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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

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Prévia do material em texto

Curso
	Comunicação e Expressão (NFH.0001A_2 / NFH.0001_40)
	Teste
	Parada para a Prática – Aula 01
	Iniciado
	15/10/19 08:50
	Enviado
	18/10/19 19:13
	Data de vencimento
	28/10/19 23:59
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	0,6 em 1 pontos  
	Tempo decorrido
	82 horas, 23 minutos
	Instruções
	Responda de acordo com o conteúdo visto no capítulo 1.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o que segue:
Segundo a teorização do sociointeracionismo, a linguagem não pode se desvincular dos acontecimentos sociais, pois ela se realiza na interação entre esses acontecimentos e as ações humanas. Assumir a concepção de linguagem a partir desse prisma é entender que ela é um sistema que possui uma constituição política, social, ideológica, cultural e linguística.
Diante disso, é possível dizer que a linguagem, definida a partir das discussões teóricas do sociointeracionismo, possui um:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
caráter liberal, permitindo que cada falante utilize esse instrumento de comunicação como bem entender e desejar.
	Resposta Correta:
	e. 
caráter social, que relaciona os elementos linguísticos às intenções determinadas pelas situações reais de comunicação, as quais envolvem, pelo menos, dois interlocutores.
	Comentários da Resposta:
	Para o sociointeracionismo, a língua/linguagem, por mais que seja determinada pelos atos comunicativos, não permite liberdade de escolha de vocábulos e estruturas, mas possibilita que os usuários da língua adaptem as regras, o vocabulário e as estruturas do texto às situações comunicativas em que se envolvem.
	
	
	
· Pergunta 2
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o texto a seguir.
Uma sociedade sem linguagem não poderia empreender qualquer atividade, a não ser as cooperativas mais simples [...], pois não teria meios de assegurar a continuidade do comportamento e da aprendizagem necessária à criação da cultura. A sociedade humana, sem cultura, estaria reduzida ao nível das atuais sociedades de macacos. [...] Quando um macaco resolve um problema, o conhecimento adquirido nessa experiência permanece estático. Pode lembrar-se dele se e quando aparecer um problema do mesmo tipo, mas [...] não medita sobre esse conhecimento, arquitetando meios de aplicá-lo a outros problemas.
O homem, [...] como possui linguagem, pode prosseguir na busca por soluções para os problemas, [...] desenvolvendo, dessa maneira, pensamentos e discussões e novas aplicações para o conhecimento adquirido e para as formas de resolver problemas. Em resumo, devido à linguagem, as experiências do homem são contínuas, [...] revelando, assim, um desenvolvimento muitíssimo rápido.
[...] A cultura que se estabelece entre os homens revela progresso. Cada geração herda, pela palavra [...] e por tradição, o conhecimento acumulado de seus antecessores – acrescentando a ele suas próprias contribuições, oriundas de experiências e observações – e passa o conhecimento global às gerações seguintes. Esse aspecto cumulativo, que distingue o conhecimento presente nas culturas humanas daquele existente nas sociedades animais, é possível devido à linguagem.
HOIJER, H. In: SHAPIRO, H. L. S. Homem, Cultura e Sociedade. São Paulo, Martins Fontes, 1982, p. 289. (Adaptado).
 
Com base na leitura e interpretação do texto, julgue as assertivas a seguir.
 
I. O crescimento cultural e intelectual de todos os seres humanos está ligado à linguagem.
II. A linguagem permite a ampliação do conhecimento e sua transmissão a gerações futuras.
III. O funcionamento eficiente e o controle dos grupos sociais estão ligados à linguagem.
IV. A linguagem permite que os homens produzam, ampliem e apliquem conhecimentos.
V. A linguagem permite o desenvolvimento e a transmissão de culturas nas sociedades em que há a atuação dos homens.
 
Está(ão) correta(s):
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
as assertivas I, II, III, IV e V.
	Resposta Correta:
	a. 
as assertivas I, II, III, IV e V.
	
	
	
· Pergunta 3
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o texto a seguir.
Os atos comunicativos não acontecem somente por meio de palavras faladas ou escritas, a comunicação também se realiza por meio das cores, dos sons, dos gestos, das imagens etc. Ou seja, para se comunicar, uma pessoa pode fazer uso só da linguagem verbal (a palavra escrita ou falada), utilizar somente a não verbal (cores, gestos, imagens) ou, ainda, realizar a comunicação por meio da linguagem multimodal (a combinação da verbal com a não verbal).
Pensando nisso, observe e analise o tipo de linguagem presente nos exemplos a seguir.
Quanto ao tipo de linguagem, os exemplos de texto podem ser classificados, respectivamente, em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
(1) multimodal, (2) não verbal, (3) multimodal, (4) multimodal, (5) verbal, (6) verbal.
	Resposta Correta:
	c. 
(1) multimodal, (2) não verbal, (3) multimodal, (4) multimodal, (5) verbal, (6) verbal.
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 0,2 pontos
	
	
	
	O critério que realmente define a correção linguística é o racional, segundo o qual o melhor é o que pode ser apreendido mais exata e rapidamente pelo ouvinte e pode ser produzido mais facilmente pelo falante, ou o melhor é a forma de falar, que reúne a maior simplicidade possível com a necessária inteligibilidade. A melhor elaboração desse conceito é mesmo [...] a original, ou seja [...]: o que é expressado mais facilmente é mais facilmente compreendido.
LEITE, M. Q. Metalinguagem e Discurso: a configuração do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999. (Adaptado).
 
O falar “certo” ou “errado” está mais ligado à falta de adequação aos atos e situações específicos de comunicação do que aos desvios das normas gramaticais estabelecidas pela gramática normativa. Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para falsas em relação a essas discussões.
 
I. (  ) As normas gramaticais estabelecem as variações que os usuários da língua podem utilizar em suas construções discursivas.
II. (  ) As construções discursivas são organizadas, em termos de vocabulário e estrutura frasal, para atender aos objetivos de situações comunicativas específicas.
III. (  ) Os textos (falados ou escritos) mais bem compreendidos são aqueles construídos em obediência às situações específicas de comunicação.
IV. (  ) Os desvios das normas gramaticais demonstram que os usuários de uma língua não conseguem realizar de maneira compreensível seus atos comunicativos.
 
A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
F, V, V, V.
	Resposta Correta:
	b. 
F, V, V, F.
	Comentários da Resposta:
	A afirmativa IV é falsa, pois o desvio das normas gramaticais não se caracteriza como falta de competência comunicativa de um indivíduo. Ou seja, mesmo que o falante da língua não tenha escolaridade alguma, supondo que não tem conhecimento das regras da gramática normativa, este consegue se comunicar, entender e se fazer entender em diversas situações de comunicação.
	
	
	
· Pergunta 5
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Quando nos comunicamos, fazemos uso da língua/linguagem, que se realiza por meio da combinação de códigos subordinados aos atos comunicativos, os quais acontecem em situações específicas e localizadas. Esses códigos se manifestam na:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
linguagem verbal (fala e escrita), não verbal (gestos, desenhos, sons, cores etc.) e/ou multimodal (cruzamento do verbal com o não verbal).
	Resposta Correta:
	e. 
linguagem verbal (fala e escrita), não verbal (gestos, desenhos, sons, cores etc.) e/ou multimodal (cruzamento do verbal com o não verbal).
	
	
	
Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2019 13h30min41s BRT
	Curso
	Comunicação e Expressão (NFH.0001ª_2 / NFH.0001_40)
	Teste
	Parada para a Prática – Aula 01
	Iniciado
	18/10/19 19:14
	Enviado
	18/10/19 19:30
	Data de vencimento
	28/10/19 23:59
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	1 em 1 pontosTempo decorrido
	15 minutos
	Instruções
	Responda de acordo com o conteúdo visto no capítulo 1.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	O critério que realmente define a correção linguística é o racional, segundo o qual o melhor é o que pode ser apreendido mais exata e rapidamente pelo ouvinte e pode ser produzido mais facilmente pelo falante, ou o melhor é a forma de falar, que reúne a maior simplicidade possível com a necessária inteligibilidade. A melhor elaboração desse conceito é mesmo [...] a original, ou seja [...]: o que é expressado mais facilmente é mais facilmente compreendido.
LEITE, M. Q. Metalinguagem e Discurso: a configuração do trabalho científico. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 1999. (Adaptado).
 
O falar “certo” ou “errado” está mais ligado à falta de adequação aos atos e situações específicos de comunicação do que aos desvios das normas gramaticais estabelecidas pela gramática normativa. Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para falsas em relação a essas discussões.
 
IV. (  ) As normas gramaticais estabelecem as variações que os usuários da língua podem utilizar em suas construções discursivas.
II. (  ) As construções discursivas são organizadas, em termos de vocabulário e estrutura frasal, para atender aos objetivos de situações comunicativas específicas.
III. (  ) Os textos (falados ou escritos) mais bem compreendidos são aqueles construídos em obediência às situações específicas de comunicação.
IV. (  ) Os desvios das normas gramaticais demonstram que os usuários de uma língua não conseguem realizar de maneira compreensível seus atos comunicativos.
 
A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	· b. 
· F, V, V, F.
	Resposta Correta:
	b. 
F, V, V, F.
	
