Buscar

index 1,3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLICA… 1/17
NÃO PODE FALTAR
POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL –
AS POLÍTICAS E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
Sueli Helena de Camargo Palmen
Imprimir
PRATICAR PARA APRENDER 
Olá! Nesta terceira seção da Unidade 1, conversaremos sobre as Políticas e
Legislação Educacional.
Vamos conversar sobre a ação dos Organismos Internacionais (Banco Mundial,
Unesco, Unicef, entre outros) e sua in�uência no campo educacional, orientando
Reformas Educacionais no decorrer dos anos de 1990.
Veremos o quanto a Legislação brasileira acaba re�etindo as demandas
internacionais, inclusive no contexto econômico, direcionando as Políticas Públicas
no nosso país. Iremos analisar a Constituição Federal de 1988 e a legislação
Fonte: Shutterstock.
Deseja ouvir este material?
Áudio disponível no material digital.
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLICA… 2/17
educacional homologada em 1996: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9394/1996 (LDB), que por sua vez recon�gura a estrutura da Educação
Básica no Brasil.
É muito importante conhecermos o contexto histórico, político, econômico e social
nos quais a legislação brasileira se con�gura e orienta o funcionamento e a
organização da Educação Nacional.
Portanto, nesta seção temos como desa�o conhecer o contexto em que as
Reformas Educacionais têm sido implementadas no Brasil, a partir dos anos de
1990, num movimento de ordem internacional que impulsionado as
transformações sociais em nosso país.
Destacamos aqui, futuro educador, que é muito importante compreender a
legislação educacional e analisar o cenário que permeia as ações educacionais
vigentes em nosso país, pois ao �nal desta disciplina espera-se que você
compreenda a organização e o funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro,
bem como o papel da legislação educacional para a estruturação e o
funcionamento da Educação Nacional, favorecendo a re�exão acerca da ação
educativa.
Assuma seu protagonismo formativo e invista em seu aprendizado!
Para isso, sugerimos que anote suas dúvidas, consulte os materiais
complementares indicados e, sobretudo, analise as situações-problemas, pois elas
tornam o conhecimento teórico mais ilustrativo, favorecendo sua compreensão
acerca dos conteúdos trabalhados nesta seção.
O contexto de aprendizagem apresentado busca aproximar você da realidade de
seu campo de trabalho.
Lembre-se que, embora seja uma narrativa hipotética, o contexto de
aprendizagem é um exercício que mobiliza conhecimentos promovidos nesta
disciplina conectando-os com as situações da prática educacional, tornando-os
mais compreensíveis e signi�cativos.
João é estudante de Pedagogia e está estagiando aos �nais de semana em uma
escola pública. Durante as rodas de conversa que acontecem aos �nais de semana,
João resolveu fazer um projeto visando estimular os alunos do ensino médio a
pensarem em seu futuro pro�ssional.
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLICA… 3/17
Em um desses momentos, surgiu entre os alunos os seguintes questionamentos:
O ENEM é realmente um exame importante?
Não seria uma forma de mostrar que o ensino público “é fraco”? – disse Maria,
uma aluna que está no segundo ano do ensino médio.
Diante dessa percepção que revela o desconhecimento das Políticas Educacionais,
João propôs trazer diferentes depoimentos (pessoas convidadas) aos �nais de
semana para mostrar a importância das políticas públicas, entre as quais está o
ENEM, como forma de promover a continuidade dos estudos e a possibilidade uma
formação pro�ssional.
Para início de conversa, João pontuou:
Vocês sabiam que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado pelo
Ministério da Educação em 1998, inicialmente com o objetivo de avaliar o
desempenho dos estudantes ao �nal da educação básica? E que no decorrer de
seu funcionamento, passou a ser caminho para o ingresso no ensino superior?
Além disso, sabiam que existem outros programas que permitem acessar o ensino
superior destinados a quem tem uma situação econômica mais restrita?
Assim, falou do seu exemplo e de sua vivência como estagiário num programa que
�nancia sua faculdade.
Mediante essa conversa, João pôde perceber que muitos alunos se empolgaram,
pois não conheciam essas possibilidades e isso animou a roda de conversa. Os
alunos �caram ansiosos para ouvir os demais convidados que também relatarão
sua caminhada e seus desa�os.
