GRUPAL
★ O criador da teoria do pensamento de grupo foi Irving Janis.
★ Segundo ele, as pessoas decidem apressadamente sobretudo devido
ao forte desejo de concordância e busca por coesão grupal, o que gera
alguns sintomas:
★ ILUSÃO DE INVULNERABILIDADE
★CRENÇA NA MORALIDADE INERENTE DO GRUPO
★RACIONALIZAÇÃO COLETIVA
★AUTOCENSURA
★CULTO À UNANIMIDADE
★PRESSÃO DIRETA SOBRE OS DISCORDANTES
★Esses sintomas acabam se transformando em normas grupais,
manifestando-se por meio de atitudes e posicionamentos e atuando
como princípios básicos que acentuam pertença grupal e visam a
coesão social, como, por exemplo, o caso dos papéis sociais.
PAPÉIS SOCIAIS
★ Os papéis sociais podem ser atribuídos ou adquiridos conferindo status
e possibilitando classificações, por meio de normas, tradições e
expectativas que condicionam o comportamento.
★ A teoria do moreno de Jacob Levy Moreno trata sobre os papéis como
formas reais adotadas pelo ego.
★ A teoria de Moreno distingue três tipos de papéis no desenvolvimento
individual:
★ Aqueles que determinam as funções de comer, dormir ou exercer a atividade
sexual
★ Aqueles que delimitam a estrutura psicológica
★ Constituem a estrutura discriminativa entre realidade, ou seja, os papéis
sociais, e fantasia – os papéis psicológicos.
FACILITAÇÃO SOCIAL
★ Trata-se da alteração comportamental que ocorre sob influência de pelo
menos um expectador, ou a presença real, implícita ou imaginada de
outros.
★ Norman Triplett foi o primeiro pesquisador dos conceitos de facilitação
social.
★ Suas pesquisas mostraram efeitos de cooperação e de desempenho de
tarefas que pareciam ser potencializadas diante da mera presença de
outras pessoas e outras pesquisas clássicas também mostraram
resultados semelhantes.
★ Resultados de outros estudos demonstraram que a facilitação social
não necessita envolver, obrigatoriamente, a presença de outro
elemento, podendo se limitar à expectativa, à imaginação e a pistas de
presença para já ser suficientemente efetiva.
★ A qualidade das relações sociais com as pessoas envolvidas também é
um importante fator para a facilitação social.
IMPACTO SOCIAL
★ O impacto social é formado pela conjunção de três leis:
★ FORÇAS SOCIAIS: Estabelece que o impacto social é função dos
fatores de força (fatores individuais que fazem com que alguém seja
influente), imediatismo (recente ocorrência de determinado evento) e
número de fontes (quantidade de fontes de influência). O aumento de
qualquer um destes fatores aumenta o impacto social.
★PSICOSSOCIAL: Estabelece que, quanto menor o número de fontes
existentes, maior será o impacto social, de modo que uma única fonte
exerceria um impacto maior que três, e assim sucessivamente.
★MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DO IMPACTO: Estabelece que, quanto
mais força, imediatismo e número de objetivos houver em determinada
situação social, mais o impacto social será dividido entre os objetivos.
Essa lei ajuda a explicar a difusão da responsabilidade, ou seja, o
fato de as pessoas sentirem-se menos responsáveis conforme é maior
o número de pessoas envolvidas na mesma atividade ou objetivo que
elas.
FENÔMENOS GRUPAIS
★ São todos aqueles aspectos que se manifestam sempre que há uma
formação grupal, ou seja, praticamente todo acontecimento proveniente
de um grupo pode ser considerado um fenômeno grupal.
★ É importante salientar que fenômenos grupais não são apenas
agrupamentos de pessoas, mas também as condições em que essas
pessoas se encontram e manifestam.
★ É necessário entender as emoções como fenômenos sociais, pois
comum e facilmente transformam-se em eventos sociais ou afetam as
estruturas em que esses eventos ocorrem.
IDENTIFICAÇÃO GRUPAL
★ É necessário entender as emoções como fenômenos sociais, pois
comum e facilmente transformam-se em eventos sociais ou afetam as
estruturas em que esses eventos ocorrem.