	
	
· Pergunta 2
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Quando nos comunicamos, fazemos uso da língua/linguagem, que se realiza por meio da combinação de códigos subordinados aos atos comunicativos, os quais acontecem em situações específicas e localizadas. Esses códigos se manifestam na:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
linguagem verbal (fala e escrita), não verbal (gestos, desenhos, sons, cores etc.) e/ou multimodal (cruzamento do verbal com o não verbal).
	Resposta Correta:
	b. 
linguagem verbal (fala e escrita), não verbal (gestos, desenhos, sons, cores etc.) e/ou multimodal (cruzamento do verbal com o não verbal).
	
	
	
· Pergunta 3
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o texto a seguir.
Os atos comunicativos não acontecem somente por meio de palavras faladas ou escritas, a comunicação também se realiza por meio das cores, dos sons, dos gestos, das imagens etc. Ou seja, para se comunicar, uma pessoa pode fazer uso só da linguagem verbal (a palavra escrita ou falada), utilizar somente a não verbal (cores, gestos, imagens) ou, ainda, realizar a comunicação por meio da linguagem multimodal (a combinação da verbal com a não verbal).
Pensando nisso, observe e analise o tipo de linguagem presente nos exemplos a seguir.
Quanto ao tipo de linguagem, os exemplos de texto podem ser classificados, respectivamente, em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
(1) multimodal, (2) não verbal, (3) multimodal, (4) multimodal, (5) verbal, (6) verbal.
	Resposta Correta:
	d. 
(1) multimodal, (2) não verbal, (3) multimodal, (4) multimodal, (5) verbal, (6) verbal.
	
	
	
· Pergunta 4
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	As produções discursivas são situacionais e, por isso, a estrutura da linguagem é sempre variada. Ou seja, o local e o tempo em que se fala, com quem se fala, sobre o que se fala, quem fala e o porquê se fala determinam o nível de linguagem que será utilizada. Por isso, a linguagem pode apresentar um nível formal – pode ser técnica, especializada, profissional ou burocrática – ou informal – linguagem de grupos, gírias, regionalismos, estrangeirismos, internetês etc.
Pensando nisso, leia os fragmentos de texto a seguir e analise os níveis de linguagem presentes em cada um deles.
1ui muito aos shopping centers, ficava paquerando os meninos, teve um que veio conversar comigo e perguntou meu telefone. Achei chato dar meu telefone de recado, daí fiquei quieta e ele achou que eu era chata e cheia de frescura.
IV. ANDRADE, T. G. C. Redações Perigosas. Atual, 1993, p. 19.
2. Os vocábulos próprios de determinadas regiões, determinadas profissões, ciências ou técnicas levam ainda à definição de outros níveis, segundo critérios diferentes. O essencial é ter-se consciência desses níveis de linguagem na medida em que determinam o bom funcionamento da comunicação.
VANOYE, F. Usos da Linguagem: problemas de expressão oral e escrita. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
3. Dois surfistas conversando:
- Cara que parada manera. Como tá as onda?
- Tudo manero, brother.
- Vamo lá!
- To indo nessa, tá muito crowd hoje.
4. Vamos direto ao assunto: interface gráfica ou não, muitas vezes, é preciso trabalhar com o prompt do DOS, sendo aborrecedor esforçar-se na redigitação de subdiretórios longos ou comandos mal digitados.
Revista PC World, ago.1992. p. 98.
5. O leso, além de cibito, era um lopreu, abirobado, cheio de munganga entrou abaixadinho na fubuia e por uma peinha de nada, um culhonésimo, não fez uma emboança naquele brega quando lhe chamaram de pirobo.
Dicionário decifra labirintos do nordestinês. In: SÁ, Xico. Folha de São Paulo, 17 abril 2004, Caderno E, Folha Ilustrada, p. 4.
Com base na análise, marque V quando a denominação dos níveis de linguagem for verdadeira ou F quando for falsa.
1. (  ) linguagem técnica e regionalismo.
2. (  ) linguagem formal – técnica.
3. (  ) linguagem coloquial – de grupo.
4. (  ) linguagem coloquial – internetês.
5. (  ) linguagem informal – regionalismo.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
F, V, V, F, V.
	Resposta Correta:
	b. 
F, V, V, F, V.
	Comentário da resposta:
	O fragmento 1 apresenta linguagem informal (vocabulário simples e estrutura que não segue as normas da gramática-padrão) e estrangeirismo (incorporação de vocábulos de outras línguas aos textos que produzimos). O fragmento 2 está escrito com uma linguagem altamente formal (com vocabulário preciso e rebuscado e com uma estrutura de texto que obedece às normas da gramática-padrão) e técnica (os vocábulos utilizados refletem uma linguagem de uma área específica do conhecimento, demonstrando que o texto é redigido por um especialista nesta área, o que faz com que provavelmente seja lido por pessoas interessadas no assunto (pesquisadores e/ou estudantes da linguagem).  O fragmento 3 apresenta características de informalidade por ser estabelecida de maneira mais espontânea. O fragmento 4 está escrito com uma linguagem formal (a estrutura do texto obedece às normas da gramática-padrão e o texto possui um vocabulário preciso e rebuscado) e técnica (os vocábulos utilizados refletem uma linguagem da área da informática, que é familiar para quem se dedica aos estudos e/ou ao trabalho com programação de computadores). O fragmento 5 apresenta linguagem informal (vocabulário simples e estrutura que não segue as normas da gramática-padrão) e regionalismo (linguagem que representa, por meio do vocabulário, dos modos de pronunciar as palavras e de estruturar as frase/orações os falares típicos de regiões geográficas específicas).
	
	
	
· Pergunta 5
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o que segue:
Segundo a teorização do sociointeracionismo, a linguagem não pode se desvincular dos acontecimentos sociais, pois ela se realiza na interação entre esses acontecimentos e as ações humanas. Assumir a concepção de linguagem a partir desse prisma é entender que ela é um sistema que possui uma constituição política, social, ideológica, cultural e linguística.
Diante disso, é possível dizer que a linguagem, definida a partir das discussões teóricas do sociointeracionismo, possui um:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:c. 
caráter social, que relaciona os elementos linguísticos às intenções determinadas pelas situações reais de comunicação, as quais envolvem, pelo menos, dois interlocutores.
	Resposta Correta:
	c. 
caráter social, que relaciona os elementos linguísticos às intenções determinadas pelas situações reais de comunicação, as quais envolvem, pelo menos, dois interlocutores.
	
	
	
Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2019 13h34min21s BRT
	Curso
	Comunicação e Expressão (NFH.0001Aª2 / NFH.0001_40)
	Teste
	Parada para a Prática – Aula 02
	Iniciado
	21/10/19 11:28
	Enviado
	21/10/19 12:04
	Data de vencimento
	28/10/19 23:59
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	0,8 em 1 pontos  
	Tempo decorrido
	35 minutos
	Instruções
	Responda de acordo com o conteúdo visto no capítulo 2.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o texto a seguir.
Traços minimalistas surpreendem a cidade
Linhas simples e racionais da arquitetura contemporânea privilegiam conforto e funcionalidade
Entre as tradicionais casas e sobrados de uma rua tranquila no bairro Barreirinha, na Zona Norte de Curitiba, está uma construção diferente. A Casa Cubo, projeto dos arquitetos Gustavo Utrabo, Pedro Duschenes e Juliano Monteiro, causa impacto: as formas retas, cores vibrantes e janelas desalinhadas, em tamanhos e níveis diferentes das nove casas do conjunto é inspirado nos conceitos da arquitetura contemporânea.
Esse estilo retoma uma linguagem arquitetônica mais racional, com tendência ao minimalismo. Linhas e ângulos retos, poucas curvas ou elementos decorativos, uso de cimento cru e cores fortes estão entre suas características.
Além do desenho simples, uma preocupação dos arquitetos que optam por esse modelo é o foco na qualidade dos ambientes, especialmente no que diz respeito ao conforto térmico e acústico, itens que são sempre prioridade nesses projetos.
O arquiteto curitibano Marcos Bertoldi afirma que a arquitetura contemporânea oferece recursos mais modernos. Ele não acredita no resgate de antigos estilos e rechaça o neoclássico. Para Bertoldi, a arquitetura só se realiza se for contemporânea. “Temos que acompanhar o que há de melhor, porque o objetivo do arquiteto é montar um espaço de qualidade, que possa ser desfrutado com conforto. Além disso, o desenho de um imóvel interfere na paisagem urbana. Traços originais são, inclusive, uma forma de respeitar o entorno”, comenta.
Orlando Ribeiro, presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura no Paraná (Asbea-PR), observa que os imóveis de arquitetura contemporânea usam soluções construtivas relativamente simples, mas se diferenciam por conferir mais qualidade aos ambientes criados.
“Uma abertura em posição inovadora ou o uso de grandes espaços livres proporcionam maior riqueza de detalhes e quebram o modelo tradicional. Nesse tipo de desenho, a preocupação é maior com a qualidade do espaço do que com o desenho do edifício”, comenta Ribeiro. [...]
BUBNIAK, T. Traços minimalistas surpreendem a cidade. Jornal Gazeta do Povo, 9 fev. 2014. Caderno Imóveis, p. 2-3. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/imobiliario/conteudo.phtml?id=1445653>. Acesso em: 20/02/2014.
A notícia é um gênero textual que tem a função de informar o leitor. Para que cumpra essa função, ela apresenta uma estrutura composicional própria e uma organização temática e estilística peculiar. A notícia precisa veicular informações fidedignas (confiáveis), apresentar um texto claro (que permita que o leitor entenda e se informe sobre o assunto tratado), privilegiar apenas um assunto (a escrita deve manter o foco e concentrar-se em apenas um assunto) e possuir um texto isento de opiniões (a notícia tem por função informar os leitores de um determinado fato, e não demonstrar a opinião de seus autores).
Com base nessas informações, avalie as afirmações abaixo e marque V se elas forem verdadeiras ou F se forem falsas.
(  ) O título e o subtítulo estão em desacordo, pois induzem o leitor a pensar que o texto tratará de temas diferentes.
(  ) O texto, ao ouvir e apresentar as opiniões de dois arquitetos, demonstra respeito pelo leitor e traz informações mais precisas, tornando-se confiável.
(  ) A organização do texto perde o foco ao falar de vários assuntos (localização do imóvel, nome de arquitetos, estilo do imóvel etc.).
(  ) O assunto do texto é apresentado com isenção de opiniões, pois a jornalista procurou apresentar o assunto sem emitir juízo de valor.
(  ) A organização do assunto permite que o leitor saiba: qual é o tema, onde está localizada e como é a casa, quem a projetou.
A seguir, assinale a sequência correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
F, V, F, V, V.
	Resposta Correta:
	a. 
F, V, F, V, V.
	Comentário da resposta:
	Sabendo que a notícia é um gênero textual que deve veicular informações confiáveis, apresentar um texto claro, privilegiar apenas um assunto e possuir um texto isento de opiniões, podemos dizer que:
– A primeira afirmação é falsa, pois o título e o subtítulo apresentam informações complementares, permitindo que o leitor, já de início, identifique qual é o assunto tratado no texto. O subtítulo da notícia, além de apresentar um desdobramento do tema, restringe o assunto, indicando que o estilo minimalista, na arquitetura, é aquele que apresenta linhas simples e racionais.
– A segunda afirmativa é verdadeira, pois o texto apresenta-se confiável e demonstra respeito ao leitor, uma vez que a autora teve o cuidado de simplesmente informar, e não opinar, sobre a nova tendência na arquitetura, utilizando-se da fala de dois arquitetos renomados, que expressaram suas opiniões sobre construções minimalistas.
– A terceira afirmação é falsa. A organização do texto mantém-se fiel à descrição e à apresentação do tema, relacionando todas as informações necessárias para dar sustentação ao que está sendo dito. Ou seja, o texto apresenta o assunto (sobre o que vai falar), informa a localização do imóvel que provocou a produção da notícia, e apresenta, para exemplificar e conferir maior credibilidade às informações, a opinião de dois arquitetos. Portanto, ao contrário do que diz a alternativa, podemos dizer que o foco principal do texto é circundado por elementos essenciais para sua compreensão.
– A quarta afirmação é verdadeira. O assunto do texto é isento de opiniões pessoais. A autora se preocupa apenas em relatar e exemplificar o tema tratado no texto. A credibilidade e a isenção de opiniões podem ser verificadas pela maneira como a casa é descrita e pelo fato de o texto apresentar a opinião de profissionais da arquitetura.
– A quinta afirmativa é verdadeira. A organização do texto está de tal maneira articulada que permite que o leitor acompanhe a exposição do assunto, que é apresentado por meio de uma sequência lógica e precisa, e compreenda com clareza sobre o que trata o texto.
	
	
	
· Pergunta 2
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
A teoria dos gêneros textuais demonstra que os textos são fenômenos históricos ligados às vidas cultural e social e que se organizam estruturalmente para atender as condições e finalidades de cada situação comunicativa. Isso significa dizer, de acordo com Bakhtin (2003), que os atos comunicativos acontecem em espaços específicos, chamados de esfera de atividade humana ou esfera de comunicação. As esferas são os espaços sociais e/ou profissionais nos quais circulamos e produzimos discursos. Por exemplo, na esfera jurídica não circula uma propaganda; na esfera jornalística não circula um sermão religioso; na esfera publicitária não circula uma palestra.
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003 [1959-61/1976].
Pensando nisso, observe a seguinte relação de esferas:
1. Cotidiana
2. Escolar
3. Científica
4. Publicitária
5. Jurídica
A seguir, numere o conjunto de gêneros textuais com o número de sua esfera correspondente.
(  )Ensaio, palestra, tese, artigo científico, relato de pesquisa.
(  ) Boletim de ocorrência, petição, sentença, leis, contrato.
(  ) Textos didáticos, verbete de dicionário, júri simulado, palestra, cartazes.
(  ) Adivinhas, álbum de família, piadas, carta pessoal, receitas.
(  ) Anúncios, slogan, jingle, comercial para TV, cartazes.
A seguir, marque a alternativa que contém a sequência numérica correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
3, 5, 2, 1, 4.
	Resposta Correta:
	a. 
3, 5, 2, 1, 4.
	
	
	
· Pergunta 3
0 em 0,2 pontos
	
	
	
	Tipo textual é uma espécie de construção teórica definida pela natureza linguística de sua composição. Essa natureza se apresenta nos aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas da construção das frases, orações, períodos e parágrafos. Ou seja, a organização das sequências linguísticas no texto caracteriza a: narração, descrição, exposição, argumentação, injunção e conversação.
MARCUSCHI, L. A. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
Leia os fragmentos de texto a seguir e identifique sua tipologia textual: narração, descrição, exposição, argumentação, injunção ou conversação.
	1. Para preparar o bolo, siga os seguintes passos: Bata as claras em neve e reserve; no liquidificador, misture o leite, a farinha, a baunilha e as gemas dos ovos. Bata até obter uma massa homogênea; em uma forma untada, despeje a mistura feita no liquidificador, as claras em neve e adicione o fermento, misturando bem; leve ao forno em temperatura de 200º por 20 minutos.
 
	2. “Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas [...]”.
 LISPECTOR, C. Restos do Carnaval. In: Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Sabiá, 1971, p. 22.
 
	3. O sermão há de ter um só assunto e uma só matéria. Por isso Cristo disse que o lavrador do Evangelho não semeara muitos gêneros de sementes, senão uma só [...]. Semeou uma só semente e não muitas, porque o sermão há de ter uma só matéria, e não muitas matérias. Se o lavrador semeara o primeiro trigo, e sobre o trigo semeara centeio, e sobre centeio semeara milho grosso e miúdo, e sobre o milho semeara cevada, que havia de nascer? Uma mata brava, uma confusão verde. Eis aqui o que acontece aos sermões desse gênero.
 VIEIRA, A. Sermões da Sexagésima. In: PÉCORA, A. (Org.). Sermões. São Paulo: Hedra, 2000, p. 98.
 
	4. Texto é uma unidade de sentido. Ou seja, é um conjunto de elementos combinados, organizados entre si, de maneira a permitir que as pessoas captem seus sentidos, funcionam como meio de registro, conservação e transmissão de informação. Texto, portanto, não é um amontoado de palavras e frases, mas sim um todo organizado.
 KOCH, I. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989.
 
	5. Era um sobrado; na parte de baixo, o armazém do meu avô, onde se vendia um pouco de tudo. Tecidos, renda, sianinha, botões, fumo de rolo, açúcar, feijão e grãos de um modo geral – não em pacotes, mas em sacos grandes, que ficavam no chão. No andar de cima, onde morava a família, era a casa da minha avó – nunca do meu avô.
LEÃO, D. A casa de minha avó. Folha de São Paulo, 21 jul. 2002. Caderno C, p. 2.
A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da classificação da tipologia dos fragmentos.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Injunção; narração; descrição; exposição; argumentação.
	Resposta Correta:
	d. 
Injunção; narração; argumentação; exposição; descrição.
	Comentários da Resposta:
	Cada um dos fragmentos apresenta diferentes sequências linguísticas em sua composição, evidenciadas por diferenças no que diz respeito aos aspectos lexicais e sintáticos, aos tempos verbais e às relações lógicas de construção de frases, orações, períodos e parágrafos.  Assim, a explicação correta é:
– O fragmento 1 é injuntivo, pois percebemos nele, por meio dos verbos no imperativo (“fique”, “force”, “resista”, “repita” etc.), a indicação de como realizar determinadas ações. O texto injuntivo é aquele que indica uma ordem, faz um pedido ou uma solicitação, determinando as ações a serem realizadas.
– O fragmento 2 é narrativo, pois conta um fato. A narração consiste na elaboração e apresentação de um episódio ou acontecimento que ocorra em um determinado tempo e lugar, envolvendo personagens. Tem caráter dinâmico. O verbo é o elemento principal e o tempo verbal predominante é o passado. No caso do fragmento do texto de Clarice Lispector, percebemos que o narrador conta os sentimentos que tinha ao desenvolver os preparativos para festejar o carnaval. Notamos, por meio das formas verbais conjugadas no passado (“deixavam”, “sentira”, “calculávamos” etc.), que as ações acontecem em um tempo anterior ao da narrativa. Outro elemento característico do tipo narrativo é a presença de personagens: o narrador em 1.ª pessoa, contando sua história, indica que se trata de um narrador-personagem.
– O fragmento 3 é argumentativo, pois o autor apresenta uma ideia, uma tese (“O sermão há de [...] matéria”), e a sustenta com argumentos e exemplos (como os exemplos da semeadura do Cristo e do lavrador, mostrando o que acontece se em um mesmo local muitas sementes diferentes forem plantadas), para convencer o leitor de que seu ponto de vista é plausível, ou seja, para mostrar que se o sermão tratar de mais de um assunto, ele será confuso. Nesse sentido, esse fragmento comprova que a função de um texto argumentativo é persuadir o leitor/ouvinte, convencendo-o a aceitar uma ideia. Normalmente, é elaborado na 3ª pessoa, para garantir a impessoalidade e conferir maior autoridade ao texto, e apresenta tema (um contexto/problemática, tese), argumentos, exemplos e argumentos de autoridade para scusatalo.
– O fragmento 4 é do tipo expositivo, pois sua estrutura e organização linguísticas apresentam um objeto (o texto) e, na sequência, suas propriedades, sua organização. Ou seja, possui características do texto expositivo, que tem por função fazer a apresentação de um objeto ou ser e, na sequência, utilizar elementos linguísticos para discorrer, depor, declarar ou elucidar algo sobre o tema.
– O fragmento 5 é descritivo, pois o narrador procura retratar para o leitor as principais impressões ou características da casa de seus avós, descrevendo como era a casa do avô, com o armazém, e onde era a casa da avó. Diante disso, é possível afirmar que esse fragmento é uma amostra da tipologia textual que retrata o que o narrador observou: a menção a objetos, lugares e espaços é importante para que o leitor entenda do que se está falando. Esse tipo de texto possui um caráter estático e há predomínio do uso de substantivos e adjetivos.
	