Quais perguntas podemos fazer aos convidados? Quais orientações podemos dar a
João para deixar a roda de conversa ainda mais interessante?
Vamos juntos nessa jornada formativa!
CONCEITO-CHAVE
Olá! Estamos iniciando a terceira seção da Unidade 1 – Políticas Públicas, e neste
momento conversaremos sobre as Reformas Educacionais dos anos 1990,
focalizando a in�uência dos Organismos Internacionais nos rumos das Políticas no
Brasil e de sua legislação.
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLICA… 4/17
Mas você, futuro educador, já ouviu falar nos Organismos Internacionais que
in�uenciaram as Reformas Educacionais no Brasil nos anos 1990? Já ouviu falar em
Banco Mundial, UNESCO e UNICEF, por exemplo? Vamos conhecer mais sobre cada
um desses deles e saber mais sobre seu histórico, papel e foco de ação, assim
como sua relação com as reformas educacionais no Brasil.
O Banco Mundial foi criado em 1944 e exerceu nos seus primeiros anos um papel
de reconstrutor dos países atingidos pela guerra. Em meados da década de 1950
até o início dos anos de 1970, com as crescentes tensões da Guerra Fria, teve como
missão a incorporação dos países do Terceiro Mundo, por meio da criação de
programas de assistência econômica e de empréstimos crescentes voltados às
políticas de industrialização.
Como pontua Vieira (2001), após a Segunda Guerra Mundial tornou-se crescente o
intervencionismo estatal no campo econômico e social, em países muito, pouco, ou
nada industrializados.
Cabe destacar que, para o Banco Mundial, a educação é oferecida como prestação
de serviço (público ou privado) e não como um direito de todos à transmissão,
construção e troca de saberes, culturas e valores.
Através do documento Priorities and Strategies for Education (Prioridades e
Estratégias para a Educação), publicado em 1995, o Banco Mundial apresentou as
diretrizes para a educação básica dos países em desenvolvimento, recomendando
a implantação de algumas orientações como:
A melhoria da qualidade e da e�cácia da educação.
A ênfase nos aspectos administrativos e �nanceiros.
A descentralização e autonomia das instituições escolares.
A maior participação dos pais e da comunidade nos assuntos escolares.
O impulso para o setor privado e organismos não governamentais no terreno
educativo.
A mobilização e alocação e�caz de recursos adicionais para a educação.
E centralização nas propostas pedagógicas e avaliação de desempenho
padronizadas.
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLICA… 5/17
Veremos mais adiante o quanto essas indicações in�uenciaram e aindain�uenciam nas Políticas Educacionais brasileiras.
Entre os organismos internacionais que acabam orientando nas ações
educacionais nos países em desenvolvimento estão também o UNICEF e a
UNESCO.
O UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) foi criado no dia 11 de
dezembro de 1946. Seus primeiros programas forneceram assistência emergencial
a milhões de crianças no período pós-guerra na Europa, no Oriente Médio e na
China.
O princípio básico do UNICEF é a promoção do bem-estar da criança e do
adolescente a partir de suas necessidades, sem discriminação de raça, credo,
nacionalidade, condição social ou opinião política (VIEIRA; ALBUQUERQUE, 2001).
A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)
foi fundada em 16 de novembro de 1945 e serve como uma agência do
conhecimento que visa disseminar e compartilhar informação e conhecimento,
colaborando com os países membros na construção de suas capacidades humanas
e institucionais em diversos campos. A UNESCO busca promover a cooperação
internacional entre seus 193 países nas áreas de educação, ciências, cultura e
comunicação.
Heloani e Piolli (2010) destacam que, seguindo as propostas do Banco Mundial
para a educação, o Brasil passa a adotar novas condutas de ação no campo
Educacional: parceria com o setor privado e adoção do ideário pautado na e�cácia,
competência, qualidade e equidade no setor educacional.
A descentralização administrativa da educação também se con�gurou como
uma consequência da orientação do Banco Mundial, transferindo principais
responsabilidades que antes eram de ordem federal para níveis políticos regionais,
colocando a escola como um organismo central e autônomo, capaz de gerenciar
seus próprios recursos e realidades.
