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1 Planejamento e Organização de Unidades de Alimentação e Nutrição (POUAN) Prof. Dr. Welliton Donizeti Popolim 1 Curso de graduação em Nutrição Atuação do nutricionista em restaurante institucional (UAN) <https://www.youtube.com/watch?v=Hv95y-h914g> Tripé básico para a preparação dos alimentos (dimensões) UAN = unidade de trabalho ou órgão de uma empresa que desempenha atividades relacionadas à alimentação e à nutrição (alimentação coletiva) + serviços de alimentação + alimentação comercial = ambiente alimentar Técnica (produtos, métodos e equipamentos) Cultural (identidade simbólica dos alimentos) Científica (alimentos x homem) 2 2 A evolução da alimentação 3 A evolução da alimentação 4 3 As fases da história das empresas 5 Indústria 4.0 ( criatividade = 5.0) 6 4 Modelo de organização de um serviço de alimentação / restaurante 7 Segmentação dos serviços de alimentação 8 5 Proposta de segmentação do food service *RT garantida por lei em alimentação coletiva ou institucional / UAN 9 Teoria Geral da Administração (TGA) 10 Administração é o processo de conjugar recursos humanos e materiais de forma a atingir fins desejados, através de uma organização. Organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Funções administrativas: planejamento, organização, liderança ou direção, avaliação e controle. 6 Variáveis básicas da Teoria Geral da Administração (TGA) 11 Ciclo de vida das organizações 12 7 Linha do tempo das teorias administrativas 13 Principais teorias administrativas e seus enfoques 14 8 Principais teorias administrativas e seus enfoques 15 Racionalização das tarefas (Taylor) 16 9 Seis funções básicas da empresa para Fayol 17 Teorias administrativas de Taylor e Fayol 18 10 Ênfase na abordagem de relações humanas 19 Hierarquia das necessidades humanas de Maslow 20 11 Satisfação e não satisfação das necessidades humanas básicas 21 Características do processo administrativo 22 12 Processo administrativo e as funções administrativas 23 Processo de planejamento 24 13 Ciclo gerencial ou de melhoria contínua ou de Deming = ciclo PDCA 25 Ciclo gerencial ou de melhoria contínua ou de Deming = ciclo PDCA 26 14 PDCA fases 27 Metodologia de análise e solução de problemas (MASP) 28 15 Plano de ação 5W1H ou 5W2H 29 O QUE COMO QUANDOPORQUEQUEM ONDE Mapa mental para solução de problemas 30 Fonte: CORRÊA, S.C.A.; POPOLIM, W.D.; OLIVEIRA, C.R.A. Uso de ferramentas da qualidade para solução de problemas na distribuição de saladas em uma unidade de alimentação e nutrição do município de São Bernardo do Campo-SP. J Health Sci Inst., São Paulo, v. 38, n. 1, p. 68- 73, jan./mar. 2020. Disponível em: <http://repositorio.unip.br/journal-of-the-health-sciences- institute-revista-do-instituto-de-ciencias-da-saude/uso-de- ferramentas-da-qualidade-para-solucao-de-problemas-na- distribuicao-de-saladas-em-uma-unidade-de-alimentacao- e-nutricao-do-municipio-de-sao-bernardo-do-campo-sp/>. Acesso em: 30 jan. 2021. 16 Processo 31 Modelo de gestão de um serviço de alimentação 32 17 33 Mandala de categorização das variáveis relacionadas às principais dificuldades de gestão de restaurantes universitários (RU) terceirizados Qualidade e seus elementos 34 18 Qualidade higiênico-sanitária / inocuidade 35 Apresentação Conservação Prazo de validade Aspectos microbiológicos Qualidade sensorial 36 Odor Sabor Textura Aparência 19 Qualidade nutricional 37 Valor calórico Macro e micronutrientes Digestibilidade Biodisponibilidade Quantidade Qualidade de serviço 38 Apresentação Escolha Informação Marketing Atendimento 20 Qualidade regulamentar 39 Normas Segurança Produto Meio ambiente Condições de trabalho Qualidade simbólica 40 História alimentar Percepção individual Representações 21 Outros aspectos ou dimensões? 41 Nutrigenômica Alergias alimentares Alimentos geneticamente modificados Parâmetros para o conceito de produção em alimentação coletiva 42 22 Despesa com alimentação fora do lar 43 Refeições produzidas e faturamento no Brasil de 2012 a 2020 44 23 Fatores e tendências alimentação 45 Caracterização serviços de alimentação (UAN) 46 • Atividade-fim: em hospitais, centros de saúde, IPLI (instituições de longa permanência para idosos), onde a UAN colabora diretamente com o objetivo final da entidade, uma vez que presta um conjunto de bens e serviços destinados a prevenir, melhorar e/ou recuperar a população atendida. • Atividade-meio: em escolas, empresas, Forças Armadas, quando o objetivo da empresa é o fornecimento de alimentação para reduzir índices de acidentes, taxas de absenteísmo, rotatividade, melhorar a aprendizagem, prevenir e manter a saúde daqueles que são atendidos. Autogestão A própria empresa possui e gerencia a UAN, produzindo refeições que serve a seus funcionários. Concessão ou terceirização ou comodato A empresa cede seu espaço de produção e distribuição para um particular ou para uma empresa especializada em administração de restaurantes, livrando-se dos encargos da gestão da UAN. 24 Modalidades de terceirização adotadas pelos serviços de alimentação 47 Tipos de contratos nos serviços de alimentação 48 25 Porte da UAN e padrão de cardápio 49 Quanto ao porte, as UAN podem ser classificadas em: • pequeno porte, até 500 refeições/dia; • médio porte, de 501 a 2.000 refeições/dia; • grande porte, de 2.001 a 10.000 refeições/dia; • extraporte, acima de 10.000 refeições/dia. Existem três tipos de cardápio em UAN. São eles: • Básico (popular): destinado a trabalhadores braçais com grande demanda energética. Preparações simples. • Intermediário (médio): destinado a trabalhadores intelectuais, com baixa demanda energética. Preparações mais elaboradas. • Superior (luxo): idem ao intermediário, com diferenciação das atividades desenvolvidas, por exemplo, cargos de chefia, diretorias. Sistemas de distribuição das refeições • Centralizado: as refeições são porcionadas e acondicionadas na área de processamento e a distribuição é no mesmo local. • Descentralizado: as refeições são produzidas em um local e transportadas a outro para serem consumidas. • Misto: as refeições são porcionadas na área de processamento e acondicionadas na copa pela copeira, por exemplo. É muito utilizado em hospitais. 