AULA 2 E 3 - ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

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▪ Fundamentos éticos
▪ Código de ética 1993
▪ Lei de regulamentação 
da profissão (8.662/93)
▪ Projeto Ético-político
AULA 02 e 03
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ÉTICA
A ética é um reflexão sobre o agir humano
Tem como prerrogativa a LIBERDADE
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CÓDIGO DE ÉTICA
Normatiza ação profissional a partir de condutas e valores.
Já tivemos 5 códigos:
1947, 1965, 1975, 1986 e 1993 
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IMPORTANTE
O primeiro código a romper com o 
conservadorismo e a neutralidade 
é o de 1986, o de 1993 o atualiza.
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CÓDIGO DE ÉTICA 1993
11 PRINCÍPIOS fundamentais, sendo a
LIBERDADE como valor ético central. 
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CÓDIGO DE ÉTICA 1993 - PRINCÍPIOS
LIBERDADE
DIREITOS 
HUMANOS
CONSOLIDAÇÃO 
DA CIDADANIA
DEMOCRACIA
EQUIDADE E 
JUSTIÇA SOCIAL
ELIMINAÇÃO DO 
PRECONCEITO E 
DEFESA DA 
DIVERSIDADE
PLURALISMO
NOVA ORDEM 
SOCIETÁRIA
ARTICULAÇÃO
EXERCÍCIO SEM DISCRIMINAR E SER 
DISCRIMINADO
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CFESS/CRESS – art 1º
CFESS Tribunal Superior de Ética
CRESS Julgador em 1ª instância
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IMPORTANTE
DIREITOS, DEVERES e VEDAÇÕES/PROIBIÇÕES
(art. 2º até o 13º)
Essência: defesa dos princípios, do direito, da 
cidadania e das prerrogativas profissionais.
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DIREITOS E RESPONSABILIDADES GERAIS 
O que é necessário para o AS cumprir 
adequadamente as prerrogativas.
DIREITOS
b) Livre exercício da profissão
e) Desagravo público
DEVERES
b) Utilizar seu número de registro
D) Participar de programas de 
socorro a população em situação de 
calamidade pública 
VEDAÇÕES
d) Compactuar com exercício ilegal da profissão
e) Substituir profissional exonerado por defender os princípios deste 
código de ética, enquanto perdurar os motivos da exoneração, 
demissão ou transferência
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DAS RELAÇÕES COM OS USUÁRIOS
DEVERES
a) Garantir a participação efetiva
b) Garantir a plena informação
c) Desburocratizar os serviços
VEDAÇÕES
a) Exercer sua autoridade de maneira a cercear 
o limitar o direito dos usuário de participar e 
decidir livremente sobre seus interesses.
(art. 5º e 6º)
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DAS RELAÇÕES COM AS INSTITUIÇÕES EMPREGADORAS
DIREITOS
a) Condições de trabalho condignas
VEDAÇÕES
a) Emprestar seu nome e registro profissional 
à firmas, organizações ou empresas para 
simulação de exercício efetivo de Serviço 
Social
Defesa da qualidade e das competências profissionais 
(art. 7º, 8º e 9º)
DEVERES
d) empenhar-se na viabilização dos 
direitos dos usuários, através de 
programas e políticas sociais
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DAS RELAÇÕES COM AS e outros profissionais
b) Repassar ao seu substituto as 
informações necessárias à 
continuidade do trabalho
d) Incentivar, sempre que possível, a 
prática interdisciplinar
VEDAÇÕES
Defesa da qualidade e de atendimento integral ao usuário
(art. 10º e 11º)
DEVERES
c) Ser coniventes com falhas éticas 
de acordo com os princípios deste 
código e com erros técnicos 
praticados por assistente social e 
qualquer outro/a profissional
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DAS RELAÇÕES COM ENTIDADES DA CATEGORIA E DEMAIS 
ORGs. Da Sociedade Civil
a) Participar de sociedades científicas e 
entidades representativas, tanto no âmbito 
da produção do conhecimento como de 
fiscalização do exercício profissional
VEDAÇÕES
a) Valer-se de posição ocupada na direção de 
entidade da categoria para obter vantagens 
pessoais.
(art. 12º 13º e 14º)
DEVERES
a) Denunciar instituições que não 
tenham condições de trabalhos 
dignas e que prejudiquem os/as 
usuários ou profissionais
DIREITOS
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SIGILO PROFISSIONAL
PROTEGER O USUÁRIO – DIREITO A INTIMIDADE
É VEDADO REVELAR SIGILO 
PROFISSIONAL, MESMO QUANDO 
AUTORIZADO
(art. 15º até o 18º)
DIREITO PROFISSIONAL 
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SIGILO PROFISSIONAL
(art. 15º até o 18º)
O sigilo, quando revelado, ocorrerá dentro do 
estritamente necessário, inclusive em equipes 
interdisciplinares. 
