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Design thinking: prototipagem e testagem APRESENTAÇÃO Nos processos de inovação, a fase de desenvolvimento do protótipo é essencial para que se possa realmente ver se a solução tem potencial, se está de acordo com o que deve ser a resposta do problema traçado no início do projeto. Não é diferente no Design Thinking: poder tangibilizar aquilo que foi pesquisado e idealizado é uma forma de ver se deu certo, pois é possível testar e avaliar possíveis correções ainda na etapa final. Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá o processo de prototipagem no Design Thinking, sua importância para uma solução inovadora e como analisar o processo de teste e validação que compõe esta etapa. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Descrever o processo de prototipagem no Design Thinking.• Explicar a importância do protótipo em um projeto de inovação.• Analisar a importância da validação em um processo de prototipagem e testagem.• DESAFIO Uma das formas de estimular a inovação é promover feiras e eventos que proponham novas soluções. Um exemplo disso são as Hackathons. Hackathon é uma espécie de maratona em que pessoas se reúnem, em geral entendedores de TI e designers, para propor soluções de hardware e software, com grau de inovação. Agora, imagine que você está participando de uma Hackathon: Sabendo que existe um processo para esta etapa cumprir com uma entrega de solução inovadora, qual seria a lógica de fases que você faria no processo de prototipagem? Escolha a opção A ou B e justifique. INFOGRÁFICO Uma das técnicas utilizadas para a elaboração de protótipos é o storyboard, que, nos processos de prototipagem, pode ser utilizado para compreender a história e a experiência dos usuários em contato com o serviço. Veja, no Infográfico a seguir, um modelo e um exemplo de como utilizar o storyboard no processo de prototipagem. CONTEÚDO DO LIVRO O processo de prototipagem é uma fase importante no Design Thinking, pois, além de tangibilizar as ideias geradas anteriormente e fazer ver como elas ficam em um modelo físico, ele também possui etapas de testes e validações. Essas etapas são fundamentais para o refino final do processo, pois a equipe recebe feedbacks das pessoas envolvidas no projeto, que são desde a própria equipe, até os usuários. No capítulo Design Thinking: prototipagem e testagem, da obra Pensamento criativo, você vai conhecer o processo de prototipagem, os tipos de protótipos que podem ser feitos e seu valor para a inovação e, por fim, a importância dos testes como processo de aprendizado e correções. Boa leitura. PENSAMENTO CRIATIVO Adriana Galli Velho Design thinking: prototipagem e testagem Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Descrever o processo de prototipagem no design thinking. Explicar a importância do protótipo em um projeto de inovação. Analisar a importância da validação em um processo de prototipagem e testagem. Introdução É muito comum você ter ideias. Você pode estar caminhando, tomando banho ou conversando com alguém e, de repente, ter uma ideia. Mas você já pensou em materializar o imaterial? Pode parecer estranho, mas no design thinking o pilar experimentação se refere a justamente isto: materializar as ideias. Como afirma Brown (2010), prototipar é ver com as mãos. Isso quer dizer que é necessário tirar a ideia da cabeça e ver como ela se adaptaria realmente na prática, por isso a importância do protótipo. Você não fará design thinking sem construir protótipos. Neste capítulo, você vai saber o que significa prototipagem, o quanto ela é importante para a inovação e por que se deve testar e avaliar os protótipos. Prototipagem no design thinking O design thinking tem três etapas bem defi nidas; elas podem estar subdivididas, mas representam os pilares da abordagem. As etapas são imersão, ideação e prototipagem. A prototipagem dá luz ao pilar experimentação. A empatia e a colaboração também atuam em todas as etapas de forma mais ou menos incisiva, dependendo da ênfase que se quer dar (PINHEIRO; ALT, 2012). Segundo Vianna et al. (2012, p. 123), “Um protótipo pode ser desde uma representação conceitual ou análoga da solução (baixa fidelidade), passando por aspectos da ideia, até a construção de algo o mais próximo possível da solução final (alta fidelidade)”. Até o momento da prototipagem, o design thinking esteve trabalhando as ideias. A etapa seguinte, então, precisa tangibilizar essas ideias. Brown (2010) alerta para o fato de que você pode cair na armadilha de pensar que fazer um protótipo pode ser perda de tempo. No entanto, essa etapa traz resultados poderosos para o refino da solução. O autor ainda lembra que a geração de ideias é um processo complexo; não se tem a ideia perfeita para a solução de uma hora para outra, então o período entre as fases do projeto podem ser equivalentes. Nessa concepção, há várias formas de se tangibilizar as ideias como fonte de prototipagem. Um protótipo de produto pode ser construído para dar vida a ele, para que se possa fazer testes e validações e aperfeiçoar a solução. É possível, por exemplo, trazer um protótipo inicial feito de croqui (desenho superficial de baixa fidelidade), chamado de conceito 2D, passar para um protótipo funcional em 3D, até se chegar a um protótipo de teste de mercado (de alta fidelidade), com peças e dimensões originais (LIEDTKA; OGILVIE, 2015). Veja a Figura 1. Figura 1. Exemplos de protótipos: (a) croqui (2D); (b) protótipo funcional (3D); (c) protótipo de teste de mercado. Fonte: (a) Chaosamran_Studio/Shutterstock.com; (b) Gorodenkoff/Shutterstock.com; (c) Rudiecast/ Shutterstock.com. Já um protótipo de serviços pode parecer um pouco mais complicado, pois, como o serviço possui características bem peculiares, fica mais difícil concretizá-lo. Entretanto, basta ter em mente o ambiente de serviços, os cená- rios, e poder visualizar a experiência do usuário nessas intersecções. Observe algumas opções de técnicas de prototipagem no Quadro 1. Design thinking: prototipagem e testagem2 Fonte: Adaptado de Stickdorn e Schneider (2014). Storyboard Semelhante a uma história em quadrinhos, pode auxiliar na implementação de um protótipo, visto que apresenta desenhos ou imagens que representam as experiências dos usuários no projeto de design thinking. Maquete de mesa Representa o que acontece no ambiente de serviço. É importante para que se compreenda os pontos de contato do serviço com o usuário, cenários que ajudam no desenvolvimento dos protótipos. Protótipo de serviço Podem vir no formato de uma dramatização ou em cenários de tamanho natural para vivenciar a experiência do usuário. Encenação do serviço Uma encenação parecida com um teatro, que envolve a equipe do projeto, funcionários da empresa e os próprios clientes. Deve-se criar, para isso, um ambiente lúdico. Desenvolvimento ágil Metodologia iterativa que aperfeiçoa e/ou altera o projeto ao longo do tempo. É construída, neste período, pelas pesquisas e necessidades dos usuários. Tem origem na engenharia de software, enfatiza os indivíduos e suas interações. Cocriação Utiliza os stakeholders envolvidos no projeto, de funcionários a clientes, e examina as experiências com o serviço. Storytelling A contação de histórias que envolvem o projeto é importante para dar vida às experiências. Essas narrativas podem, por exemplo, valer-se de personas para construir uma história de vida do usuário. Blueprints de serviços Especifica cada detalhe do serviço, individualmente, como um raio X de todo o processo. Em geral, são esquemas visuais que apresentam todos os pontos de contato do serviço. Mapa de ciclo de vida do usuário Envolve a construção das jornadas do usuário do início ao fim do contato com o serviço. Quadro 1. Algumas técnicas de aplicação para prototipagem de serviços3Design thinking: prototipagem e testagem A fase de experimentação, portanto, é crucial para enxergar a ideia de forma prática e tangível, testá-la entre as pessoas que a usariam e corrigir possíveis rotas e erros ainda na parte final do projeto. No link a seguir, você terá acesso a um exemplo de workshop de design thinking feito pela empresa Livework. Os processos de experimentação e criação de protótipos estão bem descritos, e pode-se compreender melhor o quanto são importantes. https://qrgo.page.link/d5uDi O protótipo nos projetos de inovação O protótipo nos projetos de inovação não é diferente do que se falou sobre a prototipagem no design thinking, visto que design thinking é uma abordagem para trazer inovação por meio da resolução de problemas. Além disso, a palavra design quer dizer projeto. A questão maior talvez seja dimensionar o valor do protótipo nesses projetos (Figura 1c). Isso porque o próprio signifi cado de inovação tem a ver com singularidade, relevância e abrangência, com trazer algo novo ou melhorado que gere valor econômico, de mercado (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011). Trott (2012) avalia que o projeto de inovação de produto, como qualquer projeto, deve avaliar o quanto a empresa pode aspirar, em detrimento do tempo que possui para isso. Portanto, o setor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) é essencial. Nesse sentido, o autor afirma que o plano do produto deve identificar essas potencialidades. O desenvolvimento do produto inovador pode se dar em uma destas quatro etapas (TROTT, 2012). 