50 26 Sistemas de distribuição das refeições 51 Sistemas de distribuição das refeições 52 27 Sistemas de distribuição das refeições 53 Esquema geral das áreas e fluxo de um SA ou de uma UAN 54 28 Diagrama dos ambientes de um SA ou de uma UAN 55 Simbologia padrão para elaboração de fluxogramas 56 29 Exemplo de fluxograma de produção de refeições 57 Exemplo de fluxograma de higienização de vegetais folhosos 58 Pré-seleção de folhas Lavagem folha- a-folha Diluir em tanque de 100 a 200ppm Imersão em solução clorada diluída por 15 minutos Enxaguar em água corrente Cortar e dispor em GNs e cobrir com fita filme Etiquetar Checagem e registro em planilha Diluição correta? sim não Checagem e registro em planilha Armazenamento em PassThrough Frio Ficou 15 minutos? sim não 30 Componentes do planejamento físico 59 O planejamento físico de um SA ou de uma UAN e os seus espaços • Ergonômico: é aquele no qual devem ser consideradas as dimensões corretas de circulação, objetos e móveis de forma a favorecer os fluxos e a funcionabilidade operacional. • Ecológico: são as condições ligadas à sobrevivência das pessoas e às possíveis interferências do ambiente nos seus sentidos, ou seja, climatização (tato-olfato), luminosidade (visão) e acústica (audição). • Tecnológico: ligado às necessidades físicas para a implantação e a operação do espaço, ou seja, estrutura, paredes, piso e teto, energia, redes de água, eletricidade, gás e drenagem. • De tempo: deve-se considerarno planejamento o tempo efetivo em que o espaço em questão é utilizado. • Psicológico: deve-se ponderar que dentro de um espaço de tempo as pessoas irão estabelecer relações com outras pessoas e com objetos que as cercam. Esse relacionamento é feito segundo o conceito de espaço pessoal, que vem a ser o espaço ocupado por uma pessoa até a extensão dos seus braços estendidos, que estará sujeito a sua atuação e aos seus sentidos. 60 31 Ambiência Deve constar no manual de boas práticas (MBP) e seguir legislação (como as normas regulamentadoras - NR): Localização de fácil acesso Configuração geométrica retangular Iluminação natural Acústica 45 a 55 decibéis Ventilação bem ventiladas Temperatura e umidade 22 a 26 ºC 50 a 60 % Cor branco ou cor clara 61 É o conjunto de elementos envolventes que condicionam as atividades administrativas e operacionais e determinam, em grande parte, a produtividade aliada à qualidade do trabalho produzido. Ambiência - temperatura e umidade 62 32 Ergonomia 63 É o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento. Objetiva modificar os sistemas de trabalho para adequar a atividade nele existentes às características, habilidade e limitações das pessoas, visando o desempenho mais eficiente, confortável e seguro. Muitos dos aspectos tratados em ergonomia têm relação com a NR 8 - Edificações e a NR 17 – Ergonomia. Espaçamento para circulação em áreas da cozinha 64 33 Recomendações de metragem para alcance de altura 65 Recomendações de metragem para alcance e circulação 66 34 Análise ergonômica do trabalho (AET) 67 Manutenção corretiva x manutenção preventiva 68 35 Manutenção corretiva x manutenção preventiva 69 Sugestões dos setores gerais que podem compor um SA ou uma UAN 70 36 Exemplo de layout ou planta baixa 71 Exemplo de layout ou planta baixa 72 37 Exemplo de layout ou planta baixa 73 Exemplo de layout ou planta baixa 74 38 Setor de recepção e pré-higienização de matéria-prima 75 Depósito de material de limpeza e depósito de caixas 76 39 Área de recepção, depósitos, despensa, administração e controle e câmaras frias 77 Acessos para as áreas de pré-preparo 78 40 Área de pré-preparo de vegetais 79 Área de pré-preparo de carnes, aves e peixes 80 41 Área de pré-preparo cereais/massas e sucos/sobremesas 81 Área de cocção 82 42 Área de cocção com especificações 83 Refeitório 84 43 Equipamentos da área de distribuição 85 Área de higienização dos utensílios da cozinha 86 44 Área de higienização de bandejas e utensílios 87 Sanitários/vestiários de funcionários 88 45 Sanitários de usuários 89 Depósito de lixo 90 46 Sala do profissional de Nutrição / gestor 91 Sala de capacitação e cozinha experimental integradas 92 47 Área de expedição de alimentos 93 Fluxolocalgrama usuários 94 48 Fluxolocalgrama funcionários 95 Fluxolocalgrama gêneros 96 49 Fluxolocalgrama lixo 97 Lactário 98 50 Dimensionamento físico-funcional - fatores 99 número de refeições/dia e por turno tipos de refeições (desjejum, lanche, almoço, jantar) tipo de empresa (hospital, creche, maternidade, indústria, escola, restaurante comercial) tipo e padrão do cardápio tipos de serviços política de compras e abastecimento dependências físicas quantidade e qualidade dos equipamentos logística de distribuição modalidade e sistema de distribuição número de refeitórios (centralizado e descentralizado) tipo de clientela (pacientes, crianças, adolescentes, adultos e idosos) condições físicas ( instalações e equipamentos) jornada diária regime de trabalho número de dias de trabalho na semana Dimensionamento físico de SA ou UAN - 1º método 100 A portaria no. 3.214 de 08/06/78, que regulamenta a lei no. 6.514 de 22/12/77, estabeleceu para a instalação de cozinhas industriais e seus refeitórios, 1 m² por usuário para o refeitório, abrigando de cada vez 1/3 do total de comensais do maior turno de funcionários. A área de armazenamento (depósito de gêneros) corresponde a 20 % da área do refeitório e a área da cozinha a 35 % da área do refeitório. Ou seja, área total = 1 m2 / pessoa para refeitório (1/3 maior turno) + 20 % para depósito + 35 % para produção. Faça o dimensionamento da área total de uma UAN que atenderá 500 comensais no almoço e 200 no jantar. Refeitório = 500/3 = 166,66666 = 166,67 x 1 m² = 166,67 m² Área de armazenamento (20 % do refeitório) = 166,67 m² x 20 % = 33,33 m² Área da cozinha (35 % do refeitório) = 166,67 m² x 35 % = 58,33 m² Área total = 166,67 m² + 33,33 m² + 58,33 m² = 258,33 m² 51 Dimensionamento físico de SA ou UAN - 2º método (ANSALONI, 2000) Faça o dimensionamento da área total de uma UAN que atenderá 500 comensais no almoço e 200 no jantar. Refeitório = 500 refeições x 0,50 m² = 250 m² Recepção e estocagem (30 % do refeitório) = 250 m² x 30 % = 75 m² Pré-preparo e cocção (35 % do refeitório) = 250 m² x 35 % = 87,5 m² Distribuição e higienização (35 % do refeitório) = 250 m² x 35 % = 87,5 m² Área total = 250 m² + 70 m² + 87,5 m² + 87,5 m² = 500 m² 101 O dimensionamento da área (área em m2) de refeitório é o resultado da multiplicação do número de refeições e do coeficiente. As demais áreas são: • recepção e estocagem: 30 % da área do refeitório; • pré-preparo e cocção: 35 % da área do refeitório; • distribuição e higienização: 35 % da área do refeitório. Ou seja, área total = refeitório + 30 % (recepção e estocagem) + 35 % (pré-preparo e cocção) + 35 % (distribuição e higienização). Dimensionamento físico de SA ou UAN - 3º método (LANZILLOTTI, 1983) Faça o dimensionamento da área total de uma UAN que atenderá 500 comensais no almoço e 200 no jantar, com cardápio tipo popular. Área total = 500 refeições x 0,80 m² = 400 m² + 5 % = 400 m² + 20 m² = 420 m² Estocagem = 420 m² x 12 % = 50,4 m² Preparo de refeições = 420 m² x 20 % = 84 m² Higiene e limpeza = 420 m² x 8 % = 33,6 m² Distribuição de refeições = 420 m² x 48 % = 201,6 m² Administração