A quebra de sigilo só é admissível em casos 
que envolvendo fato delituoso ou não, 
coloquem em risco a vida do/a usuário/a, de 
terceiros/as e da coletividade.
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DA RELAÇÃO COM A JUSTIÇA
(art. 19º e 20º)
DEVERES VEDAÇÕES
a- apresentar à justiça, quando convocado 
na qualidade de perito ou testemunha, as 
conclusões do seu laudo ou depoimento, 
sem extrapolar o âmbito da competência 
profissional e violar os princípios éticos 
b- comparecer perante a autoridade 
competente, quando intimado/a a prestar 
depoimento, para declarar que está 
obrigado/a a guardar sigilo profissional 
a- depor como testemunha sobre situação sigilosa 
do/a usuário/a de que tenha conhecimento no 
exercício profissional, mesmo quando autorizado; 
b- aceitar nomeação como perito e/ou atuar em 
perícia quando a situação não se caracterizar 
como área de sua competência ou de sua 
atribuição profissional, ou quando infringir os 
dispositivos legais relacionados a impedimentos 
ou suspeição. 
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DA OBSERVÂNCIA, PENALIDADES...
(art. 21º )
INFRAÇÕES
a- exercer a Profissão quando impedido/a de fazê-
lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício 
ao/às não inscritos/as ou impedidos/as;
c- deixar de pagar, regularmente, as anuidades e 
contribuições devidas ao Conselho Regional de 
Serviço Social a que esteja obrigado/a;
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DA OBSERVÂNCIA, PENALIDADES...
(art. 24º )
PENALIDADES
a- multa; 
b- advertência reservada; 
c- advertência pública; 
d- suspensão do exercício profissional; 
e- cassação do registro profissional. 
M
A
A
S
C
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DA OBSERVÂNCIA, PENALIDADES...
(art. 25º )
SUSPENSÃO
De 30 dias até dois anos
-> A suspensão por falta de pagamento de 
anuidades e taxas só cessará com a satisfação 
do débito, podendo ser cassada a inscrição 
profissional após decorridos três anos da 
suspensão. 
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IMPORTANTE
▪ A última mudança do CE/93 ocorreu em 2011, com a 
incorporação das novas regras ortográficas da língua 
portuguesa, com o reconhecimento da linguagem de 
gênero, utilizando a linguagem masculina e feminina, 
exemplo: usuários/as. 
▪ Em 2011 também ocorreu a troca do termo opção 
sexual por orientação sexual, visto que o 
entendimento sobre a questão é que esta não é uma 
escolha, mas uma construção social.
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IMPORTANTE
▪ Outras resoluções do CFESS complementam e 
ampliam o trazido no Código de ética, as mais 
importantes:
▪ 493/2006 (condições éticas e técnicas do 
exercício profissional)
▪ 557/2009 (sobre a emissão de pareceres, laudos, 
opiniões técnicas conjuntos entre o AS e outros 
profissionais.)
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LEI DE REGULAMENTAÇÃO - 8.662/93
A lei que regulamenta a profissão é 
o maior marco legal que tange o 
exercício profissional. Entre os 
destaques, temos os artigos 4º e 5º 
que falam das competências e 
atribuições privativas.
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8.662/93 - LIVRE EXERCICIO
(Art. 1º e 2º)
É livre o exercício da profissão de Assistente Social em 
todo o território nacional, observadas as condições 
estabelecidas nesta lei.
Quais condições:
Entre outras, a diplomação em instituiçãoreconhecida e 
o registro no Conselho.
E também os agentes sociais, qualquer que seja sua 
denominação com funções nos vários órgãos públicos, 
segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo único da 
Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953.
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8.662/93 - LIVRE EXERCICIO
(Art. 3º)
A designação profissional de Assistente 
Social é privativa dos habilitados na forma 
da legislação vigente.
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COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
(Art. 4º e 5º)
São bastantes similares. 
É preciso compreender que competências 
aqui é tratado como capacidade de dar 
encaminhamento e resolutividade e 
atribuição privativa uma prerrogativa, algo 
exclusivo do/a Assistente Social, já que é 
em matéria de serviço social.
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COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
(Art. 4º e 5º)
Há a discussão na categoria de algumas competência, no 
cotidiano profissional, se tratarem de atribuição privativa, e há 
algumas atividades que o/a Assistente Social desempenha, 
como as visitas, que não estão normatizadas na lei. 
