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PREPAROS PARA AMÁLGAMA DENTAL • Material nao se adere as estruturas mecânicas dentárias • Não apresenta resistência mecânica satisfatória • Não confere as estruturas dentárias Necessário a realização de preparos não conservadores que precisam atender requisitos biológicos e mecânicos Requisitos dos preparos do amálgama REQUISITOS BIOLÓGICOS Tem como finalidade promover o acesso adequado a lesão cariosa e remover o tecido cariado. (acesso a lesão, ao tecido cariado e remoção) REQUISITOS MECÂNICOS Tem como finalidade dar forma a cavidade para promover a RETENÇÃO do material restaurador ao dente e RESISTÊNCIA do conjunto dente-restauração, evitando fratura do dente e/ou do material restaurador. (confere a retenção do material e a resistência pois pode fraturar o dente e o material) Em restaurações no amálgama precisa de um preparo que remova um pouco da estrutura sadia do dente Princípios clássicos de preparos dentais para amálgama - princípio de black • Forma de contorno • Forma de remoção da dentina cariada • Forma de resistência • Forma de retenção • Forma de conveniência • Forma de acabamento das paredes de esmalte • Forma de limpeza da cavidade FORMA DO CONTORNO Objetivo → Delimitar a área de superficie dentaria que devera estar incluida no preparo cavitário → Deve ser removido todo tecida cariado e as areas suscetíveis a cárie extensão para prevenção → Preserva as estruturas de reforço do dente Deve-se remover ponte de esmalte na forma de contorno ? Quando tiver a 1 mm ou menos, da ponte de esmalte, é preciso remover o tecido sadio para fazer a restauração FORMA DE REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA O objetivo é remover toda a dentina que se encontra que se encontra desmineralizada e infectada Preparo e Restauração em Amálgama - Aula 3 Dentística @RAFAELA_MORAIS_ Descoloração e dureza, uso de corantes → ZONA SUPERFICIAL Altamente desorganizada e infectada. Rica em microorganismos. Intensa atividade microbiana. Restos de alimentos. Fragmentos de dente. Desorganizada de forma irreversível. Deve ser removida → DENTINA CARIADA SUPERFICIAL Altamente desorganizada e infectada. Rica em microorganismos. Intensa atividade microbiana. Desorganizada de forma irreversível. Deve ser removida → DENTINA CARIADA PROFUNDA Bactérias raramente encontradas. Podem estar ausentes. Passível de remineralização. Preservada Dentina cariada profunda - Não precisa ser removida, pode ser preservada (ponto em que a dentina não está mais amolecida) FORMA DE RESISTÊNCIA Objetivo: Dar forma a cavidade para que o material restaurador e a estrutura dental possam resistir as forças mastigatórias. Resistir sem fraturar, a estrutura dentária e o material sofrem forças mastigatória a todo tempo, quando prepara a cavidade tem formas de deixar o dente → PROFUNDIDADE DA CAVIDADE Importante - a profundidade da cavidade de ser em Torno 1,5 mm a 2,00 mm. Para que nas hora que a força mastigatória incida sobre ele ele nao frature → PAREDES INTERNAS CIRCUNDANTES E DE FUNDO DEVEM SER LISAS Qualquer irregularidade na parede diminuem a resistência do material → ANGULOS INTERNOS ARREDONDADPOS Os ângulos não podem ser vivos, devem ser arredondados, a broca paralela ao longo eixo já deixam arredondados ou os … recordador (pegar) Ângulos diedros, triedros e axio pulpar: arredondados para evitar a concentração de forças nessa regiões. Prevenção de fratura ao material, ou seja, prevenindo a fratura do material, dando resistência ao material e evitando que ele frature → REMOÇÃO DO ESMALTE DESAPOIADO O esmalte desapoiado precisa ser removido, como forma de resistência a cavidade Esmalte desapiado - precisa de uma dentina dando suporte ao esmalte @RAFAELA_MORAIS_ → ANGULOS CAVO SUPERFICAL FORMANDO ÂNGULO PROMXIMO A 90º ENTRE MATERIAL E O ESMALTE DA SUPERFÍCIE EXTERNA O amálgama na hora que condensa e é colocado na cavidade para ter uma espessura de material que possa suportar é necessário estar num ângulo de 90° → PAREDE OULPAR E GENGIVAL PARALELAS ENTRE SI E AO PLANO OCLUSAL E PERPENDICULARES