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@odontofocuss -São utilizados na substituição de partes que foram perdidas da estrutura dentária. -Podem ser: metálicos, cerâmicas, polímeros ou compósitos. São classificados em: ➢ PREVENTIVOS -São agentes seladores que previnem a infiltração; -Efeitos antibacterianos; -Materiais para forramento, bases, cimentos, ionômero de vidro; -Em alguns casos os materiais preventivos também podem ser utilizados como materiais restauradores. ➢ RESTAURADORES -Componentes sintéticos; -São utilizados para reparar ou substituir a estrutura dentária; -Podem ser utilizados para aplicações de curta duração, provisórios ou de longa duração; -Primers, agentes adesivos, forradores, cimentos para base de restaurações, amálgama, resinas, cerâmicas... -São divididos em: ➢ Materiais restauradores diretos; ➢ Materiais restauradores indiretos. DIRETOS: usados intraoralmente na confecção de restaurações e dispositivos protéticos diretamente no dente. INDIRETOS: Os materiais são trabalhados indiretamente sobre modelos ou réplicas dos dentes. ➢ MATERIAIS DENTÁRIOS ACESSÓRIOS -São substâncias utilizadas no processo de fabricação de próteses e outros dispositivos, mas não se tornam parte deles. Ex.: modelos de gesso, ceras odontológicas, moldeiras para clareamento, resinas acrílicas, godivas... *Materiais biocompatíveis são consequentemente, aqueles que quando aplicados em contato direto com um tecido específico não interferem negativamente em sua fisiologia, permitindo ou participando favoravelmente no processo de REPARAÇÃO TECIDUAL. -CAUSAS MAIS COMUNS DE INJÚRIAS Á POLPA: ➢ Cárie ➢ Traumatismo ➢ Preparo cavitário (extensão e profundidade) *As proteções de complexo dentinho pulpar baseiam-se na aplicação de agentes protetores. CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Imagem: google Imagem: google -São auxiliadores aos materiais restauradores quando há necessidade de proteção da polpa de injúrias térmicas, elétricas ou mesmo químicas. -Repara o tecido que foi afetado; -Utilizado para forramento cavitários em áreas que não suportam forças oclusais; -Estimula a deposição da dentina; -Possui baixos valores de propriedades mecânicas como elasticidade, resistência a compressão e tração. ➢ INDICAÇÕES: -Proteção com o complexo dentina polpa -Revestimento de áreas específicas de cavidades profundas ou para capeamento pulpar direto. ➢ APRESENTAÇÃO • Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A.) • Solução de hidróxido de cálcio • Cimento de hidróxido de cálcio -Forma de pó, solução, suspensão, pasta única ou em um sistema pasta/pasta; -Antimicrobiano; -Alto pH 9,2-11,7 (básico, alcalino) -Biocompatibilidade; -Bloqueio de estímulos térmicos e elétricos; -Formação de dentina secundária (reacional); -Efeito mineralizador: após a necrose das células pulpares as células se diferenciam e ocorre a produção de dentina reparadora e ponte de dentina; -Radiopacidade: é maior do que nas estruturas dentárias, por isso permite visualizar a presença do material (tusgnato de cálcio ou sufato de bário). ➢ COMPOSIÇÃO Pasta base • Tungstênio de cálcio; • Fosfato de cálcio tribásico; • Óxido de zinco em salicato glicólico. Pasta catalizadora • Hidróxido de cálcio; • Óxido de zinco; • Tolueno sulfanamina. ➢ LIMITAÇÕES -Não adesivo; -Baixa resistência mecânica (quebra fácil); -Alta solubilidade. *A pasta em contato com a polpa causa a formação de uma camada de tecido necrótico de cerca de 1,0-1,5 mm de espessura que por fim, desenvolve uma camada calcificada. MANIPULAÇÃO Materiais utilizados: espátula metálica 24, aplicador de hidróxido de cálcio. 