Conforme, deverá prevalecer esta enquanto atribuição parecer 
de Sylvia Terra, em casos de repetição de atividade entre os 
incisos, deverá prevalecer a que se encontra na atribuição 
privativa. 
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COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
(Art. 4º e 5º)
Competência: o/a Assistente Social pode realizar, bem 
como outros profissionais.
Exemplo, prestar orientação social a indivíduos, 
grupos e à população
Atribuição privativa: é exclusivo do/a Assistente 
Social. Outro profissional não pode fazer.
Exemplo: realizar vistorias, perícias técnicas, laudos 
periciais, informações e pareceres sobre a matéria de 
Serviço Social
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COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
(Art. 4º e 5º)
COMPETÊNCIAS ATRIBUIÇÕES
Elaborar
Prestar
Orientar
Encaminhar
Coordenar
Assumir
Dirigir
Realizar
Em matéria de 
Serviço Social
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COMPETÊNCIAS
(Art. 4º)
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, 
programas e projetos que sejam do âmbito de atuação 
do Serviço Social com participação da sociedade civil;
X - planejamento, organização e administração de 
Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social; 
XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários 
para fins de benefícios e serviços sociais...
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ATRIBUIÇÕES
(Art. 5º)
I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e 
avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e 
projetos na área de Serviço Social; 
II - planejar, organizar e administrar programas e 
projetos em Unidade de Serviço Social;
VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos 
de Serviço Social, de graduação e pós-graduação;
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PEGADINHA
Comumente as bancas trocam as atribuições e 
competências, a troca mais comum é essa:
X - planejamento, organização e administração de 
Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social; 
(competência)
II - planejar, organizar e administrar programas e 
projetos em Unidade de Serviço Social; (atribuição)
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30 HORAS SEMANAIS
Art. 5º-A. 
A duração do trabalho do Assistente Social é 
de 30 (trinta) horas semanais. 
(Incluído pela Lei nº 12.317, de 2010).
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NOME DAS ENTIDADES
Art. 6º 
Conselho Federal de Assistentes Sociais 
(CFAS), para, Conselho Federal de Serviço 
Social (CFESS) 
Conselhos Regionais de Assistentes Sociais 
(CRAS), para Conselhos Regionais de Serviço 
Social (CRESS).
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ENTIDADES DA CATEGORIA
Art. 7º
Entidades com forma jurídica e federativa, com o 
objetivo básico de disciplinar e defender o exercício da 
profissão de Assistente Social em todo o território 
nacional. Representa assim, os interesses dos/as 
Assistentes Sociais.
Mesmo com a hierarquia, os CRESS possuem 
autonomia administrativa e financeira.
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CFESS
Art. 8º
Entidade superior com sede e foro no Distrito 
Federal
V - funcionar como Tribunal Superior de Ética;
VII - estabelecer os sistemas de registro dos 
profissionais habilitados; 
VIII - prestar assessoria técnico-consultiva aos 
organismos públicos ou privados, em matéria de 
Serviço Social;
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CRESS
Art. 10º
Entidade de primeira instância
II - fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de Assistente 
Social na respectiva região; 
III - expedir carteiras profissionais de Assistentes Sociais, 
fixando a respectiva taxa; 
IV - zelar pela observância do Código de Ética Profissional, 
funcionando como Tribunais Regionais de Ética Profissional;
V - aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional;
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FÓRUM MÁXIMO
Art. 9º
O fórum máximo de deliberação da profissão para os 
fins desta lei dar-se-á nas reuniões conjuntas dos 
Conselhos Federal e Regionais, que inclusive fixarão 
os limites de sua competência e sua forma de 
convocação
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ANUIDADE
Art. 13º
A inscrição nos Conselhos Regionais sujeita os 
Assistentes Sociais ao pagamento das contribuições 
compulsórias (anuidades), taxas e demais 
emolumentos que forem estabelecidos em 
regulamentação baixada pelo Conselho Federal, em 
deliberação conjunta com os Conselhos Regionais.
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ESTÁGIO
Art. 14. 
Cabe às Unidades de Ensino credenciar e comunicar 
aos Conselhos Regionais de sua jurisdição os campos 
de estágio de seus alunos e designar os Assistentes 
Sociais responsáveis por sua supervisão.
Atenção: o/a Assistente Social está limitado a 
supervisionar 1 estagiário a cada dez horas de 
trabalho.
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EXPRESSÃO SERVIÇO SOCIAL
Art. 15.
É vedado o uso da expressão Serviço Social por 
quaisquer pessoas de direito público ou privado que 
não desenvolvam atividades previstas nos arts. 4º e 5º 
desta lei.
