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Camila Shelly de V. Ramos HIV PEDIÁTRICO • EPIDEMIOLOGIA -Abaixo de 5 anos ↳~100% dos casos são oriundos de transmissão vertical -Transmissão e mortalidade em queda no BR ↳Remissão progressiva OBS:TRAMISSÃO VERTICAL X HIV PEDIÁTRICO X COMBATE -Cuidado da gestante deve ser o ponto de partida para controle da epidemia ↳Não tto -> transmissão do HIV para filhos em 25- 30% dos casos • TRANSMISSÃO →VERTICAL -Da mãe contaminada para o filho ↳Parto ↳Amamentação -Ocorre no período perinatal (último mês da gestação até 5 meses após parto) -25% ocorrem durante a gestação ↳Principalmente 3° trimestre -Mais tarde na gestação ↳Mais fácil de passar + mais difícil de ser grave →HORIZONTAL -Principais vias ↳Sexual *abuso de menores ↳Sanguínea ↳Ocupacional OBS:HIV X ABUSO SEXUAL X NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA • SINAIS E SINTOMAS →ACOMETIMENTO NEUROLÓGICO -Encefalite por CMV -Meningite -Linfoma →RETICULOENDOTELIAL -Linfonodomegalia -Hepatoesplenomegalia →INFECÇÕES OPORTUNISTAS -Pneumocistose ↳Pneumocystis jirovecii *altamente prevalente em pacientes com HIV não tratados -TB -Varicela -CMV -Candidíase -Toxoplasmose -Herpes • PROGRESSÃO DA DOENÇA -Com o melhor tto (precoce) -> mudança na progressão da doença ↳Apresentações clínicas em 3 fases passaram a ser quadros crônicos e tardios →RÁPIDA -20-30% dos pacientes não tratados -Quadros graves no 1° ano de vida + óbito ↳Associados a infecções oportunistas ↳Início com sintomas e sinais inespecíficos (febre, adenomegalia, perda de peso -Sobrevida: 4 anos →NORMAL -73-80% dos pacientes -Sintomas iniciados na idade escolar Camila Shelly de V. Ramos -Sobrevida: 9-10 anos -Mais comum progressão da doença →LENTA -Menos de 5% dos pacientes -Infecção no período perinatal -Progressão mínima ou nula até a adolescência - > oligo/assintomática -Sobrevida: até o final da vida OBS:COMPLICAÇÕES DO HIV X ATUALIDADE -Associados ao uso de TARV ↳Dislipidemia, Lipodistrofia -Baixa adesão do tratamento ↳Múltiplos regimes de tratamento -Inflamação crônica do HIV ↳Alterações cardiovasculares e endoteliais, renais, ósseas • INFECÇÕES OPORTUNISTAS →PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS JIROVECII ✓ QUADRO CLÍNICO -Febre -Taquidispneia -Hipoxemia ↳Saturação 88-84% ✓ ACHADOS LABORATORIAIS -LDH elevado -Baixo CD4 ↳CD4 <200 *maior chance de ocorrer pneumocistose ✓ ACHADOS DE IMAGEM -Infiltrado reticulo-granular peri-hilar ✓ TRATAMENTO -Sulfametoxazol + trimetroprima (bactrim) ✓ PROFILAXIA -Sulfametoxazol + trimetroprima (bactrim) #se não realizada -> 50% desenvolve pneumocistose →TUBERCULOSE →HERPES-ZÓSTER -Mais de um episódio ou mais de um dermátomo #mais intensa e mais frequente →HERPES SIMPLES -Mais de 2 episódios em um ano →CANDIDÍASE -Oral ↳Persistente por mais de 2 meses *sinal de imunodeficiência -> primária (erro inato da imunidade) ou secundária (HIV) • QUANDO SUSPEITAR DE IMUNODEFICIÊNCIA NA CRIANÇA?