1- Adicinar hidróxido de cálcio PA a água destilada, em um pote dappen e misturar com a espátula. 2- Separar bolinhas de algodão e limpar a cavidade com a mistura do PA 3- Sistema pasta/pasta (pasta catalizadora e pasta base), ambas devem ser dispensadas em quantidades iguais sobre uma placa de vidro ou bloco de papel. -A mistura deve ser feita com o aplicador de hidróxido de cálcio. 4- Aplicar de forma pontual somente na parede pulpar, sem atingir as outras paredes. -Tempo de manipulação: 10s -Tempo de trabalho: 30s -Tempo de presa: 2,5 e 5,5 minutos. Imagens retiradas do Instagram @odontofocuss, reels disponível em: https://www.instagram.com/reel/CcJlBEVFQ6_/?igshid=N2NmMDY0 OWE= CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO -É o nome genérico de um grupo de materiais que usam pó de vidro de silicato e uma solução aquosa de ácido poliacrílico. -Pó de vidro + ácido poliacrílico. -Mais solúvel dos cimentos em água; -Sua opacidade não se assemelha a estrutura dental; Imagem: google ➢ APRESENTAÇÃO • Cimento de ionômero de vidro convencional; • Cimento de ionômero de vidro modificado por metais; https://www.instagram.com/reel/CcJlBEVFQ6_/?igshid=N2NmMDY0OWE= https://www.instagram.com/reel/CcJlBEVFQ6_/?igshid=N2NmMDY0OWE= • Cimento de ionômero de vidro modificado por resina (utilização de fotopolimerização). ➢ INDICAÇÕES -Cimentações definitivas de coroas e dispositivos ortodônticos; -Restaurações provisórias; -Selamento de cicatrículas e fissuras; -Uso de lesões cervicais não cariosas. *Muito utilizado em tratamentos de odontopediatria. ➢ COMPOSIÇÃO PÓ -Sílica -Cálcio -Alumina (óxidos de silício, cálcio e alumínio). LÍQUIDO -Ác. Poliacrilíco -Ác. Itacônico, maleico ou tricarboxilico -Ác. Tartárico. ➢ TIPOS: • Tipo I: cimentação de coroas, pontes e bracketes ortodônticos; • Tipo IIa: cimentos restauradores estéticos; • Tipo IIb: cimentos restauradores reforçados; • Tipo III: material de base e forramento. ➢ REAÇÃO DE PRESA: o cimento endurecido consiste num aglomerado de partículas de pó que não reagiram, circundado por um gel de sílica, uma matriz amorfa de cálcio hidratado e poli sais de alumínio. -Tempo de presa: 6 a 8 min. -Tempo de trabalho: 2 min (massa sempre brilhante). ➢ CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO CONVENCIONAL *Papel da água no processo de presa. São aqueles nos quais o pó possui partículas de alumínio e silicato de cálcio, e o líquido consiste em uma solução aquosa de ácido poliacrílico. -Cimento mais resistente e superfícies com fissuras e fraturas. *Contaminação por água: cimento fraco e solúvel. -Resistência de união (união de um material e outro): resistência de 1 a 3 Mpa de união a tração a dentina, uso do condicionador. -O ácido não irrita a polpa. QUELAÇÃO: ligação dos grupos carboxílicos do ácido poliacrílico com o cálcio do esmalte e da dentina – reação química. Imagem: google ➢ CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO REFORÇADOS POR METAIS: o líquido é similar ao dos cimentos convencionais, e o pó é composto de uma mistura de pó convencional com partículas de liga de amálgama ou liga de prata. ➢ CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO MODIFICADO POR RESINA Imagem: google -Bastante utilizado por causa da facilidade da fotoativação. Se une quimicamente a resinas compostas. -Acréscimo do HEMA (hidroxietilmetacrilato) e POLIMERIZAÇÃO. PÓ -Composição semelhante ao convencional; -Ativadores para a polimerização por luz ou química, ou ambas. LÍQUIDO -Ác. Poliacrílico