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PENALIDADES
Art. 16.
I - multa no valor de uma a cinco vezes a anuidade 
vigente; (código, traz que pode chegar até o decúplo)
II - suspensão de um a dois anos de exercício da 
profissão ao Assistente Social que, no âmbito de sua 
atuação, deixar de cumprir disposições do Código de 
Ética, tendo em vista a gravidade da falta; (divergência 
com o código de ética)
III - cancelamento definitivo do registro, nos casos de 
extrema gravidade ou de reincidência contumaz. 
(pode voltar a ter)
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PENALIDADES
Art. 16.
1º Provada a participação ativa ou conivência de 
empresas, entidades, instituições ou firmas individuais 
nas infrações... serão estas também passíveis das multas 
2º No caso de reincidência na mesma infração no prazo 
de dois anos, a multa cabível será elevada ao dobro.
(por isso pode chegar até o décuplo, conforme traz o CE 
1993)
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CFESS - MANTIMENTO
Art. 19. 
I - por contribuições, taxas e emolumentos arrecadados 
pelos CRESS
II - por doações e legados; 
III - por outras rendas.
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CFESS/CRESS - MEMBROS
Art. 20. 
Cada um com nove membros efetivos: 
Presidente, Vice-Presidente, dois Secretários, dois 
Tesoureiros e três membros do Conselho Fiscal, e nove 
suplentes. Eleitos para um mandato de três anos.
As delegacias seccionais contarão com três membros 
efetivos: umDelegado, um Secretário e um Tesoureiro, 
e três suplentes, eleitos dentre os Assistentes Sociais da 
área de sua jurisdição.
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PROJETO ÉTICO-POLÍTICO
O projeto ético-político é uma direção ao exercício 
profissional e o modo de ser da profissão.
Este estará sempre vinculado a um projeto de 
sociedade, visto que não há neutralidade.
No serviço Social brasileiro, a construção desse projeto 
se iniciou na transição da década de 1970 à de 1980, 
vinculado à denúncia e recusa do conservadorismo 
profissional.
A conquista da hegemonia deste projeto ocorre em 
1990.
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PROJETO PROFISSIONAL
Um projeto profissional apresentam a 
autoimagem de uma profissão. Conforme Netto:
“elegem valores que a legitimam socialmente, 
delimitam e priorizam seus objetivos e funções, 
formulam requisitos (teóricos, práticos e 
institucionais) para seu exercício, prescrevem 
normas para o comportamento dos profissionais 
e estabelecem as bases das suas relações com os 
usuários de seus serviços, com as outras 
profissões e com as organizações e instituições 
sociais privadas e públicas.”
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PROJETO PROFISSIONAL
Os projetos profissionais são estruturas 
dinâmicas, e portanto, se renovam, se 
modificam.
Mesmo que um projeto conquiste 
hegemonia nunca será exclusivo -> 
PLURALISMO
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3 PILARES FUNDAMENTAIS DO PEP
- Lei de Regulamentação da profissão, 8.662/1993
- Código de Ética Profissional de 1993
- Diretrizes Curriculares da ABEPSS de 1996
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COMPONENTES DO PEP
Conforme BRAZ e TEIXEIRA, há três componentes principais que dão materialidade ao 
PEP:
- A produção de conhecimentos do Serviço Social, onde se expressam a pesquisa 
e a reflexão sobre a profissão;
- As instâncias político-organizativas da profissão, através de seus fóruns e 
entidades, como por exemplo o conjunto CFESS/CRESS, a ABEPSS e a ENESSO;
- A dimensão jurídico-política da profissão, ou seja, o arcabouço legal e 
institucional, que envolve leis, resoluções, documentos etc... Nesse componente 
ainda há duas esferas: o arcabouço propriamente dita da profissão, e também as 
conquistas plasmadas na Constituição Cidadã de 1988.
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PEP: hegemonia ameaçada
No que tange a efetivação desse projeto, a 
análise crítica que fazemos é que se ele 
defende a liberdade e aprofundamento da 
democracia, vai na contramão da realidade de 
regressão de direitos e capitalista.
O projeto ético político assim, não é uma 
ilusão, defende a justiça social que não é 
prioridade da ofensiva neoliberal.
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RESUMO
✓ Ética: defesa da liberdade e reflexão 
sobre o agir humano
✓ Código de Ética: princípios
✓ Lei de Regulamentação da Profissão: 
atribuições privativas e competências 
profissionais
✓ Projeto ético-político: autoimagem da 
profissão e seus valores, um guia para o 
agir profissional, uma direção.
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