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VISÃO DO MUNDO / GEOGRAFIA C / 12.º ANO PORTO ED ITORA 
António Lopes / Marco Carvalho / Mariana Pinto Fernandes 
SOLUÇÕES do MANUAL 
 
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1. Recolher as respostas dos alunos. A resposta poderá englobar as duas possibilidades, 
apesar de o documento 1 insistir na valorização da cultura portuguesa. O renascimento na 
comercialização de produtos portugueses para o exterior tem gerado o reconhecimento de 
Portugal e da qualidade dos seus produtos. A globalização, neste caso, tem contribuído para a 
maior divulgação dos produtos portugueses, fazendo renascer a economia e permitindo o 
reconhecimento do nome “Portugal”. 
2. A globalização conduz a uma homogeneidade nos hábitos de consumo e 
comportamentos dos cidadãos, de tal forma que somos levados a consumir e a pensar de uma 
determinada forma. O nível de vida das populações é influenciado pelas campanhas de 
marketing, pela publicidade e pelas informações veiculadas pelos meios de comunicação social. 
 
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1. Recolher as respostas dos alunos. 
Possibilidades de resposta: “A rapidez da informação”; “A instantaneidade de informação”; “A 
globalização no mundo desenvolvido”. 
 
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1. A OMC é atualmente constituída por 160 membros (desde junho de 2014). Os principais 
objetivos da OMC são: regulamentar e fiscalizar o comércio mundial; resolver conflitos comerciais 
entre os países membros; gerenciar acordos comerciais tendo como parâmetro a globalização 
da economia; criar situações e momentos (rodadas) para que sejam firmados acordos comerciais 
internacionais; supervisionar o cumprimento de acordos comerciais entre os países membros. 
2. Estas três organizações formais intervêm em áreas tão vastas como a manutenção da paz, a 
regulação mundial do comércio, a cooperação monetárias, entre outros. Os principais objetivos 
do Banco Mundial são fomentar o crescimento económico e a cooperação à escala global 
contribuindo assim para a promoção do processo de desenvolvimento económico dos países em 
desenvolvimento membros dessas instituições. 
Os objetivos do FMI são estimular a cooperação monetária; proteger a estabilidade financeira; 
facilitar o comércio internacional; promover elevados níveis de emprego e corrigir as balanças 
de pagamentos dos países, através da concessão de empréstimos. 
Os principais objetivos da OCDE são promover o desenvolvimento económicos; desenvolver o 
emprego, através da criação de novos postos de trabalho; melhorar a qualidade de vida; 
contribuir para o crescimento do comércio mundial; apoiar o desenvolvimento das economias 
mais frágeis, entre outros. 
 
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1. a) As vertentes da mundialização são a económica, política e cultural. 
1. b) Ao longo do trajeto principal da globalização, poder-se-á afirmar que: 
a) do século XVI ao século XIX, a principal vertente correspondeu à liberalização económica; 
b) nos séculos XIX e XX a globalização seguiu uma vertente política baseada nas relações 
internacionais e/ou na afirmação do colonialismo; 
c) no século XXI a globalização caracteriza-se por uma vertente cultural e pela universalização 
da sociedade em rede, pela cultura mundo. 
2. A diferença entre o consumerismo e o consumismo baseia-se no grau mais ou menos 
responsável na aquisição de bens e serviços. No “consumerismo” as pessoas adquirem somente 
aquilo que que caracteriza um consumo racional, controlado e responsável, que tem em contas 
as consequências económicas, sociais, culturais e ambientais do próprio ato de consumir. Por 
outro lado, no “consumismo” o consumo excede, em larga escala, as necessidades básicas. Pela 
influência da moda, da publicidade e dos múltiplos meios de comunicação, as pessoas acabam 
por consumir bens supérfluos, que excedem, por vezes, o próprio nível de vida que os seus 
rendimentos permitem. 
3. O desenvolvimento dos transportes e dos meios de comunicação facilitaram as trocas 
comerciais, a circulação e divulgação da informação e o encontro de culturas, repercutindo-se 
essencialmente na vertente económica e cultural. 
4. O Facebook, como rede social, vai facilitar a comunicação e divulgação de ideias, 
pensamentos e até produtos e encurtar distâncias entre pessoas. Desta forma, é um importante 
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agente da globalização já que facilita a intensificação dos fluxos de informação, influenciando 
padrões de consumo e modos de pensar. 
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1. Dimensão económica – Aumento dos investimentos à escala global; melhoria nas transações 
económicas e maior facilidade na circulação de bens e capitais; dimensão social – afirmação de 
uma nova classe capitalista transnacional; dimensão cultural – difusão da cultura universal; 
demográfica – maior cruzamento de raças e etnias; dimensão religiosa – expansão dos ideais 
religiosos; dimensão política – aumento dos acordos políticos interestatais (União Europeia, 
NAFTA, MERCOSUL…); dimensão jurídica – enfraquecimento dos poderes do Estado e da 
consequente capacidade de regular os mercados nacionais. 
2. A figura 4 evidencia a desigualdade nas construções das habitações, o que significa que a 
distribuição da riqueza não é justa nem uniforme. Mesmo num espaço reduzido é visível essa 
discrepância, pelo que a multipolaridade que afirma a existência de uma organização geopolítica 
em que existem vários centros de poder, não está a ter em conta as diferentes realidades sociais, 
podendo estar a contribuir para um agravamento da desigualdade social, facto que não deveria 
estar associado a ela. 
 
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1. Recolher as respostas dos alunos. 
 
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1. A globalização homogeneizou as paisagens já que em diversos continentes e/ou países 
encontram-se anúncios semelhantes, fruto da implantação das grandes empresas e marcas 
internacionais. De igual forma, a moda e a publicidade influenciaram os padrões de consumo, 
pelo que poderemos ter acesso aos mesmos produtos em diversos lugares espalhados pelo 
mundo. 
2. A IKEA é uma empresa multinacional que se encontra distribuída por 26 países e cuja 
produção se encontra concentrada na Europa, apesar de ir assumindo uma maior 
representatividade noutros continentes, como no continente americano. 
 
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1. As unidades de produção estão a ser encerradas temporariamente devido à necessidade de 
fazer face à quebra nas vendas e de ajustar a produção para garantir a produtividade das 
fábricas, sobretudo, as espalhadas pela Europa. 
2. A antiga Quimonda fabricava produtos de alta tecnologia como memórias, semicondutores, 
nomeadamente de memórias DRAM, destinadas a computadores, servidores e outros terminais 
digitais, como leitores de MP3, telemóveis, câmaras fotográficas digitais e consolas de jogos, 
entre outros. Os motivos que estiveram na base do encerramento da Quimonda Portugal 
prendem-se com a crise internacional e as condições específicas do negócio em que a Quimonda 
se inseria. O excesso de oferta, a concorrência com fábricas chinesas com produções de baixo 
custo e que apenas estão interessadas na tecnologia e venda a preços abaixo do preço de custo 
impediram a garantia de competitividade da empresa. 
 
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1. O compromisso na área ambiental é uma exigência cada vez mais necessária, dado que o 
aumento do consumo e das trocas comerciais, desencadeada pelos elevados índices de 
industrialização que a globalização promoveu, justificam a necessidade de implementar políticas 
comuns que protejam o ambiente, de forma a cumprir um dos oito objetivos do desenvolvimento 
mundial – garantir a sustentabilidade ambiental. 
2. A dicotomia local/global opõe uma visão redutora da realidade a uma visão globalizante que 
se constrói a cada momento. Para os que entendem o espaço local, resumido a uma área restrita, 
as relações com o exterior não acontecem e os agentes que nele intervêm são limitados. Para 
quem entende a realidade numa visão global, o espaço é facilmente atingível pelos meios de 
transporte e de telecomunicações, facilitandoa circulação de pessoas, bens e capitais. Pelo 
exposto, a noção de glocalização ganha representatividade, já que contempla a articulação entre 
o local e o global. 
 
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1. A atitude dos EUA, sob a justificação de garantir a segurança nacional e mundial, impediu a 
comercialização de produtos provenientes de duas empresas chinesas, permitindo assim limitar 
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as exportações destes produtos nos mercados ocidentais e impulsionar a exportação dos 
produtos tecnológicos americanos. 
2. Recolher as respostas dos alunos. 
 
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1. O documento 13 alude para duas “economias distintas” – uma, orientada para a produção 
industrial e sua exportação para os grandes mercados internacionais, que contemplou a 
inovação tecnológica; outra, a economia nacional, da manufatura e do setor dos serviços, que 
não está habituada a competir no mercado globalizado, existindo níveis muito reduzidos de 
intervenção estrangeira. As vantagens associadas a cada uma das “economias” permitem 
aumentar a competitividade industrial, no primeiro caso, e proteger os produtos nacionais, no 
segundo. Contudo, esta dualidade não se tem traduzido em melhorias para a economia 
japonesa. 
2. Os motivos que justificam o fracasso da globalização na Bolívia prendem-se com a dificuldade 
dos produtos bolivianos competirem com o mercado global, em especial, os produtos chineses, 
mais baratos. Paralelamente, o contrabando, a instabilidade política e a legislação laboral que 
mantém o custo de trabalho elevado constituem-se igualmente como fatores explicativos para 
este fracasso. 
3. A Europa, com um maior grau de abertura ao mercado comercial mundial, deverá promover 
um sistema aberto e justo, garantindo a manutenção dos postos de trabalho ou até fazendo-os 
aumentar. No entanto, a competitividade europeia depende da construção conjunta de 
mecanismos mais eficientes e estratégicos que defendam os interesses e valores comuns 
europeus, coordenando e protagonizando os principais fluxos do comércio mundial. 
 