★ É importante haver uma boa consonância de identificação social, pois
se sabe que ela afeta positivamente o comportamento, a coesão social,
as interações pessoais e o rendimento em determinadas atividades.
★ Essas identidades também não são determinadas ou fixas, pois podem
experimentar alterações mediante o constante processo de forças e
influência sociais.
A PSICOLOGIA SOCIAL DOS GRUPOS: LIDERANÇA
★ Nos últimos anos, então, prevaleceu a corrente denominada
interacionista, ou seja, de que haveria uma interação e envolvimento
de diversos fatores por trás da liderança, como exigências contextuais,
características pessoais do líder e também grupais, e o conjunto de
comportamentos considerados eficazes em razão dos objetivos
buscados.
★ Aqui, a liderança pode ser entendida com base em três elementos
básicos que a constituem:
★GRUPO
★OBJETIVO
★ INFLUÊNCIA
★Os líderes são constituídos numa relação interdependente com o
grupo, em razão de um conjunto de objetivos e necessidades de
ambos, e também de acordo com a rede de influências que os afeta.
★ Habilidades para administrar tensões e desenvolver a criatividade a
nível grupal, como também aumentar a auto eficácia do grupo e
estimular a espontaneidade em seus atores sociais é algo cada vez
mais valorizado e buscado.
★ Uma forma eficaz de intervenção no sentido de liderança seria
fortalecer a auto eficácia criativa e servir como modelo de
comportamento paradoxal e de administração de tensões.
A PSICOLOGIA SOCIAL DOS GRUPOS: STATUS
★Um destes valores é o status, que pode ser intrínseco, no sentido de
papéis e classes sociais, ou adquirido, como em casos ligados a
aspectos mais diretamente econômicos, políticos e ideológicos, de
modo que o status é um fenômeno fortemente subjetivo e relativo.
★ A classe social é um tipo de construção envolvendo status e, assim
como outros status sociais, é mantida por meio da imposição de
categorias subjetivas que influenciam na forma como a realidade social
é construída e representada.
★ O status social não é um dado bruto, mas resultado de manipulações
simbólicas e monopólios de representações impostas por aqueles que
têm o poder e a influência, que agem para perpetuar os status vigentes
e aumentar seu próprio poder simbólico.
★ Max Weber considerava o status como reivindicações por meio das
quais a sociedade legitima seus privilégios e se mantém seletiva em
relação aos seus membros.
★ Émile Durkheim considerou que as hierarquias de status social e seus
sistemas de avaliação formam parte da espinha dorsal da estratificação
social, mas também beneficia a sociedade por meio da integração
social, por garantirem recompensas que são vinculadas a esses status
e suas utilidades sociais, o que gera uma percepção social de que a
justiça é feita e a virtude recompensada.
FENÔMENOS ATRIBUCIONAIS DE CAUSALIDADE
★ A teoria da atribuição da causalidade foi proposta pelo psicólogo
austríaco Fritz Heider.
★ A teoria é formada a partir de ideias psicodinâmicas e também
cognitivista, e tem como objetivo compreender os processos pelos
quais as pessoas se utilizam, consciente ou inconscientemente, para
explicar eventos e experiências diversas.
★ A atribuição de causalidade manifesta-se mesmo em casos de não
haver conhecimento prévio ou explicações coerentes e satisfatórias
para a experiência.
★ É formada a partir de crenças, ideologias, viés cognitivos e dados
culturais, que levam as pessoas a agir na busca por conexões capazes
de explicar comportamentos e os eventos da vida, assim como suas
relações, causas e sentido.
ATRIBUIÇÃO DE CAUSALIDADE EM HEIDER
★Para Heider, a atribuição de causalidade é o processo de busca de
justificativas acercada razão dos acontecimentos que auxilia o
indivíduo a entender e controlar o comportamento seu e dos demais.
★ Para o autor, há dois tipos básicos de atribuição de causalidade:
★ATRIBUIÇÃO INTERNA: Disposições internas centradas em outra
pessoa, como personalidade. Os fatores pessoais são internos ao
sujeito e as causas são consideradas diretamente relacionadas a ele e
podem ser classificados em características estáveis (habilidade e
capacidade) e instáveis (esforço, empenho e intenção).