É dentro desse contexto que teremos a municipalização da educação, por
exemplo, assim como ações que colocam a gestão da escola como
responsabilidade local, seguindo o princípio da descentralização administrativa,
através do princípio da gestão democrática da educação.
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLICA… 6/17
A partir das determinações do Banco Mundial, a Educação como um serviço
público passa, nos anos 1990, a ser avaliado através de metas e resultados
quantitativos.
Aqui devemos recuperar que as reformas implantadas, a partir de 1990, pelo
Estado brasileiro tinham como intenção o desenvolvimento econômico do país,
redimensionando o papel do Estado, “não mais como promotor direto do
crescimento econômico, mas como catalisador e facilitador” (HELOANI; PIOLLI,
2010).
Pautando-se nesse cenário, a função do Estado seria a de regular as atividades e os
serviços, incentivando a privatização sob o discurso de uma administração
pública e�ciente e em busca da redução de gastos, focando na descentralização
e nos processos de privatização de empresas e serviços públicos. Estamos falando
num modelo de Estado Neoliberal!
Mas você já ouviu falar em Neoliberalismo?
O Neoliberalismo é uma doutrina socioeconômica que prevê a mínima intervenção
do Estado na economia, ou seja, o “Estado Mínimo”, combatendo dessa forma o
Estado de Bem-Estar Social (Welfare State), no qual o Estado intervém nos
momentos de crise econômica fortalecendo as leis trabalhistas e o mercado
consumidor, protegendo a sociedade. 
O sistema neoliberal considera que o Estado Protetor é oneroso para a Economia,
defendendo a desregulamentação da força de trabalho, diminuição da renda, a
�exibilização do processo produtivo e as privatizações dos órgãos estatais.
No Brasil, os anos 1990 foram marcantes para a implementação do neoliberalismo.
A onda privatista atingiu empresas estatais como Embratel, Telebrás e Vale do Rio
Doce, por exemplo.
Souza (2004, p. 927) destaca que dentro da ótica neoliberal,
[...] formou-se a ideia hegemônica de que o Estado – sobretudo nos países periféricos – deveria focar sua
atuação nas relações exteriores e na regulação �nanceira, com base em critérios negociados diretamente com
os organismos internacionais. A reforma nas suas estruturas e aparato de funcionamento consolidou-se nos
anos 90, por meio de um processo de desregulamentação na economia, da privatização das empresas
produtivas estatais, da abertura de mercados, da reforma dos sistemas de previdência social, saúde e
educação, descentralizando-se seus serviços, sob a justi�cativa de otimizar seus recursos.
“
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLICA… 7/17
Vale ressaltar que o neoliberalismo age também como um padrão social de
comportamento, pois preconiza a sua individualização, sobretudo no campo
pro�ssional, o que é amplamente difundido pelas concepções do
empreendedorismo.
As atuais reformas e os modos de gerenciamento da educação pública brasileira
têm sua origem nas reformas introduzidas nos anos de 1990, mudando as formas
de ação do Estado em termos de Políticas Públicas, seguindo os preceitos
neoliberais.
Em termos educacionais, Heloani e Piolli (2010, p. 17) pontuam que:
Autores como Vieira (2001), Souza (2004), Dourado (2007) e Heloani e Piolli (2010)
destacam que o Neoliberalismo é criticado pelo desmonte das Políticas Públicas,
in�uenciando na desregulamentação da força de trabalho, no enfraquecimento
das forças sindicais, na diminuição dos direitos trabalhistas, en�m, interferindo no
padrão de vida da classe trabalhadora em todo o mundo. A Educação passa a ser
foco do Estado, pois compreende-se que sua ação é instrumento para o
crescimento econômico em redução da pobreza.
É dentro desse contexto histórico que a educação brasileira passou a ser objeto de
interesse do Estado através da implantação de reformas educacionais que
alteraram signi�cativamente a estrutura e o funcionamento do sistema
educacional, seguindo as orientações do Banco Mundial.