e água; -Grupos carboxílicos modificados com monômeros de metacrilato e HEMA. ➢ RESISTÊNCIA -A compressão e tração semelhante ao CIVC; -Maior resistência a fratura que o CIVC e menor que as resinas. ➢ ADAPTAÇÃO MARGINAL -Menor que a do CIVC; -Maior contração durante a presa. ➢ LIBERAÇÃO DE FLÚOR -Pouco menor que o CIVC; -Mesma capacidade de recarga. -Tempo de trabalho: 2,5 min – maior controle sobre a presa do material. MANIPULAÇAO – Convencional 1- Separação do material: placa de vidro, espátula plástica de ionômero de vidro e seringacentrix. 2- O pó e o líquido devem ser colocados sob uma placa de vidro ou bloco de papel, na mesma proporção, com a ajuda do dosador. 3- Divisão do pó ao meio O pó deve ser incorporado ao líquido em duas partes iguais. 4- Mistura a primeira parte/proporção do pó ao líquido, sendo manipulada por aproximadamente por 15 seg. -Tempo de mistura: 30 a 60 seg. 5- Segunda proporção do pó. 6- Fim da espatulação: material liso e formação de um fio de aproximadamente 1cm. 7- Aplicação preferencialmente com a seringa centrix, pois ela evita a incorporação de bolhas de ar ao material. Imagem: google 8- Inserção do material na cavidade, se necessário ajustar o material as paredes com ajuda de uma espátula. Fotos retiradas do vídeo no YouTube, disponível em: https://youtu.be/AtS4l8CxHns 9- Proteção do material com verniz especial, fornecido pelo fabricante. -Não se deve secar o verniz com o ar. -Remover os excessos com instrumentos manuais e passar novamente o verniz ou vaselina. MANIPULAÇÃO – MODIFICADO POR RESINA -Cada etapa deve-se usar o fotopolimerizador. 1- Primer. 2- Leve jato de ar. 3- Fotoativação por 10 seg. 4 – A incorporação do pó ao líquido é igual a manipulação do convencional. 5 – Após o processo, fotopolimeriza por 20 seg. 6 – Aplicação do gloss e fotopolimeriza. Imagem: google CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO -Usado na cimentação definitiva de peças protéticas e cimentação de bandas ortodônticas. -Base ou forramento sob restaurações metálicas. -Alto grau de solubilidade. -Baixo custo. https://youtu.be/AtS4l8CxHns ➢ TIPOS: • Cimento Tipo I: cimentação de restaurações indiretas e cimentação de aparelhos ortodônticos; • Cimento Tipo II: restauração temporária, restauração intermediária e base. ➢ COMPOSIÇÃO: cerca de 90% da composição é pó a base de óxido de zinco. -Óxido de zinco + solução aquosa de ácido fosfórico. VISCOSIDADE: aumenta rapidamente após a mistura. -Baixo pH inicial de 1,3 – 3,6 ➢ BIOCOMPATIBILIDADE: consistência fluída, apresenta ph inicial de 2,0 e em 3 min passa para 4,2. -Neutralidade após 24 horas. ➢ RESISTÊNCIA -2/3 da resistência final em 1 hora. -70 Mpa de resistência a compressão em 24 horas. SOLUBILIDADE: contato prematuro com a água – dissolução e erosão. -Tempo de presa: 5 a 14 min, logo, o manuseio inadequado pode modificar o tempo de presa. -Tempo de espatulação: 60 a 90 seg. ➢ FATORES IMPORTANTES CONTROLADOS PELO OPERADOR -Proporção igual pó/líquido. -Velocidade da incorporação do pó ao líquido. -Temperatura da mistura. -Maneira de espatulação. -Contaminação por água ou perda do líquido. MANIPULAÇÃO *Incorpora-se a quantidade ideal do pó no líquido lentamente numa placa de vidro espessa, utilizando uma grande área da placa a fim de dissipar o calor ao máximo. -Material: placa de vidro e espátula metálica. 1- Uma medida do pó e quatro gotas do líquido na placa de vidro, com o frasco na vertical para evitar bolhas. 