★ATRIBUIÇÃO EXTERNA: Direcionada a situações advindas do contexto e
do ambiente. Os fatores ambientais são externos ao sujeito e as
causas são consideradas impessoais, como dificuldades e facilidades
da tarefa, acaso e características das outras pessoas.
★ Nossa cultura ocidental, segundo Heider, é levada a enviesar por
preferência em atribuições internas.
★ Ele também destacou a importância de psicólogos compreenderem o
que chamou de psicologia ingênua, ou seja, a psicologia do senso
comum. Isso porque as pessoas, no geral, têm necessidade de buscar
a causa dos acontecimentos e entender o mundo que as rodeia.
ATRIBUIÇÃO DA CAUSALIDADE EM HAROLD KELLEY
★ Segundo suas teorias, as pessoas atribuem causas a situações,
processando informações constantes sobre situações e eventos, de
modo que, se um evento costuma ocorrer na presença de algo,
atribui-se a isso a sua causa.
★ Para ele, as atribuições são feitas a partir do confronto entre três fontes
de informação:
★CONSENSO: Referente ao modo típico das pessoas se comportarem
diante de um mesmo estímulo. Quando diversos e distintos envolvidos
reagem de forma semelhante a determinado estímulo.
★DISTINTIVIDADE: O modo como a pessoa cujo comportamento está
sendo julgado se porta em outras situações, em comparação àquela na
qual exibe o referido comportamento. Percepção de que determinado
comportamento é emitido apenas face à presença de estímulos
específicos.
★CONSISTÊNCIA: A frequência da associação entre o comportamento
observado e o mesmo estímulo em situações diversas. Há formação de
um conhecimento sobre o padrão comportamental do observado
quando este costuma agir de forma semelhante em vários casos. Ou
seja, sempre que há um estímulo semelhante, a pessoa manifestará
um padrão de resposta também semelhante.
TEORIA DA ATRIBUIÇÃO EM SPILKA E COLABORADORES
★ Interessante salientar que a teoria da atribuição de causalidade se
aplica a inúmeras espécies de eventos, como políticos, econômicos,
ideológicos e religiosos.
★ Bernard Spilka, Phillip Shaver e Donald Kirkpatrick aplicam a teoria da
atribuição de causalidade à psicologia da religião, pois a atribuição de
causalidade costuma atribuir explicações a eventos, por meio de
aspectos envolvendo aparentes compatibilidades e hierarquização de
causas.
★ O processo de atribuir essas causas é comumente motivado pela
necessidade de perceber os eventos como significativos, seja pelo
desejo de predição e controle, seja pela necessidade de conforto e
proteção, ou pelo narcisismo e egocentrismo.
★ As investigações sobre a atribuição têm revelado que, diante de um
evento, as causas mais frequentemente citadas pelas pessoas são:
esforço, capacidade, dificuldade da tarefa e sorte.
MODELO ANÁRQUICO
★ Neste modelo, as organizações não apresentam coerência em relação
às situações vivenciadas, visto que os problemas e as soluções são
concebidos como uma maior preponderância de aleatoriedades e
eventos desconexos, de modo que as decisões resultam do encontro
de eventos e experiências independentes em relação a problemas,
soluções, participantes e situações de escolha.
★ Não há clareza em relação aos problemas e às decisões.
★ O modelo anárquico de decisão costuma considerar variáveis apenas
na medida em que são geradas, de modo que a decisão ocorre quando
problemas e soluções coincidem. Portanto, trata-se de um modelo
regido pelo acaso e sem estruturas ou processos inerentes a ele.
MODELO RACIONAL
★ Costumam ser mais sistematizados e estruturados.
★ Pressupõe regras e procedimentos predefinidos, que devem ser
seguidos.
★ Ele envolve questionamentos acerca do problema, sua origem, as
alternativas de solução, os custos envolvidos, e os prós, contras e
vantagens de cada alternativa e suas consequências.
★ Além disso, costuma-se considerar tudo no sentido do desenvolvimento
de um padrão para tomar decisões em situações similares no futuro.
★ Os mecanismos são adaptativos, pois permitem lidar com
circunstâncias novas e inesperadas.

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