Página 25 
1. O período da Guerra Fria. 
2. Estados Unidos da América e antiga URSS. 
3. A Guerra Fria fez crescer a ajudar dos EUA à Europa Ocidental, de forma a restabelecer 
o abastecimento de alimentos, de matérias-primas e de bens de equipamento. Por outro lado, a 
tensão entre os países da Europa Ocidental e a URSS estimulou o posicionamento dos EUA 
como um aliado. 
4. O Mercado Comum na Europa dos anos 60 revelou-se de extrema importância na 
medida em que impulsionou a economia, favorecida pelo facto de os países da União Europeia 
terem deixado de cobrar direitos aduaneiros sobre as trocas comerciais realizadas entre si. Além 
disso, contribuiu também para implantar um controlo conjunto da produção alimentar, de forma 
a assegurar alimentos suficientes para todos. 
 
5. Uma Europa unida contribui decisivamente para um reforço do seu papel no panorama 
internacional. Ao se estimular uma Política de Coesão, direcionando para a mesma a política de 
investimento, as regiões e cidades da União Europeia conseguirão a apoiar a criação de 
emprego, a competitividade empresarial, o crescimento económico e o desenvolvimento 
sustentável e a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. No panorama internacional, uma 
Europa coesa garante um reforço do seu papel no panorama político, financeiro, económico e 
social. 
6. As organizações governamentais e as organizações não governamentais desempenham 
uma importância crescente na aproximação e cooperação entre Estados. Num contexto de 
interdependência crescente (económica, financeira, científica, cultural, etc.) a diversidade e a 
complexidade de relações estabelecidas entre estados não só realçam o papel de cooperação, 
como também o justifica. Estas organizações assumem-se como parte indispensável e 
incontornável do funcionamento do sistema mundial de relações entre estados. 
7. De acordo com a opinião do aluno. 
 
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1. Equilíbrio geopolítico estável, a afirmação do Japão, a reafirmação da Europa, 
emergência de NPI, a “criação” e alargamento da UE e o colapso do Bloco de Leste. 
 
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1. Após 1945, toda a Europa tinha as marcas da destruição de uma guerra dura e 
sangrenta, com prejuízos humanos e materiais avassaladores. Neste contexto, assistiu-se a um 
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esforço deliberado de cooperação e de política económica que proporcionou uma nova ordem 
económica mundial. 
2. Um sistema monetário internacional adequado, a implementação de práticas adequadas 
em relação ao comércio internacional e a prática de políticas económicas adequadas. 
3. Tendo por base o objetivo da manutenção da paz, foram criadas instituições que 
promovessem a sua concretização, das quais se destaca a ONU. Para além de promover a paz, 
a ONU teve um importante papel na economia, através da ação das suas agências 
especializadas e das suas comissões de cooperação económica regional. 
 
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1. A deterioração das relações entre a antiga URSS e os seus antigos aliados, muito porque 
os soviéticos não estavam na disposição de abandonar a sua influência na Europa Ocidental, fez 
assumir o antagonismo entre as “duas” europas: a Ocidental e a Oriental; consumava-se a rutura 
e surgia a Cortina de Ferro. 
2. Entre outras, podem ser referenciadas as seguintes razões para antagonismo crescente 
entre as duas europas: o antagonismo entre o socialismo e o capitalismo. 
 
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1. De acordo com a pesquisa dos alunos. 
2. Os EUA contribuíram para a reconstrução europeia, ao nível do restabelecer do 
abastecimento de alimentos, de matérias-primas e de bens de equipamento. Por outro lado, a 
tensão entre os países da Europa Ocidental e a URSS estimulou o posicionamento dos EUA 
como um aliado. 
 
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1. Economias de mercado: quando os agentes económicos agem de forma livre, com pouca 
intervenção do Estado. É, portanto, mercado idealizado, onde todas as ações económicas e 
individuais respeitam a transferência de dinheiro, bens e serviços voluntariamente. Economias 
de direção central podem ser designadas também por economias planificadas e por economias 
centralmente planificadas. É um sistema económico onde a produção é prévia e racionalmente 
planeada por especialistas, no qual os meios de produção são propriedade do estado, e a 
atividade económica é controlada por uma autoridade central que estabelece metas de 
produção. 
2. Os EUA e a antiga URSS ao representarem sistemas económicos, sociais e políticos 
totalmente antagónicos. Este antagonismo ideológico determinada que cada parceiro teria um 
enorme valor geoestratégico, variável pela sua posição geográfica e pelo seu valor em recursos; 
este processo determinou todo o período de Guerra Fria. 
 
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1. O Pacto de Varsóvia uniu em aliança militar os países do bloco socialista no pós-
Segunda Guerra Mundial. 
2. O Pacto de Varsóvia ao estabelecer o compromisso de ajuda mútua em caso de 
agressão armada, afigurou-se como o principal instrumento da hegemonia militar da URSS, em 
aposição à OTAN. Nesse sentido, o Pacto de Varsóvia assumiu uma importância geoestratégica 
muito relevante no jogo de reequilíbrio de forças. 
 
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1. Após a forte tensão do início da Guerra Fria, com a desenfreada corrida nuclear, os “dois 
grandes” temiam-se mutuamente, pelo que se instalou uma falsa trégua, designada de 
Coexistência Pacífica. 
 
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1. As negociações SALT 1, SALT 2 e a Conferência de Helsínquia poderão ser 
consideradas como marcos importantes no desenvolvimento da Coexistência Pacífica. A política 
da Coexistência Pacífica visava eliminar, gradualmente, das relações internacionais, os 
elementos que poderiam levar a uma guerra direta. Pretendia-se assim promover a cessação da 
corrida aos armamentos e o desarmamento progressivo e controlado. 
2. As recomendaçõesda conferência de Helsínquia procuravam dar uma resposta 
integrada, ao garantir três conjuntos de recomendações: ao nível dos aspetos político-militares 
de segurança, um segundo conjunto relacionado com a cooperação num conjunto de matérias 
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que inclui a economia, a ciência, a tecnologia e o ambiente, e, por fim, o terceiro conjunto 
relacionado com a cooperação em assuntos humanitários. 
3. O Japão tinha sofrido, com a Segunda Guerra Mundial, um elevado nível de destruição. 
Devido a este facto, necessitava de um forte apoio que lhe permitisse colocar em marcha um 
rápido plano de recuperação. A ajuda americana a este país fez-se sentir e produziu profundas 
reformas políticas e económicas, das quais se destacam a democratização do sistema político; 
forte redução das forças armadas; implementação de uma reforma agrária e a estímulo ao 
desenvolvimento da atividade sindical. 
 
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1. A intensa industrialização e a expansão das multinacionais permitiram incrementar as 
economias desses países, tornando-os assim NPI (Novos Países Industrializados). O 
denominador comum terá sido a aplicação de uma estratégia industrial com a participação 
decisiva do Estado. 
2. Os NPI revelam-se essenciais no panorama económico mundial. Estes países 
contribuem para a internacionalização do mercado, a circulação de investimentos e o 
desenvolvimento industrial. Por outro lado, criam-se novas dinâmicas no comércio externo. 
 
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1. O desaparecimento da divisão do mundo em economias de mercado e as economias de 
direção central fez emergir uma nova ordem mundial, deixando de existir a bipolaridade, que 
durante quadro décadas, imperou no planeta. 
2. Entre outras podem ser referenciadas: globalização dos mercados, uma só 
superpotência militar (EUA) e mudanças políticas e económicas nos antigos países socialistas. 
 
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1. De acordo com a pesquisa efetuada pelos alunos. 
2. A situação vivida na Ucrânia em 2014 fez ressurgir a conflitualidade vivida aquando da 
Guerra Fria na medida em que a tipologia do conflito assemelha-se. 
3. Entre outros aspetos pode ser considerada a semelhança entre a carta de Obama a Putin 
e o decorrido na Conferência de Yalta (que contou com a presença de Winston Churchill, Franklin 
D. Roosevelt e Josef Estaline. 
 
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1. Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa estava destruída. Perderam-se muitas vidas 
humanas e os prejuízos materiais foram avassaladores, de tal forma que existia uma 
necessidade imperiosa de edificar uma “Nova Europa”, capaz de relançar a economia tornando-
a próspera e sustentada, apoiada num clima de paz e segurança internacionais. Neste sentido, 
surgiram as organizações internacionais com o objetivo de promover a paz universal e fomentar 
o progresso social. 
2. Algumas das características das Organizações Internacionais referem-se à sua constituição, 
já que são constituídas por Estados (à exceção da OMC), à sua personalidade própria, já que 
têm capacidade para celebrar tratados internacionais por meio dos seus representantes, às suas 
finalidades, já que as Organizações Internacionais seguem, além dos seus atos constitutivos, o 
princípio das competências implícitas que os obriga a seguir as definições de cada um dos 
tratados e à sua autonomia, decorrente do reconhecimento da personalidade jurídica de cada 
organização. 
3. O Acordo de Bretton Woods assumiu-se como um impulsionador do mundo capitalista, já que 
ao fomentar o comércio internacional, permitiu que os EUA se afirmassem no contexto mundial, 
pois, apesar da Guerra, a sua economia não foi diretamente devastada. O dólar foi estabelecido 
como moeda forte do sistema financeiro internacional, assistindo-se à hegemonia norte-
americana. 
 
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1. Recolher as respostas dos alunos. 
2. Com um número cada vez mais alargado de estados membros, a ONU conseguirá atingir mais 
facilmente os seus principais objetivos – manutenção da paz; estabelecimento de relações 
cordiais entre as nações a fim de se alcançar o progresso social e a melhoria da qualidade de 
vida e garantia dos direitos humanos. 
 
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1. Continente africano e Península Arábica. 
2. As missões de paz localizam-se preferencialmente na região centro-africana onde a 
insegurança alimentar, os conflitos e a instabilidade política marcam o cenário local. 
 
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1. A ONU tem um papel de destaque no apoio aos refugiados através do ACNUR – Alto 
Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Esta organização tem como função 
proteger e assegurar os direitos humanos dos refugiados, podendo prestar apoio médico, 
domiciliário e alimentar, entre outros. 
2. Embora com uma evolução irregular, desde o ano de 2006 tem-se assistido paulatinamente a 
um aumento do número de refugiados e de pedidos de asilo político, no mundo, justificando a 
intervenção cada vez mais próxima do ACNUR. 
 