Visando implementar as recomendações do Banco Mundial para a Educação nos
países em desenvolvimento, em 1990, aconteceu na Tailândia a Conferência de
Jomtien. O referido evento foi patrocinado pelo Banco Mundial, em parceria com a
UNESCO, o UNICEF e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) e teve como foco países onde era alta a taxa de analfabetismo como:
Bangladesh, Brasil, China, Egito, Índia, Indonésia, México, Nigéria e Paquistão) –
conhecidos como “E-9”.
Em seu preâmbulo, a Declaração Mundial sobre Educação para todos: Plano de
ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem, traz a seguinte
contextualização:
As reformas educacionais dos anos 1990 se inserem no contexto da reforma do Estado cujo paradigma foi o da
racionalidade empresarial. Novos métodos e conceitos oriundos do mercado são amplamente disseminados.
Um dos conceitos mais utilizados é o de gestão em substituição ao de administração.“
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLICA… 8/17
Diante do exposto no texto de abertura da Declaração de Jomtien, o documento
elaborado na referida Conferência estabelece como compromisso satisfazer as
necessidades básicas de aprendizagem, a universalização do acesso à educação e a
promoção da equidade, a mudança no modelo de gestão da educação e a
de�nição de competências e responsabilidades das instâncias de governo em
relação à gestão e �nanciamento da Educação Básica (SOUZA, 2004). Conforme
sinaliza a autora,
Você, futuro educador, verá o quanto a Conferência de Jomtien, realizada em 1990,
foi referência para as Reformaseducacionais brasileiras e o quanto o Brasil se
inspirou na Declaração de Jomtien para elaborar seu “Plano Decenal de Educação
para Todos”, o qual teve vigência de 1993 a 2003, pois lançou um movimento
global para assegurar a todas as crianças, jovens e adultos a educação básica.
Segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Satisfação das
necessidades básicas de aprendizagem (UNESCO, 1990), são objetivos gerais de
desenvolvimento da educação básica:
Mais de 100 milhões de crianças, das quais pelo menos 60 milhões são meninas, não têm acesso ao ensino
primário; mais de 960 milhões de adultos - dois terços dos quais mulheres são analfabetos, e o analfabetismo
funcional é um problema signi�cativo em todos os países industrializados ou em desenvolvimento; mais de um
terço dos adultos do mundo não têm acesso ao conhecimento impresso, às novas habilidades e tecnologias,
que poderiam melhorar a qualidade de vida e ajudá-los a perceber e a adaptar-se às mudanças sociais e
culturais; e mais de 100 milhões de crianças e incontáveis adultos não conseguem concluir o ciclo básico, e
outros milhões, apesar de concluí-lo, não conseguem adquirir conhecimentos e habilidades essenciais. 
— (UNESCO, 1990)
“
[...] a partir desse momento, as políticas do BM – Banco Mundial voltam-se, ostensivamente, para a “priorização
sistemática do ensino fundamental, em detrimento dos demais níveis de ensino, e de defesa da relativização do
dever do Estado com a educação, tendo por base o postulado de que a tarefa de assegurar a educação é de
todos os setores da sociedade.
— (SOUZA, 2004, p. 928)
“
1. Satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem das crianças, jovens e adultos, provendo-lhes as
competências fundamentais requeridas para a participação na vida econômica, social, política e cultural do país,
especialmente as necessidades do mundo do trabalho;
2. Universalizar, com equidade, as oportunidades de alcançar e manter níveis apropriados de aprendizagem e
desenvolvimento;
3. Ampliar os meios e o alcance da educação básica;
4. Favorecer um ambiente adequado à aprendizagem;
5. Fortalecer os espaços institucionais de acordos, parcerias e compromisso;
6. Incrementar os recursos �nanceiros para manutenção e para investimentos na qualidade da educação
básica, conferindo maior e�ciência e equidade em sua distribuição e aplicação;
7. Estabelecer canais mais amplos e quali�cados de cooperação e intercâmbio educacional e cultural de caráter
bilateral, multilateral e internacional.
“
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLICA… 9/17
Cabe destacar que a Conferência impulsionou as Reformas Educacionais
implementadas no Brasil, priorizando a Educação Básica, por considerá-la como
capaz de reduzir a pobreza nos países em desenvolvimento.
Mas, o que se compreende como Educação Básica?