	
	
· Pergunta 4
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o que se segue.
Todas as situações de comunicação são situadas (contextualizadas) – envolvem tempo, espaço, assuntos, interlocutores e objetivos específicos – e exigem organização, também específica, da linguagem. Tal organização, materializada em gêneros textuais com funções práticas e objetivas, facilita o entendimento dos interlocutores no processo comunicativo. Por exemplo, se queremos informações sobre a situação política e econômica do país, lemos as notícias, e não uma receita culinária; se queremos saber o resultado dos testes de um novo medicamento para hipertensão, lemos um artigo científico, e não um poema. Ou seja, para cada ato comunicativo temos um gênero textual específico que organiza e facilita nosso entendimento.
Pensando nisso, observe e analise os textos a seguir, identificando qual é o gênero de cada um deles.
	
	
	
· 
	Os gêneros textuais que aparecem nos exemplos, podem, respectivamente, ser denominados como:
		Resposta Selecionada:
	b. 
verbete de dicionário; regras de jogo; e-mail; notícia; poema; receita culinária.
	Resposta Correta:
	b. 
verbete de dicionário; regras de jogo;e-mail; notícia; poema; receita culinária.
· Pergunta 5
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o texto e faça o que se pede.
Às vezes se diz que nossa característica essencial é a cordialidade, que faria de nós um povo por excelência gentil e pacífico. Será assim? A feia verdade é que conflitos de toda a ordem dilaceram a história brasileira, étnicos, sociais, econômicos, religiosos, raciais etc. O mais assinalável é que nunca são conflitos puros. Cada um se pinta com as cores dos outros. (RIBEIRO, 1995, p.197-196).
RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Do ponto de vista da tipologia textual, esse trecho é predominantemente:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
argumentativo.
	Resposta Correta:
	a. 
argumentativo.
	Comentários da Resposta:
	 
	
	
	
Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2019 13h39min16s BRT
	Curso
	Comunicação e Expressão (NFH.0001Aª2 / NFH.0001_40)
	Teste
	Parada para a Prática – Aula 02
	Iniciado
	21/10/19 12:05
	Enviado
	21/10/19 18:27
	Data de vencimento
	28/10/19 23:59
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	0,8 em 1 pontos  
	Tempo decorrido
	6 horas, 22 minutos
	Instruções
	Responda de acordo com o conteúdo visto no capítulo 2.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia a crônica a seguir para responder à questão.
No aeroporto
Viajou meu amigo Pedro. Fui lcuslo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne a pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente. É o seu sistema.
Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vida da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. Fornecedores, vizinhos e desconhecidos, gratificados com esse sorriso (encantador, apesar da falta de dentes), abonam a classificação.
Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. Recebia tudo com naturalidade, sabendo-se merecedor das distinções, e ninguém se lembraria de acuslo egoísta ou importuno. Suas horas de sono – e lhe apraz dormir não só à noite como principalmente de dia – eram respeitadas como ritos sagrados, a ponto de não ousarmos erguer a voz para não acordá-lo. Acordaria sorrindo, como de costume, e não se zangaria com a gente, porém nós mesmos é que não nos perdoaríamos o corte de seus sonhos. Assim, por conta de Pedro, deixamos de ouvir muito concerto para violino e orquestra, de Bach, mas também nossos olhos e ouvidos se forraram à tortura de tevê. Andando na ponta dos pés, ou descalços, levamos tropeções no escuro, mas sendo por amor de Pedro não tinha importância.
Objetos que viesse a nossa mão, requisitava-os. Gosta de óculos alheios (e não os usa), relógios de pulso, copos, xícaras e vidros em geral, artigos de escritório, botões simples ou de punho. Não é colecionador; gosta das coisas para pegá-las, mirá-las e (é seu costume ou sua mania, que se há de fazer) pô-las na boca. Quem não o conhecer dirá que é péssimo costume, porém duvido que mantenha este juízo diante de Pedro, de seu sorriso sem malícia e de suas pupilas azuis – porque me esquecia de dizer que tem olhos azuis, cor que afasta qualquer suspeita ou acusação apressada, sobre a razão íntima de seus atos.
Poderia acusalo de incontinência, porque não sabia distinguir entre os cômodos, e o que lhe ocorria fazer, fazia em qualquer parte? Não. Jamais me voltei para Pedro que ele não me sorrisse; tivesse eu um impulso de irritação, e me sentiria desarmado com a sua azul maneira de olhar-me. Eu sabia que essas coisas eram indiferentes à nossa amizade – e, até, que a nossa amizade lhes conferia caráter necessário de prova; ou gratuito, de poesia e jogo.
Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade e seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.
DRUMMOND DE ANDRADE, C. No aeroporto. In: DRUMMOND DE ANDRADE, C. Poesia Completa e Prosa. Rio de Janeiro: José Aguiar, 1973, p. 1.107-1.108.
Os gêneros textuais, entendidos como formas relativamente estáveis de discurso, organizam-se a partir dos seguintes elementos:
– Tema – conteúdos ideologicamente marcados (ponto de vista e a maneira como se defende uma posição sobre determinado assunto).
– Estilo – configurações específicas das unidades e da estrutura da linguagem (escolha por uma palavra, e não outra; a forma como se organizam as ideias nas frases, para defender o que pensamos). Em outras palavras, traços da posição assumida pelo autor e indicados pela forma composicional do texto.
– Estrutura composicional – agrupa elementos das estruturas comunicativas e semióticas compartilhadas pelos textos pertencentes ao gênero – a maneira como os textos se constituem, sua forma e seus elementos.
Com base na leitura e na interpretação do trecho, especialmente do elemento “tema”, avalie as afirmativas que se referem à crônica “No aeroporto”.
I crônica apresenta e retrata a visita de um adulto (“já vivido e puído” – o avô) à casa de um bebê (“um amigo de um ano de idade” – o neto).
IV. II. As escolhas e a apresentação das palavras e expressões tornam o texto curioso, emocionante, humorístico e reflexivo.
III. O texto envolve o leitor de tal maneira que, curioso, só consegue saber quem é a visita do narrador no último parágrafo.
IV. A cor dos olhos de Pedro é marcante para o narrador, que os descreve como “pupilas azuis”, “olhos azuis” e “a sua azul maneira de olhar-me”.
V. As diferentes maneiras de se referir aos olhos do bebê demonstram que o avô se sente envolvido pela sua inocência e torna-se cúmplice dele.
A seguir, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II, III, IV e V.
	Resposta Correta:
	c. 
II, III, IV e V.
	
	
	
· Pergunta 2
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Tipo textual é uma espécie de construção teórica definida pela natureza linguística de sua composição. Essa natureza se apresenta nos aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas da construção das frases, orações, períodos e parágrafos. Ou seja, a organização das sequências linguísticas no texto caracteriza a: narração, descrição, exposição, argumentação, injunção e conversação.
MARCUSCHI, L. A. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
Leia os fragmentos de texto a seguir e identifique sua tipologia textual: narração, descrição, exposição, argumentação, injunção ou conversação.
	1. Para preparar o bolo, siga os seguintes passos: Bata as claras em neve e reserve; no liquidificador, misture o leite, a farinha, a baunilha e as gemas dos ovos. Bata até obter uma massa homogênea; em uma forma untada, despeje a mistura feita no liquidificador, as claras em neve e adicione o fermento, misturando bem; leve ao forno em temperatura de 200º por 20 minutos.
 
	2. “Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas [...]”.
 LISPECTOR, C. Restos do Carnaval. In: Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Sabiá, 1971, p. 22.
 