Página 61 
3. A maioria dos refugiados provém do Afeganistão e da Síria devido à ausência de paz política 
e da existência de conflitos armados permanentes, de índole essencialmente religiosa. 
4. O elevado número de crianças refugiado explica-se pelo aumento dos conflitos armados no 
Afeganistão, Síria, Somália, Sudão, entre outros países que geram ondas de migração forçada 
de crianças e jovens que são acolhidos pelo ACNUR. 
 
Página 62 
1. Recolher as respostas dos alunos. 
Podem ser enumerados casos como a Síria, o Afeganistão, a Índia, em que os direitos de 
liberdade e de igualdade entre sexos não estão a ser garantidos. 
 
Página 64 
1. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) presta ajuda 
alimentar às populações, cumprindo com o objetivo do Desenvolvimento do Milénio “Erradicar a 
fome e a pobreza extrema”. A FAO é uma importante organização na garantia das necessidades 
básicas alimentares, já que ajuda a tornar a agricultura, silvicultura e a pesca mais produtivas e 
sustentáveis, ativando sistemas agrícolas e alimentares inclusivos e eficientes; reduz a pobreza 
rural; ajuda a eliminar a fome, a subnutrição e a insegurança alimentar; aumenta a capacidade 
de resposta às catástrofes naturais. 
2. Nas situações de catástrofe natural, a FAO toma medidas que garantam a subsistência das 
populações e uma resposta alimentar imediata, no sentido de evitar o aumento das situações de 
carência alimentar e subnutrição. 
 
Página 66 
1. A emergência das organizações de carácter regional explica-se pela crescente globalização e 
pela necessidade de estabelecer acordos regionais que consolidem a expressão e 
representatividade de cada uma das regiões, permitindo-as responder de forma mais ajustadas 
às exigências do mundo cada vez mais globalizado. 
 
Página 68 
1. Recolher as respostas dos alunos. Podem ser enumerados os seguintes benefícios: 
‒ promovem a cooperação, integração política e /ou económica; 
‒ fomentam o diálogo entre estados e/ou entidades dentro do mesmo espaço geopolítico; 
‒ cooperam com a ONU e outras organizações internacionais no cumprimento de interesses 
comuns; 
‒ promovem a cooperação económica, estabelecendo relações comerciais profícuas entre os 
estados que as compõem; 
‒ promovem o desenvolvimento cultural e a estabilidade regional; 
‒ etc. 
2. Enquanto a liberalização do comércio apenas tem em conta uma dimensão de 
desenvolvimento económico, já que promove o comércio junto das instâncias de decisão política 
e comercial, tornando-o mais eficiente; a integração económica, para além da aceleração do 
crescimento económico que pode basear-se nas trocas e relações comerciais, tem em conta o 
progresso social, o desenvolvimento cultural, a paz e a estabilidade regional, apresentando, 
desta forma, um objetivo muito mais abrangente e integral. 
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1. A ascensão do comércio entre os países do Sul está relacionada com o avanço do 
desenvolvimento humano na maioria dos países em desenvolvimento. Estes avanços são em 
grande parte atribuídos ao investimento contínuo em educação, saúde e programas sociais, bem 
como a um relacionamento mais aberto com um mundo cada vez mais interligado. 
2. A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e a OSCE (Organização para a 
Segurança e Cooperação na Europa) são organizações complementares, embora a OSCE, com 
uma adesão mais abrangente de 55 Estados. Ambas têm como objetivo garantir a segurança e 
liberdade e a paz entre todos os Estados-membros. 
 
Página 72 
1. A OTAN tem vindo a registar sucessivos alargamentos, o que tem sido encarado como algo 
positivo, já que para ser a maior aliança de segurança e proteger os interesses de defesa dos 
seus membros, deve continuar a evoluir, e essa evolução passa obrigatoriamente pelo 
alargamento. Os últimos países a aderir à organização localizam-se no leste da Europa, sendo 
a Albânia e a Croácia os últimos responsáveis pelo alargamento. 
2. A existência de uma organização regional de carácter militar explica-se pela intensificação de 
alguns conflitos armados e do terrorismo, obrigando as regiões a tomar atitudes concertadas e 
que visem responder às ameaças e salvaguardando a integridade e segurança regionais. 
 
Página 73 
1. O domínio de intervenção da União Africana é militar. 
2. A cooperação entre as Nações Unidas e a União Africana explica-se pela necessidade de 
alcançar os objetivos comuns que são de assegurar a paz e a segurança, promover a governação 
democrática, zelar pelo respeito dos direitos humanos, valorizar o Estado de Direito, manter a 
proteção de civis e responsabilizar os autores de crimes de guerra e crimes contra a 
Humanidade. 
 
Página 75 
1. As ONG têm aumentado pois a participação e a intervenção do cidadão na discussão de 
problemas da sociedade é maior, o que tem desencadeado a criação de novas organizações de 
diferentes categorias. 
2. A CARE combate a pobreza no mundo e ao fazê-lo está a promover a igualdade de género, 
já que a maioria dos pobres no mundo são mulheres e crianças do sexo feminino. Assim, ao 
promover ações de combate à pobreza, vai intervindo sobre a igualdade de género já que 
promove a educação e instrução das mulheres, objetivo considerado por muitos como a solução 
para alcançar o desenvolvimento das nações mais pobres. 
 
Página 76 
1. A Greenpeace é uma ONG bastante importante que visa a proteção e a sustentabilidade do 
meio ambiente. A sua importância tem sido crescente pois a delapidação dos recursos e a 
crescente ameaça aos diversos ecossistemas tem assumido contornos cada vez mais graves, 
exigindo apelos cada vez mais visíveis. 
2. Recolher as respostas dos alunos. 
3. Recolher as respostas dos alunos. 
Sugestão de resposta: As ações da Greenpeace são geralmente noticiadas já que ocorrem ou 
se manifestam em eventos internacionais, de grande visibilidade, que podem pôr em causa o 
normal desenrolar dos acontecimentos ou alertar para assuntos que não eram do conhecimento 
da sociedade civil e que podem pôr em causa os interesses económicos dos países interessados. 
Na final da Liga dos Campeões, em 2014, no Estádio da Luz, dez ativistas pretendiam exibir uma 
faixa de protesto por causa da empresa GAZPROM, patrocinador deste evento desportivo, e que 
tem feito explorações petrolíferas no Ártico, o que significa que as alterações climáticas estariam, 
segundo a ONG, a ser aproveitadas como oportunidades e não como ameaças. 
 
Página 77 – “Outra visão” 
1. A perda de uma geração na Síria tem, primeiramente, implicações de ordem demográfica a 
que se associam problemas de natureza económica e social. A perda de jovens e crianças 
promove o envelhecimento demográfico e a estagnação económica e social, já que os jovens 
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são considerados o motor da economia e o futuro do país. Um país sem jovens é um país sem 
futuro, sem horizontes, sem perspetiva de crescimento e desenvolvimento. 
2. No território sírio impõem-se intervenções ao nível da proteção das crianças e jovens, no que 
se refere à saúde, à educação e à garantia dos direitos das crianças, cuja ação pode ser 
desenvolvida pela UNICEF; intervenções nos campos de refugiados, da responsabilidade da 
ACNUR, no sentido de tentar garantir um abrigo, alimentação e cuidados de saúde necessários 
à população refugiada; a Mercy Corps, agência de ajuda humanitária dos EUA, intervém na ajuda 
aos governos para a gestão dos fundos financeiros e aplicação dos recursos em áreas essenciais 
do desenvolvimento que podem passar pela construção de infraestruturas públicas, como 
escolas, hospitais, rede de abastecimento público de água, rede de esgotos; a Save the Children 
e a World Vision International visam criar as condições necessárias para o desenvolvimento das 
crianças, mantendo-as sempre que possível no ambiente familiar e no país de origem, instruindo-
as e formando-as para que constituam, mais tarde, um potencial de mão de obra promissor para 
o futuro do país. 
3. Recolher as respostas dos alunos. 
4. O papel destas organizações é muito importante pois além de ajudar a reagir ao conflito 
armado, numa perspetiva reativa, tomam medidas que visam dotar as populações de 
infraestruturas e conhecimentos que lhes permitam ganhar autonomia e assumir o processo de 
liderança na reconstrução do país, salvaguardando também assim, uma atitude de prevenção e 
educação para o futuro. 
 
Página 80 
1. A globalização contribui para o aumento da conflitualidade mundial já que a instantaneidade 
da informação que permite a divulgação de ideais religiosos, por vezes, extremistas, de notícias, 
de informações sobre o desenvolvimento científico e tecnológico; a circulação maciça da 
população e a intensificação dos circuitos comerciais dificultou a segurança mundial, fazendo 
ressurgir atos de terrorismo, aumentar o risco de proliferação de armas de destruição maciça e 
aumentar as situações de nacionalismo exacerbado. 
2. Proposta de solução: Figura 1 – Nacionalismo, pois a criança palestiniana traz consigo o véu 
palestino, um dos símbolos da cultura da Palestina; Figuras 2 – nacionalismo – dada a referência 
aos ativistas pró-russos; Figuras 3, 4 e 5 – Terrorismo e fundamentalismo, dado que os dois 
conceitos se relacionam, sendo o terrorismo uma expressão do fundamentalismo e estando 
retratadas situações de destruição de habitações e de atentados à bomba. Na figura 3, a imagem 
alude a um campo de refugiados pelo que se depreende que a situação de conflito já gerou vagas 
de migração forçada. 
 