e segurança = 420 m² x 12 % = 50,4 m² 102 A área em m2 da UAN ou do SA é o resultado da multiplicação do número de refeições e do coeficiente. Deve ser feito o acréscimo de 5 % na área para cardápio de padrão médio e de 10 % para cardápio de padrão luxo 52 Dimensionamento físico de SA ou UAN - 4º método (LIBUTTI, 1982) 103 O dimensionamento da área (área em m2) de produção é o resultado da multiplicação do número de refeições e do coeficiente. O refeitório deve abrigar 1/3 da população a ser atendida na refeição de maior número de usuários. A área total é igual à área de produção mais a área mínima para os refeitórios. Dimensionamento físico de SA ou UAN - 4º método (LIBUTTI, 1982) 104 Faça o dimensionamento da área total de uma UAN que atenderá 500 comensais no almoço e 200 no jantar, considerando coeficiente para a área de produção de 0,70 m2/refeição, refeitório com mesas de 6 lugares, câmaras correspondendo a 8 % da área e cocção a 22 %. Área de produção = 500 refeições x 0,70 m2 = 350 m2 Refeitório = 500/3 = 166,66666 = 166,67 x 1,2 m2 = 200 m2 Área total = 350 m2 + 200 m2 = 550 m2 Recepção = 350 m2 x 3 % = 10,5 m2 Despensa = 350 m2 x 10 % = 35 m2 Câmaras = 350 m2 x 8 % = 28 m2 Setores de pré-preparo = 350 m2 x 18 % = 63 m2 Cocção = 350 m2 x 22 % = 77 m2 Higienização = 350 m2 x 8 % = 28 m2 Cafeteria = 350 m2 x 3 % = 10,5 m2 Distribuição = 350 m2 x 5 % = 17,5 m2 Escritório, sanitários, áreas de serviço = 350 m2 x 23 % = 80,5 m2 53 Dimensionamento físico de SA ou UAN - 5º método (SILVA FILHO, 1996) 105 O dimensionamento da área (área em m2) é o resultado da multiplicação do número de refeições e do coeficiente. Dimensionamento físico de SA ou UAN - 5º método (SILVA FILHO, 1996) 106 Faça o dimensionamentoda área total de uma UAN que atenderá 500 comensais no almoço e 200 no jantar, com mesas de 4 lugares com arrumação em diagonal. Área total = 500 refeições x 0,35 m² = 175 m² (pode ser calculada a metragem das áreas específicas de acordo com os percentuais sugeridos pelo método disponíveis no quadro). Sala de refeições = 500/3 = 166,66666 = 166,67 x 1,2 m² = 200 m² Área total (com sala de refeições) = 175 m² + 200 m² = 375 m² 54 Dimensionamento físico de SA ou UAN - 5º método (SILVA FILHO, 1996) 107 Dimensionamento físico de SA ou UAN - 6º método (TEIXEIRA et al, 2007) 108 Faça o dimensionamento da área total de uma UAN que atenderá 500 comensais no almoço e 200 no jantar. Área total = 500 refeições x 1,02 m2 = 510 m² 55 Dimensionamento físico de SA ou UAN - 7º método (PINHEIRO-SANT´ANA, 2012) 109 Os índices apresentados se aplicam a uma UAN ou um SA com número total de refeições diárias acima de 2.000. Para cada diminuição de 200 refeições, rever em 10 % o valor calculado: • total de refeições (TR) = número de total de refeições produzidas por dia; • capacidade máxima de atendimento (CMA) = número de refeições produzidas no horário ou turno mais intenso. • Área de recepção e estocagem: - plataforma de descarga: 0,005 m2 x TR (mínimo de 9 m2); - sala de pesagem e inspeção: 0,01 m2 x TR; - guarda e higienização de recipientes: 0,01 m2 x TR; - armazenagem seca (alimentos): 0,035 m2 x TR; - material de limpeza: 0,005 m2 x TR; - material descartável: 0,005 m2 x TR; - lixo seco: 0,005 m2 x CMA; - lixo refrigerado: 0,005 m2 x CMA; - sala de compressores: 0,005 m2 x TR; - depósito diário: 0,005 x CMA (mínimo 6 m2); - armazenagem fria (câmaras): 0,035 a 0,040 m2 x TR. Percentual para os tipos de câmaras: vegetais (25 %), carnes (20 %), laticínios e ovos (15 %), alimentos preparados (15 %), congelados (10 %) e antecâmara (15 %). No caso de UAN ou SA com menor número de refeições (pequeno porte), pode-se adotar os seguintes índices: vegetais (35 %), carnes (30 %), laticínios e ovos (25 %) e antecâmara (10 %), ou utilizar geladeiras e freezers industriais para atender à armazenagem fria (área: 0,01 a 0,02 m2 x TR). Dimensionamento físico de SA ou UAN - 7º método (PINHEIRO-SANT´ANA, 2012) 110 • Áreas de pré-preparo: - Setor de carnes: 0,015 a 0,02 m2 x CMA. - Setor de vegetais: 0,015 a 0,02 m2 x CMA. - Setor de massas e guarnições: 0,015 a 0,02 m2 x CMA. - Setor de grãos (arroz, feijão): 0,008 a 0,010 m2 x CMA. - Setor de sobremesas/lanches: 0,010 a 0,012 m2 x CMA. - Setor de lanches (quando separado): 0,015 a 0,02 m2 x maior número de lanches. • Área de cocção: - Cocção geral: hospitais (0,04 a 0,06 m2 x CMA) e coletividades sadias (0,06 a 0,08 m2 x CMA). - Cozinha dietética: 0,03 a 0,04 m2 x CMA. - Armazenamento de gás: 0,005 a 0,007 m2 x TR. • Áreas para distribuição: - Balcão distribuidor em linha completo (alimentos quentes e frios, bebidas, utensílios e retaguarda de apoio): aproximadamente 32 a 48 m2 para cada conjunto de balcões (8 a 12,0 m x 4,0 m), dependendo do nível de variação do cardápio. - Autosserviço (self-service) em linha: aproximadamente 48 a 56 m2 para cada conjunto completo (alimentos quentes e frios, bebidas, utensílios e retaguarda de apoio), dependendo do nível de variação do cardápio. -Setores de distribuição em ilhas: estudar dimensionamento conforme nível de variação do cardápio, disposição e número de ilhas. - Esteira rolante: em torno de 30 a 40 m2 por esteira (8,0 m x 5,0 m). 56 Dimensionamento físico de SA ou UAN - 7º método (PINHEIRO-SANT´ANA, 2012) 111 • Refeitório: cálculo a parte. • Áreas para higienização: - Higienização de vasilhames (pré-preparo e cocção): 0,01 m2 x CMA. - Copa de lavagem: bandeja estampada (0,03 m2 x CMA) e bandeja lisa (0,04 m2 x CMA). • Áreas para pessoal: - Administração: 7,5 a 12 m2/pessoa. - Sanitário a parte (opcional): 3 a 5 m2. - Sala para reuniões (opcional): depende do número de funcionários, a serem reunidos por vez (~1,5 m2/pessoa). - Sala para estagiários (opcional): depende do número médio de estagiários (~1,5 m2/estagiário). - Vestiários/sanitários para funcionários: deve ser calculado de acordo com o número de funcionários por turno (presentes ao mesmo tempo): 1 vaso sanitário para cada 10 empregados, 1 chuveiro tipo ducha (água quente e fria) para cada grupo de 5 a 10 empregados, 1 lavatório para cada grupo de 5 empregados, 2 armários para cada empregado. - Instalações sanitárias para usuários: 1 vaso para cada 70-100 assentos e 1 pia com torneiras acionada por pedal para cada 30-50 assentos. Dimensionamento físico de SA ou UAN - 8º método 112 Exclusivo para o dimensionamento do salão de refeições, usando as seguintes fórmulas: • IR = TT/Tm, onde IR = índice de rotatividade, TT = período de duração da distribuição das refeições em minutos e Tm = tempo médio para realizar uma refeição em minutos. • Número de lugares = UP/IR, onde UP = usuários potenciais e IR = índice de rotatividade. • IU = (UR/UP) x 100, onde IU = índice de utilização, UR = número de usuários reais e UP = número de usuários potenciais. • Número de mesas = número de lugares necessários/número de lugares da mesa. O IR permite identificar o grau de demanda e de utilização do refeitório (saturação x ociosidade). Área total ocupada por uma mesa retangular de quatro cadeiras: • Largura: 0,90 m (mesa) + 0,45 + 0,45 (espaço ocupado por uma cadeira de cada lado) + 0,20 + 0,20 (afastamento de cada uma das cadeiras) + 0,40 + 0,40 (circulação) = 3,00 m. • Comprimento: 1,30 m (mesa) + 0,40 + 0,40 (circulação) = 2,10 m. • Área total: 3,00 x 2,10 = 6,30 m2. • Área para grande circulação: 2,00 - 2,20 m. Área total ocupada por uma mesa retangular de oito cadeiras: • Largura: 0,90 m (mesa) + 0,45 + 0,45 (espaço ocupado por uma cadeira de cada lado) + 0,20 + 0,20 (afastamento de cada uma das cadeiras) + 0,40 + 0,40 (circulação) = 3,00 m. • Comprimento: 2,95 m (mesa) + 0,40 + 0,40 (circulação) = 3,75 m. • Área total: 3,00 x 3,75 = 11,25 m2. 