2- Dividir as frações do pó. Primeiro é dividido em 4 partes iguais, em seguida 1 dessas quatro partes é dividida ao meio e essa parte menor é dividida ao meio. Imagem: google -Incorporar aos poucos, do menor para o maior. Usando toda a extensão da placa. 5- Após toda a espatulação, utilizando toda a área da placa de vidro, a consistência final deve ser verificada e com a formação de um fio ao levantar a espátula. Fotos retiradas do vídeo no YouTube, disponível em: https://youtu.be/zU6P6ibyHyw CIMENTO OXIDO DE ZINCO E EUGENOL -Material formado a partir da reação entre o óxido de zinco e o eugenol. -Isolamento térmico e elétrico. -Bactericida. -Efeito analgésico. -Biocompatibilidade (pH 7). ➢ TIPOS • Tipo I: cimento temporário; • Tipo II: cimento permanente/definitivo (cimentação de restaurações indiretas); • Tipo III: materiais restauradores e bases; • Tipo IV: forramento de cavidades para a proteção do complexo dentina-polpa. ➢ INDICAÇÃO -Restauração provisória; -Obstrutores de canal; -Material de moldagem; -Cimento cirúrgico. RESTAURAÇÕES TEMPORÁRIAS -Permanência de dias ou semanas; -Tratamento sedativo -Remoção total antes das restaurações definitivas. RESTAURAÇÕES INTERMEDIÁRIAS -Adequação ao meio; -Intervalos de tratamentos longos; -Óxido de zinco modificado. ➢ COMPOSIÇÃO PÓ -Óxido de zinco; -Sulfato de bário; -Polímero de metilmetacrilato; LÍQUIDO -Eugenol; -Óleo de oliva; -Ácido etoxibezóico. MANIPULAÇÃO -Tempo de presa: 4 a 10 min. -Tempo de manipulação: depende do fabricante. 1- Dispensar o pó na placa de vidro, na proporção de 1:1. Ex.: 4 porções do pó e 4 gotas do líquido. 2- Levar metade do pó e misturar ao líquido, colocando grande pressão com a espátula até ficar homogêneo. 3- Quando o material estiver totalmente homogêneo, acrescenta o restante do pó em porções menores. *Se você perceber que a mistura está “seca” pode acrescentar mais líquido. A adição de pó ou de líquido vai depender de acordo com a necessidade. 4- Tempo de manipulação é de aproximadamente 60 seg. Deve-se obter uma massa em forma de cilindro. -Conhecido como “massa de vidraceiro”. Fotos retiradas de um vídeo no YouTube, disponível em: https://youtu.be/I0ZQEgsLf5g 5 – Após isso, preencher a cavidade com pequenas proporções, com o auxílio da espátula 01 e dar “anatomia” com ela. -Pode usar o dedo para “pressionar” o material na cavidade. AMÁLGAMA • Material restaurador não estético; • Baixo coeficiente de dilatação • Boa estabilidade dimensional e resistência Imagem: google -Possui um baixo escoamento, devido ao fato de o mercúrio do amálgama ser absorvido pelo organismo. ➢ LIGA METÁLICA -Prata: Ag -Estanho: Sn -Cobre: Cu -Zinco: Zn ➢ TIPOS DE LIGA (quanto a forma) -Limalha -Esféricas -Mista Imagem: google ➢ COMPOSIÇÃO -Prata: 67 a 74% -Estanho: 25 a 28% -Cobre: até 6% -Zinco: 0 – 2% -Mercúrio: 0 – 3% ➢ RELAÇÃO MERCÚRIO: LIGA -Formação de uma massa plástica; -Influência nas propriedades físicas e mecânicas do amálgama. ➢ PROPRIEDADES -Alterações dimensionais: contração X expansão; -Resistência a compressão; -Creep ou escoamento (deformação plástica de um material) é uma perda da integridade marginal da restauração de amálgama, sofrendo fraturas marginais. -Baixa resistência á tração e flexão – resistência máxima após 24 horas. • AMALGAMAÇÃO (trituração) -Liga metálica + mercúrio -Manual X mecânica -Tempo de amalgamação: vai depender de cada fabricante. VANTAGENS: -Baixo custo; -Maior resistência ao desgaste; -Técnica simples e menos sensível; -Longevidade. DESVANTAGENS: -Falta de estética; -Ausência de adesividade; -Maior desgaste dental. INDICAÇÕES: -Dentes posteriores classe I e II, classe V, núcleo de preenchimento. • ETAPAS