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Periodontia etiopatogenia das doenças do periodontais As principais doenças são a gengivite e periodontite, quando o tecido sadio fica exposto a essas doenças provocam algumas alterações. Etiopatogenia, o que causa como e o curso o que acontece no periodonto das doenças, ou seja, quais são as alterações dos tecidos. Vai falar porque que um periodonto era saudável e ficou doente, como acontece de estar na normalidade e transitar para doença., o que causa o que ajuda a causar. Patogênese ou patogenia – refere-se ao modo com que os agentes etiopatogenicos agridem o nosso organismo e os sistemas naturais de defesa reagem surgindo lesões e disfunções das células e tecidos agredidos, produzindo-se doença Desafio microbiano - presença adas bactérias, agressão das bactérias exigem que o nosso corpo reaja, ou seja, presença de bactérias e reação do organismo. Etiologia - é a origem da doença que inclui as causas fundamentais os fatores modificadores (= pessoas reagem de formas diferentes as doenças) Patogenia - refere-se as etapas do desenvolvimento da doença, ela descreve como os fatores etimológicos, iniciam as alterações moleculares e celulares que originam anormalidades estruturais e funcionais que caracterizam as doenças Etiologia Patogênese Alterações morfológicas e funcionais Manifestações clínicas DEPOSITO DE PLACA: RACIONALMENTE ESTUDADA PELA 1ª VEZ POR PAGE & SCHROEDER 1976 Imprimido estudo que tentava racionalmente explicar por que a gengiva ficava inflamada, por que o dente ficava mole e caia, o estudo original foi em 1976 ainda nos dias de hoje ainda não estão ainda completamente elucidados. QUEBRANDO PARADIGMAS Na década de 90, a quebra de paradigma embora a ação bacterianas seja essencial, ela isoladamente não é suficiente para ocorrência da doença periodontal. No passado acreditava-se que o acúmulo de placa geraria gengivite, se tratasse a placa voltaria ao estado de saúde, se não tratasse a placa, evoluiria para uma gengivite. Começaram a tirar o foco apenas da bactéria e começou a focar no indivíduo, ou seja, a placa e essencial para a doença, mas quem vai determinar a agressividade da doença é o organismo do indivíduo. As doenças periodontais (gengivite e periodontite) têm como etiologia primária: infecção bacteriana Etiopatogenia das Doenças Periodontais Aula 2 Periodontia @RAFAELA_MORAIS_ Biofilme - múltiplas espécies, interação potencializando a virulência (gerando reações inflamatórias e imunológicas) O biofilme é uma comunidade de bactérias que aumenta o potencial patogênico, por exemplo, uma bactéria extremante agressora não tem capacidade de adesão a superfície dentaria, mas tem a capacidade de habitar o mesmo biofilme de uma bactéria que tem capacidade de adesão. Fazendo que a vida do biofilme aja como um potencial de agressão maior ao individuo RELEMBRANDO ANATOMIA Função = inserção + proteção Gengiva – periodonto de proteção Ligamento periodontal periodonto de sustentação Osso alveolar – periodonto de sustentação Cemento - periodonto de sustentação EPITIOPATOGENIA DAS DOENÇAS • Etiologia primária: doença de origem bacteriana • Necessidade de sabermos como o hospedeiro responde as agressões bacterianas • Saber as alterações patológicas resultantes do processos da doença nos tecidos periodontais (curso clinico da doença) • Qual a participação das reações de defesa nas lesões teciduais – a bactéria provoca inflamação, o produto da inflamação que estão ali para combater a agressão bacteriana, eles têm potencial de destruição tecidual, ou seja, quando falamos de doença estamos falando de uma ação bacteriana direta e numa agressão indireta que são dos efeitos inflamatórios. Quanto maior o potencial inflamatório do indivíduo é o que define o grau destruição periodontal. SOBRE A DOENÇAS PERIODONATAIS INFLAMATORIAS CRÔNICAS • Redução do periodonto com a idade (em todos) – ao longo da vida a inflamação e função vai gerar uma redução do nível ósseo (não a ponto de perder o dente) • Pequeno grupo de indivíduos, em cada faixa etária, irão apresentar destruição periodontal – sempre focando