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@larissabrks – Larissa Oliveira @larissabrks – Larissa Oliveira O parvovírus B19 mais classicamente causa eritema O eritema infeccioso (EI), uma doença febril leve com erupção cutânea. Frequentemente ocorre em surtos entre crianças em idade escolar, embora também possa ocorrer em adultos. A EI também é referida como "quinta doença", pois representa um dos seis exantemas comuns da infância, cada um nomeado na ordem das datas em que foram descritos pela primeira vez. A doença começa com sintomas prodrômicos inespecíficos, como febre, coriza, cefaleia, náusea e diarreia. Esses sintomas constitucionais coincidem com o início da viremia. Dois a cinco dias depois, a erupção malar eritematosa clássica aparece com relativa palidez circumoral (a chamada erupção da bochecha em tapa). Esta erupção facial é frequentemente seguida vários dias depois por uma erupção reticulada ou em forma de renda no tronco e extremidades. O período de incubação estimado desde a exposição até o início da erupção é geralmente de uma a duas semanas, mas pode chegar a três semanas. Acredita-se que a erupção seja mediada imunologicamente e, no momento em que aparece, a viremia foi resolvida e o paciente geralmente se sente bem. Na maioria dos pacientes, os sintomas desaparecem dentro de algumas semanas, mas os sintomas podem durar meses, ou raramente até anos, em alguns pacientes. Uma característica típica da EI é o recrudescimento da erupção após uma variedade de estímulos inespecíficos, como mudança de temperatura, exposição à luz solar, exercício ou estresse emocional. O período de incubação para esta infecção viral foi de 4 a 14 dias. Os voluntários infectados tinham uma doença bifásica típica. ●Na primeira semana após a inoculação, a viremia intensa foi acompanhada de quadro gripal inespecífico, com sintomas de febre, mal-estar, mialgia, coriza, cefaleia e prurido. Foram observadas anormalidades hematológicas, incluindo reticulocitopenia, concentração reduzida de hemoglobina, leucopenia e/ou trombocitopenia. ●Na semana seguinte, ocorreram os sintomas mais específicos de erupção cutânea e/ou artralgia. Outras erupções cutâneas além da erupção malar clássica também foram descritas. Em adultos, a erupção é menos característica do que em crianças e pode ser confundida com rubéola. A infecção por parvovírus B19 também foi associada a outros tipos de erupções cutâneas, incluindo erupções cutâneas morbiliformes, confluentes e vesiculares Existem três modos documentados de transmissão do parvovírus B19: ●Transmissão respiratória – O parvovírus B19 é facilmente transmitido de pessoa para pessoa pela via respiratória, que é a maneira mais comum de um indivíduo adquirir esse vírus. Embora a infecção por parvovírus B19 não esteja primariamente associada a sintomas respiratórios, o parvovírus B19 tem sido consistentemente encontrado em secreções respiratórias durante a fase virêmica da infecção. Assim, pode ser transmitido através de contato próximo de pessoa a pessoa, fômites e secreções respiratórias e/ou saliva. Devido ao capsídeo do virião não envelopado, os parvovírus, incluindo o B19, são estáveis no ambiente, tornando os fômites uma fonte provável e importante de transmissão. As crianças pequenas são a principal fonte de parvovírus B19 adquirido pela via respiratória. Indivíduos com maior risco de adquirir o vírus incluem contatos domésticos de indivíduos infectados, trabalhadores de creches e aqueles em um ambiente lotado. A transmissão domiciliar parece ser especialmente eficiente, com cerca de 50% dos indivíduos suscetíveis sendo infectados após a exposição domiciliar a um indivíduo com eritema infeccioso ou crise aplástica transitória. Nas escolas ou creches, as taxas de transmissão variaram entre 8 a 50 por cento, dependendo da intensidade da exposição. @larissabrks – Larissa Oliveira @larissabrks – Larissa Oliveira Muitas infecções ocorrem sem exposição claramente definida, especialmente durante surtos comunitários. Durante um surto, o risco de infecção sem uma exposição claramente definida foi de 6%. Outros estudos descobriram que 0,5 a 1,5 por cento das mulheres sem exposição específica ou surto comunitário definido foram infectadas durante um ano ou durante a gravidez. A transmissão nosocomial do parvovírus B19 pode ocorrer de paciente para paciente, paciente para equipe, equipe para paciente e equipe para equipe. Em um estudo, por exemplo, a transmissão de dois pacientes com crise aplástica transitória foi observada em 36 e 42 por cento dos contatos suscetíveis. Em vários outros relatórios, nenhuma fonte de infecção foi identificada, mas a transmissão aparentemente ocorreu entre funcionários e pacientes. Entretanto, outras séries não encontraram transmissão nosocomial; nesses estudos, a taxa de infecção em funcionários expostos ou em risco foi semelhante à de funcionários não expostos e/ou controles da comunidade. Portanto, é provável que muitos casos de transmissão nosocomial presumida possam, na verdade, representar infecção adquirida na comunidade durante surtos de B19. ●Transmissão vertical – Uma mulher suscetível que seja infectada com parvovírus B19 durante a gravidez pode transmitir o vírus ao feto. O risco de um desfecho ruim para o feto é maior quando a infecção congênita ocorre nas primeiras 20 semanas de gestação. ●Transmissão hematogênica – O parvovírus B19 pode ser transmitido através do sangue ou produtos sanguíneos que contenham o vírus. Geralmente sem pródromos, podendo surgir alguns sinais inespecíficos, como febrícula, mialgia e cefaleia. O exantema inicia-se pela face sob a forma de eritema difuso, com distribuição em “vespertilho” e edema de bochechas (fácies esbofeteada). As outras regiões da face são poupadas. O exantema é tipo maculopapular, com palidez central que confere rendilhado à lesão. Acomete o tronco e a face extensora dos membros, podendo regredir em até 3 semanas. Pode haver recorrência da doença pela ação de estímulos como o sol, o estresse e variação de temperatura. Sorologia para detecção de anticorpos Igm (ensaio imunoenzimatico-Elisa) Não há tratamento específico ou vacina.
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