Página 82 
1. O conflito entre a Rússia e a Crimeia já provocou mortes, destruição de habitações e 
infraestruturas públicas, entre elas, estradas e hospitais; assistiu-se a uma migração forçada das 
populações da região da Crimeia para lugares mais seguros, a maioria das lojas foi encerrada 
em algumas das cidades da Península da Crimeia, desencadeando o desemprego e o agudizar 
da tensão social, pautada por pilhagens e furtos das lojas que estavam encerradas. Esta 
situação, politicamente, também já teve algum reflexo também para a Rússia, incluída no grupo 
dos G8, pois alguns dos membros recusaram participar na reunião, pela presença do 
representante russo. De igual forma, outras sanções comerciais foram tomadas o que conferiu 
também algum prejuízo russo. 
2. O acontecimento que despoletou o conflito foi o facto de o presidente do governo ucraniano, 
numa revolução em fevereiro de 2014, desencadeada pela recusa do governo ucraniano em 
assinar um acordo de associação com a União Europeia, ter sido deposto do governo, o que 
aumentou a conflitualidade entre os russos e os ucranianos, já que a situação de instabilidade 
política, económica e social reacendeu os interessesdos russos na anexação do território da 
Crimeia. 
3. Recolher as respostas dos alunos. 
4. O conflito gerou uma agudização das rivalidades étnicas mas veio servir os interesses da 
Rússia, já que a península da Crimeia fica num importante ponto estratégico de ligação entre as 
reservas de petróleo e gás do Azerbeijão e da Arménia aos portos europeus e a Moscovo. A 
situação de tensão na Crimeia espalhou-se igualmente pelo território ucraniano e ainda existem 
milícias espalhadas pelo território ucraniano que lançam o medo e o terror nas populações, 
funcionando esta instabilidade como travão ao crescimento económico e ao desenvolvimento da 
Ucrânia. 
VISÃO DO MUNDO / GEOGRAFIA C / 12.º ANO PORTO ED ITORA 
António Lopes / Marco Carvalho / Mariana Pinto Fernandes 
 
Página 84 
1. As principais semelhanças entre o nacionalismo basco e irlandês são: 
‒ a luta pela independência – os nacionalistas bascos desejam a autodeterminação do País 
Basco; os nacionalistas irlandeses conseguiram desvincular-se do território inglês; 
‒ a existência de um cunho religioso no conflito – para os bascos, a religião era uma das 
principais bases da sociedade, já que os bascos deviam viver a vida voltados para Deus e para 
a vida no campo; para o conflito na Irlanda, as querelas entre católicos e protestantes veio acirrar 
as tensões; 
‒ a localização geográfica destes conflitos na Europa; 
‒ existência de dois grupos separatistas – a ETA, em Espanha, e, o IRA, na Irlanda, cuja 
deposição de armas já foi, entretanto, conseguida. 
As principais diferenças referem-se à violência dos principais grupos terroristas – a ETA fez um 
maior número de vítimas mortais do que o IRA. 
 
Página 87 
1. O terrorismo é uma prática de terror e de violência premeditada sobre alvos civis que pode ter 
diferentes motivações, cujas principais são as seguintes: 
– política – a luta pela independência do Estado ou contras as regras estabelecidas; 
– étnica – baseada em conceitos pejorativos sobre uma raça/etnia; 
– religiosa – baseada na crença de que a religião professada possui a razão e a verdade 
absoluta. 
2. A necessidade dessa distinção prende-se com o facto de o fundamentalismo religioso estar 
associado normalmente à religião islâmica, o que pode aumentar os confrontos e ataques a 
populações que professam o islamismo. O islamismo é uma religião como qualquer outra. 
Contudo, existem grupos extremistas que, sob interpretações erradas das profecias islâmicas, 
provocam o terror e espalham a violência, desejando controlar politicamente os estados. 
 
Página 89 
1. Recolher as respostas dos alunos. 
Proposta de resposta: A partir do 11 de setembro, a comunidade internacional percebeu que a 
segurança mundial dependia de intervenções mais incisivas sobre os principais grupos 
terroristas e que teria de começar a agir, numa perspetiva mais preventiva do que reativa. Essa 
preocupação está patente no documento 3, em que se assume que a aniquilação destas 
organizações deveria ser feita no país de origem, justificando as intervenções militares que 
entretanto ocorreram no Afeganistão e Iraque. 
2. Os ataques terroristas do 11 de setembro impulsionaram a intervenção dos EUA sobre o médio 
oriente, sob a justificação de estar a responder às ameaças do terrorismo. Embora, de facto, esta 
situação tenha ocorrido, as intervenções levadas a cabo nomeadamente nos países do Golfo 
Pérsico, tiveram em conta os interesses económicos do petróleo e do gás natural. 
3. Recolher as respostas dos alunos. 
 
Página 98 – “Outra visão” 
1. A educação/instrução é uma das chaves para a diminuição das conflitualidades mundiais já 
que se considera que a mulher com um maior grau de formação e instrução poderia ter um papel 
mais interventivo na sociedade, assumindo diferentes papéis. No mundo em desenvolvimento, a 
mulher ainda tem, larga escala, um papel pouco prestigiante, estando as grandes decisões nas 
mãos de uma pequena classe dirigente e masculina. Considera-se que, sobretudo, os conflitos 
em África poderiam ser travados pela instrução feminina, já que a educação proporciona uma 
voz, incentiva a participação política e aumenta as oportunidades de trabalho, originando uma 
sociedade mais equitativa e justa, mais capaz de responder aos desafios do mundo globalizado. 
 
Página 103 
Motivação ao tema 
1. A nível internacional os fluxos de pessoas são cada vez mais intensos. Podemos apontar 
várias razões justificativas: migrações relacionadas com o trabalho, fluxos relacionados com o 
lazer, fluxos indesejados relacionados com guerras, terrorismos ou catástrofes naturais. 
2. As tecnologias de informação e comunicação permitem fazer compras eletrónicas (produtos, 
viagens e prestação de serviços). A troca de informação instantânea permitem um grande volume 
VISÃO DO MUNDO / GEOGRAFIA C / 12.º ANO PORTO ED ITORA 
António Lopes / Marco Carvalho / Mariana Pinto Fernandes 
de fluxos financeiros e/ou de informações de diversa natureza. As tecnologias de informação e 
comunicação aceleraram e reforçaram os fluxos a nível global. 
3. Podem referir-se, entre outras, as seguintes razões: 
‒ melhoria dos transportes e das telecomunicações; 
‒ divulgação de diferentes destinos turísticos; 
‒ promoção das atividades de lazer; 
‒ melhoria das condições de vida das populações, particularmente nos países mais ricos. 
4. Os transportes, em particular o transporte marítimo tornou-se mais rápido e com maior 
capacidade de carga o que se traduziu na redução dos custos por unidade de distância. Neste 
contexto os portos internacionais tornaram-se nos "nós" fundamentais de uma rede global de 
fluxos comerciais. O transporte marítimo é cada vez mais utilizado nas importações/exportações 
de produtos de diversa natureza. 
5. A figura 5 aponta para constrangimentos na utilização das tecnologias da informação e 
comunicação (TIC): dificuldades em aceder à Internet, bloqueios técnicos, anomalias técnicas, 
dificuldade em localizar ou ligar-se a uma rede, a intensidade do sinal Wi-Fi inesperada ou a 
desligar, incapacidade de acesso à Internet, etc. 
Comentário ao documento 1 
A China e os EUA tornaram-se nos grandes dinamizadores da economia mundial: os ditos 
"chimericanos" de oeste alimentam as exportações da China. Esta usou parte do dinheiro ganho 
para financiar o défice dos EUA. Vive-se uma fase da globalização em que os fluxos de capitais 
do mundo oriental se dirigem para o mundo ocidental. 
 
Página 104 
1.1 a) A maioria dos migrantes qualificados é oriunda da China, dos países da Europa ocidental, 
da Coreia do sul e da Austrália; 
 b) A grande maioria dos migrantes pouco qualificados dirige-se para a Austrália, para o 
Japão, para os EUA, para a África do Sul, para alguns países da Europa e para os Estados do 
Golfo Pérsico. 
 
Página 105 
Mundo: 
 2013 – valor total = 231,5; 
 1990 – valor total = 154,2; 
Aplicar a regra de proporção: 77,3 -------- 100% 
 
Cálculo do diferencial (2013-1990) para cada região 
Regiões 
Diferencial 
2013-1990 
Cálculo 
percentual 
Regiões desenvolvidas 53,3 69% 
Regiões em 
desenvolvimento 
24 31% 
África 3 3,9 
Ásia 20,9 27% 
Europa 23,4 30,3% 
América Latina e Caraíbas 1,4 1,9% 
América do Norte 25,3 32,7% 
Oceânia 3,2 4,2% 
 
Página 107 
1.1 A pessoa escolhida terá de ser jovem (32 anos ou menos), ser licenciado e ter domínio da 
língua inglesa. 
2. As áreas de origem das migrações situam-se, preferencialmente na América Central e do Sul 
(especialmente no Brasil), África subsariana e "Corno" de África, China, Myanmar [Birmânia], 
Índia, Bangladesh, Filipinas, Sri Lanka, Afeganistão, Paquistão e médio oriente. Por outro lado, 
os EUA e o Canadá, a maior parte dos países da Europa ocidental, os Estados do Golfo, a África 
do Sul e a Austrália são alvo de migrações ilegais. De salientar que determinadas áreas se 
tornaram "corredores de passagem": o México para as migrações da América central; o norte de 
África e o Mediterrâneo para as migrações da África subsariana, a Turquia para a passagem demigrantes oriundos do médio oriente, Afeganistão, Paquistão, Irão e Índia. 
231,5 - 154,2 = 77,3 
 
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
África Ásia Europa América
Latina e
Caraíbas
América
do Norte
Oceânia
% de aumento migrantes, por região, entre 
1990 e 2013 
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3.1 A América do Norte, as Caraíbas, os países mediterrânicos da Europa, África oriental, médio 
oriente, Golfo de Bengala e no Pacífico sul. 
3.2 Estas migrações poderão ter múltiplas causas das quais se apontam as seguintes: 
‒ causas económicas (falta de emprego, baixos salários, falta de projetos de desenvolvimento, 
etc.); 
‒ causas sociais (falta de infraestruturas de saúde, de educação, etc., a pobreza, a miséria 
extrema, etc.); 
‒ causas político-religiosas (regimes ditatoriais que exercem perseguição, ação incontrolada do 
terrorismo ou do fundamentalismo religioso etc.); 
‒ causas demográficas (grande percentagem de população jovem sem qualquer formação e a 
viver em condições precárias, etc.); 
‒ causas ambientais (a existência de secas prolongadas, a passagem de ciclones tropicais 
devastadores, as cheias imprevistas, etc., que agravam as condições de vida, já de si muito 
precárias). 
 