57 Dimensionamento físico de SA ou UAN - 8º método 113 • Área para grande circulação: 2,00 - 2,20 m. O controle da circulação e acesso do pessoal deve ser ordenado, linear e sem cruzamento. Dados para dimensionamento do salão: • o tempo médio de distribuição em balcão de distribuição é de 4 a 6 pessoas/minuto; • o tempo médio que o usuário leva entre a distribuição e a devolução de bandejas é de 15 a 25 minutos. Calcule quantas mesas de 6 lugares são necessárias para uma UAN que fornece, em média, 500 almoços/dia e 200 jantares/dia, sabendo que o período de distribuição é das 11:00 às 13:00 horas e das 20:00 às 22:00 horas, respectivamente. Cada comensal gasta, em média, 20 minutos para realizar a sua refeição. A empresa contratante 550 funcionários. IR = TT/Tm = 120/20 = 6 Número de lugares = UP/IR = 550/6 = 91,66666 = 92 IU = (UR/UP) x 100 = (500/550) x 100 = 0,91 x 100 = 91 % Número de mesas = 92/6 = 15,33333 = 16 Dimensionamento físico de SA ou UAN hospitalar (NONINO, FERREIRA, TANAKA, 2012) 114 58 Dimensionamento físico de SA ou UAN hospitalar (NONINO, FERREIRA, TANAKA, 2012) 115 Porcentagem de ocupação dos setores (UAN x UND) 116 59 Dimensionamento físico de lactário (GALEGO et al, 2017) 117 Relação dos principais equipamentos nas diversas áreas de SA ou UAN 118 60 Relação dos principais equipamentos nas diversas áreas de SA ou UAN 119 Relação dos principais equipamentos nas diversas áreas de SA ou UAN 120 61 Relação dos principais equipamentos nas diversas áreas de SA ou UAN 121 Relação dos principais equipamentos nas diversas áreas de SA ou UAN 122 Seguem sites nos quais que poderão buscar exemplos de equipamentos (podem utilizar as fotos, fazer uma relação simplificada): - Cambro <https://cdn.brandfolder.io/PU0DO3EZ/as/q8r3fa-g33lw0-7pe4r9/2020_Catalog_BZ_WEB.pdf> - Cozil <https://cozil.com.br/> - Engefood <https://www.engefood.com.br/> - Hobart <http://itw.com.br/unidades/hobart/> - Topema <https://www.topema.com/> - Vulcan <http://itw.com.br/unidades/vulcan//>62 Forno combinado 123 https://www.rational-online.com/pt_br/icombi-pro/ Ilhas de cocção 124 63 Dimensionamento de equipamentos - caldeirão 125 Para dimensionar o número de caldeirões que precisam ser adquiridos, serão necessárias as seguintes informações: • per capita líquido (cru) da preparação; • fator de cocção da preparação; • número de refeições a oferecer. Calcule a capacidade que um caldeirão/panelão deve ter para a cocção de arroz na seguinte situação: Per capita = 80 g Fator de cocção (Fcç) = 3 Número de clientes = 1.000 Quantidade de arroz a ser cozida = 80 g x 1.000 refeições = 80.000 g = 80 kg Capacidade do caldeirão = 80 kg x 3 = 240 kg = 240 lt + 10% = 264 lt Considerando um aumento de 10 % para formação de camada de ar, tem-se, então, um caldeirão com capacidade para 264 litros para cozinhar 80 kg de arroz. Dimensionamento de equipamentos - caldeirão 126 Nos casos em que já existe o caldeirão e se quer saber sua capacidade, utiliza-se a seguinte fórmula: V = π x R² x h, onde V é o volume em litros, π = 3,14, R é o raio em metros e h é a altura em metros. Um cadeirão possui 1 metro de diâmetro (R = d/2) e 0,63 metro de altura. Qual será sua capacidade e qual a quantidade de alimentos que nele poderá ser preparada? V = π x R² x h V = 3,14 x 0,50² m x 0,63 m V = 3,14 x 0,25 m² x 0,63 m V = 0,785 m² x 0,63 m = 0,49455 m³ = 494,55 lt Conclui-se, então, que esse caldeirão tem capacidade para preparar 494,55 litros de alimentos. Todavia, se considerarmos os 10 % para formação de camada de ar, o volume efetivo será de 445 litros. 64 Dimensionamento de equipamentos - caldeirão 127 Para calcular a quantidade de alimentos que poderá ser preparada num caldeirão, considera-se o valor nominal do equipamento, a câmara de ar (correspondente a 10 %), o fator de cocção e o tempo de duração da preparação. Quantos litros de feijão com vegetais será possível preparar num caldeirão de 500 litros, considerando a fator de cocção do feijão 5? Câmara de ar de 10 % = 50 lt Quantidade de alimento = 500 lt - 50 lt/5 = 90 kg Ponderando-se o tempo de duração da preparação, o mesmo equipamento poderá ser utilizado para mais de uma preparação. Dimensionamento de equipamentos - caldeirão Qual a quantidade máxima de arroz cru que um caldeirão de 300 litros poderá comportar? Sabe-se que: Fator de cocção (Fcç) = 2,20 Proporção de cocção = 1:3 Tempo de cocção = 40 min Câmara de ar = 10% Água de evaporação = 4 lt em 60 min (1 h) VE = VN - (câmara de ar + H2O de evaporação) VE = 300 lt - (30 lt* + 3 lt**) VE = 300 lt - 33 lt VE = 267 lt *10% de 300 lt = 30 lt **60 min - 4 lt 40 min - x = 2,66666 ≅ 3 lt 267 lt ÷ 4*** = 66,75 = 67 lt de água ou kg de arroz cru ***Proporção de cocção = 1:3 = 1 + 3 = 4 Dessa forma, o caldeirão comporta 67 kg de arroz cru (1 parte) e 3 partes de 67 lt de água (201 lt) no início do processo de cocção. 