TRITURAÇÃO: promover um maior contato entre a liga e o Hg, podendo ser manual ou mecânico. CONDENSAÇÃO: o objetivo é compactar o amálgama dentro da cavidade preparada, o que ocasiona o afloramento de mercúrio, de forma a alcançar uma massa com maior densidade, também deve minimizar a adaptação do amálgama nas paredes cavitarias. BRUNIDURA: é o ato de esfregar a massa de amálgama em estado ainda plástico com o auxílio de instrumentos metálicos que apresentam ampla função e remover os excessos de Hg. É feito com um brunidor com uma pressão firme sob o amálgama. • FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA DO AMALGÁMA -Formato e tamanho das partículas; -Microescultura do amálgama; -Porosidade; -Proporção mercúrio/liga; -Tempo de trituração. MANIPULAÇÃO *Avaliação do material: deve resultar numa massaplástica, lisa e brilhante. MATERIAL UTILIZADO: pote dappen, brunidor, calcador Ward, porta amálgama, hollemback 3 e hollemback 6 1- Cápsula do amálgama: pressionar e encaixar a capsula no amalgamador e selecionar o tempo. -Com isso será feito a trituração mecânica. 2- Abrir a cápsula e colocar no pote dappen. Com o porta amálgama em mãos (de plástico ou metal), preencher de amálgama, com isso, o porta amálgama está pronto para ser usado. 3- Depositar o material na cavidade com o auxílio do porta amálgama. 4- Condensação: adaptação do material às paredes. 5 – Brunidura pré-escultura -Redução das porosidades; -Melhora a resistência de corrosão; -Melhorar a adaptação marginal. 6- Escultura: após o material apresentar certa resistência ao corte. 7- Brunidura pós-escultura: selamento marginal e superfície mais lisa. SISTEMAS ADESIVOS • União do material restaurador com o dente. • Vão garantir que a resina não se desprenda da cavidade, evitando dor nos pós procedimento. *O condicionamento ácido é um dos métodos mais eficazes para promover a retenção da restauração e assegurar a união. Componentes: -Ácido fosfórico 35 a 37%; -Primer; -Adesivo. Devemos obter: -Estrutura dental sadia e preservada; -Retenção alcançada; -Microinfiltração prevenida. -Atuação do ácido fosfórico em esmalte: Desmineralização das primas de esmalte. -Atuação do ácido fosfórico em dentina: Remoção da Smear Layer (lama dentinária), que é produzida no momento do preparo cavitário. SISTEMA ADESIVO DE 3 PASSOS -Ácido fosfórico + primer + Bond 1- Esmalte: 30 seg; Dentina: 15 seg; -Fazer o condicionamento ácido: aplicar o ácido no esmalte e contar 15seg, depois encher a cavidade com o ácido e contar mais 15seg. 2- Lavar durante o dobro do tempo de aplicação; 3- Secar com papel absorvente, protegendo o tecido (não devemos secar com a seringa tríplice). 4- Aplicar o PRIMER durante 20 seg e leve jato de ar sob o dente, depois repetir o processo. 5 – Com a seringa tríplice longe do dente para volarizar o solvente; 6 – Aplicar o ADESIVO (Bond) em esmalte e dentina por 20 seg e leve jato de ar, 7– Fotopolimerizar; 8– Iniciar a restauração. Fotos retiradas de um vídeo no YouTube, disponível em: https://youtu.be/aue5TQ4I_Tw SISTEMA ADESIVO DE 2 PASSOS -Ácido fosfórico + Primer e adesivo (no mesmo frasco); • Procedimento mais rápido e sem isolamento absoluto; • Menor força de adesão, pois o primer é hidrofílico e o adesivo é hidrofóbico. 1- Esmalte: 30 seg – Dentina: 15 seg; Primeiro aplicar o ácido em todo o esmalte e depois aplicar na dentina; 2- Fazer a lavagem por pelo menos 30 seg e retirar o excesso de água com papel absorvente; (mesmo processo do sistema de 3 passos, o que vai mudar é quando formos aplicar o sistema adesivo) -No processo de aplicação do adesivo de 2 passos, teremos no mesmo frasco, primer + adesivo, simplificando o processo. 