1. Nova plataforma de produtos: se dá por meio de uma nova tecnologia existente e cria condições para o desenvolvimento de novos produtos. Exemplo: a empresa Kodak, de equipamentos fotográficos, cujo fun- dador inventou o filme fotográfico, mudou seus produtos visando se adequar à fotografia digital. 2. Derivativos de plataforma existente: possibilidade de atualizar pro- dutos já existentes desenvolvendo as plataformas também já existentes. Design thinking: prototipagem e testagem4 Exemplo: a Honda aproveitou sua plataforma de motores pequenos para compor outros produtos, como motosserras e motores náuticos. 3. Melhorias incrementais em produtos existentes: adiciona ou melhora produtos já existentes — embalagem, diminuição de custo, pequenas modificações no design. Exemplo: a Walkers, empresa britânica que produz salgadinhos, trocou o papel celofane por papel alumínio e teve grande impacto nas vendas. 4. Produtos fundamentalmente novos (descontínuos): produtos ou tec- nologias radicalmente novas podem ajudar a explorar novos mercados. Exemplo: a W.L.Gore & Associates, empresa de produtos originalmente da área médica, criou o tecido que respira, o Gore Tex, e entrou no mercado têxtil. Veja que, para acessar qualquer uma dessas possibilidades de inovar, é preciso passar pelas etapas de projeto. A prototipagem, então, fornece um material investigativo importante para analisar a ideia gerada já em condições de ser materializada. Imagine criar o Gore Tex sem ter um protótipo para confirmar se realmente ele auxiliaria na transpiração humana. Com certeza, a equipe desse projeto deve ter feito testes com versões diferentes do produto até ter certeza de que ele realmente funcionaria. Seria impossível confirmar a eficácia do produto somente com a ideia na cabeça. Brown (2010, p. 85) relata que: […] David Kelley chama a prototipagem de “pensar com as mãos” e a compara com o pensamento abstrato orientado por especificações e planejamento. Ambos têm seu valor e cada qual tem sua melhor aplicação, mas um deles é mais eficaz para criar novas ideias e leva-las adiante. Pinheiro e Alt (2012, p. 46) complementam: “O resultado da prototipa- gem é o aprendizado do que se deve ou não fazer, a descoberta de melhores formas de fazer e a antecipação de barreiras que poderiam prejudicar os níveis de adoção da nova estratégia”. Segundo Vianna et al. (2012, p. 125): O desenvolvimento de protótipos permite: • selecionar e refinar de forma assertiva as ideias; • tangibilizar e avaliar interativamente ideias; • validar as soluções junto a uma amostra do público; • antecipar eventuais gargalos e problemas, reduzindo riscos e otimizando gastos. 5Design thinking: prototipagem e testagem Dessa forma, são evidentes a necessidade e a importância dos protótipos a nível de valor para a inovação. Uma das formas mais simples de prototipar uma ideia pode ser feita com papel, com um desenho, ou mais elaborada, com uma maquete. Entretanto, a matéria-prima é a mesma. Veja, no quadro a seguir, como fazer um protótipo de papel. O que é? É a representação de interfaces gráficas com diferentes níveis de fidelidade. Por exemplo, um wireframe desenhado à mão em pequenos pedaços de papel, para representar esquematicamente as telas de um aplicativo de celular, ou uma embalagem de sabonete com detalhes finais de texto e cores. Um protótipo em papel pode começar simples e ficar mais elaborado ao longo das iterações com o usuário ou com a equipe. Quando usar? Quando é necessário avaliar o fluxo de informações e a navegação de um sistema, para explorar possibilidades de comunicação de um produto ou apenas tangibilizar a apresentação de uma ideia a usuários, empresa ou a própria equipe de projeto. Esses testes podem acontecer em contextos variados, desde ambientes controlados, como num laboratório de usabilidade, até sessões com grupos de usuários finais e potenciais consumidores. Como aplicar? Como o próprio nome já diz, o resultado final do protótipo será em papel. Pode ser executado a mão, apenas como um rascunho de uma