De acordo como Vieira e Albuquerque (2001), a educação básica deve ser a
sustentação para a aprendizagem e o desenvolvimento permanentes, para que os
países organizem os níveis e tipos mais avançados de educação e capacitação. 
No Brasil, inicialmente compreendeu-se a capacidade de leitura e escrita e domínio
dos cálculos matemáticos elementares como parte da Educação Básica e assim se
priorizou o ensino fundamental como foco das Políticas nos anos 1990, por
entender que era no ensino fundamental que esses conhecimentos se davam.
Dentre as várias mudanças ocorridas nas políticas educacionais brasileira,
destacamos a legislação educacional: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), Lei nº 9.394, promulgada em 20 de dezembro de 1996.
Aqui devemos resgatar a hierarquia das leis e rea�rmar que, no Brasil, a lei maior
está representada pela Constituição Federal de 1988.
A Constituição Federal do Brasil determina que:
Pela LDB temos as seguintes determinações quanto à Educação Nacional e sua
especi�cação em termos de fundamentos e princípios:
Estão previstos, tanto na Constituição Federal quanto na LDB, os princípios e as
�nalidades da Educação, válidos para o sistema educacional, contudo, em 1996
vemos que o dever do Estado aparece em segundo plano quando se refere à
Art. 205 - “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua quali�cação para o trabalho”. 
— (BRASIL, 1988)
“
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas manifestações culturais.
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por �nalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua quali�cação para o trabalho. 
— (BRASIL, 1996)
“
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLIC… 10/17
promoção da Educação, indicando os resquícios dos princípios neoliberais quanto
à desoneração do Estado em relação às Políticas Educacionais.
De forma geral, a partir de 1996 surgem no Brasil novas perspectivas para a
política educacional, expressadas na LDB. Em seu artigo 3°, a LDB destaca os
princípios do ensino que será ministrado. São eles:
Quanto aos níveis educacionais, ou seja, sobre a estruturação educacional
brasileira, a LDB estabeleceu dois níveis educacionais: a Educação Básica e o
Ensino Superior.
A Educação Básica compreende:
Educação Infantil – creche de 0 a 3 anos e Pré-escola de 4 a 5 anos – visa o
desenvolvimento integral da criança.
Ensino Fundamental – composto por nove anos de estudos – com o objetivo
de desenvolver a capacidade de aprender e fortalecer os vínculos da família, da
solidariedade e da tolerância.
Ensino Médio – objetiva o aprofundamento dos estudos e a preparação para o
mundo do trabalho.
Já a Educação Superior é composta por graduação e pós-graduação.
Além dessa organização, a atual LDB introduziu modalidades educacionais, ou seja:
Educação de Jovens e Adultos (EJA) – estabelece a idade mínima de 15 anos
para o adulto cursar a EJA de Ensino Fundamental e 18 para o Ensino Médio.
Educação Pro�ssional – visa o desenvolvimento de competências e
habilidades para o mundo produtivo.
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino;
IV - Gratuidade do ensino público em estabelecimentos o�ciais;
V - Valorização dos pro�ssionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com
ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;
VI - Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - Garantia de padrão de qualidade;
VIII - Piso salarial pro�ssional nacional para os pro�ssionais da educação escolar pública, nos termos de lei
federal.
—  (BRASIL, 1996)
“
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLIC… 11/17
Educação Especial – visa a inclusão das pessoas com necessidades especiais,
preferencialmente na rede regular de ensino.
Numa breve análise podemos perceber que a legislação educacional brasileiraestá
sintonizada com uma formação que privilegia o desenvolvimento econômico, como
determina a orientação do Banco Mundial para as Reformas implementadas nos
anos de 1990, para os países em desenvolvimento.
Além disso, é possível visualizar na LDB os objetivos expressos no Plano Decenal
de Educação para Todos, pois focaliza a ampliação do acesso à educação,
considerando o dever do poder público com a educação em geral e em particular
com o ensino fundamental, entendido como a promotor da alfabetização, ou seja,
o foco da Educação Básica.
ASSIMILE
1. Estado de direito: é uma situação jurídica, ou um sistema institucional,
no qual cada um é submetido ao respeito do direito, do simples
indivíduo à potência pública. O Estado de direito é assim ligado ao
respeito da hierarquia das normas, da separação dos poderes e dos
direitos fundamentais.