na individualidade dos pacientes • Individuo – lesão periodontal varia de dente para dente; • Cada sitio afetado apresenta um micro ambiente individualizado • Lesão inflamatória pode ficar contida da gengiva ou ocorrer lesão periodontal ativa CONCEITOS PARA ENTENDER ETIOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL Enzimas virulentas produzidas por periodonto patógenos – vão despertar uma reação inflamatória do indivíduo e associação da bactéria e da inflamação tecidual vão provocar a destruição periodontal Bactérias (fatores de virulência) induzem a inflamação no tecido Reação imunológica que libera produtos @RAFAELA_MORAIS_ Lipopolissacarídeos: componente da membrana externa de gram negativo – altamente agressivo poia possui mecanismos que desperta tanto a quimiotaxia atração de células e defesa para o local da inflamação como também a indução de alterações vasoativas e de proliferação de vasos sanguíneos fazendo com que a inflamação ganhe ainda mais potencial. Por isso elas tem um potencial maior de destruição graças ao lipopolissacarideo da membrana que é liberado quando a bactéria é fagocitada (morta) Doenças periodontais inflamatórias crônicas ETIOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL Gengivite e periodontite são as doenças inflamatórias crônicas mais comuns na cavidade bucal Etiologia: placa dental bacteriana A patogênese da doença periodontal crônica, embora não haja dúvida quanto a etiologia primaria, a progressão e severidade da doença ainda permanecem com lacunas GENGIVITE PERIODONTITE Destruição reversível – quando tratada o organismo volta a ficar idêntico ao estado anterior a doença Destruição irreversível – as fibras da inserção conjuntiva não irão renascer após a doença Restrita ao tecido mole Perda da inserção (destruição tecidual + reabsorção óssea) Turnover tercidual (ou seja, a renovação celular) é muito mais rápida no epitélio do que no conjuntivo, por isso as células epiteliais já vão se multiplicando e crescendo para dentro do sulco até aonde elas encontrarem uma limitação que é aonde volta a ter a aderência, no tecido conjuntivo a célula leva muito mais tempo para proliferar e reestabelecer a conexão quando já estão com turnover pronto já tem células epiteliais, então não conseguem se aderir ao cemento. O osso perdido patologicamente não será regenerado. ESTUDO GENGIVITE EXPERIMENTAL *prova Com a remoção total de quaisquer meio de higiene bucal em pacientes com gengiva clinicamente saudável temos a formação de placa e desenvolvimento de gengivite num período de 10 a 21 dias. Estudo da gengivite experimental com estudantes de odontologia zerou a quantidade de placa nos estudantes e os deixou sem escovação, ele percebeu que conforme o índice de placa aumentava a inflamação aumentava junto e quando retoma os métodos de higienização ambos decresciam @RAFAELA_MORAIS_ Baseado nesse estudo, ele conclui que conforme o biofilme se tornava mais complexa, a gengivite se tornava mais complexa. Ele estabeleceu que: • Entre o 2º e 4º dia – pacientes apresentavam lesão inicial que era caracterizada por dilatação vascular, infiltração de células inflamatórias, perda de colágeno perivascular e aumento do fluido gengival • Entre o 4º e 7º dia – proliferação vascular, estagio mais inflamatório dos tecidos, outro tipo células (linfócitos), perda aumentada ao redor do infiltrado(colágeno), sangramento a sondagem • Entre o 14º e 21º dia – lesão estabelecida, mudança de cor, tamanho, textura... Doença periodontal É uma infecção multifatorial, iniciada pela presença de um complexo de bactérias que interagem com as células dos tecidos do hospedeiro, cursando uma liberação de citocinas inflamatórias, quimiocinas e mediadores que determinam destruição dos tecidos das estruturas periodontais GENGIVA CLINICAMENTE SAUDÁVEL OQUE IMPEDE A LESÃO? • Fagocitose por neutrófilos e macrófagos • Anticorpos • Fluxo positivo do fluido gengival – fluxo de saída • Barreira epitelial intacta – epitélio juncional intacto • Descamação epitelial – turnover dos tecidos que ocorrem na saúde e na doença • Atuação dos mediadores químicos – homeostase