Página 108 
1. Figura 12 – O número de refugiados, a partir de 2007 estabilizou, registando-se um ligeiro 
aumento nos últimos anos; o número de pessoas deslocadas internamente aumentou de forma 
bastante sensível, a partir de 2006; 
Figura 13 – O Afeganistão, a Síria, a Somália e o Sudão são os países que originaram maior 
número de refugiados; 
Figura 14 – O Paquistão, o Irão, a Jordânia e o Líbano são os países que mais refugiados 
acolheram. 
 
Página 110 
1. Podem apontar-se, entre muitas outras, as seguintes razões: 
– questões económicas (baixos salários); 
– procura de melhores condições de vida (saúde, habitação, educação, etc.); 
– atração por países que oferecem mais e melhor emprego, melhores remunerações e regalias 
sociais; 
– causas políticas e religiosas; 
– melhoria dos transportes e das telecomunicações que vieram facilitar as migrações no mundo 
atual. 
2. Os países que apresentam uma estrutura etária onde predominam as populações jovens são 
os que mais alimentam as migrações internacionais. Normalmente, estas estruturas etárias são 
características de países em desenvolvimento que não garantem nem emprego nem qualificação 
dos seus jovens. 
 
Página 111 
1. Muitas das migrações são concretizadas por influências culturais. O conhecimento dos 
lugares, das possibilidades de emprego dos estilos de vida ou as oportunidades de trabalho são 
divulgadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Por outro lado, os familiares e/ou 
compatriotas emigrados preparam a chegada dos migrantes simplificando a procura de casa e 
tratando dos aspetos burocráticos. 
 
Página 112 
1.1 Incluem-se as mulheres, os migrantes em situação irregular e os povos indígenas. 
2. Muitos dos trabalhadores são vítimas de empregadores ou agentes sem escrúpulos, podem 
ser vítimas de tráfico sexual ou trabalho forçado na agricultura, na construção civil ou na indústria 
transformadora. 
3. As estratégias apontadas são as seguintes: 
Documento 8 – A Grécia optou pela construção de uma barreira que impedisse a passagem de 
imigrantes ilegais oriundos da Turquia. 
Documento 9 – A Europa reforçou o sistema de vigilância de fronteiras, designado de 
EUROSUR. 
4. Nenhuma estratégia pode resultar quando aplicada de modo isolado. O facto de um país tomar 
uma determinada medida não resolve o problema no seu todo. São necessárias estratégias 
concertadas que visem a resolução efetiva do problema da imigração ilegal. A cooperação e a 
solidariedade são componentes essenciais desta estratégia. 
 
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Página 114 
1.1 O turismo mundial apresenta uma trajetória de crescimento contínuo. 
1.2 Poder-se-á classificar de crescimento acelerado. 
1.3 Podem referir-se, entre outros os seguintes fatores: 
– oferta de transportes a preços cada vez mais acessíveis (por exemplo, viagens low-cost); 
– forte desenvolvimento de infraestruturas de apoio ao turismo (hotelaria...); 
– progressos nos transportes e comunicações; 
– divulgação e internacionalização de muitos destinos turísticos; etc. 
 
Página 115 
1. Podem referir-se, entre outras, as seguintes conclusões: 
– os destinos mais procurados são a Europa e a Ásia Pacífico; 
– a Europa e Ásia Pacífico representam 75% dos destinos turísticos; 
– o terceiro destino mais procurado é a América. 
2. Pesquisa a realizar por cada aluno. 
 
Página 116 
1.1 As receitas foram negativas nos seguintes períodos: 
– 2000/2001; 
– 2002/203; 
– 2008/2009. 
1.2 As razões que justificam as receitas negativas, no período de 2000/2001 foi o ataque 
terrorista às Torres Gémeas, com reflexos no turismo mundial; no período de 2002/2003 a queda 
de receitas ficou a dever-se à crise económica e no período de 2008/2009 a queda de receitas 
ficou a dever-se à grande recessão económica internacional (iniciada nos EUA e com 
consequências na economia mundial) 
1.3 Ao nível das receitas do turismo tem-se registado, ao longo dos anos, uma ligeira diminuição. 
 
Página 117 
1. a) Os cinco países com maior volume de chegadas foram: França, EUA, China, Espanha e 
Itália; 
 b) Os cinco países com maior variação percentual no número de chegadas foram: Reino 
Unido, Turquia, China, França e Itália; 
 c) Os cinco países com maior volume de receitas foram: EUA, Espanha, França, China e Itália 
 d) Os cinco países que registaram maior variação percentual no total de receitas foram: A 
Rússia (receita em queda mas com variação positiva); a Itália (receita em queda mas com 
variação positiva); a França (receita em queda mas com variação positiva); os EUA (uma forte 
queda, passado de valores positivos para valores negativos); a Alemanha (receita em queda com 
variação negativa 
De salientar que, quer no volume de chegadas de turistas, quer no volume de receitas dominam 
os países europeus. 
 
Página 118 
1.1 O turismo sustentável terá que atender aos aspetos económicos, sociais e ambientais numa 
perspetiva de equilíbrio e harmonia. O Linx Park de Penamacor é um bom exemplo desta 
situação: preserva património natural, salvaguarda património edificado, etnográfico e cultural, 
numa visão integrada e sustentável. 
1.2 Resposta variável de acordo com as pesquisas dos alunos. 
 
Página 119 
1.1 A facilitação do comércio deve constituir uma meta fácil de alcançar, sem burocracia e 
reforçando ligações comerciais de forma que os países mais pobres possam estabelecer 
relações comerciais com os países mais ricos. É necessário garantir condições que permitam o 
desenvolvimento dos países mais pobres. 
1.2 Podem referir-se as seguintes medidas: 
– reduzir os custos das transações; 
– colocar os produtos dos pequenos comerciantes no mercado global; 
– melhorar a transparência e a boa governação eliminando favoritismos ou jogos de elites. 
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1.3 Este acordo é muito importante para os países africanos dado que a maioria destes países 
não tem acesso ao mar. São, portanto, países interiores onde o custo do transporte 
transfronteiriço aumenta os custos, reduz a produtividade e criam obstáculos ao comércio 
regional. 
 
Página 120 
1.1 Podem referir-se, entre outras conclusões, as seguintes: 
– a plena interação comercial da Ásia com os EUA e a Europa; 
– um reforço da interação comercial da América do Sul com a América do Norte; 
– um certo isolamento da África subsariana em termos de fluxos comerciais; 
– uma importância comercial crescente da designada "Europa emergente"; 
– a crescente importância da China. 
1.2 Verificou-se um superavit comercial entre o médio oriente e a China, entre a Europaemergente e a UE e entre a China e a UE. 
 
Página 121 
1. a) A China passou de 1% para 11%; o México de 1% para 2%; Taiwan de 1% para 2%; a Índia 
de 1% para 2%; Singapura de 1% para 2%. A Coreia do Sul sem significado nas exportações em 
1980 representava em 2011 cerca de 3% do comércio mundial 
 b) Foi a China. 
 c) A UE passou de 37% para 30% 
 d) As economias emergentes reforçaram o seu contributo na exportação de mercadorias a 
nível mundial, sendo de realçar países como o México, Índia, Taiwan, Singapura, Brasil, 
Tailândia, Malásia, etc. 
 
Página 122 
1.1 a) Verificou-se uma ligeira diminuição na percentagem de exportações entre os países do 
"norte"; 
 b) Registou-se um ligeiro aumento nas exportações entre os países do "sul". 
1.2 Em termos globais verificou-se: uma menor contribuição dos produtos agrícolas no comércio 
global e um aumento, quase contínuo, das exportações de produtos manufaturados. 
 
Página 123 
1. Podem referir-se, entre outras, as seguintes conclusões: 
– a exportação de produtos manufaturados e os combustíveis e mineração traduzem o maior 
volume comercial a nível mundial; 
– a exportação de produtos agrícolas, embora tenha aumentado, ocupa a menor fatia do 
comércio mundial; 
– na América do Norte, na Europa e na Ásia as exportações são dominadas pelo comércio de 
produtos manufaturados. 
 
Página 124 
1.1 Em 2011 dominavam os serviços de técnicas de vendas, os serviços comerciais, as viagens 
e outros serviços comerciais. Em 2013 registou-se uma diminuição no comércio de serviços a 
nível global. 
1.2 A crise económica mundial em que se encontram muitos países, particularmente da Europa, 
tem conduzido a um estrangulamento económico e financeiro que se repercute numa diminuição 
de prestação de serviços comerciais. 
1.3 A maior variação positiva foi registada nos seguros, nos serviços relacionados com os 
computadores e serviços de informação, os serviços de comunicação, os serviços de negócios, 
os serviços comerciais, os serviços relacionados com a cultura e recreação. 
 
Página 126 
1. a) Os maiores importadores de serviços foram a CEI, a América Central e do Sul e a Europa; 
 b) Os maiores exportadores de serviços foram a CEI, a Ásia, o médio oriente, a Europa e a 
América do Norte; 
 c) O saldo da balança de serviços é francamente positivo na Europa e nos EUA, sendo 
negativo nas restantes regiões do mundo, sendo de destacar o médio oriente e a África. 
 