3- Aplicar o sistema de 2 passos, tanto em esmalte quanto em dentina, e aguardar 20 seg; 4- Leve jato de ar; 5- É feito uma segunda aplicação do material e depois um leve jato de ar 6- Polimerização; 7- Começar o processo de restauração da cavidade. SISTEMA ADESIVO DE 1 PASSO -Adesivos universais; Esse sistema adesivo contém um único frasco de primer ácido e adesivo, sendo capaz de condicionar a dentina. 1- Ácido fosfórico em esmalte por 30 seg; 2- Aplicação do adesivo universal por 20 seg; 3- Fotopolimerização por 60 seg; 4- Começar o processo de restauração da cavidade. FLÚOR E VERNIZ Imagem: google - O flúor é um mineral natural encontrado em toda a crosta terrestre. -Alguns alimentos contêm flúor, assim como a água fornecida por algumas empresas de serviço público. - O flúor se concentra nos ossos em crescimento e nos dentes em desenvolvimento das crianças, ajudando a endurecer o esmalte dos dentes de leite e permanentes que ainda não nasceram. • Trabalha durante os processos de desmineralização e remineralizarão que ocorrem naturalmente na boca. -Fluorose: “ocorre devido à exposição excessiva de flúor, comprometendo o desenvolvimento de dentes permanentes e causando manchas esbranquiçadas. Em casos mais graves, dentes acometidos pela fluorose podem apresentar deficiência na formação de esmalte e dentina, ficando mais fracos. Manchas marrons também podem estar presentes. O desenvolvimento e o grau da fluorose são multifatoriais, dependendo da quantidade de flúor ingerido, por quanto tempo foi ingerido e durante qual período de desenvolvimento dos dentes”. Imagem: https://www.malvatrikids.com.br/fluorose -Em forma de gel: NEUTRO -Concentração: 2% -Tempo de aplicação: 4 min. Imagem: google • Prevenção da cárie dentária e remineralizarão dos dentes após condicionamento ácido. ACIDULADO -Concentração: 1,23% -Tempo de aplicação: 1 min. Imagem: google MANIPULAÇÃO 1- Profilaxia; 2- Secagem com jato de ar, utilizando a seringa tríplice; 3- Aplicar o flúor com o auxílio de moldeiras ou friccionando-o sobre os dentes com algodão ou gaze, de forma que haja contato do produto por todo os dentes e nos espaços interproximais; 4- Esperar o tempo de aplicação (de acordo com o tipo de flúor escolhido); 5- Remover a moldeira e pedir para o paciente cuspir; 6- O paciente não pode comer ou beber nos 30 minutos seguintes a aplicação. https://www.malvatrikids.com.br/fluorose VERNIZES Imagem: google Imagem: https://www.colgate.com.br/oral-health/fluoride/fluoride- varnish-toddlers • O verniz fluoretado auxilia efetivamente na remineralizarão da superfície dentária e previne o desenvolvimento e progressão das lesões de cárie. • Função: aumentar o tempo que o flúor fica em contato com o esmalte dentário. -Fluoretação do esmalte dentário e profilaxia da cárie dental; -Tratamento dessensibilizante de colos dentinários; -Prevenção da reincidência de cáries nas margens das cavidades após restaurações; -Libera lentamente flúor durante várias horas. MANIPULAÇÃO -Aplicar o verniz com microbrush somente na cervical dos dentes, não é necessário remover excesso. Neste link, possui o passo a passo realizado em manequim odontológico: https://www.instagram.com/reel/Ce4V3iMF MP9/?igshid=N2NmMDY0OWE= RESINA ACRÍLICA -Polímeros a base de metacrilato (PMMA). Imagem: google COMPOSIÇÃO PÓ – POLÍMERO -Esferas pré-polimerizadas de polimetilmetacrilato e uma pequena quantidade de peróxido de benzoíla. LÍQUIDO – MONÔMERO -Metacrilato