tecidual que envolve a presença de células inflamatórias num nível menor • Neutrófilos no epitélio juncional • Pequeno infiltrado inflamatório no tecido conjuntivo (produz o fluido Gengival) TRANSIÇÃO DA SAÚDE PARA GENGIVITE CURSO DA GENGIVITE: • Acúmulo de Biofilme • Resposta inflamatória • Degradação do colágeno – Os fibroblastos agem regulando a produção do colágeno, a síntese e degradação. Então num ambiente equilibrado de homeostase tecidual o fibroblasto mante essa atividade equilibrada, ou seja, ele produz mais e degrada na medida que é necessário, num ambiente inflamatório ele desregula e começa a degradar muito mais colágeno do que sintetizar. CLINICAMENTE: EDEMA → VERMELHIDÃO → SANGRAMENTO → AUMENTO DO FLUXO DO FLUIDO CREVICULAR (matriz intercelular, colágeno decomposto, exsudato, células degeneradas ou mortas).INFLAMAÇÃO Representa a forma de defesa básica dos seres vivos manifesta- se por sintomas locais e sistêmicos Processo dinâmico que conduz ao processo de cura após a eliminação do agente agressor os eventos iniciais serão sempre representados pra vasodilatação, aumento da permeabilidade e pra transmigração celular. @RAFAELA_MORAIS_ LESÃO GENGIVAL INICIAL (SUBCLINICA) *prova Avaliar o paciente e aparentemente não terá nenhuma manifestação. • Capilares dilatados e aumento do fluxo sanguíneo. • Ocorre 24h após instalação do biofilme; • aderência de neutrófilos as paredes dos vasos (marginalização); • Os leucócitos adentram os capilares pela migração através das paredes (diapedese); • Leucócitos podem ser vistos em quantidades aumentadas no tecido conjuntivo, no epitélio juncional e no sulco gengival; • Há aumento da exsudação de fluído do sulco gengival e proteínas plasmáticas estão presentes. Ou seja, uma mobilização do corpo para a agressão LESÃO GENGIVAL PRECOCE • De 4-7 dias após o início do acúmulo da placa • O sangramento à sondagem • Aumento do fluxo do fluido gengival; • Todas as alterações vistas na lesão inicial continuam a • Se intensificar com a lesão precoce; • Proliferação de capilares e à formação aumentada alças de capilares; • Número de leucócitos transmigrando atinge seu máximo • A quantidade de destruição de colágeno aumenta (70%) • Os fibroblasto demonstram alterações citotóxicas, diminuem a produção de colágeno e sofrem degeneração • Fibras circulares e denogengivais são afetadas; • Degradação de colágeno está relacionada às metaloproteinases da Matriz (NMP3). LESÃO GENGIIVAL ESTABELECIDA • Início de 14-21 dias após o início do acúmulo da placa • Tempo indeterminado: regredir, estabilizar ou progredir • Linfócitos B e Plasmócitos • Achados cínicos como sangramento, vermelhidão, edema. • Predominância de plasmócitos e linfócitos B; • Hiperplasia epitelial. Proliferação do epitélio juncional; • Ocorrem em duas a três semanas (clinicamente gengiva moderada a gravemente inflamada.) • Extravasamento de eritrócitos no tecido conjuntivo e a degradação da hemoglobina na gengiva • Liberação de lisossomos que contém hidrolases ácidas que podem destruir o componente tecidual; • Epitélio juncional desenvolve projeções ou pontes que se projetam para dentro do tecido conjuntivo; • Monócitos e mastócitos • AS LESÕES ESTABELECIDAS PARECEM SER REVERSÍVEIS PERDA DE INSERÇÃO @RAFAELA_MORAIS_ Periodonto saudável: Quando colocamos a sonda milimetrada no sulco gengival (até o epitélio juncional), estamos medindo sua profundidade, ai o paciente higieniza mal e perde o epitélio juncional e algumas fibras, na sondagem a sonda entrou 4 mm. ACIMA DE 3 = NOS REFERIMOS COMO BOLSA PERIODONTAL Quando falamos de bolsa, necessariamente temos perda de inserção. → PBS – profundidade de bolsa a sondagem Referencial de bolsa a sondagem: Margem gengival ao fundo da bolsa → NCI = Nível clínico de inserção A margem gengival é variável, por isso criaram esse índice para avaliarmos a doença ao longo do tempo. Junção cemento esmalte ao fundo da bolsa MENOR QUE 3 MM = NOS REFERIMOS A SULCO GENGIVAL Por isso é considerado que o referencial das fibras colágenas é a JCE. Estado saudável: MARGEM GENGIVAL LIVRE = JCE (referencial das fibras colágenas) JCE: PBS = NCI (num exame e não está vendo a JCE é considerado que os valores são iguais, não há perda) PERIODONTITE • Placa se desenvolve em um nicho ecológico (biofilme) • Perda do osso alveolar; • Dano extenso às fibras; • Migração apical do EJ (a célula do t. conjuntivo se multiplica mais lentamente do que do epitélio, todo processo de doença e de reparação é o tecido epitelial que vai invaginar para dentro do sulco, ou seja, a bolsa) • Danos inflamatórios e imunopatológicos aos tecidos PATOGÊNESE DA DOENÇA PERIODONTAL Eventos celulares da inflamação que vão culminar na destruição periodontal O acúmulo de placa microbiana na superfície dentária adjacente aos tecidos gengivais promove o contato das células de epitélio do sulco e do epitélio juncional com produtos residuais, enzimas e componentes da superfície das bactérias em colonização. Com o crescimento da massa bacteriana, tais substâncias causam uma irritação maior nos tecidos do hospedeiro. As células epiteliais, ativadas pelas substâncias microbianas, produzem citocinas para o infamatórias e outros mediadores químicos da inflamação. Estes mediadores iniciam uma resposta @RAFAELA_MORAIS_ inflamatória no interior dos tecidos, que acompanha que acompanha a resposta inflamatória clássica. Ocorre edema nos tecidos à medida que há acúmulo de fluído, se inicia a infiltração celular e se desenvolve a gengivite clínica. Microscopicamente, há fibrose da gengiva e manifestações generalizadas de danos teciduais inflamatório e imunopatologia; No estágio avançado, os plasmócitos dominam o tecido conjuntivo; Neutrófilos permanecem dominando o Epitélio juncional; Nos estágios iniciais, lá predominância de neutrófilos (PIN) devido à mobilidade e flexibilidade destas células, e aos eleitos das moléculas de adesão sobre os vasos sanguíneos. Além disso, um gradiente quimiotático se desenvolve a partir do sulco para o tecido conjuntivo, atraindo os leucócitos na direção d sulco gengival. PMNs são atraídos para a área juntamente com outros leucócitos, tais como monócitos, macrófagos e linfócitos. Os macrófagos vão fagocitar PMNs mortos e apresentar antígenos; PMNs seguem para o sulco para fagocitar bactérias. A medida que a inflamação prossegue, o processo imunológico é iniciado: Células de Langherans no interior do epitélio apreendem o material antigénico proveniente dos microrganismos e o apresentam para os Linfócitos (reação antígeno – anticorpo) Células B são transformadas em plasmócitos, produzindo anticorpos, células T começam a avaliar esta resposta humoral e a desenvolverrespostas imunes mediadas pela célula contra esses microrganismos O acúmulo de PMNs e a atividade no sulco provocam a liberação de muitas enzimas, o que produz. Efeitos nocivos para os tecidos do hospedeiro, assim como para os microrganismos; O infiltrado imunológico abre o espaço para iniciar sua função e ocorre a perda dos componentes estruturais para que se crie espaço físico; A medida que as camadas epiteliais vão sendo destruídas, ocorre um novo crescimento epitelial em uma área maia apical, juntamente com a formação da bolsa. Há formação de tecido de granulação, altamente vascularizado e repleto de plasmócitos que produzem anticorpos. Este tecido ocupa mais espaço e muitas células, no seu interior, produzem enzimas e citocinas que degradam a matriz, e que causam também a destruição direta ou indireta do tecido conjuntivo e do osso Se não houver controle, os microrganismos continuarão a produzir material nocivo para o hospedeiro, este continuará com sua resposta contra esses produtos, ocorre o aprofundamento das bolsas Expansão do tecido de granulação, perda óssea e do ligamento periodontal, Além de perda eventual das estruturas de sustentação, causando perda dentaria A patogênese da doença periodontal exibe a destruição das estruturas de sustentação de um dente, como resultado da ação ineficaz e frustrada do sistema de defesa do hospedeiro em resposta ao acúmulo de placa microbiana - @RAFAELA_MORAIS_ DESAFIO BACTERIANO Expor as células saudáveis a agressão bacterianasExistem pacientes: Hiperresponsivos Normorespnsivos Hiporresponsivos – Maior destruição periodontal é observada nesse tipo de paciente MECANISMOS DE AGRESSÃO BACTERIANA AGRESSÃO BACTERIANA DIRETA: Liberação de toxinas e enzimas histolíticas que se difundem através das estruturas gengivais gerando inflamação. As endotoxinas, principal agente responsável pela agressão direta, são complexos macromoleculares constituídos por polissacarídeos e proteínas e proteína que atuam estimulando a reação inflamatória, localizados na parede celular bacteriana e liberados no seu rompimento) AGRESSÃO BACTERIANAS INDIRETAS: Ocorre pela ativação de enzimas histoliticas endógenas ou pelo envolvimento de reações imunopatologias nos tecidos periodontais Mecanismos de destruição do tec conjuntivo Remodelagem do tecido conjuntivo é um processo fisiológico normal é um processo complexo envolvendo a produção de enzimas, ativadores, inibidores e moléculas inibidoras tais como citocinas e fatores de crescimento. A destruição observada em situações patológicas pode ser considerada uma falha nos mecanismos regulatórios da homeostase tecidual pode ser considerada cima RELEMBRANDO - FATORES DE VIRULÊNCIA Proteínas adesivas de superfície que promovem colonização (adesinas – fímbrias, fibrilas, pili) Toxinas e enzimas que promovem destruição tecidual estratégias para evitar a imunidade do hospedeiro, Não basta o microrganismo para desenvolver a doença periodontal, deve passar pela exposição da bactéria e associação de fatores de risco da doença DESAFIO MICROBIANO • Periodontopatogenos → enzimas solúveis que degradam proteínas e moléculas do hospedeiro → produzindo nutrientes; • Produtos metabólicos (amônia, indol, sulfeto de hidrogênio e Ácido butirico)→ TOXICOS • Enzimas – degradam colágeno e substâncias da matriz. extracelular do tecido conjuntivo e epitelial. LIPOPOLISSACARÍDEOS – PAREDE CELULAR BACTERIANA • Gram -: consideradas com maior potencial periodonto patogênico • Provocam resposta inflamatória e imune; • Ativam mediadores químicos da inflamação; • Liberação de citocinas pró inflamatórias pelas células de defesa; @RAFAELA_MORAIS_ Ou seja, quanto maior o potencial de agressão a célula, mais está associada aos lipopolissacarideos RESPOSTA DO HOSPEDEIRO • E resposta inata (não especifica) e adaptative (imunológica); • Resposta Adaptativa: lesões crônicas, • Proteases como a colagenase geram reações inflamatórias e destruição de tecido; RESPOSTA DO HOSPEDEIRO - METALOPROTEINASES DA MATRITZ • Matriz celular está em constante renovação e remodelação; • Colagenase do neutrófilo; • Células epiteliais e células do tecido gengival inflamado são capazes de produzir colagenases; • Algumas proteinases produzidas pelos microrganismos são capazes de impedir a ação desses inibidores (dentilisina, Gengivaína), RESPOSTA DO HOSPEDEIRO - CITOCINAS São proteínas solúveis, secretadas por células, que agem como mensageiras transmitindo sinais para outras células; Iniciação e manutenção das respostas imune e inflamatória e a regulação do crescimento e diferenciação das células; Atuam sobre células endoteliais; Interleucinas → comunicação entre os leucócitos e outras células que participam dos processos imune e inflamatório, como as epiteliais, endoteliais e os fibroblastos. Células chaves na permanência da inflamação tecidual. • A placa bacteriana é essencial para o processo patológico • A resposta do hospedeiro a esta agressão sofre grandes variações. • A resposta imune é a fonte mais provável de variação do hospedeiro e, portanto, um fator importante na etiopatogênese da doença periodontal. *prova • a suscetibilidade à gengivite está mais provavelmente relacionada à quantidade de placa e, em alguns casos, aos níveis ou alterações nos hormônios. Alterações hormonais afetarão a resposta a placa, no que diz respeito à gravidade da gengivite, porém, não são cruciais para a suscetibilidade à periodontite – níveis hormonais podem facilitar muito a presença de gengivite aumentando a incidência e a gravidade dela, mas deve haver a placa bacteriana. Não facilita que uma gengivite vire uma periodontite. @RAFAELA_MORAIS_
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