AO LONGO EIXO DO DENTE → CURVA REVERSA DE HOLLENBACK Realizada na parede vestibular e proximal (classe II) para garantir um ângulo de 90º entre o amalgama e a surperficie externa do dente. Removeu a cárie, preparou a proximal, precisa fazer uma curva para garantir uma espessura de material para que o não frature e remover o esmalte que está muito fino na região Evitar que o material e a estrutura dentária não frature com as forças mastigatória Espessura insuficiente de amalgama: fratura Esmalte muito fino: fratura do dente FORMAS DE RETENÇÃO Objetivo: conferir forma a cavidade a fim de evitar o deslocamento da restauração pela ação das forças mastigatórias e de alimentos pegajosos Preparando uma cavidade com profundidade igual a largura minimamente (1:1) ou a @RAFAELA_MORAIS_ profundidade maior do que a largura, o que é uma forma de retenção do material Cavidade retentiva = largura menor ou igual a profundidade Cavidade expulsiva = largura maior que a profundidade Paredes vestibular e palatina/lingual ligeiramente convergentes para a oclusal (paredes circundantes e da caixa proximal) paredes mesiais e distais paralelas (paredes convergentes para oclusal, não podem ser expulsivas) Retenção mecânica do amalgama na estrutura dentaria FORMAS DE CONVENIÊNCIA Objetivo: facilitar o acesso, a instrumentação e a inserção do material restaurador. Uso de isolamento absoluto, afastamento mecânico de dentes adjacentes, afastamento gengival, proteção do dente adjacente. FORMAS DE ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE: Objetivo: Alisar as irregularidades das paredes de esmalte e do ângulo cavo superficial removendo prismas de esmalte sem suporte Melhorar a adaptação do material restaurador as paredes cavitarias, melhorar o vedamento marginal Diminuir a infiltração marginal → INTRUMENTOS DE BLACK • Machado - usados para cortar e aplainar esmalte e para planificar as paredes vestibular e palatina/lingual as caixas proximais • Enxada – usado para realizar o acabamento final e alisamento das paredes de fundo da cavidade e planificar o esmalte • Recortadores de margem cervical – usados para realizar a planificação do ângulo cavo superficial e arredondamento do ângulo axio pulpar. Possuem uma curvatura e angulações próprias para serem usadas na mesial e na distal @RAFAELA_MORAIS_ FORMA DE LIMPEZA DA CAVIDADE Remover resíduos de esmalte, dentina, óleo, saliva produzidos durante o preparo cavitário previamente a colocação do material restaurador. → Agentes não desmineralizantes: germicidas (clorexidina, água oxigenada); detersivos (tergentol); alcalinizantes (produtos a base de hidróxido de cálcio). → Agentes desmineralizantes: ácido fosfórico. Preparo do amálgama Cavidades a serem restauradas com amálgama Classificação de black Classe I – Região de cicatrículas e fissuras da face oclusal de Pré Molares e Molares e 2/3 oclusais das faces vestibular e lingual/palatina de molares. Classe II – Faces proximais de Pré Molares e Molares. Podem envolver outras faces (MO, DO, MOD, MV, ML, DV, DP...) ETAPAS DO PREPARO DO AMÁLGAMA • Exame clínico. • Exame radiográfico: detectar a extensão e profundidade da lesão cariosa (ideal: interproximal ou bite wing). • Determinar os contatos oclusais: antes da remoção da cárie. • Acesso a lesão de cárie: esmalte pontas diamantadas - se a cárie estiver oculta usamosponta diamantada pois consegue desgastar o esmalte • Remoção de tecido cariado: dentina brocas carbide baixa rotação / colher de dentina. CLASSE I 1. Delimitar a área de contorno da cavidade. • Envolver as áreas de suscetibilidade à cárie. • Preservar as estruturas de reforço do dente: cúspides e cristas marginais. 2. Penetração inicial de 1,5mm. com a broca esférica carbide n° 2 ou 3; ou com a broca tronco cônica 330 no centro da cavidade. 3. Abertura do sulco central com a broca tronco cônica n.330 com ponta ativa arredondada. Paralela ao longo eixo do dente. Movimentos no sentido centro para distal e depois do centro para mesial. Largura do corte de aproximadamente ¼ da distância intercuspídea. 