solução, ou com auxílio de um computador, a fim de avaliar detalhes de uma interface ou produto e comunicar serviços. Fonte: Adaptado de Vianna et al. (2012). A validação na prototipagem e na testagem A prototipagem não consiste apenas em desenvolver a ideia por meio de um modelo físico, mas também em fazer testes e validações. Não adianta elabo- rar o modelo sem o colocar à teste e ver se realmente funciona, se atende as necessidades do usuário. Design thinking: prototipagem e testagem6 Vianna et al. (2012) alertam que o protótipo precisa servir para um grande aprendizado, precisa refinar a ideia a ponto de validar a solução, como mostra a Figura 2. Figura 2. A prototipagem como aprendizado. Fonte: Vianna et al. (2012, p. 122). Assim, tanto a equipe de projeto quanto o usuário fornecem feedbacks para que se aprenda com o protótipo e seja possível melhorá-lo. Na Figura 3, você pode observar que a prototipagem também tem um processo com fases definidas e que compõem uma base para concluir e chegar à solução de inovação. O primeiro passo é trazer alguns questionamentos sobre a solução. Quando se entra na fase de criação dos protótipos, são feitos 7Design thinking: prototipagem e testagem modelos físicos representando as ideias concebidas, que são analisados na fase de testes e avaliações. As setas na Figura 3 indicam a composição cíclica dessas fases, pois, se os testes e avaliações exigirem revisões, será necessário voltar aos protótipos e redefini-los ou, até mesmo, fazê-los do zero. Pode acontecer, inclusive, de ter que se retornar às questões anteriormente formuladas. A fase final de conclusão só vai ocorrer quando o processo estiver totalmente disse- cado e o feedback for positivo, considerando também o tempo e o investimento planejados para isso (VIANNA et al., 2012). Figura 3. Fases da prototipagem. Fonte: Vianna et al. (2012, p. 124). Segundo Pinheiro e Alt (2012), a fase da experimentação é aquela em que ainda se pode falhar e aprender lições antes do lançamento da solução no mercado. Isso ocorre porque os testes permitem que a solução seja refinada. Além disso, Pinheiro e Alt (2012) observam que a diferença entre empresas que já abraçaram a cultura da experimentação e outras que ainda a consideram desnecessária é a geração de valor que imprime. No design thinking, testar tem a ver com compreendera experiência do usuário. Por isso, muitas vezes a palavra iterar tem mais significado. Se você procurar essa palavra no dicionário, vai ver a definição: fazer ou dizer nova- mente, reiterar, repetir. Analogamente, no design thinking, isso tem muito a ver com receber feedbacks sobre o protótipo. Nesse sentido, o teste tem mais poder em validar o problema do que a solução, o que é muito benéfico, pois é possível reduzir as incertezas, voltar atrás, corrigir erros, refinar. Portanto, esta é a fase em que você precisa estar maduro e aberto para ouvir os avaliadores. Aproveite muito a fase de teste, faça perguntas aos participantes, esmiúce esta etapa para que a solução, quando estiver pronta, realmente atinja o objetivo do usuário. Design thinking: prototipagem e testagem8 No vídeo da empresa Puma disponível no link a seguir, você vai conhecer o caso da Clever Little Bag, a pequena sacola inteligente. Esse produto altamente conceitual envolve logística reversa e uma economia de 8.500 papéis, 20 milhões de megajoule de eletricidade, 1 milhão de litros de agua, além de reduzir o nível de consumo de carbono e outros benefícios. Para concebê-lo, foram necessários 21 meses, 2 mil ideias e mais de 40 protótipos. https://qrgo.page.link/GnQKe BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. LIEDTKA, J.; OGILVIE, T. A magia do design thinking: um kit de ferramentas para o cres- cimento rápido da sua empresa. São Paulo: HSM Editora, 2015. OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business model generation: inovação em modelos de negócios. Rio de Janeiro: Alta Books Editora, 2011. PINHEIRO, T.; ALT, L. Design thinking Brasil: empatia, colaboração e experimentação para pessoas, negócios e sociedade. Rio de Janeiro: Campus, 2012. STICKDORN, M.; SCHNEIDER, J. (org.). Isto é design thinking de serviços. Porto Alegre: Bookman, 2014. TROTT, P. Gestão da inovação e desenvolvimento de novos produtos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. VIANNA, M. et al. Design thinking: inovação em negócios. Rio de Janeiro: MJV Press, 2012. 