	3. O sermão háde ter um só assunto e uma só matéria. Por isso Cristo disse que o lavrador do Evangelho não semeara muitos gêneros de sementes, senão uma só [...]. Semeou uma só semente e não muitas, porque o sermão há de ter uma só matéria, e não muitas matérias. Se o lavrador semeara o primeiro trigo, e sobre o trigo semeara centeio, e sobre centeio semeara milho grosso e miúdo, e sobre o milho semeara cevada, que havia de nascer? Uma mata brava, uma confusão verde. Eis aqui o que acontece aos sermões desse gênero.
 VIEIRA, A. Sermões da Sexagésima. In: PÉCORA, A. (Org.). Sermões. São Paulo: Hedra, 2000, p. 98.
 
	4. Texto é uma unidade de sentido. Ou seja, é um conjunto de elementos combinados, organizados entre si, de maneira a permitir que as pessoas captem seus sentidos, funcionam como meio de registro, conservação e transmissão de informação. Texto, portanto, não é um amontoado de palavras e frases, mas sim um todo organizado.
 KOCH, I. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989.
 
	5. Era um sobrado; na parte de baixo, o armazém do meu avô, onde se vendia um pouco de tudo. Tecidos, renda, sianinha, botões, fumo de rolo, açúcar, feijão e grãos de um modo geral – não em pacotes, mas em sacos grandes, que ficavam no chão. No andar de cima, onde morava a família, era a casa da minha avó – nunca do meu avô.
LEÃO, D. A casa de minha avó. Folha de São Paulo, 21 jul. 2002. Caderno C, p. 2.
A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da classificação da tipologia dos fragmentos.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Injunção; narração; argumentação; exposição; descrição.
	Resposta Correta:
	e. 
Injunção; narração; argumentação; exposição; descrição.
	
	
	
· Pergunta 3
0 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o que se segue.
Todas as situações de comunicação são situadas (contextualizadas) – envolvem tempo, espaço, assuntos, interlocutores e objetivos específicos – e exigem organização, também específica, da linguagem. Tal organização, materializada em gêneros textuais com funções práticas e objetivas, facilita o entendimento dos interlocutores no processo comunicativo. Por exemplo, se queremos informações sobre a situação política e econômica do país, lemos as notícias, e não uma receita culinária; se queremos saber o resultado dos testes de um novo medicamento para hipertensão, lemos um artigo científico, e não um poema. Ou seja, para cada ato comunicativo temos um gênero textual específico que organiza e facilita nosso entendimento.
Pensando nisso, observe e analise os textos a seguir, identificando qual é o gênero de cada um deles.
Os gêneros textuais que aparecem nos exemplos, podem, respectivamente, ser denominados como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
glossário; manual de instrução; carta pessoal; artigo de opinião; poema; receita culinária.
	Resposta Correta:
	d. 
verbete de dicionário; regras de jogo; e-mail; notícia; poema; receita culinária.
	Comentários da Resposta:
	A denominação dos gêneros textuais é, respectivamente: 1. verbete de dicionário (glossário é o agrupamento de diversas palavras desconhecidas ou técnicas e seus respectivos significados. No caso da alternativa, temos o exemplo de apenas um verbete, ou seja, a apresentação de uma palavra e seu significado); 2. regras de jogo (por mais que o exemplo demonstre os passos do jogo, o texto não é um manual de instrução de como montar suas peças, mas a indicação de como o jogo deve ocorrer, ou seja, é a apresentação das regras); 3. e-mail (a carta pessoal é um gênero que circula em uma esfera de comunicação mais pessoal e íntima. Quase sempre é escrita a mão, envelopada e enviada pelos correios ou entregue em mãos. Já o e-mail é uma comunicação eletrônica, que apresenta estruturas específicas desse meio de circulação); 4. notícia (observamos que o texto relata um fato, sem que haja a emissão de opinião do autor do texto); 5. poema; 6. receita culinária.
	
	
	
· Pergunta 4
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
A teoria dos gêneros textuais demonstra que os textos são fenômenos históricos ligados às vidas cultural e social e que se organizam estruturalmente para atender as condições e finalidades de cada situação comunicativa. Isso significa dizer, de acordo com Bakhtin (2003), que os atos comunicativos acontecem em espaços específicos, chamados de esfera de atividade humana ou esfera de comunicação. As esferas são os espaços sociais e/ou profissionais nos quais circulamos e produzimos discursos. Por exemplo, na esfera jurídica não circula uma propaganda; na esfera jornalística não circula um sermão religioso; na esfera publicitária não circula uma palestra.
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003 [1959-61/1976].
Pensando nisso, observe a seguinte relação de esferas:
1. Cotidiana
2. Escolar
3. Científica
4. Publicitária
5. Jurídica
A seguir, numere o conjunto de gêneros textuais com o número de sua esfera correspondente.
(  ) Ensaio, palestra, tese, artigo científico, relato de pesquisa.
(  ) Boletim de ocorrência, petição, sentença, leis, contrato.
(  ) Textos didáticos, verbete de dicionário, júri simulado, palestra, cartazes.
(  ) Adivinhas, álbum de família, piadas, carta pessoal, receitas.
(  ) Anúncios, slogan, jingle, comercial para TV, cartazes.
A seguir, marque a alternativa que contém a sequência numérica correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
3, 5, 2, 1, 4.
	Resposta Correta:
	c. 
3, 5, 2, 1, 4.
	
	
	
· Pergunta 5
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o texto e faça o que se pede.
Às vezes se diz que nossa característica essencial é a cordialidade, que faria de nós um povo por excelência gentil e pacífico. Será assim? A feia verdade é que conflitos de toda a ordem dilaceram a história brasileira, étnicos, sociais, econômicos, religiosos, raciais etc. O mais assinalável é que nunca são conflitos puros. Cada um se pinta com as cores dos outros. (RIBEIRO, 1995, p.197-196).
RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Do ponto de vista da tipologia textual, esse trecho é predominantemente:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
argumentativo.
	Resposta Correta:
	d. 
argumentativo.
	Comentários da Resposta:
	 
	
	
	
Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2019 13h41min32s BRT
	Curso
	Comunicação e Expressão (NFH.0001Aª2 / NFH.0001_40)
	Teste
	Parada para a Prática – Aula 03
	Iniciado
	28/10/19 18:12
	Enviado
	28/10/19 18:29
	Data de vencimento
	04/11/19 23:59
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	1 em 1 pontos  
	Tempo decorrido
	17 minutos
	Instruções
	Responda de acordo com o conteúdo visto no capítulo 3.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia o período seguinte e analise as relações de sentido estabelecidas entre suas orações:
Se estas indústrias são poluentes, devem abandonar a cidade, para que as boas condições de vida sejam preservadas.
A seguir, avalie as seguintes afirmativas:
I período é composto por três orações: (1) “Se estas indústrias são poluentes”; (2) “devem abandonar a cidade”; (3) “para que as boas condições de vida sejam preservadas”.
IV. II. A partícula “se” indica a condição que determinará a obrigação das indústrias deixarem ou não a cidade.
III. A conjunção “devem” indica a conclusão das ideias que se quer apresentar no período.
IV. A terceira oração indica uma adversidade com as ideias da segunda, por isso é introduzida pela conjunção “para que”.
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I e II, apenas.
	Resposta Correta:
	e. 
I e II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 2
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o texto que segue:
De acordo com Koch (1997, p. 35), “coesão é o fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos linguísticos presentes na superfície textual se encontram interligados, por meio de recursos também linguísticos, formando sequências veiculadorasde sentido”. Ou seja, a coesão pode ser definida como o elo entre os elementos da superfície textual que permite a transição entre ideias dentro do texto.
KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997.
A partir da leitura e interpretação do trecho, assinale a alternativa que apresenta um texto coeso.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A aluna estava doente, por isso não compareceu à prova.
	Resposta Correta:
	d. 
A aluna estava doente, por isso não compareceu à prova.
	
	
	
· Pergunta 3
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o texto a seguir:
Para que um texto, oral ou escrito, possa ser reconhecido como tal, é preciso que tenha unidade de sentido. Ou seja, o texto é um conjunto de elementos organizados entre si de maneira a permitir que as pessoas captem seus sentidos. O texto funciona como meio de registro, conservação e transmissão de informações.
KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997.
Assinale a alternativa que apresenta um texto construído de maneira a obedecer a definição expressa no fragmento anterior.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Magistrado nega abuso de poder e diz que só pediu esclarecimentos ao garçom.
	Resposta Correta:
	b. 
Magistrado nega abuso de poder e diz que só pediu esclarecimentos ao garçom.
	