4. Abertura dos sulcos secundários com a broca n. 330. Movimentos no sentido vestíbulo lingual. CARACTERÍSTICAS FINAIS DE UMA CAVIDADE CLASSE I PARA AMÁLGAMA • Ângulos internos arredondados parede pulpar paralela ao plano oclusal • Profundidade de 1,5 a 2,0mm • Ausência de esmalte sem suporte no ângulo cavo superficial • Acabamento das paredes da cavidade e remoção do esmalte • Desapoiado do ângulo cavo superficial. • Paredes circundantes mesial e distal • Paralelas • Paredes circundantes vestibular e lingual/palatina convergentes para oclusal • Angulo de 70° entre a superfície da restauração e as paredes circundantes. • Paredes lisas. Abertura conservadora (1/4 da distância intercuspidea). @RAFAELA_MORAIS_ CLASSE II 1. Delimitar a área de contorno da cavidade. • Delimita-se inicialmente o sulco central. Sem envolver as cristas marginais. 2. Penetração inicial de 1,5mm com a broca esférica carbide n° 2 ou 3; ou com a broca tronco cônica 330 no centro da cavidade. 3. Abertura do sulco central com a broca tronco cônica n.330 com ponta arredondada. Paralela ao longo eixo do dente, Movimentos no sentido centro para distal/mesial. istmo ¼ da distância intercuspídea. • Deixar uma fina espessura de esmalte na crista marginal sem tocar no dente vizinho, não remover toda crista 4. Fratura do esmalte remanescente com instrumentos manuais. 5. Preparo das caixas proximais. Aprofundar mais 2mm o sulco central APENAS na região mesial e distal com broca carbide tronco cônica n.330. Paralela ao longo eixo do dente. Movimentos em sentido vestíbulo lingual/palatino. 6. Com a broca carbide n.330. Remoção dos primas de esmalte do ângulo cavo superficial. Confecção da curva de hollemback na face vestibular. Espessura de amálgama adequado na caixa proximal. 7. Acabamento das paredes da cavidade com instrumentos de black. • Machado paredes circundantes: V,L/P, M e D • Enxada parede de fundo: pulpar • Recortadores de margem cervical: Remoção de esmalte angulo cavo superficial e parede gengival arredondamento ángulo axio pulpar CARACTERÍSTICAS FINAIS DE UMA CAVIDADE CLASSE II PARA AMÁLGAMA • Ângulos internos arredondados • Parede pulpar paralela ao plano oclusal • Profundidade de 1,5 a 2,0 mm • Ausência de esmalte sem suporte n ãngulo cavo superficial • Paredes circundantes mesial ou distal paralelas (caso uma delas não faça parte do preparo MO ou DO) • Paredes circundantes vestibular e lingual/palatina convergentes para oclusal • Ângulo de 70º entre as superfícies da restauração e as paredes circundantes • Paredes lisas. Abertura conservadora (1/4 da distância intercuspidea). • Paredes circundantes vestibular e lingual palatina • convergente para oclusal • ângulo cavo superficial deve ser reto e sem contato com o dente adjacente • ângulos internos e axio pulpar arredondados • paredes lisas • 4mm profundidade • parede gengival paralela a parede pulpar @RAFAELA_MORAIS_ RESTAURAÇÕES CLASSE I E II EM AMÁLGAMA COMO RESTAURAR A CAVIDADE DE AMÁLGAMA? Paciente com cárie, é necessário fazer a remoção, a broca utilizada é a esférica diamantada (no esmalte), carbide/colher de dentina (na dentina) pois é um tecido mais duro. Decidir que tipo de restauração irá ser feita, com amálgama ou resina composta, • Amálgama: precisa de preparo (pois não tem adesividade, e fica retido macromecanicamnete) isolamento absoluto, restauração (de classe I ou de classe II), usado em dentes posteriores • Resina composta: não precisa de preparo, isolando absoluto e depois a restauração (classe I, II,III IV e V), usada em dentes anteriores e posteriores Muitas vezes o erro não é a manipulação e sim o preparo pois não vira uma cavidade retentiva ou espessura adequada O amálgama é uma liga metálica onde tem um conjunto de metais :estanho e prata essa liga metálica e mistura do com mercúrio, hoje em dia temos a cápsula onde tem o mercúrio e a liga metálica separado por uma película que se mistura quando colocado no amalgamador, normalmente o embolo está para fora que significa que a película está intacta e as substâncias não se misturam PROCESSO DE TRITURAÇÃO • Pegar a cápsula • Ativar • Amalgamador • Abri