de metila; -Hidroquinona (inibidor); -Amina terciaria no líquido das RAAQ (ativador químico). DEVEM POSSUIR: • Translucidez • Capacidade de reproduzir esteticamente os tecidos orais • Estabilidade dimensional • Dureza, resiliência e resistência ao desgaste INDICAÇÕES -Confecção de moldeiras individuais -Confecção de placas-base para provas de dente -Confecção de base para prótese -Próteses provisórias -Dentes de estoque -Placas oclusais -Aparelhos ortodônticos https://www.colgate.com.br/oral-health/fluoride/fluoride-varnish-toddlers https://www.colgate.com.br/oral-health/fluoride/fluoride-varnish-toddlers https://www.instagram.com/reel/Ce4V3iMFMP9/?igshid=N2NmMDY0OWE= https://www.instagram.com/reel/Ce4V3iMFMP9/?igshid=N2NmMDY0OWE= *Sua polimerização pode acontecer através de reações químicas, por adição térmica, ou por adição de luz, e dessa forma classifica-se em RAAQ, RAAT e resina acrílica fotoativada. TIPOS DE POLIMERIZAÇÃO • Auto polimerizáveis (RAAQ): resina acrílica ativada quimicamente; • Tempolimerizáveis (RAAT): resina acrílica ativada termicamente; • Resinas polimerizáveis por luz visível. FASES DA POLIMERIZAÇÃO• Ativação: o ativador quebra a molécula de peroxido de benzoíla no meio, formando radicais livres; • Iniciação: o radical livre rompe a dupla ligação do metacrilato de metila e se liga ao monômero, formando um novo radical livre; • Propagação: a cadeira polimérica vai crescendo e aumentando o seu peso molecular; • Terminação: -Acoplamento direto: dois radicais livres se ligam estabilizando um ao outro. -Transferência de um átomo de hidrogênio: o radical livre que se perde é o hidrogênio, refaz a ligação dupla, mas ainda fica a possibilidade de uma nova reativação por ruptura desta ligação. MANIPULAÇÃO • RAAQ: as fases de polimerização ocorrerão simultaneamente as fases de mistura. • RAAT: a polimerização só irá ocorrer quando a resina for levada ao ciclo térmico. FASE DE MISTURA: • Arenosa: monômero envolve completamente as pérolas de polímero. Aspecto semelhante a uma massa de areia molhada. • Pegajosa: à medida que o líquido vai dissolvendo as longas cadeias do polímero, aparecem inúmeros fios finos e pegajosos. • Plástica: fase de trabalho e confecção. Fase para conformar a resina. • Borrachoide: aumento da concentração de cadeias de polímero no monômero e recuperação elástica quando a massa é deformada. MATERIAL UTILIZADO PARA MANIPULAÇÃO: pote paladon (específico para resina acrílica, pois é possível fechá-lo após a mistura, assim o oxigênio do ar não reage aos radicais livres), 2 potes dappen (como proporcionadores) e espátula metálica 36. Imagem: google 1- Proporcionar o primeiro o líquido e colocá- lo no pote de vidro (paladon), sempre manter o pote fechado para evitar a evaporação; 2- Proporcionar o pó e misturar o pó ao líquido; PROPORÇÃO: 2 de pó e 1 de líquido. 3- Após a incorporação, fechar o pote paladon e observar a fase da mistura. 1- Arenosa; 2- Pegajosa – formação de fios; 3 – Plástica, o material perde a pegajosidade. Fase de trabalho; 4- Borachoide, é nesse momento que a resina esquenta, tendo um aumento de temperatura. 