	
	
· Pergunta 4
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	O texto que se segue é um fragmento do capítulo IV do romance Senhora, de José de Alencar. Neste capítulo, o autor descreve com muita sutileza as transformações que acontecem no espírito da personagem central, Aurélia Camargo, quando esta precisa lidar com negócios. Observe que os parágrafos desse fragmento estão fora de ordem e sua tarefa é ordená-los, numerando-os para que estabeleçam uma sequência lógica.
(  ) Nessas ocasiões, seu espírito adquiria tal lucidez que fazia correr um calafrio pela medula do Lemos, apesar do lombo maciço de que a natureza havia forrado no roliço velhinho o tronco do sistema nervoso.
(  ) Era uma expressão fria, pausada, inflexível, que jaspeava sua beleza, dando-lhe quase a gelidez da estátua. Mas, no lampejo de seus grandes olhos pardos, brilhavam as irradiações da inteligência. Operava-se nela uma revolução. O princípio vital da mulher abandonava seu foco natural, o coração, para concentrar-se no cérebro, onde residem as faculdades especulativas do homem.
(  ) Quem observasse Aurélia naquele momento, não deixaria de notar a nova fisionomia que tomara o seu belo semblante e que influía em toda a sua pessoa.
(  ) Não havia porém em Aurélia nem sombra do ridículo pedantismo de certas moças que, tendo colhido em leituras superficiais algumas noções vagas, se metem a tagarelar de tudo.
(  ) Bem ao contrário, ela recatava sua experiência, de que só fazia uso quando o exigiam seus próprios interesses. Fora daí ninguém lhe ouvia falar de negócios e emitir a sua opinião acerca de coisas que não pertencessem à sua especialidade de moça solteira.
(  ) Era realmente de causar pasmo aos estranhos e susto a um tutor, a perspicácia com que essa moça de dezoito anos apreciava as questões mais complicadas; o perfeito conhecimento que mostrava dos negócios, e a facilidade com que fazia, muitas vezes de memória, qualquer operação aritmética por muito difícil e intricada que fosse.
ALENCAR, J. de. Senhora. São Paulo: Scipione, 1994, p. 15.
A sequência correta dos parágrafos é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
3, 2, 1, 5, 6, 4.
	Resposta Correta:
	a. 
3, 2, 1, 5, 6, 4.
	
	
	
· Pergunta 5
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Os elementos de coesão servem para estabelecer elos, isto é, criar relações entre os segmentos do discurso. Cada um deles tem um valor típico, estabelecendo entre as ideias de um período, de um parágrafo ou de um texto certo tipo de relação de sentido: causa, finalidade, contradição, conclusão, condição etc. Pensando nisso, leia o trecho a seguir e complete as lacunas com os conectivos adequados, que se encontram no quadro:
	lhe, você, onde, e, para, que, e, sua
O gato e a barata
A baratinha velha subiu pelo pé do copo _____, ainda com um pouco de vinho, tinha sido largado a um canto da cozinha, desceu pela parte de dentro ____ começou a lambiscar o vinho. Dada a pequena distância que nas baratas vai da boca ao cérebro, o álcool ______ subiu logo a este. Bêbada, a baratinha caiu dentro do copo. Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais, tonteou mais e já quase morta quando deparou com o carão do gato doméstico que sorria de ______ aflição, do alto do copo.
– Gatinho, meu gatinho – pediu ela –, me salva. Me salva que assim que eu sair daqui eu deixo você me engolir inteirinha, como ______ gosta. Me salva.
– Você deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato.
– Me saaalva! – implorou a baratinha. – Eu prometo.
O gato então virou o copo com uma pata, o líquido escorreu e com ele a baratinha que, assim que se viu no chão, saiu correndo ______ o buraco mais perto, ______ caiu na gargalhada.
– Que é isto? – perguntou o gato. – Você não vais sair daí ______ cumprir sua promessa? Você disse que deixaria eu comer você inteira.
– Ah, ah, ah – riu a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e bêbada?
FERNANDES, M. Fábulas Fabulosas. Rio de Janeiro: Codecri, 1995, p. 18.
Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta dos vocábulos utilizados:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
que, e, lhe, sua, você, para, onde, e.
	Resposta Correta:
	d. 
que, e, lhe, sua, você, para, onde, e.
	
	
	
Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2019 13h42min32s BRT
	
Curso
	Comunicação e Expressão (NFH.0001A_2 / NFH.0001_40)
	Teste
	Parada para a Prática – Aula 04
	Iniciado
	05/11/19 11:18
	Enviado
	05/11/19 12:00
	Data de vencimento
	11/11/19 23:59
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	0,4 em 1 pontos  
	Tempo decorrido
	41 minutos
	Instruções
	Responda de acordo com o conteúdo visto no capítulo 4.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	A leitura estabelece um constante diálogo entre o leitor, o texto e o contexto de produção que envolve o autor, suas concepções de mundo, suas ideologias e seus posicionamentos políticos, sociais e filosóficos. Nesse diálogo, o leitor (re)constrói – a partir de seus pressupostos, conhecimentos prévios e dos conhecimentos e ideias veiculados pelo texto – os sentidos explícitos e implícitos presentes na tessitura textual, de maneira a ampliar as ideias apresentadas.
Pensando nisso, leia o poema a seguir.
	 
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha esse coração
que nem se importa.
 
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
– Em que espelho ficou perdida
a minha face?
 
MEIRELES, C. Poesia (org. Darcy Damasceno). Rio de Janeiro: Agir, 1974, p. 19-20.
O entendimento do conteúdo do texto centra-se em dois eixos temporais: o presente e o passado. O primeiro eixo expressa-se explicitamente pelos versos do poema; o segundo está implícito e precisa ser recuperado pelo leitor.
Considerando as ideias explícitas e implícitas do poema, avalie as seguintes assertivas e identifique a relação estabelecida entre elas.
I. Nas duas primeiras estrofes (versos de 1 a 8), o eu-lírico diz que não tinha o rosto e as mãos com as características que ele observa no presente. As afirmações e descrições fazem pressupor a passagem do tempo e fazem com que o leitor imagine que no passado as características do eu-lírico eram diferentes.
Porque:
II. O texto, ao trabalhar com dois planos, o explícito – o tempo presente – e o implícito – o tempo passado –, permite que o leitor construa o sentido do texto e o interprete de maneira a compreender que o eu-lírico reflete sobre sua condição física e se decepciona ao, subitamente,ter consciência de seu inevitável envelhecimento.
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.
	Resposta Correta:
	e. 
As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.
	
	
	
· Pergunta 2
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o que se segue:
A escrita é uma atividade que exige de quem escreve o uso de estratégias que auxiliem a composição do texto. O autor, ao escrever, precisa saber que o que é pertinente em uma situação de escrita pode não ser em outra, pois o que se escreve e a maneira como se escreve muda de uma situação de produção discursiva para outra. É por isso que não escrevemos sempre da mesma maneira, com a mesma estrutura, com os mesmos vocábulos ou sobre o mesmo assunto/tema. Assim, ao escrever, é necessário que o autor planeje a maneira de dizer o que pretende, utilizando, para isso, algumas estratégias de escrita que facilitam a organização das ideias no texto.
 
Diante disso, leia as estratégias a seguir e as relacione com suas respectivas explicações.
1. Ativação de conhecimentos sobre os componentes da situação comunicativa.
2. Seleção, organização e desenvolvimento das ideias.
3. “Balanceamento” entre informações explícitas e implícitas e entre informações “novas” e “já conhecidas”.
4. Revisão da escrita ao longo de todo o processo de produção do texto.
A seguir, numere corretamente as explicações de cada uma das estratégias.
(  ) O autor deve imaginar quem serão seus leitores – e quais serão seus conhecimentos prévios – e proceder à organização das ideias no texto de maneira a permitir seu entendimento, equilibrando as informações.
(  ) Um texto jamais será preciso, isento de problemas organizacionais ou de imprecisão argumentativa em uma primeira versão. Por isso, é obrigação do autor rever, reescrever, corrigir e avaliar sua própria escrita.
(  ) O texto é produto de uma situação comunicativa única. O autor precisa conhecer os elementos envolvidos na situação de produção (sobre o que se fala, quem fala, para quem se fala, por que se fala, onde e quando se fala e como se fala).
(  ) A organização das ideias no texto e a estrutura que este adquire estão sempre subordinadas a situações específicas de comunicação. Por isso, os textos apresentam vocabulário e estrutura linguística únicos para cada situação de produção discursiva.
A seguir, assinale a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
3, 4, 1, 2.
	Resposta Correta:
	d. 
3, 4, 1, 2.
	
	
	
· Pergunta 3
0 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o texto a seguir:
A leitura não deve ser compreendida unicamente como uma atividade por meio da qual decodificamos os sinais que, combinados, formam as palavras, as frases e os textos. Ler não é só juntar as letras, formar palavras e percorrer, com os olhos, a organização que elas estabelecem no texto. Ler vai muito além disso; significa dialogar com o texto, estabelecendo um sentido para aquilo que lemos.
Diante disso, é possível afirmar que ler é uma atividade que requer uma constante interação entre os elementos envolvidos na leitura. Ler, portanto, requer um constante diálogo entre:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O texto, o contexto de leitura e o leitor.
	Resposta Correta:
	e. 
O leitor, o texto e o autor.
	Comentários da Resposta:
	A leitura, compreendida como uma prática, estabelece-se por meio da interação e do diálogo entre o leitor, o texto e o autor. A interação e o diálogo acontecem da seguinte maneira: 1. em um dos polos está o autor que, contextualizado sócio e historicamente, leva ao texto suas ideologias, seus pontos de vista e sua análise sobre os acontecimentos e organiza essas ideias na macro e na microestrutura textual; 2. em outro polo está o leitor que, também contextualizado sócio e historicamente, dirige-se ao texto com seus conhecimentos prévios, expectativas e objetivos com relação à leitura que realiza; 3. fazendo a ligação entre esses dois polos está o texto, que materializa em sua estrutura as ideias e discussões do autor e permite ao leitor dialogar, por meio dessa materialidade, com os conhecimentos veiculados pela superfície textual. Por isso a alternativa é incorreta, pois “o leitor” e “as ideias do leitor” representam o mesmo elemento envolvido no processo de diálogo. São as ideias do leitor que entram em contato com as ideias do autor, expressas no texto, para que os sentidos sejam (re)construídos. Toda leitura necessita, portanto, do diálogo entre esses três elementos.
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o texto a seguir para responder a questão.
	 
