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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO RIO DE JANEIRO – UNIRIO 
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS – CCH
LICENCIATURA EM HISTÓRIA – EAD 
POLO CEDERJ MIGUEL PEREIRA / RJ 
SEGUNDA AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD2
EXTREMO ORIENTE NA ANTIGUIDADE
COORDENAÇÃO: PROF. DRA. JULIANA BASTOS MARQUES
TUTORA À DISTÂNCIA: PROF. ME. KAMILA ROSA CZEPULA
PERÍODO: 2020.2
ALUNO: JUAN DA SILVA LEMOS
MATÍCULA: 18216090044
 Período das Cem Escolas de Pensamento na China
Juan da Silva Lemos
Ideograma SHE – Pertencente a filosofia desenvolvida por um sábio após Confúcio, este chamado de Mozi, o moísmo pregava uma ideia religiosa pregando a paz, igualdade, o credo nas divindades e nos espíritos, e se opunha a proposta educacional do confucionismo e era contra a acumulação material, o lucro, o luxo e o desenvolvimento do poderia militar, o qual poderia se utilizar para pilhagem. O moísmo se preocupava como o arcabouço do ideal de comunidade e de cooperação mútua, o que poderia caracterizar (anacronicamente) uma espécie de comunismo. Eram naturalmente pacifistas, mas dominavam técnicas militares e se fosse necessário pegariam em armas para defender os grupos que eles consideravam mais fracos. A principal retórica dos moístas era da autonomia da comunidade e esvaziamento de classe de nobres.
Ideograma DAN – Pertencente aos Daoístas ou Taoístas, que seguiam os escritos de um sábio chamado Laozi, e que consistia na compreensão do caminho (Dao) para promover o equilíbrio dos homens na terra. Tem uma influencia muito mais religiosa do que filosófica ou científica, por ter uma ligação muito forte com as práticas, ditas, mágicas (xamanismo e a alquimia, por exemplo), assim o taoísmo tem uma grande influencia nas raízes religiosas do pensamento chinês. Esse caminho que proporcionaria o equilíbrio dos homens levaria até o cosmos, em algumas escritos esse cosmos poderia ser descrito como natureza, umas das premissas do pensamento daoísta era o abandono da materialidade das coisas. 
Ideograma XUE – Umas das correntes filosóficas mais famosas da China, o Confucionismo, do grande mestre Kong Fuzi (Confúcio), que por alguns anos foi tratada como a religião oficial de Estado. Confúcio se preocupava na forma de como o regresso ao passado poderia ajudar na construção da moral e das virtudes dos homens e a educação seria essa ferramenta. A erudição era o principal pilar da tradição confucionista, a educação era o caminho que mudança do comportamento do homem na sociedade, assim como o ideograma XUE, que aborda o processo de aprender com os mais sábios. 
Ideograma DONG – A Escola dos Cinco Elementos era a herdeira dos antigos conhecimentos da ciência chinesa. Assim como o significado de seu ideograma – a transformação – essa corrente filosófica se preocupou no estudo da natureza e dos estados físicos dos materiais, e os fenômenos naturais e partir do conceito do yin e yang, para explicar até mesmo eventos sociais e históricos. 
Ideograma WU – Este ideograma representa a luta, a formas marciais, exército e principalmente a aplicação da lei, o que representa os Legistas, que ascendeu junto a construção de um estado autoritário e centralizador, cumpridor de leis. Em muitos momentos a filosofia dos legistas foi absorvida pelo poder governante, como exemplo da dinastia Qin, onde os legistas forneceram as estruturas das políticas unificado dos Qin. Por se caracterizar como uma filosofia mais “dura”, ela conseguiu separar a política e a moral, e estabeleceu princípios racionais para cumprimento da lei. Assim, os legistas contribuíram através de sua filosofia na construção da organização política, social e administrativa do Estado chinês até os dias atuais.
Referências Bibliográficas
BUENO, André da Silva. O extremo oriente na antiguidade. Vol. 1. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2012. p. 125 – 132.
GERNET. J. O despertar da reflexão moral e política. In GERNET, J. Mundo Chinês. Lisboa, 1969. Disponível em: < http://chinaimperial.blogspot.com/p/o-despertar-da-reflexao-moral-e.html. > Acessado em: 17/10/2020.