Página 129 
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1.1 Os valores mais altos de penetração da internet registam-se na América do Norte e na Europa 
ocidental. A Oceânia, a Europa central e oriental encontram-se no patamar seguinte. A Ásia do 
sul, a África, o sudeste asiático e a América Central registaram os valores mais baixos. 
1.2 De um modo geral pode afirmar-se que os países menos desenvolvidos registaram uma 
menor taxa de penetração da Internet, em relação à população total. As taxas mais elevadas de 
penetração da Internet nos países desenvolvidos devem-se à elevada utilização das tecnologias 
de informação na educação, na saúde, na administração pública, etc. Cumulativamente, a 
elevação do nível de vida contribui para maiores taxas de penetração da Internet. 
2. Tendo por base a figura 35 podem referir-se algumas das seguintes conclusões: 
– forte aumento do número total de assinaturas de telemóvel; 
– o uso individual da Internet e o número de habitações com acesso à Internet tem vindo a 
aumentar; 
– será de assinalar, a partir de 2009, um aumento considerável de assinantes da rede de banda 
larga móvel; 
– saliente-se ainda, a partir de 2008, a redução significativa das assinaturas da rede fixa de 
telefone. 
 
Página 130 
1. Podem referir-se, entre outras as seguintes conclusões: 
– um aumento vertiginoso da taxa de penetração de assinaturas de banda larga móvel, nos 
países desenvolvidos; 
– a taxa de penetração de assinaturas de banda larga móvel, nos países em desenvolvimento, 
tem vindo a crescer, sendo no entanto, o seu crescimento inferior às médias mundiais; 
– os países em desenvolvimento, no período considerado (2007-2013) têm apresentado um 
crescimento acima quer da média mundial, quer da média dos países desenvolvidos; 
– ao longo dos anos tem-se verificado um crescimento anual que, de certa forma traduz uma 
desaceleração. 
 
Página 132 
1.1 Os países menos conectados do mundo localizam-se na África subsariana, na Ásia do sul e 
do sueste. 
1.2 O acesso às tecnologias de informação e comunicação assume-se, não só como uma 
garantia de superação da desigualdade, como também numa "rampa" de lançamento dos países 
para o desenvolvimento. As tecnologias de informação e comunicação permitem ativar negócios, 
aceder a plataformas de ajuda, divulgar produtos, localidades e atividades culturais, permitem a 
realização do teletrabalho, etc. 
2.1 Podem referir-se, entre outras, vantagens tais como: 
– reduz ou anula mesmo o tempo de deslocação para o trabalho; 
– aumenta o número de horas dedicadas ao trabalho; 
– liberta mais tempo para estar com a família, etc. 
Como inconvenientes podem apontar-se, entre outros, os seguintes: 
– perder-se a noção de equipa de trabalho; 
– promove um estilo de vida mais sedentário; 
– perde-se a noção de relação com colegas de trabalho, etc. 
2.2 O comércio eletrónico, em 2014, foi liderado pela região da Ásia-Pacífico. Esta liderança 
poderá resultar dos grandes quantitativos populacionais que vivem nesta área do mundo (o que 
origina um grande número de utilizadores) e de uma maior propensão para a inovação e/ou 
utilização de tecnologias de informação e comunicação. 
 
Página 134 
1.1 A leitura dos documentos permite constatar a dicotomia (positiva e/ou negativa) na utilização 
das TIC. Assim, como aspetos positivos (novas oportunidades) podem apontar-se, entre outros 
os seguintes: 
‒ contactar com pessoas a longas distâncias sem deslocação física; 
‒ melhora a competitividade; 
– a híper-conectividade tem conduzido a uma redefinição das relações entre indivíduos, 
consumidores e empresas, cidadãos e Estado; 
– os aplicativos digitais oferecem um potencial inédito para o desenvolvimento económico, social, 
educativo e político, etc. 
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Como aspetos negativos (novas ameaças) podem referir-se, entre outros, os seguintes: 
– ataques informáticos (cibercrime) que podem causar danos avultados; 
– os aspetos negativos poderão ser muito potenciados pelas TIC dado o elevado número de 
internautas em todo o mundo (veja-se o caso do Estado islâmico, a Al-Qaeda e outros grupos 
terroristas que recorrem à internet para exercerem a sua influência negativa. 
 
Página 135 
1. Podem referir-se, entre outros, os seguintes: Londres, Zurique, Boston, Nova Iorque, Kuala 
Lumpur, Hong-Kong, Xangai, Tóquio, etc. 
2. As novas tecnologias de informação e comunicação permitem a deslocação de capitais de 
forma instantânea por todo o mundo. Este facto permite a liberalização financeira e contribui para 
o triunfo da economia virtual: os centros financeiros, geograficamente distantes, negoceiam entre 
si de forma instantânea. 
 
Página 137 
1.1 Serão os países das economias mais desenvolvidas. 
1.2 a) São os EUA; 
 b) É a China. 
1.3 As economias em desenvolvimento e de transição ocupam já um papel muito importante 
como recetores de IDE 
 
Página 140 
1.1 a) Os EUA; 
 b) São as indústrias relacionadas com as tecnologias, a área financeira e dos combustíveis. 
1.2 As ETN fomentam a internacionalização da economia e assumem-se como "atores globais" 
dos processos de produção e dos mercados, contribuindo dessa forma para o extraordinário 
aumento dos fluxos financeiros à escala planetária. 
 
Página 142 
1.1 A legislação offshore permite a ocultação da proveniência dos fundos (que podem ter origem 
no tráfico de droga, na contrafação, no tráficode seres humanos, etc.). Neste contexto, os 
offshores potenciam a face mais negativa da globalização. 
1.2 O mercado global de ações liderado pelos países desenvolvidos (EUA, Japão, Reino Unido, 
França, Alemanha, Suíça e Austrália). Contudo os designados países emergentes vão ocupando 
um papel importante no mercado global de ações (China, Coreia do Sul, Taiwan, Brasil, Índia, 
Rússia, etc.). 
 
Página 143 (Outra visão) 
1.1 a) Os países norte-americanos e uma grande parte dos países europeus, a Austrália e o 
Japão apresentam o maior número de internautas. 
 b) No que concerne aos países do "sul" destacam-se o Brasil, a Argentina, a África do Sul, a 
China e a Índia, pois apresentam já um valor considerável de internautas. 
1.2 Nos países desenvolvidos, em consequência da utilização maciça das tecnologias de 
informação e comunicação, o uso da Internet não só se vulgarizou como se tornou num grande 
instrumento de desenvolvimento e de globalização (na cultura, no comércio, na educação, nas 
relações pessoais, no lazer, no mercado de capitais, nos fluxos de informação, etc.). Na África 
subsariana, na América do Sul, no sul e sueste asiáticos o domínio da Internet é ainda reduzido, 
em consequência do fraco desenvolvimento económico e social que se traduz ainda por grandes 
desigualdades socioeconómicas. 
2.1 A análise da figura 48 (conetividade por linha aérea) permite concluir que: 
a) os fluxos turísticos são potenciados pela maior conetividade por linha aérea: o conhecimento 
de novos destinos, a possibilidade de utilização de voos low-cost, o fácil acesso a aspetos 
culturais específicos (património, pessoas e lugares), a rapidez de deslocação, etc.; 
b) os fluxos comerciais são, sem qualquer dúvida, potenciados pela maior conetividade por linha 
aérea: divulgação de produtos e serviço, desenvolvimento empresarial, criação de novos 
empregos (programação, consultoria eletrónica, plataformas digitais, aumento da capacidade de 
carga e diminuição global dos custos etc.); 
c) os fluxos migratórios são muito potenciados pela maior conetividade aérea: deslocações mais 
rápidas e para locais mais diversos a custos mais baixos, resposta mais rápida a pedidos de 
ajuda internacional para refugiados e/ou deslocados internamente, etc. 
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2.2 A conetividade de África por linha aérea é muito reduzida em consequência de vários fatores 
tais como fraco desenvolvimento económico, falta de segurança nos voos e nos aeroportos, 
viagens a custos elevados dada a menor frequência destes fluxos etc. 
3.1 Perante esta realidade, a União Europeia insiste em encarar o problema das migrações numa 
lógica securitária, como se de uma ameaça de invasão se tratasse. No entanto, há que 
reequacionar a questão a dois níveis: 
1.º – numa lógica de responsabilidade histórica dos países europeus (ex‑colonizadores dos 
países de origem destes migrantes e refugiados); 
2.º – compromissos atuais com políticas económicas neoliberais. 
O problema é politicamente complexo e revelador de um dilema existencial para o continente 
berço da democracia, dos direitos humanos e dos valores iluministas de igualdade, liberdade e 
fraternidade: 
– por um lado, traduz uma contradição fundamental entre a cultura de justiça da Europa e o 
pragmatismo diário de violação dos direitos humanos destes migrantes sem autorização de 
entrada; 
– por outro lado, revela um paradoxo histórico representado pelo Mediterrâneo, mare nostrum, 
agora transformado em cemitério. Após a tragédia de Lampedusa que, em 3 e 11 de outubro de 
2013, se saldou na morte por naufrágio de mais de 600 migrantes, um conjunto de organizações 
da sociedade civil iniciou um processo de constituição de uma alternativa às atuais políticas 
migratórias de visão mais securitária. Essa dinâmica plasmou-se num documento – A Carta de 
Lampedusa –, apresentado em fevereiro de 2014, no qual se defende: fim do mecanismo de 
vigilância, acionado pela agência europeia Frontex; liberdade total de circulação; fim das 
fronteiras; regularização de todos os migrantes e o seu acesso aos direitos sociais, culturais, 
económicos e políticos. 
Fonte : Carlos Nolasco, Elsa Lechner e Joana Sousa Ribeiro – «Reflexos invertidos: As 
migrações clandestinas no filme de ficção e documentário», Revista Crítica de Ciências Sociais 
[Online], 105|2014, colocado online no dia 3 dezembro 2014, criado a 17 abril 2015. URL: 
http://rccs.revues.org/581 
3.2 a) Nas áreas de partida podem apontar-se, entre outras, as seguintes consequências: 
diminuição de população jovem e, por consequência diminuição da população ativa, da taxa de 
natalidade, etc. O progressivo envelhecimento pode ser também uma das possíveis 
consequências, etc. 
 b) Nas áreas de chegada podem referir-se consequências, tais como: rejuvenescimento 
populacional, aumento da taxa de atividade, aumento de tensões, aumento do desemprego, etc. 
3.3 Verifica-se uma contradição entre a cultura de justiça da Europa e a permanente violação 
dos direitos humanos dos migrantes sem autorização de entrada 
A Europa vive o "paradoxo liberal": por um lado a denominada lógica económica do liberalismo 
que apela à abertura de mercados de trabalho global, por outro regista-se o encerramento das 
fronteiras para os trabalhadores migrantes. 
 