O sofisma da especialização 
Alguém disse que um especialista é uma pessoa que sabe cada vez mais sobre cada vez menos. A frase é engraçadinha, porém errada. Cadê o especialista que só sabe de um assunto? Certamente, não está nos empregos mais cobiçados.
Pensemos no caso dos cientistas. (...) Um cientista fez um primário e secundário genérico, uma faculdade pouco especializada e os cursos de doutorado são bastante amplos e, quase sempre, multidisciplinares. (...) No fundo, o bom cientista é um grande generalista que, além disso, domina uma área específica (...).
É a maior capacidade de pensar de forma abrangente que faz de alguém um grande cientista e não um reles operador de laboratório. Robert Merton demonstrou que a diferença entre um prêmio Nobel e outros cientistas é sua capacidade de escolher o problema certo na hora certa. Portanto, não é o conhecimento especializado – por certo necessário na pesquisa e em muitas outras áreas – que conta, mas a combinação deste com uma série de competências generalizadas. (...)
Dentre as ocupações valorizadas e mais bem remuneradas, há duas categorias. A primeira é a dos cientistas, engenheiros e muitos outros profissionais cuja preparação requer o domínio de técnicas complexas e especializadas – além das competências "genéricas". (...) Essas ocupações envolvem administrar, negociar, coordenar, comunicar-se e por aí afora. (...)
A profissionalização mais duradoura e valiosa tende a vir mais do lado genérico que do especializado. Entender bem o que leu, escrever claro e comunicar-se, inclusive em outras línguas, são os conhecimentos profissionais mais valiosos. Trabalhar em grupo e usar números para resolver problemas, pela mesma forma, é profissionalização. (...)
A lição é muito clara: o profissional de primeira linha pode ou não ser um especialista, dependendo da área. Pode ou não ter a necessidade de conhecer as últimas teorias da moda. Mas não pode prescindir dessa "profissionalização genérica", sem a qual será um idiota, cuspindo regras, princípios e números que não refletem um julgamento maduro do problema. Portanto, lembremo-nos: especialista não é quem sabe só de um assunto, e ser profissional não é apenas conhecer técnicas específicas. O profissionalismo mais universal é saber pensar, interpretar a regra e conviver com a exceção. 
CASTRO, C. M. O sofisma da especialização. In.: Veja, 4 de abril de 2001. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/040401/ponto_de_vista.html>. Acesso em: 05/02/2014.
 
A partir da leitura do texto O sofisma da especialização, é possível dizer que a tese defendida pelo autor é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Um bom profissional é aquele que busca a especialização, dedica-se a sua carreira e foca na construção de conhecimentos específicos de sua área.
	Resposta Correta:
	e. 
O especialista de primeira linha é também um generalista; precisa pensar de modo abrangente.
	Comentários da Resposta:
	A tese defendida pelo autor é exatamente o contrário. Para ele, todo bom profissional pensa de maneira abrangente: conhece de sua área, mas busca desenvolver conhecimentos gerais de áreas mais amplas.
	
	
	
· Pergunta 5
0 em 0,2 pontos
	
	
	
	Para responder a questão, leia o texto “Meu engraxate”, de Mário de Andrade:
	 
Meu engraxate
 
1. É por causa de meu engraxate queando agora em plena desolação. Meu
2. engraxate me deixou.
3. Passei duas vezes pela porta onde ele trabalhava e nada. Então me
4. inquietei, não sei que doenças mortíferas, que mudanças pra outras portas se
5. pensaram em mim, resolvi perguntar ao menino que trabalhava na outra
6. cadeira. O menino é um retalho de hungarês, cara de infeliz, não dá simpatia
7. alguma. E tímido o que torna instintivamente a gente muito combinado com
8. o universo no propósito de desgraçar esses desgraçados de nascença. “Está
9. vendendo bilhete de loteria”, respondeu antipático, me deixando numa
10. perplexidade penosíssima: pronto! Estava sem engraxate! Os olhos do
11. menino chispeavam ávidos, porque sou dos que ficam fregueses e dão
12. gorjeta. Levei seguramente um minuto pra definir que tinha de continuar
13. engraxando sapatos toda a vida minha e ali estava um menino que, a gente
14. ensinando, podia ficar engraxate bom.
ANDRADE, M. de. Os filhos da Candinha. São Paulo: Martins, 1963, p. 167.
Com base na leitura do texto, avalie as afirmações abaixo:
I. A leitura somente do primeiro parágrafo (linhas 1 e 2) sugere que o narrador está desolado por ter perdido contato com um garoto ao qual se ligava por fortes laços afetivos.
II. A interpretação do primeiro parágrafo, quando confrontada com o restante do texto, perde sua validade, pois o narrador está desolado por ter perdido o engraxate, e não alguém de quem gostava.
III. A leitura do texto Meu engraxate comprova que a estruturação de um texto independe da ligação das ideias na superfície textual, pois sua compreensão acontece por meio de frases isoladas.
A alternativa correta é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I, apenas.
	Resposta Correta:
	e. 
I e II, apenas.
	Comentários da Resposta:
	A afirmação I está correta, assim como a II. Ambas são complementares. Ou seja, a correta interpretação das ideias centrais do texto permite avaliar que o que está expresso no primeiro parágrafo, quando é feita uma leitura isolada, possibilita ao leitor imaginar que o narrador sofre por ter perdido um amigo, alguém por quem nutre sentimentos e laços afetivos. Porém, quando o primeiro parágrafo é confrontado com o restante do texto, essa interpretação é anulada e o leitor percebe que o desolamento do narrador centra-se na perda de alguém que lhe presta bons serviços de engraxate. Ao entender o texto como uma estrutura que liga logicamente as ideias, a afirmação III se mostra incorreta, pois o texto comprova justamente o contrário do que a alternativa explicita. Ou seja, a leitura do texto comprova que a estruturação de um texto depende da ligação das ideias na superfície textual e que sua compreensão acontece por meio das relações lógicas e semânticas das ideias.
	
	
	
Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2019 13h42min58s BRT
	Curso
	Comunicação e Expressão (NFH.0001A_2 / NFH.0001_40)
	Teste
	Parada para a Prática – Aula 04
	Iniciado
	10/11/19 19:17
	Enviado
	10/11/19 19:31
	Data de vencimento
	11/11/19 23:59
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	1 em 1 pontos  
	Tempo decorrido
	13 minutos
	Instruções
	Responda de acordo com o conteúdo visto no capítulo 4.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	A leitura estabelece um constante diálogo entre o leitor, o texto e o contexto de produção que envolve o autor, suas concepções de mundo, suas ideologias e seus posicionamentos políticos, sociais e filosóficos. Nesse diálogo, o leitor (re)constrói – a partir de seus pressupostos, conhecimentos prévios e dos conhecimentos e ideias veiculados pelo texto – os sentidos explícitos e implícitos presentes na tessitura textual, de maneira a ampliar as ideias apresentadas.
Pensando nisso, leia o poema a seguir.
	 
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha esse coração
que nem se importa.
 
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
– Em que espelho ficou perdida
a minha face?
 
MEIRELES, C. Poesia (org. Darcy Damasceno). Rio de Janeiro: Agir, 1974, p. 19-20.
O entendimento do conteúdo do texto centra-se em dois eixos temporais: o presente e o passado. O primeiro eixo expressa-se explicitamente pelos versos do poema; o segundo está implícito e precisa ser recuperado pelo leitor.
Considerando as ideias explícitas e implícitas do poema, avalie as seguintes assertivas e identifique a relação estabelecida entre elas.
I. Nas duas primeiras estrofes (versos de 1 a 8), o eu-lírico diz que não tinha o rosto e as mãos com as características que ele observa no presente. As afirmações e descrições fazem pressupor a passagem do tempo e fazem com que o leitor imagine que no passado as características do eu-lírico eram diferentes.
Porque:
II. O texto, ao trabalhar com dois planos, o explícito – o tempo presente – e o implícito – o tempo passado –, permite que o leitor construa o sentido do texto e o interprete de maneira a compreender que o eu-lírico reflete sobre sua condição física e se decepciona ao, subitamente, ter consciência de seu inevitável envelhecimento.
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.
	Resposta Correta:
	a. 
As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.
	