o pote dampen • Instrumental • Levar na boca do paciente Restauração cavidade classe I - oclusal simples O dente com a cárie removida, a restauração de amálgama fazer preparo (broca 330 e 331 - são brocas específicas para fazer preparado de amálgama que são específicas para deixar arredondando) Na hora de colocar na cavidade conferir se o embulo está livre para sair OBJETIVOS DA CONDENSAÇÃO Preenchimento da cavidade perfeita adaptação do amálgama as paredes e aos ângulos da cavidade Restauração sem poros - unindo o materials ao outro sem espaços vazios Redução de conteúdo de mercúrio: excesso de mercúrio aflora - o excesso de mercúrio vai em @RAFAELA_MORAIS_ direção da superfície que é removido na brunidura e no polimento CONDENSADOR DE WARD Os tamanhos são de acordo com o tamanho da cavidade Pressão = força/área - inversamente proporcional, ou seja: Se tiver uma área pequena precisa fazer mais pressão Uma área maior precisa de uma pressão menor TIPO DE PARTÍCULAS • Limalha - pressionar muito, ou seja, a área deve ser menor e o condensador com uma área menor • Esférica - um amálgama onde a partícula é esférica é melhor fazer pouca pressão,ou seja, usar um condensador para maior área (condensador maior) Ligas convencionais e mistas: ordem crescente de diâmetro Ligas esféricas: maiores condensadores possíveis CONDENSAÇÃO Condensação de mais porções de amálgama Preenchimento total da cavidade, deixando pequenos excessos nas margens - essencial para a escultura, para poder reduzir depois de condensar e brunir ficar na altura ideal BRUNIDURA PRÉ ESCULTURA • Pressão do brunidura (formato oval) sobre a restauração de amálgama • Direção M-D e V-L • Brunidor sempre apoiado nas margens do dente - melhora lisura supervisão, melhora adaptação das margens OBJETIVOS DA ESCULTURA • Redução do amálgama com instrumentos cortantes afiados • Minimizar a necessidade de ajuste oclusal • Iniciar a escultura quando o amálgama apresenta leve resistência ao corte • Importante: conhecimento das estruturas anatômicas dos dentes • Angulação de 45 graus do amálgama, não pode ficar plano, pois precisa criar uma fossa • Define a posição dos sulcos • Define a angulação das vertentes • Evita redução excessiva do amalgamada • Evita sobrecontorno • Evita excessos sobre as margens - fratura @RAFAELA_MORAIS_ BRUNIDURA PÓS ESCULTURA • Pressão do instrumento no centro da restauração, seguindo para as margens do dente • Bruniduras mais finos podem ser utilizados em sulcos e fossas • Não substitui acabamento e polimento • Não compensa uma condensação inadequadaAJUSTE OCLUSAL • Uso de papel carbono para demarcação • Evitar a presença de contatos prematuros • Podem provocar fratura do material • Uso de brocas multilaminadas ACABAMENTO E POLIMENTO No mínimo 24 hrs após a realização da restauração Objetivos: • Reduzir a corrosão do amálgama • Diminuir o acúmulo de placa bacteriana • Aumentar a longevidade clínica da restauração • Uso de brocas multilaminada e discos abrasivos • Remoção de excessos • Refinamento da anatomia do dente • Preferencialmente sob isolamento absoluto minimizar o contato do paciente com mercúrio residual • Cuidado: não reduzir demais a espessura do amálgama POLIMENTO COM BORRACHAS ABRASIVAS Usar a sequência: Marrom - abrasividade maior Verde - abrasividade intermediária Azul - abrasividade menor O formato também depende: no sulco é mais fácil entrar com o formato pera Classe II • Usar a matriz metálica de 5 mm ou 7 mm ou comprar a matriz pronta. • O porta matriz ajusta tanto a circunferência quanto o tamanho @RAFAELA_MORAIS_ • Quando não está bem adaptada usar as cunhas de madeira com outro pedaço de matriz para criar uma parede • Após o brunimento pode remover a matiz lateralmente, evitando fazer pressão para expulsar o material Cavidade classe II complexa CUNHAS INTERPROXIMAIS • Mantém a matriz em posição • Garantem o contato da matriz com as margens da cavidade • Promovem leve afastam do dental • Inserção começa nas áreas mais difíceis pois tem o acesso melhor @RAFAELA_MORAIS_
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