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Aluno: Cecilia Mendonça Cavalcanti Professora: Fabiana TICs - SOI III | Semana 10 No plantão de uma Unidade de Pequeno Porte de uma cidade do interior do Estado, dá entrada uma vítima de ferimento por arma branca (faca) nos dois hemitórax, que apresenta sinal evidente de perfuração à exploração digital (detectado ar e sangue n a cavidade, bilateralmente). O paciente chega vivo à unidade, com queda rápida da pressão arterial, taquipnéia e cianose. Disponível na unidade apenas material para ressucitação cardiopulmonar. Não existe na unidade kit específico para drenagem torácica sob selo d'água. O que sugere nesta situação? Qual seria sua opinião? Nesta situação de emergência, o mais ideal para amenizar o quadro clínico do paciente seria submetê-lo a um curativo de três pontos que consiste em um curativo de formato quadrangular que cubra todas as bordas ao redor da lesão causada pela faca, para fornecer um efeito de válvula de flutuação. Quando o paciente inspira, o curativo obstrui a ferida, impedindo a entrada de ar pela lesão na parede torácica, tomando o ar o caminho preferencial da via aérea. Durante a expiração, a extremidade aberta do curativo permite que o ar escape do espaço pleural, deve-se evitar tampar os 4 lados a fim de impedir a formação de um possível pneumotórax hipertensivo que agravaria ainda mais o caso. Esse processo iria amenizar o quadro clínico agudo do paciente. Por esse motivo, após a realização desse curativo o paciente deveria ser transferido para um hospital de referência para que a drenagem sob selo d’água pudesse ser realizada. Referências: SETTE, M . Protocolo de diagnostico e tratamento da perfuração de tórax em operações militares. 2020. Disponível em: https://bdex.eb.mil.br/jspui/ handle/123456789/5219 .
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