* →IVAS OU IVAI RECORRENTES Recorrentes e graves -Normal = até 12 infecções/ano ou 1x/mês -Patológico = >12infecções/ano ↳Maior gravidade →LINFONODOMEGALIA GENERALIZADA OU HEPATOESPLENOMEGALIA Camila Shelly de V. Ramos →PAROTIDITE RECORRENTE -Suspeitar de: ↳HIV ↳Sd de shogren →FEBRE DE ORIGEM INFETERMINADA -Suspeitar de: ↳Endocardite ↳Abcesso intra adominal, intra craniano ↳HIV →DIARREIA RECORRENTE OU CRÔNICA →CANDÍASE ORAL PERSISTENTE OBS:INFECÇÃO CONGÊNITA X PERÍODO DE TRANSMISSÃO X SEMANAS DE GESTAÇÃO -Quão mais cedo for (1° metade da gestação) -> mais difícil de passar para o feto ↳Se passar -> mais fácil prolongar (mais tempo para desenvolvimento) e causar infecção -Quanto mais tarde for (2° metade da gestação) - > mais fácil passar para o feto ↳Se passar -> mais difícil causar infecção (menos tempo para desenvolvimento) • PROFILAXIA DA TRANSMISSÃO →PARA TRANSMISSÃO VERTICAL ✓ 1° PASSO = DEFINIÇÃO DO RISCO BAIXO RISCO DE TRANSMISSÃO** Uso de TARV desde a primeira metade da gestação + Carga viral (CV) do HIV indetectável a partir de 28° semana (3° semestre) + sem falha na adesão à TARV ALTO RISCO DE TRANSMISSÃO -O que não for de baixo risco ✓ 2° PASSO = PROFILAXIA -Deve ser iniciada o mais precocemente possível após o nascimento ↳Preferencialmente nas primeiras 4h de vida #limpar bem o RN após nascimento #clampear o cordão IMEDIATAMENTE #retirar bebê com bolsa íntegra -Observar IG e risco de exposição MEDICAMENTOS OBS:REALIZAÇÃO DE PRÉ-NATAL ADEQUADO X COMBATE TRANSMISSÃO VERTICAL Camila Shelly de V. Ramos OBS:AMAMENTAÇÃO X HIV -Clássica contraindicação absoluta ↳RNA do vírus HIV no leite materno #Sempre considerar a realidade materna e infantil, há possibilidade de outro leite/alimento? Se sim, contraindica amamentação OBS:CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS DE AMAMENTAÇÃO -Contraindicações absolutas da amamentação: HIV, HTLV, galactosemia do bebê, mãe com depressão/psicose puerperal grave →PARA TRANSMISSÃO HORIZONTAL -Estratégias para redução ↳Preservativo ↳Testagem de bolsas de hemoderivados em bancos de sangue ↳Não compartilhamento de seringas ✓ PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO (PEP) -Em quais situações? ↳Casos de abusos ↳Ingesta de leite materno de mãe que recebeu diagnóstico de HIV -Quais medicamentos? ↳Tenofovir -> forma em gel ↳Tenofovir e entricitabina -> oral ↳Injetável PRÉ EXPOSIÇÃO (PREP) • DIAGNÓSTICO**** →MÉTODOS SOLÓGICOS >18 meses -Busca anticorpos contra vírus →CARGA VIRAL <18 meses -Busca do vírus ↳Não pode ser baseado em sorologia -> passagem de anticorpo materno OBS:QUANDO COLETAR CARGA VIRAL NO RN (SEGUIMENTO LABORATORIAL DA CRIANÇA EXPOSTA)**** #não é necessário aguardar resultado da genotipagem para iniciar a TARV Camila Shelly de V. Ramos • TRATAMENTO -Para toda criança/adolescente infectado pelo HIV OBS:IMPORTANTE!!! -Quando suspeitar? -Como fazer rastreio? -Infecções oportunistas mais comuns -Diagnóstico** ↳Fluxograma -Interrupção do aleitamento -Diferenciar alto e baixo risco
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