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RESUMO DE REMIT - GABRIELE

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a interleucina 1. 
- O TNF alfa causa uma perda de apetite pós-operatórios. 
 
- Hipófise: SRAA 
o Perdura por 7 dias 
o Renina  angiotensina II  Aldosterona 
o Promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos contorcidos distais, às custas de H+ e K+ 
 
Efeitos: 
 Retenção hídrica 
 Hipernatremia 
 Hipocalemia 
 Alcalose metabólica 
 
- Hipófise: ADH 
o Pico de 3-5 dias 
o Propicia gliconeogênese e glicogenólise 
o Redução da filtração glomerular 
 
Efeitos: 
 Hiperglicemia 
 Retenção de líquidos e concentração de urina 
 
- Hipófise: GH 
o Pico durante a cirurgia  normaliza em 1 semana 
o Atua na lipólise e na hiperglicemia 
 
Efeitos: 
 Hiperglicemia 
 Formação de corpos cetônicos 
 
CONSEQUÊNCIAS DA PRIMEIRA ETAPA 
o Hiperglicemia 
o PFA (proteínas de fase aguda): TNF alfa, IL-1, IL-6 
 Atraso da cicatrização 
 Redução de massa muscular 
 PCR, fibrinogênio e alfa-2-macroglobulina 
 TNF  anorexia 
 IL-1  Hipertermia 
 Neutrofilia  quimiotaxia dos neutrófilos para o tecido, assim os neutrófilos saem do vaso e vão para o 
sangue a fim de migrarem para o local da lesão tendo uma leucocitose com neutrofilia. 
 Desvio à esquerda  tentativa da medula para produzir mais neutrófilos e compensar. 
 
o Cetose e hipocalemia 
o Retenção hídrica (balanço hídrico positivo) e edema 
 
2ª ETAPA 
FASE ANABÓLICA 
Aproximadamente 5 dias após a lesão 
- SAÍ DA FASE DE CATABOLISMO E PASSA PARA UMA FASE ANABÓLICA. 
 
Restituição de tecidos lesados 
o Reposição de massa magra 
o Reposição de massa gorda 
 
Redução de corticoides, retorno da diurese e do apetite 
 
Balanço nitrogenado 
o Positivo 
o Equilibrado 
Nessa fase vai ter muita síntese proteica. Vai ter um balanço nitrogenado positivo  MAIS formação de proteínas do 
que quebra. 
 
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DS SEGUNDA ETAPA: 
 Ativação dos mecanismos de coagulação 
 Desvio de líquidos do intravascular para o extravascular 
 Redistribuição do fluxo sanguíneo 
 Manutenção do equilíbrio ácido/básico e eletrolítico 
 Mobilização dos leucócitos 
 Produção de macrófagos e linfócitos 
 Aumento do débito cardíaco: objetivo  melhorar o influxo de sangue para o local da ferida. 
 Lipólise e proteólise 
 Aumento da glicogenólise e gliconeogênese 
 
MODULAÇÃO 
o Avaliação pré-operatória 
o Trauma X Eletiva 
o Redução da FO (ferida operatória) 
 
Endorfinas  modulam a dor - Produzidas no hipotálamo. 
A modulação da resposta é feita para que haja uma resposta correta, nem menor e nem maior. 
Eletiva  preparação do paciente antes da cirurgia, jejum, cirurgia por vídeo, anestesia correta. 
Quanto maior a ferida, maior a mobilização  MAIOR será a resposta 
 
Preparo 
A ansiedade pode estimular mais ainda a REMIT do paciente. 
- Faz uma medicação pré-anestésica para diminuir a ansiedade (na ansiedade há maior liberação de catecolaminas). 
 
Bloqueio anestésico funcional 
- Anestesia local  REMIT maior 
- Anestesia geral  REMIT menor (o anestésico geral modula a resposta hipotalâmica do paciente). 
 