2. Welfare State ou Estado de Bem-Estar Social: caracterizado, entre
outros aspectos, pela implementação da esfera pública por meio do
incremento de políticas sociais, postulando a garantia de padrões
mínimos de vida visando a manter o estímulo ao desenvolvimento e a
consolidação das economias de mercado; nesse caso, trata-se, portanto,
do fortalecimento do papel do Estado, por intermédio da adoção de
uma feição intervencionista na economia.
3. CEPAL: A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe foi
criada em 25 de fevereiro de 1948, pelo Conselho Econômico e Social
das Nações Unidas (ECOSOC), e tem sua sede em Santiago, no Chile.
Segundo a CEPAL, é fundamental conceber e pôr em prática uma
estratégia para dar impulso à transformação da educação e da
capacitação e para aumentar o potencial cientí�co tecnológico da
região, com vistas à formação de uma cidadania moderna vinculada
tanto à democracia e à equidade quanto à competitividade
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLIC… 12/17
internacional dos países, que possibilite o crescimento sustentado,
apoiado na incorporação e na disseminação do progresso técnico.
REFLITA
Estará o Sistema Educacional brasileiro se transformando em um serviço
acima dos direitos sociais?
É possível pensarmos na organização da Educação Brasileira de forma
desconectada ao contexto econômico mundial?
Quando a educação reduz as desigualdades? E quando a educação também
pode promover desigualdades?
EXEMPLIFICANDO
Segundo os Organismos Internacionais, a educação deve ser
compreendida como fator de redução de desigualdades e como
elemento de desenvolvimento social dentro do conceito democrático de
Estado.
Atualmente, no Brasil, a partir das políticas neoliberais implementadas ao
longo das últimas décadas, assentada sobre estruturas capitalistas, a escola
pública distancia-se cada vez mais de sua função e signi�cado enquanto
instituição social, pois focaliza cada vez mais a formação para o mercado,
visando atender aos interesses econômicos e deixando em segundo plano a
formação para a emancipação humana.
A leitura e a escrita possuem uma função social na formação humana,
favorecendo a autonomia para a vida. Quando a leitura e a escrita são
vistas apenas como fatores que habilitam “funcionários” para uma
prestação mais e�ciente do serviço, estamos focando apenas no mercado e
não no humano e na sua emancipação e qualidade de vida.
Estamos chegando ao �nal de mais uma unidade da disciplina “Funcionamento da
Educação Brasileira e as Políticas Públicas” e nesta seção conversamos sobre as
Políticas e Legislação Educacional.
Nessa caminhada, buscamos compreender o contexto das Reformas Educacionais
implementadas no Brasil a partir da década de 1990, focando o quanto o cenário
econômico interfere nos rumos das Políticas, destacando como os Organismos
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLIC… 13/17
Internacionais ditam as ações dos países em desenvolvimento em termos de
Políticas Públicas.
Focamos aqui também a legislação brasileira, em especial, a Constituição Federal
do Brasil de 1988 e a LDB, homologada em 1996, a qual estrutura o funcionamento
da Educação Nacional e determina a organização do Sistema Educacional.
A Educação Básica tem sido o foco das Políticas Internacionais visando a superação
do analfabetismo e a preparação para o mundo do trabalho a �m de fortalecer as
economias. Nessa perspectiva, vemos o quanto o contexto econômico se conecta
com o contexto educacional, revelando intencionalidades conforme os valores
determinados em cada contexto histórico.
Espera-se que você, futuro educador, compreenda o papel das Políticas Públicas
enquanto promotoras dos direitos sociais e analise criticamente o papel das
Políticas Educacionais no contexto atual. Esse é o nosso grande desa�o!
Vamos enfrentá-lo?
Bom estudo!
FAÇA VALER A PENA
Questão 1
As reformas da educação pública brasileira introduzidas a partir dos anos de 1990
pautaram-se numa nova forma de ação do Estado em termos de Políticas Públicas,
seguindo os preceitos neoliberais, ou seja, o Estado Mínimo em termos de Políticas
Sociais. Tais reformas contaram com o apoio dos organismos internacionais que
acabaram orientando as ações educacionais nos países em desenvolvimento. Entre
tais organismos, podemos destacar o Banco Mundial, o UNICEF e a UNESCO.