Página 146 
1.1 A taxa de urbanização, a nível mundial, tem vindo a aumentar de forma constante. 
1.2 A urbanização crescente resulta, entre outros fatores, dos seguintes: 
‒ existência de, pressupostamente, melhores condições de vida; 
‒ possibilidade de emprego e melhor rede de transportes; 
‒ atração exercida pelo "estilo de vida" urbano; 
‒ maior concentração de empresas, de comércio e serviços que geram fluxos e ocupam 
periferias, etc. 
 
Página 147 
1.1 O espaço está organizado em "arquipélagos" onde os grandes polos económicos 
(normalmente constituídos por cidades globais) dinamizam uma teia de fluxos (de pessoas, bens, 
serviços, inovações, etc.), deixando de lado a tradicional relação campo-cidade. 
1.2 Entre os grandes conjuntos urbanos, que assumem um protagonismo interno e internacional, 
existe uma grande intensidade de fluxos. A globalização é o motor dos fluxos mundiais diversos 
e ao mesmo tempo muito especializados (comércio de bens manufaturados, mercados 
financeiros (capital), centros de inovação, centros de comunicação), etc. 
 
Página 148 
1.1 As cidades globais apresentam um forte dinamismo e potencial económico: 
VISÃO DO MUNDO / GEOGRAFIA C / 12.º ANO PORTO ED ITORA 
António Lopes / Marco Carvalho / Mariana Pinto Fernandes 
– são centros de produção de inovações; 
‒ são centros de comando da economia mundial; 
– são locais chave para finanças e serviços especializados; 
– representam mercados de bens e inovações. 
1.2 Podem referir-se as seguintes: – a economia global é um sistema que precisa de uma gestão 
especializada concentrada nas cidades; 
– os movimentos de privatização e liberalização dos mercados transferiram para a iniciativa 
privada muitas das funções, anteriormente pertencentes ao Estado; 
– o desenvolvimento vertiginoso das tecnologias de informação e comunicação implica o acesso 
a infraestruturas de excelência presentes nos principais centros de negócio internacional. 
 
Página 146 
1.1 A afirmação é falsa. Em consequência da emergência económica do "sul", das grandes 
densidades populacionais ali existentes, da capacidade técnica e da produtividade do trabalho 
tem-se assistido a um processo de concentração de cidades globais no "sul". 
2. Muitas vezes nas cidades globais do "sul" as sedes das grandes empresas e/ou os centros de 
decisão política estão muitas vezes ausentes, os mercados de capital são mais débeis ou mesmo 
inexistentes. Os contrastes socioeconómicos são mais marcantes. 
 
Página 150 
1.1 a) Tóquio – manteve-se, de forma quase constante, como a quarta cidade global, desde 
2008; 
b) Xangai – tem vindo a subir no rankingdas cidades globais passando de 21.ª em 2010 para 
18.ª em 2014; 
c) Paris – manteve, de forma quase constante, como a terceira cidade global, desde 2008. 
 
Página 151 
1. A pesquisa deverá ser feita pelos alunos no momento em que este assunto for abordado. 
Sítios de pesquisa : 
– http://www.businessinsider.com.au/small-cities-population-growth-by-2050-2012-5 
– http://www.worldatlas.com/citypops.htm 
– http://www.therichest.com/rich-list/poorest-list/the-10-poorest-cities-in-the-world/ 
 
Página 152 
1.1 A principal característica de Silicon Valey é a aposta na inovação. 
1.2 A análise das figuras, embora digam respeito a períodos temporais diferentes, permite 
concluir que a inovação e a criação de patentes está relacionada com emprego de alta 
tecnologia. 
1.3 Efetivamente, as marcas internacionalmente conhecidas como a Google, a Oracle, a HP e 
tantas outras estão presentes em Silicon Valey (Sony, Sharp, National, Hitachi, etc.). 
 
Página 155 
1.1 Podem referir-se, entre outras, as seguintes: Madrid, Lisboa, Barcelona, Porto, etc. 
1.2 Verifica-se não só a progressiva concentração de população como também das atividades e 
das riquezas, no seu interior. Existe uma dinâmica expansiva do fenómeno urbano, muitas vezes 
orientado pela rede viária, que vai originando um continuum urbano. 
 
Página 157 
1.1 As macrorregiões resultam não só da organização do espaço urbano em consequência da 
formação de áreas metropolitanas, de conurbações e de grandes megalópoles, como também 
da influência expansiva comandada pelas cidades globais. Poder-se-á afirmar que a 
macrorregião é consequência dos espaços motores de fluxos mundiais. 
1.2 A existência de serviços especializados, a boa rede de infraestruturas de transporte e 
telecomunicações, a existência de concentrações industriais, a presença de centros de cultura e 
de universidades prestigiadas, são razões que no seu conjunto permitem delimitar a 
macrorregião designada de "banana azul". 
1.3 Podem referir-se: 
‒ o Sunbelt (arco urbano que se estende de Milão a Valência); 
‒ o Randstad holandesa (que se estende pela Renânia, Alemanha do sul, Suíça e Itália do norte); 
VISÃO DO MUNDO / GEOGRAFIA C / 12.º ANO PORTO ED ITORA 
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‒ a "banana amarela" (eixo de Paris a Varsóvia, incluindo a região Báltica). 
 
Página 158 (Outra visão) – Consultar o documento 4, página 150) 
1.1 a) As cidades europeias, no ranking das 20 cidades globais representam 35% do total; 
 b) De acordo com o documento 4 (página 150) constata-se que as cinco primeiras cidades 
globais do ranking têm mantido o seu nível hierárquico, desde 2008; 
 c) De acordo com o documento 4 (página 150) Buenos Aires, Xangai, Moscovo, Viena de 
Áustria, Sidney, Bruxelas, entre outras, subiram de posição hierárquica; 
 d) Nova Iorque, Pequim, Xangai, Seul, Singapura, Hong-Kong, Tóquio, Paris e Londres, entre 
outras, são cidades com uma forte componente na atividade de negócios (atividade empresarial); 
 e) As cidades que apresentaram forte indicador de envolvimento político foram, entre outras, 
as seguintes: Nova Iorque, Washington, Bruxelas, Paris e Londres; 
 f) As cidades que apresentaram um forte indicador no âmbito da experiência cultural foram, 
entre outras, as seguintes: Nova Iorque, Londres, Paris, Moscovo, Berlim, Tóquio, Los Angeles, 
Madrid, Viena, Buenos Aires, etc. 
2.1 a) Podem referir-se, entre outros, os seguintes: 
– tráfego automóvel intenso; 
– grande emissão de CO2; 
– desperdício de água; 
‒ forte consumo de energia; 
– produção de resíduos; abastecimento de água e energia, etc. 
b) Nas cidades do "sul" agravam-se os problemas de abastecimento público de água, aumentam 
os problemas de saneamento e de tratamento de resíduos, agravam-se os problemas 
relacionados com a pobreza e a miséria, os problemas de transporte agudizam-se, etc. 
c) As cidades deverão proporcionar a concretização de propostas inteligentes tendo em vista a 
minimização de problemas urbanos, nomeadamente: 
– redução do CO2 através da implementação de medidas mitigadoras (mais transporte público, 
maior utilização de energias renováveis, etc.); 
– melhor utilização da água através de sistemas inteligentes de controlo de água; menor 
produção de resíduos através da maior utilização de recursos tecnológicos (bilhetes eletrónicos, 
evitando o desperdício de papel, utilização de Códigos QR no estacionamento automóvel e 
divulgação de informações, implementação de sistemas inteligentes de poupança de água e de 
energia, etc.). 
 
Página 162 
1. Recolher as respostas dos alunos. 
2. As figuras 1 a 4 referem-se a diferentes comportamentos demográficos que caracterizam 
atualmente o cenário demográfico mundial. Se na Ásia meridional e oriental (figuras 3 e 4) as 
concentrações demográficas continuam a justificar a maior densidade populacional do mundo, 
resultado também de um excesso de população jovem, na Europa ocidental, apesar de a 
população estar concentrada, revela um dos mais preocupantes problemas demográficos – o 
envelhecimento populacional (figura 2). Exigem-se, assim, diferentes tipos de políticas: as 
políticas natalistas, para aumentar a natalidade e combater o envelhecimento populacional, e as 
políticas antinatalistas para refrear o crescimento populacional, de modo a equilibrar o 
crescimento da população e a disponibilidade dos recursos. Na Europa, os imigrantes, como 
evidencia a figura 1, podem funcionar como promotores da natalidade, fazendo aumentar os 
respetivos indicadores demográficos. 
Estamos assim perante uma realidade demográfica muito distinta, onde uma parte do mundo 
continua a contribuir para o crescimento explosivo da população e uma outra onde o 
envelhecimento populacional pode até por em causa a prosperidade das nações. 
 
