a interleucina 1. - O TNF alfa causa uma perda de apetite pós-operatórios. - Hipófise: SRAA o Perdura por 7 dias o Renina angiotensina II Aldosterona o Promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos contorcidos distais, às custas de H+ e K+ Efeitos: Retenção hídrica Hipernatremia Hipocalemia Alcalose metabólica - Hipófise: ADH o Pico de 3-5 dias o Propicia gliconeogênese e glicogenólise o Redução da filtração glomerular Efeitos: Hiperglicemia Retenção de líquidos e concentração de urina - Hipófise: GH o Pico durante a cirurgia normaliza em 1 semana o Atua na lipólise e na hiperglicemia Efeitos: Hiperglicemia Formação de corpos cetônicos CONSEQUÊNCIAS DA PRIMEIRA ETAPA o Hiperglicemia o PFA (proteínas de fase aguda): TNF alfa, IL-1, IL-6 Atraso da cicatrização Redução de massa muscular PCR, fibrinogênio e alfa-2-macroglobulina TNF anorexia IL-1 Hipertermia Neutrofilia quimiotaxia dos neutrófilos para o tecido, assim os neutrófilos saem do vaso e vão para o sangue a fim de migrarem para o local da lesão tendo uma leucocitose com neutrofilia. Desvio à esquerda tentativa da medula para produzir mais neutrófilos e compensar. o Cetose e hipocalemia o Retenção hídrica (balanço hídrico positivo) e edema 2ª ETAPA FASE ANABÓLICA Aproximadamente 5 dias após a lesão - SAÍ DA FASE DE CATABOLISMO E PASSA PARA UMA FASE ANABÓLICA. Restituição de tecidos lesados o Reposição de massa magra o Reposição de massa gorda Redução de corticoides, retorno da diurese e do apetite Balanço nitrogenado o Positivo o Equilibrado Nessa fase vai ter muita síntese proteica. Vai ter um balanço nitrogenado positivo MAIS formação de proteínas do que quebra. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DS SEGUNDA ETAPA: Ativação dos mecanismos de coagulação Desvio de líquidos do intravascular para o extravascular Redistribuição do fluxo sanguíneo Manutenção do equilíbrio ácido/básico e eletrolítico Mobilização dos leucócitos Produção de macrófagos e linfócitos Aumento do débito cardíaco: objetivo melhorar o influxo de sangue para o local da ferida. Lipólise e proteólise Aumento da glicogenólise e gliconeogênese MODULAÇÃO o Avaliação pré-operatória o Trauma X Eletiva o Redução da FO (ferida operatória) Endorfinas modulam a dor - Produzidas no hipotálamo. A modulação da resposta é feita para que haja uma resposta correta, nem menor e nem maior. Eletiva preparação do paciente antes da cirurgia, jejum, cirurgia por vídeo, anestesia correta. Quanto maior a ferida, maior a mobilização MAIOR será a resposta Preparo A ansiedade pode estimular mais ainda a REMIT do paciente. - Faz uma medicação pré-anestésica para diminuir a ansiedade (na ansiedade há maior liberação de catecolaminas). Bloqueio anestésico funcional - Anestesia local REMIT maior - Anestesia geral REMIT menor (o anestésico geral modula a resposta hipotalâmica do paciente). Anestesia Geral X Locorregional Bloqueio de dor em regiões específicas do corpo Raquiana infusão de anestésico no espaço subaracnóideo o Dormência e relaxamento muscular Peridural infusão no espaço peridural o Administração contínua via cateter o Mantém efeito pós-operatório Local o Bloqueio de nociceptores RESPOSTA AO JEJUM Hipoglicemia: leva ao estímulo do GH, cortisol, glucagon e catecolaminas (hormônios contrainsulínicos) o Glicogenólise gliconeogênese Jejum prolongado: intensificação da lipólise o Ácido graxo satura a vida da b-oxidação, indo para a via de produção de corpos cetônicos. o Acidose metabólica (devido aos corpos cetônicos). Manejo no jejum: Soro glicosado % - 2000ml / dia (500ml de 6/6 horas) o 400 Kcal/dia (cerca de 100g de glicose) A REMIT do paciente em uma cirurgia eletiva começa a partir do momento em que ele começa o JEJUM. O paciente começa a entrar em catabolismo. O paciente que está em jejum deve ser colocado em um soro glicosado SG 5% (5 gramas de glicose a cada 100 ml). Isso faz 2000 ml / dia. Se é um paciente mais pesado com gasto energético maior vai aumentar esse aporte (dá mais soro). TERAPIA NUTRICIONAL Jejum prolongado o Atrofia intestinal o Atrofia de tecido linfoide o Aumento da permeabilidade Jejum finalidade não vomitar e bronco-aspirar devido a anestesia geral chance de pneumonia aspirativa. Além disso, se mexer no abdômen e não tiver vazio atrapalha a cirurgia. Os enterócitos são nutridos através do alimento que chega no TGI e não pela corrente sanguínea. No jejum prolongado eles vão se atrofiar, ocorrendo atrofia da mucosa intestinal o que faz com que haja aumento da permeabilidade e faz com que as bactérias comensais vão para outras regiões (podendo ir para corrente sanguínea). Por isso, quanto mais rápido o paciente sair do jejum melhor vai ser. Se ele fizer alguma cirurgia que impeça que ele possa comer pela boca, deve realizar uma sonda. VOLTA O MAIS PRECOCE A DIETA DO PACIENTE Nutrição enteral x parenteral o Complicações gastrointestinais (gastroparesia, diarreia) o Associação com procinéticos o A dieta enteral é melhor, visto que a dieta parenteral não vai nutrir os enterócitos. Avaliação nutricional o Peso corporal pode ser mascarado o Referências: albumina (> 3,5) e transferrina (180-400) o Desnutrição Leve: albumina 3 - 3,5; transferrina 150 - 180 Moderada: albumina 2,1 - 3; transferrina 100 - 150 Severa: albumina < 2; transferrina < 100 A forma mais adequada para evitar e minimizar os efeitos indesejáveis e nocivos da resposta ao trauma é conhecê- los, saber evitá-los ou, pelo menos, diminuí-los da melhor maneira possível. CORMOBIDADES NA REMIT As comorbidades do paciente podem influenciar nessa resposta. Exemplos: - Pacientes diabéticos: Após a cirurgia esses pacientes terão uma hiperglicemia, visto que eles já têm uma resistência insulínica de base e maior quantidade de glicose no sangue. Na REMIT vai ter muitos estímulos contra-insulínicos, assim tendo uma hiperglicemia. Nesse paciente deve ficar atento para fazer essa correção da glicemia. - Pacientes caquéticos ou com alterações nutricionais Não tem reservas nutricionais