128 65 Dimensionamento de equipamentos - caldeirão Racionalize um caldeirão de 500 litros para cozer 120 quilos de feijão em duas etapas. Sabe-se o seguinte: A distribuição começa às 12:30 Fator de cocção (Fcç) = 2,47 Proporção de cocção = 1:4 Tempo de cocção = 3 horas Câmara de ar = 15 % Água de evaporação = 4 lt em 60 min (1 h) Per capita = 60 g Número de comensais = 2.000 VE = VN - (câmara de ar + H2O de evaporação) VE = 500 lt - (75 lt* + 12 lt**) VE = 500 lt - 87 lt VE = 413 lt *15% de 500 lt = 75 lt **1 h - 4 lt 3h - x = 12 lt 413 lt ÷ 5*** = 82,6 = 83 lt de água ou kg de feijão cru *** Proporção de cocção = 1:4 = 1 + 4 = 5 Dessa forma, o caldeirão comporta 83 kg de feijão cru (1 parte) e 4 partes de 83 lt de água (332 lt) no início do processo de cocção. Quantidade de feijão a ser cozido: 60 g x 2.000 refeições = 120.000 g = 120 kg O caldeirão só comporta 83 kg de feijão por vez. 129 Dimensionamento de equipamentos - forno 130 Para dimensionar o forno, toma-se como parâmetro o tempo de cocção de preparação de maior per capita e estima-se a quantidade da preparação que vai ser assada por câmara. Deve-se realizar observações in loco e especificações do fabricante. Recomenda-se, de forma geral, 1 câmara de forno por 300 refeições. O dimensionamento do forno combinado varia de acordo com a necessidade e o número de refeições. Considerando-se que uma câmara de um forno elétrico prepara aproximadamente 14,5 kg de frango em 25 min, quantas câmaras serão necessárias para assar 300 kg em 3 h? 25 min - 14,5 kg 180 min - x = 104,4 kg Conclui-se que 104,4 kg de frango podem ser preparados em 1 câmara em 3 h. Logo, para saber quantas câmaras serão necessárias para assar 300 kg: 104,4 kg - 1 câmara 300 kg - x = 2,87 = 3 câmaras Desse modo, o forno deverá ser dotado de 3 câmaras para assar 300 kg de frango em 3 h. 66 Dimensionamento de equipamentos - recipientes retangulares 131 Conhecendo-se as medidas de comprimento, largura e altura, pode-se determinar o volume de um recipiente retangular. V = C x L x h, onde V = volume, C = comprimento, L = largura e h = altura Uma preparação de cenoura deve ser colocada em cubas de 30 cm x 40 cm x 25 cm. Qual o volume dessa cuba? V = C x L x h = 30 cm x 40 cm x 25 cm = 30.000 cm³ = 30.000 ml = 30 lt Dimensionamento de equipamentos - balcão de distribuição 132 Para definir o número de balcões necessários a uma UAN ou um SA, será preciso estimar: • o número de preparações que serão distribuídas; • o período de distribuição; • o tipo de distribuição; • o número de refeitórios e/ou copas de apoio. Um balcão consegue distribuir aproximadamente 1.200 refeições. Tornando-se como parâmetro o tempo de 1 minuto para servir 10 refeições e considerando o tempo disponível para sua distribuição como sendo 2 horas, para servir 2.400 refeições, quantos balcões seriam necessários? 1 min - 10 refeições 120 min - x = 1.200 refeições 1.200 refeições - 1 balcão 2.400 refeições - x = 2 balcões Conclui-se que seriam necessários 2 balcões para servir 2.400 refeições em 2 horas. pass through 67 Principais utensílios de cozinha e suas funções 133 Principais utensílios de cozinha e suas funções 134 68 Principais utensílios de cozinha 135 Principais utensílios de cozinha 136 69 Cutelaria - anatomia das facas 137 Cutelaria - tipos de facas e funções 138 70 Placas de corte 139 Gastronorm® (GN) 140 71 Termômetros e outros recursos para monitoramento 141 Kit de inspeção de alimentos: o instrumento de medição de temperatura o termômetro combinado de infravermelho e penetração o instrumento de medição de pH / temperatura o testador de óleo de cozinha o termômetro infravermelho Dimensionamento de utensílios para distribuição (bandejas, talheres e copos) Qual a quantidade de utensílios para uma UAN que atende 730 comensais distribuídos em cinco turmas? 11:30 - 100 comensais 12:00 - 250 comensais 12:30 - 120 comensais 13:00 - 180 comensais 13:30 - 80 comensais Total = 730 comensais 2 x > turma (250) = 500 utensílios (bandejas, copos e talheres) 142 Determine a quantidade de utensílios para uma UAN que atende 1.200 comensais e funciona diariamente das 11:30 às 13:30 sem fixar turma. Considere que a capacidade do refeitório é de 400 lugares, isto é, 1/3 do total de refeições. 2 x 1/3 do turno 2 x 400 = 800 utensílios (bandejas, copos e talheres) 72 Dimensionamento funcional (pessoal) em UAN (GANDRA; GAMBARDELLA, 1983) 1. Indicador de pessoal fixo (IPF) IPF = número total de refeições servidas × n minutos/jornada diária de trabalho × 60 minutos Faça o dimensionamento de pessoal fixo para a UAN que serve 1.000 refeições/dia, com jornada diária de trabalho de 8 horas. IPF = 1.000 × 10/8 × 60 = 10.000/480 = 20,83 = 21 funcionários fixos 143 A mão de obra destinada exclusivamente ao serviço de café, desjejum, merenda e lanches noturnos deve ser dimensionada separadamente ou pode ser feita conversão do número de refeições na seguinte proporção: - 5 desjejuns ou cafés da manhã (refeição menor) equivalem a 1 refeição maior - 10 lanches equivalem a 1 refeição maior Dimensionamentofuncional (pessoal) em UAN (GANDRA; GAMBARDELLA, 1983) 144 Para o cálculo do IPF em locais com mais de uma jornada de trabalho, pode-se usar um artifício para obter uma única jornada. UAN com 41 funcionários, divididos nas seguintes jornadas: • 20 funcionários: 8 h/dia • 9 funcionários: 6 h/dia • 12 funcionários: 12 h/dia Conversão da jornada: • 20 x 8 h = 160 h • 9 x 6 h = 54 h • 12 x 12 h = 144 h • 160 h + 54 h + 144 h = 358 h Total = 358 h/41 funcionários = 8,73 h/dia (jornada única) 73 Dimensionamento funcional (pessoal) em UAN (GANDRA; GAMBARDELLA, 1983) 2. Indicador de períodos de descanso (IPD) IPD = dias do ano - período ou dias de descanso/período ou dias de descanso, onde período de descanso = somatória dos dias de férias e/ou folgas de cada funcionário De segunda a sexta-feira ou de segunda-feira a sábado, considera-se período de descanso apenas as férias (30 dias). Faça o dimensionamento de período de descanso para uma UAN com jornada de segunda a sexta-feira. IPD = 365 − 30/30 = 11,17 = 11 períodos de descanso por substituto De segunda-feira a domingo Faça o dimensionamento de período de descanso para uma UAN com jornada de segunda-feira a domingo. férias 30 dias + domingos 48 dias + feriados 11 dias = 89 dias ISD = 365 - 89/89 = 3,1 = 3 períodos de descanso por substituto 145 Dimensionamento funcional (pessoal) em UAN (GANDRA; GAMBARDELLA, 1983) 3. Indicador de pessoal substituto de dias de descanso (ISD) ISD = IPF/IPD Faça o dimensionamento do pessoal substituto para a UAN com 21 funcionários fixos com jornada de segunda-feira a domingo. ISD = 21/3 = 7 substitutos 4. Indicador de pessoal total (IPT) IPT = IPF + ISD Faça o dimensionamento do pessoal total para a UAN com 21 funcionários fixos e 7 folguistas. IPT = 21 + 7 = 28 funcionários 146 74 Dimensionamento funcional (pessoal) em UND (leitos do hospital) Recomenda-se um funcionário para cada oito leitos, com acréscimo de 20 % para substituir eventuais faltas e licenças. Faça o dimensionamento de pessoal para UND de um hospital de 100 leitos. 100/8 = 12,5 = 12,5 + 20 % = 12,5 + 2,5 = 15 funcionários 147 Dimensionamento funcional (pessoal) em UND (quadro pessoal do hospital) O dimensionamento de pessoal para o hospital está na proporção de 1,5 a 2 funcionários/leito. O percentual de pessoal fixo da UND em relação ao quadro de pessoal do hospital varia muito, conforme a necessidade do serviço e do tipo de hospital: • Mezomo (2015) = 8 % (recomendado); • Oliveira (1982) = mínimo de 10 % e máximo de 15 %; • Passos (1972) = 10 a 12 % para hospitais com número inferior a 60 leitos. Faça o dimensionamento de pessoal fixo para a UND de um hospital com 130 funcionários (65 leitos × 2 funcionários/leito). 