Considerando esse contexto, analise as seguintes a�rmativas:
I. O Banco Mundial foi criado em 1988, orientando a Constituição Federal do
Brasil por meio da criação de programas de assistência econômica e de
empréstimos crescentes voltados às políticas de industrialização.
II. O UNICEF tem como princípio promover o bem-estar da criança e do
adolescente, com base em sua necessidade, sem discriminação de raça, credo,
nacionalidade, condição social ou opinião política.
III. A UNESCO busca promover a cooperação internacional nas áreas de educação,
ciências, cultura e comunicação.
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLIC… 14/17
IV. A UNESCO, fundada em 1945, visa disseminar e compartilhar informação e
conhecimento, colaborando com a formação de capacidades humanas e
institucionais.
Considerando as informações apresentadas, é correto o que se a�rmar em:
a. I, II e IV apenas.
b. II, III e IV apenas.
c. I, II e III apenas.
d. I e II apenas. 
e. II e IV apenas. 
Questão 2
A partir dos anos de 1990, a proposta do Banco Mundial para a educação no Brasil
passou a adotar novas condutas de ação no campo Educacional: parceria com o
setor privado e adoção do ideário pautado na e�cácia, competência, qualidade e
equidade no setor educacional. Adotou-se a visão de Estado Neoliberal, que, por
sua vez, preconiza a individualização do comportamento, sobretudo no campo
pro�ssional, o que é amplamente difundido pelas concepções do
empreendedorismo.
Com base no princípio neoliberal, analise as a�rmativas a seguir:
I. Dentro do princípio neoliberal, a função do Estado seria a de regular as
atividades e os serviços, incentivando a privatização.
II. Dentro do princípio neoliberal, a função do Estado seria a busca de uma
administração pública e�ciente a �m de reduzir os gastos.
III. Dentro do princípio neoliberal, a função do Estado seria de descentralizar a
administração, promovendo a privatização de empresas e serviços públicos.
Considerando as informações apresentadas, é correto o que se a�rmar em:
a. I, II e III.
b. II e III, apenas. 
c.  I e III, apenas. 
d.  I, apenas. 
e.  III, apenas. 
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõe
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLIC… 15/17
REFERÊNCIAS
Questão 3
Em 1990, na Tailândia, aconteceu a “Conferência de Jomtien”, evento patrocinado
pelo Banco Mundial, em parceria com a UNESCO, o UNICEF e o Programa das
Nações Unidas (PNUD) para o Desenvolvimento, tendo como foco países onde era
alta a taxa de analfabetismo. Dessa Conferência, originou-se um documento
intitulado “Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Satisfação das
necessidades básicas de aprendizagem” (UNESCO, 1990).
Considerando o foco do encontro, analise as a�rmativas a seguir e julgue se são (V)
verdadeiras ou (F) falsas.
(  ) A Declaração de Jomtien (Tailândia) destaca como objetivo da educação básica
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem das crianças, jovens e adultos,
provendo-lhes as competências fundamentais requeridas para a participação na
vida.
(  ) A Declaração de Jomtien (Tailândia) destaca como objetivo da educação
universalizar, com equidade, as oportunidades de alcançar e manter níveis
apropriados de aprendizagem e desenvolvimento.
(  ) A Declaração de Jomtien (Tailândia) destaca como objetivo da educação ampliar
os meios e o alcance da educação básica e fortalecer os espaços institucionais de
acordos, parcerias e compromisso.
(  ) A Declaração de Jomtien (Tailândia) destaca como objetivo da educação
promover a manutenção e os investimentos na qualidade da educação básica,
conferindo maior e�ciência e equidade em sua distribuição e aplicação apenas
para o público analfabeto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
a. V – V – F – F.
b. F – V – V – V.
c. V – V – F – V.
d. V – F – V – F.
e. V – V – V – F. 
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLIC… 16/17
ARANHA, M. L. A. História da educação. São Paulo: Moderna, 1989.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Brasília, DF:
Senado Federal, 1988. Disponível em: https://bit.ly/3jSLOaH. Acesso em: 10 dez.
