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BOAS PÁTICAS DE FABRICAÇÃO


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BOAS PÁTICAS DE FABRICAÇÃO
 BPF é a parte da Garantia da Qualidade que assegura que os produtos são consistentemente produzidos e controlados, com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro
BPF
 todos os processos de fabricação devem ser claramente definidos e sistematicamente revisados; e devem ser capazes de fabricar medicamentos dentro dos padrões de qualidade exigidos, atendendo às especificações;
IV - as instruções e os procedimentos devem ser escritos em linguagem clara, e serem aplicáveis de forma específica;
V - os funcionários devem ser treinados para desempenharem corretamente os procedimentos;
VI - devem ser feitos registros durante a produção para demonstrar que todas as etapas instruções foram seguidas e que a quantidade e a qualidade do produto obtido estejam em conformidade com o esperado. Quaisquer desvios significativos devem ser registrados e investigados;
VII - os registros referentes à fabricação e distribuição devem arquivados de maneira organizada e de fácil acesso;
VIII - o armazenamento seja adequado e a distribuição dos produtos minimize qualquer risco à sua qualidade;
IX - esteja implantado um sistema capaz de recolher qualquer lote, após sua comercialização ou distribuição;
 X - as reclamações sobre produtos comercializados devam ser examinadas, registradas e as causas dos desvios da qualidade, investigadas e documentadas.
vALIDAÇÃO LIMPEZA
 Evidência documentada que demonstre que os procedimentos limpeza removam os resíduos.
fabricação de medicamentos exige um alto nível de sanitização e higiene 
Contaminação Cruzada contaminação de determinada matéria-prima, produto intermediário, produto a granel ou produto terminado por outra matéria-prima, produto intermediário, produto a granel ou produto terminado, durante o processo de produção.
Contaminação por Partículas fiapos de roupa, tarrachinhas de brinco, maquiagem, asas de insetos, pêlos, lascas de esmalte, etc.
Troca de Produtos Produtos diferentes misturados, princípios ativos diferentes misturados, matérias-primas misturadas etc
qUALIFICAÇÃO
Qualificação: conjunto de ações realizadas para atestar e documentar que quaisquer instalações, sistemas e equipamentos estão propriamente instalados e/ou funcionam corretamente e levam aos resultados esperados.
ValidaçãO
 ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, atividade ou sistema realmente e consistentemente leva aos resultados esperados.
Plano Mestre de Validação (PMV) 
 documento que descreve todas as atividades da validação
 MATERIAIS 
Produto Intermediário: Parcialmente processado que deve ser submetido a etapas subsequentes de fabricação. 
Produto a granel : Qualquer produto que passou por todas etapas de produção, sem o processo de embalagem.
 Produto terminado: Mantido em quarentena até liberação pelo CQ - Após liberação, armazenados em estoque 
Padrões de referência / Substância química de referência (SQR): Exemplares de fármacos, impurezas, produtos de degradação, reagentes, ALTAMENTE caracterizados e de mais elevada pureza. - Usar padrões oficiais (farmacopeicos) - 
Padrão de referência correspondente à monografia farmacopeica 
Padrão secundário caracterizado a partir do primário (padrão de referência)
instalações
· ÁREA DE ARMAZENAMENTO = 
matérias-primas, material de embalagem produtos intermediários, a granel e terminados, em sua condição de quarentena, aprovado, reprovado, devolvido ou recolhido, com a separação apropriada.
· Área de pesagem= - Podem estar no almoxarifado ou na área de produção
· Área de produção= Instalações segregadas e dedicadas para a produção de certos medicamentos: certas preparações biológicas (ex. microrganismos vivos), materiais altamente sensibilizantes (ex. penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos) 
· Área controle da qualidade = - Separados da área de produção. - Espaço para armazenamento de 
· amostras, padrões de referências, solventes, reagentes e registros
documentação 
· Rótulos
· Especificações e ensaios de controle de qualidade
· Especificações para matérias-primas e materiais de embalagem
· Especificações para produtos a granel e intermediários
· Especificações para produtos terminados
· Fórmula mestre
· Registro de produção de lotes
· Instruções de embalagem
· Procedimento operacional padrão (POP)
cápsulas
· Formas farmacêuticas sólidas constituídas por um invólucro de natureza, forma e dimensões variadas, contendo substâncias medicinais sólidas, pastosas ou líquidas. 
Possuem forma cilíndrica, arredondada nos extremos e formada por duas partes abertas. Quanto mais elevado o n°, menor a capacidade do invólucro
Preparo
dose do fármaco + excipiente
10 batidas em proveta calibrada
invólucro
completar vol com diluente 
Semi-industrial: Até 2000 cápsulas/h
Industrial: Até 7000 cápsulas/h
capsula gelatinosa dura 
Excipientes, diluentes, absorventes, lubrificantes, tensoativos molhantes/desintegrantes, anti-oxidantes e conservantes
· VANTAGEM Mascaramento de sabor;
Passível de revestimento gastroresistente; 
Fácil deglutição devido sua elasticidade; 
Menor nº de etapas produtivas; 
Permite identificação dos medicamentos; Proteção contra O2, CO2, luz, umidade, calor; Combinação de vários fármacos; Em farmácia magistral: possibilidade de preparo de dosagens e fármacos não encontradas
· DESVANTAGEM
Não fracionável 
Difícil deglutição 
Não permite o encapsulamento de líquidos aquosos.
