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PRIMEIRA AED - PLANO CRUZADO Professora: Neide Selma As AEDs serão quatro avaliações de um Artigo Científico, apresentando sua estrutura básica: i. Título; ii. Autor (es); iii. Resumo; iv. Palavras-chave; v. Pequeno comentário sobre introdução, desenvolvimento textual e conclusão; vi. Referência (Fonte). O trabalho deve seguir as normas da ABNT para formatação de trabalhos acadêmicos. TEMA : Plano Cruzado Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Gestão e Negócios Economia Brasileira Contemporânea II Matheus Correia Caetano PLANO CRUZADO Goiânia, 2022/2 Título Plano Cruzado e Plano de Recuperação: um estudo sobre o combate à hiperinflação em Israel e no Brasil. Autor Karina Stange CalandrinI e Gabriel Mizrahi. Resumo O artigo tem como objetivo analisar o combate à inflação em Israel e no Brasil nos anos 1980, com destaque para o Plano de Recuperação israelense e o Plano Cruzado brasileiro. Ambos os planos tiveram mecanismos semelhantes, como o congelamento de preços e salários; todavia, não tiveram resultados semelhantes. O plano israelense foi bem-sucedido e conseguiu cessar a hiperinflação, ao contrário do plano brasileiro. Dessa forma, a partir de fontes primárias e secundárias, o artigo discute os elementos de aproximação e divergência dos planos, suas consequências e o debate dos marcos teóricos na ortodoxia e heterodoxia econômica. Palavras-chave Hiperinflação; Israel; Brasil; Plano Cruzado; Plano de Recuperação. Pequeno comentário sobre introdução, desenvolvimento textual e conclusão O Brasil e Israel estavam passando pela hiperinflação na década de 1980. O Plano Cruzado não atingiu os seus objetivos entrando para a história por não conseguir conter a inflação brasileira. Foi utilizado o congelamento dos preço que não é bem visto pelos economistas liberais mas era um plano contemporâneo semelhante ao de Israel no congelamento dos preço mas esse segundo, da antiga Israel, foi bem sucedida. A grande diferença estava em que no Brasil havia órgãos institucionais não fortes o bastante, alto grau de informalidade tudo isso gerava uma falta de acordo para estabilizar os preços nas diversas camadas de grupos sociais. Em Israel esse problema não aconteceu. Israel para sair da hiperinflação fez uma grande ajuste fiscal e congelamento de preços. Como a economia era toda indexada a inflação essas medidas não gerou distorções graves entres os preços dos bens a ponto de surgir mercados negros ou tornar a cadeia produtiva inviável. Era um plano que continha medidas heterodoxas e ortodoxas, em que mesmo que mesmo que a economia se desestabilizasse em certo momentos, era um esforço de modernização da economia com a entrada de capital estrangeiro na liberalização das políticas econômicas. No Brasil a dívida externa pública era o componente básico para o desequilíbrio financeiro. O Plano Cruzado foi bastante eficaz no começo para controlar a inflação mas pouco tempo depois não conseguiu mais contê-la, isso porque a indexação da economia antes do plano cruzado fora eliminada e quando a inflação voltou em dezembro de 1986, que gerou uma crise financeira porque os preços não estavam mais ancorados. Na comparação do Plano Cruzado com o Plano de Recuperação israelense mesmo que ambos sejam essencialmente semelhantes tiveram resultados distintos. Em Israel, as instituições consolidaram fortemente a burocracia estatal com velocidade de forma que definiram os rumos das políticas israelenses. As negociações para congelamento dos salários, corte de subsídios dentre outros foi bem sucedida contando que o governo mantivesse o controle político após o fim do congelamento dos preços. No Brasil, a fraqueza de um governo democrático, pouca força popular, institucionalidade, baixa representatividade e alta expectativa no aumento de serviços públicos e do poder de compra do trabalhador não se concretizou mesmo que no período inicial tenha funcionado bem, mas a desindexação de preço com a volta da inflação desestabilizou o Plano Cruzado. Referência https://seer.ufs.br/index.php/historiar/article/view/17822
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