2020.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e
do Adolescente e dá outras providências. Diário O�cial da União, Brasília, DF, 14
jul. 1990.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Diário O�cial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024. Lei nº 13.005, de 25 de
junho de 2014. Disponível em: https://bit.ly/2Zm5lqq. Acesso em: 02 out. 2020.
DIAS, J. A. Sistema escolar brasileiro. In: MENESES, J. G. (et.al.). Educação Básica:
políticas, legislação e gestão – Leituras. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2004, p.127-136.
DOURADO, L. F. Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil: limites e
perspectivas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100 – Especial, p. 921-
946, out. 2007. Disponível em: https://bit.ly/3pnCBYX. Acesso em: 2 out. 2020.
FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade. 4. ed. São Paulo: Moraes, 1980.
HELOANI, R.; PIOLLI, E. Educação, Economia e Reforma do Estado: algumas
re�exões sobre a gestão e o trabalho na educação. Revista APASE, n. 11, maio/
2010, p. 14-21.
LIBÂNEO, J.C.; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M.S. Educação Escolar: políticas, estrutura e
organização. 7ª Ed. São Paulo: Cortez, 2009. p127-145.
MARCÍLIO, M. L. História da escola em São Paulo e no Brasil. São Paulo:
Imprensa O�cial, 2005.
MENEZES, E. T.; SANTOS, T. H. Verbete Plano Decenal de Educação para Todos.
Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix,
2001.
OLIVEIRA, J. F. de. A função social da educação e da escola pública: tensões,
desa�os e perspectivas. In: FERREIRA, E. B.; OLIVEIRA, D. A. (Org.). Crise da escola e
políticas educativas. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm
https://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a1428100.pdf
01/05/2022 17:44 template-menu-3s-v2.1 (1)
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=MARIA.MARIANAESTONI%40GMAIL.COM&usuarioNome=MARIA+MARIANA+ESTONI+DA+SILVA&disciplinaDescricao=POLÍTICAS+PÚBLIC… 17/17
PALMA FILHO, J. C. Política educacional brasileira: educação brasileira numa
década de incerteza (1990-2000): avanços e retrocessos. São Paulo: Cte, 2005.
PIANA, M. C. A construção do per�l do assistente social no cenário
educacional. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 233
p.
PINHO, R. C. R. Da organização do estado, dos Poderes, e histórico das
constituições. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
SANTOS, M. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência
universal. Rio de Janeiro: Record, 2006.
SAVIANI, D. Política Educacional Brasileira: limites e perspectivas. Revista de
Educação PUC – Campinas, Campinas, n. 24, p. 7-16, 2008.
SAVIANI, D. A política educacional no Brasil. In: STEPHANOU, M, e BASTOS, M.H.C.
(org.). Histórias e Memórias da educação no Brasil. Vol. III: Século XX. Petrópolis:
Vozes, 2005, p. 30-39.
SOUZA, D. B.; FARIA, L. C. M. Reforma do Estado, descentralização e
municipalização do ensino no Brasil: A gestão política dos sistemas públicos de
ensino pós-LDB 9.394/96. Revista Ensaio, v. 12, n.45. Rio de Janeiro, Out/Dez,
2004. Disponível em: https://bit.ly/37k81JM. Acesso em: 11 dez. 2020.
SOUZA, P. N. P. LDB e Educação Superior: Estrutura e funcionamento. São Paulo:
Thomson Pioneira, 1997.
UNESCO. Declaração mundial sobre educação para todos e plano de ação para
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia:
UNESCO, 1990.
VIEIRA, S. L.; ALBUQUERQUE, M. G. M. Políticas internacionais e educação: uma
agenda para debate. In: ______. Política e planejamento educacional. 2. ed.
Fortaleza: Demócrito Rocha, 2001, p. 43- 56 e 61-70.
YANAGUITA, A. I. As Políticas Educacionais no Brasil nos anos 1990. Disponível
em: https://bit.ly/3u3TJq6. Acesso em: 11 dez. 2020.
0
V
e
r 
a
n
o
ta
çõ
e
s
http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v12n45/v12n45a02.pdf
https://anpae.org.br/simposio2011/cdrom2011/PDFs/trabalhosCompletos/comunicacoesRelatos/0004.pdf

Outros materiais