9Design thinking: prototipagem e testagem DICA DO PROFESSOR Existem diversos tipos de protótipos, sendo um deles o protótipo real. Esse tipo, apesar de ser muito caro, fornece uma dimensão melhor do que qualquer outro protótipo poderia fornecer sobre a experiência, pois é como se testasse in loco as necessidades e desejos dos usuários. Veja, na Dica do Professor, o caso do hotel TownePlace Suites, que criou um protótipo real para sua inovação em apartamentos. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Um protótipo de produto pode ser construído para dar vida ao mesmo, de forma a poderem ser feitos testes e validações para aperfeiçoar a solução. Selecione a alternativa que representa o pilar que sustenta a abordagem do processo de prototipagem no Design Thinking. A) Experimentação. B) Colaboração. C) Empatia. D) Viabilidade. E) Utilidade. Um protótipo é um modelo que pode servir para dar vida a uma ideia e ajudar na compreensão das ideias geradas. Se você fizer um protótipo 3D, ele poderá ser 2) considerado: A) funcional. B) croqui. C) de teste de mercado. D) 2D. E) de alta fidelidade. 3) Existem técnicas para a construção de protótipos de serviços. Dentre elas, qual é a que tem origem na engenharia de software e, portanto, valoriza os pontos de interação entre os indivíduos e os serviços, valendo-se de uma metodologia interativa? A) Desenvolvimento ágil. B) Storyboard. C) Encenação de serviço. D) Maquete de mesa. E) Protótipo de serviço. 4) A prototipagem é uma das etapas do Design Thinking. Segundo Viana (2012), o desenvolvimento de protótipos num projeto de Design Thinking permite: A) tangibilizar e avaliar interativamente ideias. B) selecionar e aumentar as dúvidas sobre as ideias geradas. C) validar as soluções junto a todo o segmento de usuários. D) prever eventuais gargalos e problemas, potencializando riscos e otimizando gastos. E) rever uma ideia por vez. 5) O Design Thinking tem três etapas bem definidas, sendo uma delas a prototipagem. Em que consiste o processo de prototipagem no Design Thinking? A) Consiste nas fases de elaboração de protótipo, testes e validações. B) Consiste nas fases de geração de ideias, elaboração de protótipos e testes. C) Consiste nas fases de avaliação, geração de ideias e elaboração de protótipos. D) Consiste nas fases de imersão, iteração e geração de ideias. E) Consiste nas fases de testes, imersão e geração de protótipos. NA PRÁTICA No processo de prototipagem, o protótipo pode ser feito várias vezes e em condições diferentes, desde o mais simples, um primeiro esboço de baixa complexidade num papel, até o protótipo de testes para o mercado, numa versão muito próxima ao modelo que vai ser implantado como solução. Ainda assim, deverá ser testado e avaliado, com feedbacks dos clientes. Acompanhe, a seguir, um caso real de teste de protótipo de alta fidelidade, já bem aprimorado, com itens e aspectos que podem ser analisados realmente, e que fez sua estreia no mercado, na versão de protótipo, antes do modelo final. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Protótipo rápido do Google Glass – Tom Chi Nesta palestra, o designer da Google, Tom Chi, fala sobre como fazer um protótipo rápido, mostra os primeiros esboços do que viria a ser o Google Glass e revela os questionamentos que a equipe fez sobre seu uso. Chi também apresenta algumas regras para o processo de prototipagem e o aprendizado que se adquire com isso. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Não pense, faça! 4 excelentes plataformas para a criação de protótipos Neste link, você acessa um artigo sobre algumas plataformas em que é possível criar seus próprios protótipos. É uma aventura diferente e interessante, do tipo "faça você mesmo". Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! 5 dúvidas básicas sobre fazer um protótipo para seu negócio Neste link, a Endeavor, uma organização sem fins lucrativos que apoia empreendedores de alto impacto, fala sobre a importância dos protótipos e do processo de teste de avaliação, bem como dá dicas de como patentear a solução. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Prototipação Design Thinking: 5 motivos para prototipar qualquer coisa Neste link, você acessa um artigo que demonstra a importância do processo de prototipagem para o Design Thinking e por que um processo de inovação precisa recorrer a esta etapa para que a solução esteja com os níveis desejáveis, viáveis e praticáveis. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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