Anestesia Geral X Locorregional 
 Bloqueio de dor em regiões específicas do corpo 
 Raquiana  infusão de anestésico no espaço subaracnóideo 
o Dormência e relaxamento muscular 
 
 Peridural  infusão no espaço peridural 
o Administração contínua via cateter 
o Mantém efeito pós-operatório 
 
 Local 
o Bloqueio de nociceptores 
 
RESPOSTA AO JEJUM 
 Hipoglicemia: leva ao estímulo do GH, cortisol, glucagon e catecolaminas (hormônios contrainsulínicos) 
o Glicogenólise  gliconeogênese 
 
 Jejum prolongado: intensificação da lipólise 
o Ácido graxo satura a vida da b-oxidação, indo para a via de produção de corpos cetônicos. 
o Acidose metabólica (devido aos corpos cetônicos). 
 
 Manejo no jejum: Soro glicosado % - 2000ml / dia (500ml de 6/6 horas) 
o 400 Kcal/dia (cerca de 100g de glicose) 
 
A REMIT do paciente em uma cirurgia eletiva começa a partir do momento em que ele começa o JEJUM. 
O paciente começa a entrar em catabolismo. 
O paciente que está em jejum deve ser colocado em um soro glicosado  SG 5% (5 gramas de glicose a cada 100 ml). 
Isso faz 2000 ml / dia. Se é um paciente mais pesado com gasto energético maior vai aumentar esse aporte (dá mais 
soro). 
 
TERAPIA NUTRICIONAL 
 Jejum prolongado 
o Atrofia intestinal 
o Atrofia de tecido linfoide 
o Aumento da permeabilidade 
 
Jejum finalidade  não vomitar e bronco-aspirar devido a anestesia geral  chance de pneumonia aspirativa. Além 
disso, se mexer no abdômen e não tiver vazio atrapalha a cirurgia. 
Os enterócitos são nutridos através do alimento que chega no TGI e não pela corrente sanguínea. 
No jejum prolongado eles vão se atrofiar, ocorrendo atrofia da mucosa intestinal o que faz com que haja aumento da 
permeabilidade e faz com que as bactérias comensais vão para outras regiões (podendo ir para corrente sanguínea). 
Por isso, quanto mais rápido o paciente sair do jejum melhor vai ser. Se ele fizer alguma cirurgia que impeça que ele 
possa comer pela boca, deve realizar uma sonda. 
VOLTA O MAIS PRECOCE A DIETA DO PACIENTE 
 
 Nutrição enteral x parenteral 
o Complicações gastrointestinais (gastroparesia, diarreia) 
o Associação com procinéticos 
o A dieta enteral é melhor, visto que a dieta parenteral não vai nutrir os enterócitos. 
 Avaliação nutricional 
o Peso corporal pode ser mascarado 
o Referências: albumina (> 3,5) e transferrina (180-400) 
o Desnutrição 
 Leve: albumina 3 - 3,5; transferrina 150 - 180 
 Moderada: albumina 2,1 - 3; transferrina 100 - 150 
 Severa: albumina < 2; transferrina < 100 
 
A forma mais adequada para evitar e minimizar os efeitos indesejáveis e nocivos da resposta ao trauma é conhecê-
los, saber evitá-los ou, pelo menos, diminuí-los da melhor maneira possível. 
 
CORMOBIDADES NA REMIT 
As comorbidades do paciente podem influenciar nessa resposta. 
 
Exemplos: 
- Pacientes diabéticos: 
Após a cirurgia esses pacientes terão uma hiperglicemia, visto que eles já têm uma resistência insulínica de base e 
maior quantidade de glicose no sangue. Na REMIT vai ter muitos estímulos contra-insulínicos, assim tendo uma 
hiperglicemia. Nesse paciente deve ficar atento para fazer essa correção da glicemia. 
 
- Pacientes caquéticos ou com alterações nutricionais 
Não tem reservas nutricionais
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