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Resumo do livro- Teoria pura do direito -

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
DISCENTE: LUIZ FERNANDO DA SILVA
DOCENTE: EVANDO MONEZI BENEVIDES
1º SEMESTRE - DIREITO
Resumo do livro ‘Teoria pura do Direito’
· KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Tradução de João Baptista Machado. 8. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2015. [Prefácio à primeira edição; Prefácio à segunda edição; III- Direito e Ciência] (pg. 79-119)
 A obra caracterizada como distanciada de ideologias, busca a objetividade e exatidão diante à Teoria Jurídica, como aspiração a uma ciência livre, buscando responder a questões como: o que é e como é o direito; Este, como objeto, está em frequente mutação, sendo um conjunto de normas que possui uma unidade, que forma um sistema, na sociedade – ordenando sua conduta.
 A sociedade, para Kelsen, age de acordo com a ciência normativa, a qual procuram realizar as ações conforme valores – “maneira correta” –, o qual, aplica-se a imputação, norteando a lei jurídica. Dessa forma, uma norma jurídica seria uma prescrição, a qual descreve o que deve ocorrer na sociedade – o dever ser – autorizando ou permitindo algo. Enquanto, os juízos hipotéticos que anunciam consequências previstas na ordem a quem cometa, por exemplo, um assassinato, recebem a designação de proposições jurídicas, tendo a seguinte resposta ao ato ilícito citado: “No Direito brasileiro, é proibido o assassinato, sob pena de prisão, segundo a norma jurídica". – Ou seja, descrevem a norma. Isto é, possuem uma analogia à conexão causa e efeito expressa na lei natural – sendo, no entanto, diferente dela. Esse processo de pressuposto e consequência recebe o nome de imputação. 
 Na medida em que a causalidade esta ligada a causa e ao efeito diretamente na lei natural, - retribuição diante ao ato praticado -, a imputação é uma conduta exigível, pré-determinada, pela norma jurídica. Na lei natural, A é, B é, - se caso isso não acontecer se torna inválida; na jurídica, A é, B deve ser, - ou seja, deve seguir a conduta de A, e não se invalida se caso não ocorrer. 
 Por fim, a lei jurídica, norma e imputação somente se tornam ativas para os homens livres, isto é, que podem ser responsabilizados e, que não se enquadrem como no caso de crianças, doentes mentais ou nos casos coerção irresistível.

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