130 funcionários – 100 % x funcionários – 8 % x = 10 funcionários fixos para a UND 148 75 Dimensionamento funcional (pessoal) em UND (quadro pessoal do hospital) Substitutos de folga: 1 folguista para cada grupo de 6 funcionários Faça o dimensionamento de substitutos de folga para a UND de um hospital com 10 funcionários fixos. 6 funcionários – 1 substituto de folga 10 funcionários – x substitutos de folga x = 1,6 = 2 substitutos de folga Substituto de férias Cada funcionário tem direito a 30 dias de férias. Dessa forma, multiplicando-se pelo número de funcionários da UND, tem-se o total de dias sem funcionário no serviço. Levando-se em conta os feriados anuais e as férias, cada funcionário trabalhará aproximadamente 330 dias/ano. Ou seja, 365 dias/ano – 30 dias férias – 5 dias feriados = 330 dias trabalhados. Faça o dimensionamento de substitutos de férias para a UND de um hospital com 10 funcionários. 10 funcionários × 30 dias = 300 dias 300 dias/330 dias = 0,9 = 1 substituto de férias IPT = 10 fixos + 2 folguistas + 1 substituto de férias = 13 funcionários 149 Dimensionamento funcional (pessoal) em UND (número refeições) 150 Indicador de pessoal fixo (IPF) Considerar n = 15 minutos Faça o dimensionamento de pessoal fixo para a UND de um hospital que serve 1.000 refeições/dia, com jornada diária de trabalho de 8 horas. IPF = 1.000 × 15/8 × 60 = 15.000/480 = 31,25 = 31 funcionários fixos Indicador de pessoal substituto de dias de descanso (ISD) Jornada 12/36 horas Para o cálculo, consideram-se: • total de dias no ano = 365 dias; • férias = 30 dias; • folgas normais = (365/2) – 30 dias de férias = 168 dias; • período de descanso = férias + folgas = 30 + 168 = 198 dias. Faça o dimensionamento do número de funcionários que um substituto pode cobrir para uma UND de um hospital com jornada de 12/36 horas. ISD = 365 – 198/198 = 0,84 = 1 funcionário que um substituto pode cobrir 76 Dimensionamento funcional (pessoal) em UND (número refeições) 151 Jornada 6 × 1 Para o cálculo, consideram-se: • férias = 30 dias • domingos = 48 dias • feriados = 12 dias • total = 30 +48 + 12 = 90 dias Faça o dimensionamento do número de funcionários que um substituto pode cobrir para uma UND de um hospital com jornada de 6 × 1. ISD = 365 – 90/90 = 3,06 = 3 funcionários que um substituto pode cobrir Indicador de pessoal substituto (IPS) Faça o dimensionamento do pessoal substituto para a UND de um hospital com 31 funcionários fixos com jornada 6 × 1. IPS = 31/3 = 10,3 = 10 substitutos Indicador de pessoal total (IPT) Faça o dimensionamento do pessoal total para a UND de um hospital com 31 funcionários fixos e 10 folguistas. IPT = 31 + 10 = 41 funcionários Distribuição percentual do pessoal (UAN x UND) 152 É possível fazer a distribuição por cargo ou função também, considerando os seguintes percentuais: • cozinheiro: 8-10 %; • copeiros: 40 %; • auxiliar de cozinha: 24 %; • servente: 10-12 %; • despenseiro: 4-6 %; • ajudante de cozinha: 8-14 %. O total escolhido deve somar 100 % e a distribuição de pessoal deverá ser feita baseando-se no IPT. 77 Descrição de atividades e funções da equipe da cozinha (brigada) 153 Descrição de atividades e funções da equipe da cozinha (brigada) 154 78 Descrição dos principais cargos em alimentação coletiva 155 Descrição dos principais cargos em alimentação coletiva 156 79 Taxa de absenteísmo (TA) ou indicador de absenteísmo diário (IAD) 157 TA ou IAD = (média diária de empregados ausentes/número de pessoal fixo) × 100, onde: • média diária de empregados ausentes = número total de faltas no período desejado, dividido pelo número de dias nesse mesmo período • número de pessoal fixo = total de funcionários contratados = IPF Calcule a TA para a UAN com 30 funcionários e que registrou uma média de ausências diárias igual a 1,5. TA = (1,5/30) × 100 = 5 % Como o padrão ou a meta para a TA é zero, cada organização deve determinar o padrão aceitável de acordo com suas características e, no caso de excessos, implementar ações corretivas para reduzir a TA. Rotatividade de pessoal (RP) 158 A rotatividade de pessoal (RP) ou turnover expressa a relação percentual entre o número de demissões (D) em um período e o número médio de empregados que compõem o quadro de pessoal nesse mesmo tempo, ou seja, RP = (D/número médio de empregados) × 100. O número médio de pessoal é igual à soma do número de empregados no início e no final do período considerado, dividido por dois. Esse indicador não deve ser igual a zero e nem elevado. Deve manter o equilíbrio dos RH dentro do SA ou da UAN, de acordo com a produtividade, o treinamento e a motivação dos funcionários. Calcule a RP de um SA ou uma UAN com 30 funcionários e que registrou 6 desligamentos em 1 ano. RP = (6/30) × 100 = 20,0 % 80 Avaliação de produtividade - IPI 159 Índice de produtividade individual (IPI) É a relação do número de refeições produzidas por colaborador. Nos sistemas terceirizados, ela é de 30 refeições/funcionário, enquanto nas UAN autogestão costuma ser de 40 refeições/funcionário. IPI = número de refeições servidas por número de funcionários num mesmo período Calcule o IPI para a UAN com 20 funcionários e que serve 1.000 refeições/dia. TA = 1.000/20 = 50 refeições/funcionárioAvaliação de produtividade - IRD 160 Indicador de rendimento de mão de obra (IRD) Visa avaliar o rendimento da mão de obra em função do tempo previsto para o preparo e a distribuição de uma refeição (em minutos). IDR = (número de empregados × horas totais trabalhadas por dia × 60 minutos)/número de refeições servidas por dia. Calcule o IRD para uma UAN com 20 empregados que trabalham 8 horas diárias e que serve 1.000 refeições/dia. IRD = (20 × 8 × 60)/1.000 = 9.600/1.000 = 9,6 = 10 minutos/refeição Nesse caso, para 1.000 refeições o n minutos é de 10, o que leva a considerar o IRD dessa UAN aceitável. 81 Estrutura organizacional (organograma) 161 O organograma é a representação gráfica da organização, ou seja, um retrato fiel de um determinado momento. O organograma deve representar fielmente: • A estrutura hierárquica, definindo os diversos níveis; • Os órgãos competentes da estrutura organizacional; • Os canais de comunicação entre os setores ou órgãos. O gráfico deve permitir a visualização clara da estrutura da organização de forma objetiva, permitindo compreender o todo organizacional. Estrutura organizacional (organograma) 162 82 Estrutura organizacional (organograma) 163 Organograma de um serviço de alimentação (SA) ou UAN: clássico, vertical ou funcional 164 Nutricionista chefe Gerente de Atendimento Encarregado de salão Aux. Adm. Gerente de Estoque Encarregado de Estoque Aux. Adm. Gerente de Produção Chefe de Cozinha Meio Oficial Aux. de Ssrviços gerais 83 A hierarquia tradicional pode ‘atrapalhar’!! 