	
	
· Pergunta 2
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o que dizem Motta-Roth e Hendges (2010, p. 24) sobre o resumo acadêmico:
serve para dar ao leitor uma ideia do que ele vai encontrar ao ler o texto integral. [...] funciona como um chamariz para o leitor interessar-se em ler o artigo (a tese, a dissertação, a monografia) completo.
MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
Em relação ao resumo acadêmico, marque V quando a afirmação for verdadeira e F quando for falsa.
(  ) O resumo aponta o tema, o(s) objetivo(s), os referenciais teóricos, os dados analisados, o método utilizado na coleta e análise de dados, os resultados das análises e as conclusões da pesquisa.
(  ) O resumo é o primeiro contato dos leitores com o texto. É o resumo que permitirá ao leitor formar uma ideia geral e conhecer as partes desenvolvidas no texto integral.
(  ) O resumo do trabalho é um texto dispensável aos leitores e pesquisadores, pois apresenta, com a mesma extensão, as informações contidas no texto integral. Logo, ler o resumo é o mesmo que ler o texto completo.
(  ) O resumo permite a um pesquisador, ou a um leitor, fazer a triagem dos materiais que irão compor seu referencial bibliográfico. O resumo é um instrumento importante que guia, facilita e organiza os estudos.
( ) Os resumos seguem sempre e rigorosamente a mesma estrutura e apresentam os mesmos itens, independentemente das características específicas de cada área do conhecimento e das normas dos periódicos em que são publicados.
A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
V, V, F, V, F.
	Resposta Correta:
	b. 
V, V, F, V, F.
	
	
	
· Pergunta 3
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o que se segue:
A escrita é uma atividade que exige de quem escreve o uso de estratégias que auxiliem a composição do texto. O autor, ao escrever, precisa saber que o que é pertinente em uma situação de escrita pode não ser em outra, pois o que se escreve e a maneira como se escreve muda de uma situação de produção discursiva para outra. É por isso que não escrevemos sempre da mesma maneira, com a mesma estrutura, com os mesmos vocábulos ou sobre o mesmo assunto/tema. Assim, ao escrever, é necessário que o autor planeje a maneira de dizer o que pretende, utilizando, para isso, algumas estratégias de escrita que facilitam a organização das ideias no texto.
 
Diantedisso, leia as estratégias a seguir e as relacione com suas respectivas explicações.
1. Ativação de conhecimentos sobre os componentes da situação comunicativa.
2. Seleção, organização e desenvolvimento das ideias.
3. “Balanceamento” entre informações explícitas e implícitas e entre informações “novas” e “já conhecidas”.
4. Revisão da escrita ao longo de todo o processo de produção do texto.
A seguir, numere corretamente as explicações de cada uma das estratégias.
(  ) O autor deve imaginar quem serão seus leitores – e quais serão seus conhecimentos prévios – e proceder à organização das ideias no texto de maneira a permitir seu entendimento, equilibrando as informações.
(  ) Um texto jamais será preciso, isento de problemas organizacionais ou de imprecisão argumentativa em uma primeira versão. Por isso, é obrigação do autor rever, reescrever, corrigir e avaliar sua própria escrita.
(  ) O texto é produto de uma situação comunicativa única. O autor precisa conhecer os elementos envolvidos na situação de produção (sobre o que se fala, quem fala, para quem se fala, por que se fala, onde e quando se fala e como se fala).
(  ) A organização das ideias no texto e a estrutura que este adquire estão sempre subordinadas a situações específicas de comunicação. Por isso, os textos apresentam vocabulário e estrutura linguística únicos para cada situação de produção discursiva.
A seguir, assinale a sequência correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
3, 4, 1, 2.
	Resposta Correta:
	a. 
3, 4, 1, 2.
	
	
	
· Pergunta 4
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Para responder a questão, leia o texto “Meu engraxate”, de Mário de Andrade:
	 
Meu engraxate
 
1. É por causa de meu engraxate que ando agora em plena desolação. Meu
2. engraxate me deixou.
3. Passei duas vezes pela porta onde ele trabalhava e nada. Então me
4. inquietei, não sei que doenças mortíferas, que mudanças pra outras portas se
5. pensaram em mim, resolvi perguntar ao menino que trabalhava na outra
6. cadeira. O menino é um retalho de hungarês, cara de infeliz, não dá simpatia
7. alguma. E tímido o que torna instintivamente a gente muito combinado com
8. o universo no propósito de desgraçar esses desgraçados de nascença. “Está
9. vendendo bilhete de loteria”, respondeu antipático, me deixando numa
10. perplexidade penosíssima: pronto! Estava sem engraxate! Os olhos do
11. menino chispeavam ávidos, porque sou dos que ficam fregueses e dão
12. gorjeta. Levei seguramente um minuto pra definir que tinha de continuar
13. engraxando sapatos toda a vida minha e ali estava um menino que, a gente
14. ensinando, podia ficar engraxate bom.
ANDRADE, M. de. Os filhos da Candinha. São Paulo: Martins, 1963, p. 167.
Com base na leitura do texto, avalie as afirmações abaixo:
I. A leitura somente do primeiro parágrafo (linhas 1 e 2) sugere que o narrador está desolado por ter perdido contato com um garoto ao qual se ligava por fortes laços afetivos.
II. A interpretação do primeiro parágrafo, quando confrontada com o restante do texto, perde sua validade, pois o narrador está desolado por ter perdido o engraxate, e não alguém de quem gostava.
III. A leitura do texto Meu engraxate comprova que a estruturação de um texto independe da ligação das ideias na superfície textual, pois sua compreensão acontece por meio de frases isoladas.
A alternativa correta é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e II, apenas.
	Resposta Correta:
	d. 
I e II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 5
0,2 em 0,2 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o texto a seguir:
A leitura não deve ser compreendida unicamente como uma atividade por meio da qual decodificamos os sinais que, combinados, formam as palavras, as frases e os textos. Ler não é só juntar as letras, formar palavras e percorrer, com os olhos, a organização que elas estabelecem no texto. Ler vai muito além disso; significa dialogar com o texto, estabelecendo um sentido para aquilo que lemos.
Diante disso, é possível afirmar que ler é uma atividade que requer uma constante interação entre os elementos envolvidos na leitura. Ler, portanto, requer um constante diálogo entre:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
O leitor, o texto e o autor.
	Resposta Correta:
	a. 
O leitor, o texto e o autor.
	
	
	
Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2019 13h43min12s BRT
	Curso
	Comunicação e Expressão (NFH.0001A_2 / NFH.0001_40)
	Teste
	Avaliação final da disciplina
	Iniciado
	18/11/19 19:03
	Enviado
	18/11/19 19:37
	Data de vencimento
	23/11/19 23:59
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	4,2 em 6 pontos  
	Tempo decorrido
	33 minutos
	Instruções
	Responda de acordo com o conteúdo visto na disciplina.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,6 em 0,6 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir:
O parágrafo é uma unidade de composição, constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada ideia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dele.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 7. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1978, p. 203.
Com base nas discussões sobre a constituição dos parágrafos apresentadas no texto de Garcia, avalie as seguintes assertivas e a relação proposta entre elas:
I. O parágrafo é a unidade básica de um texto.
Uma vez que:
II. A estrutura do parágrafo apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão.
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
As assertivas são verdadeiras, mas a relação entre elas não está correta.
	Resposta Correta:
	e. 
As assertivas são verdadeiras, mas a relação entre elas não está correta.
	
	
	
· Pergunta 2
0,6 em 0,6 pontos
	
	
	
	Leia atentamente a definição a seguir:
Coerência
Coerência é um elemento que permite ao leitor interpretar e compreender um texto. A coerência, de acordo com Koch (1997, p. 52), “longe de constituir mera qualidade ou propriedade do texto, é resultado de uma interação dada pela atuação conjunta de uma série de fatores de ordem cognitiva, situacional, sociocultural e interacional”.
KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997.
Diante disso, leia os textos das alternativas, todos da referência a seguir, e assinale aquele que é textualmente coerente.
PLATÃO, F.; FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e produção. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
“Embora existam políticos competentes e honestos, preocupados com as legítimas causas populares, os jornais, na semana passada, noticiaram casos de corrupção comprovada, praticados por um político eleito pelo povo. Isso demonstra que o povo não sabe escolher seus representantes.” (PLATÃO; FIORIN, 2007, p. 269).
	Resposta Correta:
	b. 
“Embora existam políticos competentes e honestos, preocupados com as legítimas causas populares, os jornais, na semana passada, noticiaram casos de corrupção comprovada, praticados por um político eleito pelo povo. Isso demonstra que o povo não sabe escolher seus representantes.” (PLATÃO; FIORIN, 2007, p. 269).
	
	
	
· Pergunta 3
0,6 em 0,6 pontos
	
	
	
	Leia atentamente o texto a seguir para responder a questão.
	 
O sofisma da especialização 
Alguém disse que um especialista é uma pessoa que sabe cada vez mais sobre cada vez menos. A frase é engraçadinha, porém errada. Cadê o especialista que só sabe de um assunto? Certamente, não está nos empregos mais cobiçados.
Pensemos no caso dos cientistas. (...) Um cientista fez um primário e secundário genérico, uma faculdade pouco especializada e os cursos de doutorado são bastante amplos e, quase sempre, multidisciplinares. (...) No fundo, o bom cientista é um grande generalista que, além disso, domina uma área específica (...).
É a maior capacidade de pensar de forma abrangente que faz de alguém um grande cientista e não um reles operador de laboratório. Robert Merton demonstrou que a diferença entre um prêmio Nobel e outros cientistas é sua capacidade

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