capsula dura = Gelatina 
capsula mole = Gelatina +plastificante
fator de equivalência 
Como sal, éster, hidrato 
· Carbonato de lítio 
· Cloridrato de fluoxetina
· Maleato de Enalapril 
Sal: MM cloridrato de fluoxetina = 345,79 g/mol 
Base: MM fluoxetina = 309,33 g/mol
FEq= MM SAL 345,79 1,12
 MM base 309, 33
Fator de correção (Fc) corrigi:
diluição de uma substância
 O teor do PA
O teor elementar de um mineral
 A perda por dessecação
Este acerto é feito com base nos certificados de análise das MP (laudos)
ou nas diluições feitas na própria farmácia.
Exemplo 1: A matéria-prima cefalexina apresentou teor de pureza 95% no certificado de análise. Calcule a quantidade de cefalexina necessária para preparar 30 cápsulas de cefalexina 10 mg
· Teor %
10mg -------95% x. 95= 10.100 
x-------------100% x=1000/ 95= 10,53 mg 
10, 53 mg para cada cap 
10,53x30 cap= 315,79mg 
· Fator de correção 
A matéria-prima cefalexina apresentou teor de pureza 95% no certificado de análise. 
Calcule a quantidade de cefalexina necessária para preparar 30 cápsulas de cefalexina 10 mg.
100 = 1,053 1,053. 30cap= 315,78
95%
Deve-se preparar 30 cápsulas de ranitidina 150 mg, sabendo que o certificado de análise para o cloridrato de ranitidna é de 97%. Qual a massa a ser pesada do fármaco? (MM cloridrato de ranitidina = 350,9 g/mol; MM ranitidina = 314,39 g/mol)
FEq= MM SAL 350,9 = 1,12 
 MM base 314,39
Fc= 100% = 1,03 
 97
1 capsula =1,03x1,12x150mg= 173,04mg 
30 capsula= 173,04x30=5191mg ---g /1000= 5,2 g
Usando a encapsuladora manual
1. Montar a encapsuladora:
1a. Pegar a parte inferior
2a. Colocar as hastes limitadoras de altura entre as 2 partes inferior e superior
3a. Encaixar a parte superior
4a. Colocar a lateral fixa
2. Colocar as cápsulas fechadas
3. Abrir todas as cápsulas e reservar a tampa (formando uma fileira)
4. Fazer a mistura de pós por P.G. em gral
5. Despejar a mistura de pós na lateral fixa da encapsuladora
6. Adicionar uma pequena porção do pó com auxílio de uma espátula
7. Com auxílio do cartão, preencher a 1ª fileira de cavidades.
8. Após a 1ª fileira completamente preenchida, iniciar o preenchimento da 2ª fileira. Seguir esse procedimento nas demais fileiras.
9. Completado o preenchimento, e se ainda tiver pó para ser encapsulado, a encapsuladora deverá ser batida contra a bancada de forma branda e cuidadosa. 
10. Voltar ao preenchimento como mencionado
11. Terminado o preenchimento de toda mistura, deve-se bater a encapsuladora novamente contra a bancada de forma cuidadosa
12. Abaixar as hastes.
13.Tampar as cápsulas e travá-las
granulados 
· São formas farmacêuticas compostas de um pó ou uma mistura de pós umedecidos e submetidos a secagem, para produzir grânulos de tamanho desejado.
· Vantagens 
estabilidade, preparações extemporâneas à possibilidade de revestimento
 
· Via úmida= mistura de os pós umedecer a mistura, granulação 
· Etapas: pré-compactação, formação de comprimidos irregulares, quebra dos comprimidos, calibração Ex vitaminas - alguns hormônios – efervescente
· Granulado Efervescente= fármaco + excipientes + bicarbonato de sódio + ácido cítrico
Formulação granulado efervescente =
Granulado de Bicarbonato de Sódio
Bicarbonato de sódio ........................................... 360 g
Ácido tártarico ...................................................... 190 g
Ácido cítrico .......................................................... 125 g
Sulfato de magnésio ............................................. 500 g
Açúcar em pó fino ................................................ 105 g
1 calcular o vol do P. ativo V =M
 D
2 Escolha da capsula subtraindo do vol PA
vol da caps- vol Pa
3 calcular o vol. Do diluente 
4 calcular a massa do diluente m=D.V
5 Calcular massa P. ativo e do diluente pelo número de caps solicitado 
 Cap 0 = 0.68 
Cap 1= 0,50 
cap 2 = 0,37 
perguntas 
Qual o objetivo das BPF? 
Diminuir riscos inerentes à produção farmacêutica
Pq os grânulos tem mais estabilidade do que os pós?
Grânulos fluem melhor quando comparados ao pó, são mais estáveis aos efeitos de umidade atmosférica, menos propenso a endurecer ou formar torrões em repouso
Área limpa; Fórmula-mestra; Procedimento operacional padrão; Validação
Garantia da qualidade etapas para alcançar a qualidade do produto
controle da qualidade analisa a qualidade do produto final