Página 165 
1. Portugal encontra-se na 4.ª fase do modelo de transição demográfica, presente no 
documento1, já que quer a fecundidade, quer a mortalidade são baixos, justificando até um 
crescimento natural negativo (- 23 800 indivíduos, em 2013, segundo dados do PORDATA). 
2. A educação e instrução das mulheres é uma prioridade pois permite atuar sobre a redução da 
taxa de natalidade, índice de fecundidade e taxa de mortalidade infantil. A mulher com mais 
formação planeia a família com uma nova atitude, pode participar ativamente na sociedade, 
colaborando no seu desenvolvimento e está mais apta a tratar dos filhos. 
 
VISÃO DO MUNDO / GEOGRAFIA C / 12.º ANO PORTO ED ITORA 
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Página 167 
1. a) País de Gales – 1820; México – 1930. 
b) País de Gales – 1820; México – 1930. 
c) País de Gales – 1978; México – 1905. 
 
Página 169 
1. Os indicadores demográficos que interferem no crescimento efetivo da população são: 
natalidade, mortalidade, imigração e emigração. (CE = Natalidade-Mortalidade) + (Imigração-
Emigração). 
2. As regiões que mais contribuirão para o crescimento da população mundial são a África, a 
Ásia e a América Latina. 
 
Página 176 
1. a) Recolher as respostas dos alunos. 
Sugestão de resposta: A teoria de Malthus considerava duas variáveis: a produção de recursos 
e o crescimento populacional. De facto, ao considerar-se a variável “desenvolvimento 
tecnológico”, compreende-se que esta interfira na melhoria da produção alimentar, já que com 
recurso tecnológicos mais eficazes e melhores fertilizantes, conseguimos melhorar a produção 
agrícola, tentando que esta acompanhe o crescimento populacional. Contudo, esta sobre-
exploração do solo traduzir-se-á, inexoravelmente, na delapidação dos recursos, o que mantém 
o cenário de crise apresentado por Malthus. 
b) Recolher as respostas dos alunos. 
Sugestão de resposta: A globalização dos fluxos comerciais permitirá também assegurar a 
disponibilidade alimentar nas mais diversas regiões do planeta, já que o desenvolvimento dos 
transportes encurtou distâncias. Contudo, os fluxos comerciais dependem da produtividade dos 
solos que pode não estarassegurada pela sobre-exploração dos recursos, pelo que também não 
se constitui como solução do crescimento populacional, a médio e longo prazo. 
 
Página 177 
1. a) Ano 2000. 
b) 2020. 
c) 2035. 
d) 2030. 
2. 2028. 
 
Página 179 
1. O “ótimo populacional” encontra três projeções possíveis tendo em conta as melhorias 
tecnológicas que se vão registando. Num mundo cada vez mais informatizado e 
tecnologicamente avançado é difícil prever o grau de inovação tecnológica, pelo que o uso que 
a sociedade fará das tecnologias e de que forma essa melhoria interfere na produtividade e na 
distribuição justa dos bens e serviços, ditarão a projeção mais próxima da realidade. 
 
Página 191 
1. China e Japão. 
2. O continente africano ao apresentar valores muito reduzidos no volume de negócios resultante 
das exportações de bens e serviços fica com maiores dificuldades em garantir à sua população 
uma melhoria na qualidade de vida; na medida em que as exportações contribuem decisivamente 
para o incremento do PIB, que por sua vez pode ser replicado na satisfação das necessidades 
básicas da população, por exemplo de saúde, educação, infraestruturas, coesão social, etc. 
3. A desigual distribuição da riqueza pode assumir-se como um risco para a estabilidade mundial, 
na medida em que a luta pelo acesso à riqueza potencia conflitualidades que podem ultrapassar 
as barreiras nacionais. Por outro lado, a desigualdade na distribuição da riqueza impede o 
desenvolvimento harmonioso da sociedade, ao criar um conjunto vasto de população sem 
acesso às oportunidades de desenvolvimento. 
 
Página 192 
1. A globalização ao ser considerada o motor do progresso económico mundial, contribui 
decisivamente para o crescimento económico de alguns países, no entanto não é capaz de afetar 
de igual forma uma parte significativa da população mundial, em particular na África subsariana. 
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Estas áreas, ao não conseguirem acompanhar a lógica de competitividade imposta, são 
relevadas para segundo plano, numa espiral de dificuldades. 
 
Página 193 
1. Brasil e Colômbia. 
2. De acordo com a pesquisa efetuada pelos alunos. 
 
Página 194 
1. As classes presentes são: > 75 000 euros PPC; 75 000 < 90 000 euros PPC e 100 000 < 
110 000 euros PPC. 
2. O PIB português quando comparado com os países da Europa ocidental apresenta valores 
médios mais baixos. 
3. A classe > 75 000 euros, PPC 
4. Podem ser referenciadas, entre outras, as seguintes implicações: os valores de PIB mais 
reduzidos conduzem Portugal a uma posição marginal do ponto de vista económico; maiores 
dificuldades em competir economicamente com alguns países da Europa central e do norte; 
redução dos apoios europeus, em virtude do alargamento a leste da UE, países economicamente 
mais frágeis em comparação com Portugal; entre outras. 
 
Página 196 
1. A distribuição do rendimento nacional bruto, a nível mundial, apresenta uma discrepância 
norte/sul. O norte apresenta os países com valores mais elevados, destacando-se, 
particularmente, a Europa e os Estados Unidos da América; pelo contrário os países do sul 
continuam a revelar valores de rendimento nacional bruto muito baixos, com exceção de alguns 
países recentemente industrializados, nos quais os valores são superiores à média do verificado 
no Hemisfério Sul. 
2. Alguns, entre outros, fatores que podem ser referenciados para a ascensão comercial da 
China: a liberalização da economia, os incentivos estatais à industrialização, a aposta na criação 
de infraestruturas e a promoção da China junto dos mercados consumidores. 
3. Os obstáculos estruturais dificultam o desenvolvimento sustentado, na medida em que 
esses obstáculos colocam em causa todas as intervenções/tentativas de desenvolvimento. 
Fatores como a má governação, a dimensão/localização, a dívida externa, o sistema de comércio 
internacional, entre outros, sujeitam a população desses países a uma privação de 
desenvolvimento e de rendimento, impossibilitando que se atinjam os pressupostos necessários 
para um desenvolvimento sustentado, independentemente das intervenções que a comunidade 
internacional possa implementar (por exemplo, a ajuda pública ao desenvolvimento, o perdão de 
dívida externa, ajuda humanitária, etc.). 
 
Página 197 
1. Em países com dificuldades em garantir um desenvolvimento e rendimento sustentados, 
o rápido crescimento populacional agrava consideravelmente essa dificuldade, na medida em 
que a quantidade crescente de população à qual é necessário garantir um nível de vida digno é 
inversamente proporcional à capacidade do país em responder a essa necessidade. Esta 
situação é agravada pela diminuição da disponibilidade de alimentos e da terra arável e pelo 
aumento da degradação ambiental. 
2. De forma genérica o crescimento médio do IDH, nas regiões representadas, para o 
período 1990-2000/2008-2013, diminuiu. Os valores registados no período 2008-2013 são 
inferiores aos verificados no período temporal anterior (2000-2008), com maior incidência nos 
estados árabes, Ásia oriental e pacífico e Ásia do sul. 
 
Página 198 
1. Uma vida longa e saudável, o conhecimento e um padrão de vida digno. 
2. Numa análise geral facilmente se conclui que os valores de IDH do continente africano 
são consideravelmente inferiores aos registados na Europa central; esta discrepância permite 
antecipar que a satisfação das necessidades básicas da população não está assegurada, em 
qualquer uma das três dimensões do IDH. 
3. A relação estreita entre o crescimento económico e o desenvolvimento humano é 
duplamente alimentada – um bom desenvolvimento humano ajuda a promover o crescimento 
económico e este é condição necessária (embora não suficiente) para o desenvolvimento. Por 
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outro lado, um declínio económico contribui para a deterioração do desenvolvimento e para a 
degradação da qualidade de vida. 
Página 200 
1. Brasil, Angola, Albânia e Camboja. 
2. De acordo com a pesquisa feita pelos alunos. 
3. A Etiópia, mesmo apresentando valores de PIB per capita muito baixos, tem vindo a 
investir o seu rendimento na satisfação das necessidades básicas da sua população, opção que 
permite que o país figure com um dos que registou maiores progressos no IDH (2006-2011). 
Outros fatores como a ajuda pública ao desenvolvimento e a intervenção de organizações 
internacionais, também podem ser referenciados. 
Página 201 
1. África subsariana. 
2. Ásia e Pacífico. 
 
 
Página 202 
1. O continente africano apresenta os valores de índice de pobreza multidimensional mais 
elevados, o que significa que a população deste continente é multifuncionalmente pobre e a 
intensidade da pobreza é mais elevada. 
 
Página 203 
1. A desigualdade reduz o ritmo de desenvolvimento humano e, nalguns casos, pode 
inclusivamente impedi-lo por completo. Esta verdade é ainda mais marcante no que respeita à 
desigualdade na educação e na saúde, e menos no que toca à desigualdade de rendimento, 
relativamente à qual os efeitos são muito mais acentuados nos países com IDH elevado e muito 
elevado. 
2. A dimensão com perda de desigualdade mais irregular é do rendimento. 
2.1 Algumas razões justificativas que podem ser referenciadas: instabilidade económica, 
crescimento do desemprego, entre outras. 
 
Página 204 
1. De acordo com o comentário do aluno. 
2. O fenómeno de exclusão social, por evidenciar manifestações múltiplas, depende 
também da estabilidade económica; a crise económica, ao potenciar o crescimento, por exemplo, 
do desemprego e a diminuição de rendimento disponível, contribuiu decisivamente para o 
acréscimo da exclusão social. 
 
Página 206 
1. Continente africano. 
2. De forma genérica, e com a exceção da Ásia ocidental, a percentagem de subnutridos 
tem vindo a diminuir; em algumas regiões, por exemplo sudeste asiático, de forma

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