165 Organograma horizontal 166 84 Funcionograma 167 DIVISÃO DE NUTRIÇÃO ♦Elabora a previsão de material ♦Recebe e inspeciona o material ♦Armazena e controla o material ♦Distribuem o material solicitado pelas demais seções SEÇÃO DE ABASTECIMENTO ♦Programa cardápios ♦Requisita material ♦Prepara toda a alimentação ♦Distribui refeições ♦Controla o custo SEÇÃO DE PRODUÇÃO SEÇÃO DE DIETOTERAPIA ♦Avalia o estado nutricional ♦Participa da prescrição dietética ♦Controla a distribuição de dietas Organograma linear de responsabilidade 168 85 Organograma circular ou radial 169 Organograma matricial 170 86 As três habilidades do administrador de acordo com o nível organizacional 171 Competências do administrador 172 87 Competência (CHA) 173 7 benefícios da gestão por competências 174 88 Liderança 175 - “... é o processo de influenciar as atividades de um grupo organizado em direção à realização de um objetivo”. - “... é o processo de dar propósito (direção significativa) ao esforço coletivo e provocar o desejo de despender este esforço para se atingir o objetivo”. - “... é o que dá a uma organização sua visão e capacidade para transformar essa visão em realidade”. - “... é influência pessoal, exercida em uma situação e dirigida através do processo de comunicação, no sentido do atingimento de um objetivo específico ou objetivos”. Liderança = capacidade de agrupar pessoas em torno de princípios comuns, exercendo uma comunicação participativa e interativa. Gerentes ou gestores são pessoas que possuem cargos de poder e não necessariamente são líderes. Sete práticas para liderar com respeito 176 89 Competência de liderança 177 Ênfase dos três estilos de liderança 178 90 Características dos estilos de liderança 179 Liderança situacional de Hersey e Blanchard: combinação de comportamentos 180 91 Liderança servidora 181 “É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente, visando atingir os objetivos identificados ao bem comum”. Chefe versus líder 182 92 Chefe versus líder versus gestor 183 Sistema de comunicação 184 93 Características dos sistemas de representação dominantes 185 Esquema da relação entre os fatores organizacionais – estrutura, cultura, liderança e comunicação – e o processo de planejamento estratégico 186 94 Formação e desenvolvimento de equipes Empowerment = trata-se de dar poder, autoridade e responsabilidade às pessoas para torná-las mais ativas e proativas dentro da organização. 187 Fatores que afetam a qualidade de vida no trabalho (QVT) 188 95 Estressores na vida de uma pessoa 189 Nova visão da gestão de pessoas (GP) 190 96 Os saltos gradativos da área de recursos humanos (RH) 191 Fluxo básico da gestão de pessoas 192 97 A gestão de pessoas moderna 193 Conteúdo do cargo 194 98 Modelo de ficha para descrição do cargo e funções 195 Descrição do cargo - exemplo 196 Título do cargo: despenseiro ou estoquista. Local de trabalho: despensa/estoque, área de recepção e área de armazenamento de mercadoria. Hierarquia: subordinado direto a chefia da UAN, exercendo autoridade sobre dois despenseiros. Relaciona-se direto com o chefe de cozinha e fornecedores. Requisitos necessários: Escolaridade 1º grau completo (capacidade para calcular médias aritméticas e as quatro operações. Bom grau de organização, discrição, cortesia. Condições de trabalho, higiene e segurança: Em temperatura ambiente e sob refrigeração com mudanças bruscas de temperatura e umidade. Utilização de capotes protetores de baixas temperaturas. 99 Descrição do cargo - exemplo 197 Tarefas específicas: Conferir a mercadoria recebida, de acordo com o pedido. Controlar a qualidade dos gêneros recebidos, segundo critérios. Pesar, controlar e distribuir diariamente, todos os gêneros solicitados. Supervisionar a limpeza diária dos locais de armazenamento. Anotar em fichas de estoque, diariamente as entradas e saídas. Informar o movimento de gêneros e outros materiais. Calcular o custo médio dos gêneros. Controlar a temperatura das câmaras frigoríficas. Recrutamento 198 100 Seleção de pessoal 199 Remuneração 200 101 Tipos de recompensas 201 Treinamento 202 102 Programação de treinamento 203 Programação de treinamento - exemplo 204 Curso: Boas Práticas de Fabricação (BPF´s): higiene pessoal, higiene dos alimentos e higiene dos equipamentos, utensílios e ambiente Instrutores: Débora Cabanes Bertomeu e Eleusa Germano Martins Competências específicas: introduzir conhecimentos básicos de microbiologia dos alimentos, da importância da implementação do controle higiênico-sanitário em serviços de merenda escolar e de alimentação saudável Carga horária: 6 horas, sendo 3 horas em cada dia Data: 5 e 6 de fevereiro de 2017 Horário: das 8:30 às 11:30 e das 13:30 às 16:30 Local: SEMEF (rua José Benedetti, 550 – Bairro Cerâmica – São Caetano do Sul-SP) Recursos: sala de aula (retroprojetor, TV/vídeo, apostila) Público alvo: lactaristas (turma nova) e funcionários novos Situações de aprendizagem Tempo (min.) DIA 1 1 – Abertura, com apresentação dos instrutores e do curso. Dinâmica das bexigas 25 2 – Dinâmica de aquecimento (Cosme e Damião) – reforço, se houver necessidade 10 3 – Exposição dialogada (conceitos básicos de microbiologia até Matemática da Bactéria) 45 4 – Filme “O caso da contaminação” e discussão 15 5 – Intervalo 15 6 – Exposição dialogada (até definição de Manual de Boas Práticas) 30 7 – “Redação” das BPF’s em quatro grupos (1 – Higiene dos equipamentos e utensílios, 2 – Higiene ambiental, 3 – Higiene dos alimentos, 4 – Higiene pessoal): distribuir uma bala colorida para cada participante, sendo que as cores iguais corresponde aos grupos 40 DIA 2 1 – Finalização da discussão entre os integrantes do grupo 10 2 – Apresentação das “redações” na ordem estabelecida no dia anterior, e discussão, já apresentando os slides referentes a cada tema para concluir o assunto 50 3 – Filme “Tá limpo” e discussão 20 4 – Dinâmica da tinta (higiene de mãos) e discussão 10 5 – Intervalo 15 6 – Exposição dialogada (slides restantes de BPF’s) 20 7 – Exposição dialogada (slides sobre alimentação / nutrição) 30 8 – Fechamento (motivação / importância do profissional) com dinâmica da corrente 10 9 – Avaliação do curso 15 103 Tecnologia educacional de treinamento 205Taxonomia de objetivos educacionais 206 104 Avaliação do desempenho 207 Escala gráfica de avaliação de desempenho 208 105 Motivação 209 Conflitos 210 106 211 212 107 Condições organizacionais em SA ou UAN 1. O funcionamento do serviço é, geralmente, limitado pela descrição de fluxogramas, rotinas de trabalho, controle, roteiros, normas, manuais, custos, legislação, os quais estão ligados, direta e indiretamente, ao processo de produção de refeições, de modo a garantir que a refeição produzida seja distribuída no horário pré-estabelecido pela instituição/empresa. 2. O planejamento de refeições é estudado com base nos padrões de cardápios pré-estabelecidos, os quais, por sua vez, baseiam-se nos recursos disponíveis, incluídos os financeiros, materiais e humanos. 3. A matéria-prima deve seguir fluxo contínuo pelas áreas e subáreas em tempo pré-determinado, transformando-se em alimentação, até chegar à área de distribuição, onde será servida aos clientes, cuja satisfação passa por aspectos complexos que vão além da qualidade do produto. 213 Condições organizacionais em SA ou UAN - Rotina de trabalho - Ritmo de trabalho - Jornada de trabalho - Relações trabalhistas - Controle de saúde (NR7 - PCMSO) - Controle do ambiente (NR9 - PPRA) - Normas e regimento ou regulamento interno: direitos e deveres - Rotinas e roteiros - Escalas de trabalho (folgas, serviços e férias) 214 108 Exemplo de rotina 215 Funcionário: nome Cargo: nutricionista Setor: cozinha Função: responsabilidade técnica (RT) Segurança e saúde no trabalho (SST) 216 109 Equipamentos de proteção individual (EPI) • Luvas de malha inoxidável: protegem as mãos de cortes, especialmente no trabalho com carnes. • Luvas de borracha: protegem as mãos de contato com produtos tóxicos e abrasivos, como os produtos de limpeza. • Luvas térmicas: para a proteção de mãos e braços de queimaduras. • Óculos: protegem a visão de respingos de materiais perigosos, como gordura quente e produtos químicos. • Capa térmica: obrigatória na entrada de câmaras frigoríficas, evitando o choque térmico do organismo. • Botas e sapatos: os sapatos devem ter solado de borracha para evitar choques elétricos e ser antiderrapantes, prevenindo quedas. As botas devem ser usadas para operações que utilizem água, como lavagem de pisos ou panelas. • Protetor auricular: protegem o ouvido contra níveis altos de ruídos. 217 Equipamentos de proteção individual (EPI) 218 110 Equipamentos de proteção coletiva (EPC) 219 Riscos nos setores de um SA ou de uma UAN 220 111 Classificação dos riscos 221 Modelo de mapa de riscos de uma unidade produtora de refeições (UPR) 222 112 Medidas preventivas e perigos em SA ou UAN 223 Medidas preventivas e perigos em SA ou UAN 224 113 Exemplos de situações de segurança 225 Procedimento PERIGOSO: a luva de proteção também é necessária ao usar o cortador de legumes. Exemplos de situações de segurança 226 PROCEDIMENTO ERRADO Procedimento PERIGOSO: não usar o pressionador manual da máquina. Pode cortar os dedos. 114 Exemplos de situações de segurança 227 Procedimento CORRETO: usar o pressionador manual da máquina. PROCEDIMENTO CORRETO Exemplos de situações de segurança 228 SEM LUVAS Procedimento incorreto (ato inseguro): não usar luvas de malha de aço. PROCEDIMENTO ERRADO 115 Exemplos de situações de segurança 229 Procedimento CORRETO: a luva de proteção também é necessária ao cortar legumes. PROCEDIMENTO CORRETO Normas regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho mais importantes para SA ou UAN NR 5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) NR 6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) NR 7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO) NR 8 EDIFICAÇÕES NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA) NR 12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NR 17 ERGONOMIA NR 24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE 230 116 Tendências da alimentação e seus fatores determinantes 231 Tendências e desenvolvimento de novos produtos 232 117 Gerações de produtos alimentícios 233 Geração Origem Estado Principais transformações Temperatura/ armazenamento Prazo/ validade Primeira -Animal -Vegetal Bruto Ambiente ou refrigerada Curto Segunda -Animal -Vegetal Apertizado Apertização (conserva) Ambiente Mais de um ano Terceira -Animal -Vegetal Supergelado -Branqueamento -Cocção -Congelamento -Supergelamento -18 ºC Muitos meses Quarta -Animal -Vegetal -Cru -Descascado -Pronto para uso -Acondicionado -Descascamento -Lavação -Corte -Ensacamento +4 ºC 4 a 6 dias Quinta -Animal -Vegetal -Cozido -Pronto para servir -Acondicionado -Condicionamento -Cocção -Resfriamento +3 a 5 ºC 6 a 42 dias Sexta -Animal -Vegetal Pó Liofilização Ambiente Muitos meses Fatores relevantes para a adaptação de tecnologia transferida para a produção de alimentação coletiva no Brasil PROENÇA, R. P. C. Novas tecnologias para a produção de refeições coletivas: recomendações de introdução para a realidade brasileira. Rev. Nutr., Campinas, v. 12, n. 1, p. 43-53, abr. 1999. Disponível em: http://www. scielo.br/scielo.php?script=s ci_arttext&pid=S1415- 52731999000100004&lng=e n&nrm=iso. Acesso em: 2 dez. 2020. p.52. 234 118 As revoluções industriais: a alimentação 4.0 235 Inovações tecnológicas em SA ou UAN Qualidade Segurança Preço Inovação Equipamentos Processos produtivos Produto alimentício 236 119 Cozinha tradicional x cozinha profissional Cozinha tradicional ou artesanal Cook serve = cadeia quente 1:5 a 1:50 refeições Cozinha profissional Cook chill = cadeia fria 1:20 a 1:2.000 refeições 237 UAN convencional x UAN tecnologicamente equipada 238 1.200 refeições - 105 m² 1.200 refeições - 75 m² 120 Cook chill 239 Cook chill 240 121 Cook chill 241 Cook chill em uma UAN de 6.000 refeições 242 122 Sous vide 243ROP: embalagem de oxigênio reduzido - vácuo Aspectos a serem considerados na instalação de um SA ou de uma UAN 244 123 Aspectos a serem considerados na instalação de um SA ou de uma UAN 245 Aspectos a serem considerados na instalação de um SA ou de uma UAN 246 124 Aspectos a serem considerados na instalação de um SA ou de uma UAN 247 Aspectos a serem considerados na instalação de um SA ou de uma UAN 248 125 Aspectos a serem considerados na instalação de um SA ou de uma UAN 249 Passo a passo para abertura de um SA ou de uma UAN 250 Definir qual o propósito da empresa, sua filosofia norteadora e suas metas a serem alcançadas. Definir qual o nome fantasia, o porte da empresa e onde ficará a sua localização. 126 Passo a passo para abertura de um SA ou de uma UAN 251 Plano de negócios 252 Crie seu modelo de negócios https://sebraecanvas.com/ 127 Passo a passo para abertura de um SA ou de uma UAN 253 Passo a passo para abertura de um SA ou de uma UAN 254 128 Passo a passo para abertura de um SA ou de uma UAN 255 Passo a passo para abertura de um SA ou de uma UAN 256 129 Passo a passo para abertura de um SA ou de uma UAN 257 Passo a passo para abertura de um SA ou de uma UAN 258 130 Muito obrigado!!!!! 259 “Sucesso é acordar de manhã - não importa quem você seja ou onde quer que esteja - e sair da cama porque existem coisas importantes que você adora fazer, nas quais você acredita e em que você é bom. Algo que é maior que você, que você quase não aguenta esperar para fazê-lo.” With Hobbs
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