5- Fase rígida, mas é mais possível trabalhar com o material. Fotos retiradas de um vídeo no YouTube, disponível em: https://youtu.be/1GVFycz3bCc GESSO ODONTOLÓGICO Imagem: https://www.odontomega.com.br/produto/Gesso-Snow- Rock-Premium/306 • Reproduzir réplicas precisas dos tecidos. -Gipsita; -Sulfato de cálcio diidratado; TIPOS DE GESSO Tipo I - gesso para moldagem; Tipo II – gesso comum; Tipo III – gesso pedra; Tipo IV – gesso pedra de alta resistência; Tipo V – gesso pedra extra duro hemiidratado; PROPRIEDADES -A resistência à compressão é afetada pela proporção P:L; -A dureza é muito baixa; -Altamente suscetível a ranhuras e à perda por abrasão; - Detalhes superficiais menores não são reproduzidos fielmente (pela porosidade do gesso). https://youtu.be/1GVFycz3bCc RESISTÊNCIA E EXPANSÃO -Resistência UMIDA; -Resistência SECA; -Expansão de PRESA; -Expansão HIGROSCÓPICA; GESSO COMUM Imagem: google * Cristais caracterizados pelas formas irregulares e esponjosos O gesso comum é utilizado em prótese, na confecção de modelos de estudo, modelos anatômicos, entre outros. Vantagens: -Estável e fiel; -Baixo custo; -Bom contraste de cor. Desvantagens: -Baixa resistência a tração, frágil; -Baixa resistência à abrasão; -Detalhamento superficial limitado; INDICAÇÃO: -Moldes; -Troqueis; GESSO PEDRA Imagem: google INTERFEREM NO TEMPO DE PRESA 1. Impurezas; 2. Granulometria; 3. Relação A/P; 4. Espatulação; 5. Temperatura. RETARDADORES E ACELERADORES -Acelerador: cloreto de sódio; -Retardador: bórax. ALGINATO -Material hidrocoloide elástico; - Quando misturado com água, adquire uma consistência gelatinosa lisa que se fixa com firmeza suficiente para moldar. -Não apresenta boa recuperação elástica; -Não apresenta boa reprodução de detalhes; -Não é indicado para casos que é necessário boa precisão de cópia. Imagem: google MOLDAGEM - ato Imagem: https://cursos.dentaltiradentes.com.br/tecnicas-de- moldagem/ -Impressão; -Utilizado para a obtenção do molde, utilizando um material que copie a forma e posição da arcada dentária. MOLDE -É o resultado da moldagem; -Reprodução negativa da arcada dentária; Imagem: https://www.yller.com.br/sete-dicas-para-alcancar-uma- moldagem-perfeita-com-silicones-de-adicao/ MODELO -Resultado; -Reprodução positiva da arcada dentária, sendo uma cópia/replica obtida em forma de gesso. Imagem: https://chromoradiologia.com.br/modeloemgessoestudoetrabalho/ MATERIAIS MOLDEIRA: utilizado para levar o material até a boca, geralmente é feita de metal ou de plástico. Imagem: google MOLDEIRA INDIVIDUAL: confeccionada em laboratório ou em consultório (geralmente é feita de resina acrílica). Ex.: moldeiras para clareamento caseiro. Imagem: chrome- extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://repositorio.unip .br/wp-content/uploads/2020/12/V23_N2_2005_p151-162.pdf Imagem: https://blog.phsdobrasil.com.br/clareamento-dental-caseiro-qual- sistema-utilizar-peroxido-de-hidrogenio-ou-carbamida/ MANIPULAÇÃO - ALGINATO MATERIAIS: grau/cuba de borracha, espátula plástica, espátula metálica, faca para gesso, moldeiras, gesso, alginato, proporcionador de água e pó para alginato. https://cursos.dentaltiradentes.com.br/tecnicas-de-moldagem/ https://cursos.dentaltiradentes.com.br/tecnicas-de-moldagem/ https://www.yller.com.br/sete-dicas-para-alcancar-uma-moldagem-perfeita-com-silicones-de-adicao/ https://www.yller.com.br/sete-dicas-para-alcancar-uma-moldagem-perfeita-com-silicones-de-adicao/ https://chromoradiologia.com.br/modeloemgessoestudoetrabalho/ Imagem: google -Sempre seguir a recomendação do fabricante. -O molde deve estar limpo e seco; -Obedecer a relação A/P; -Evitar excesso de porosidade: adicionar o pó na água sempre!!! -Estapular contra as paredes do grau; -Vibrar a mistura; -Preencher o molde sob vibração, deixando o gesso fluir nos detalhes do molde. 1- Escolher a moldeira que melhor se adapta na arcada dentária do paciente. 2- Antes de manipular o alginato é necessário fazer a descompactação do pó; -Proporção recomendada é de 1:1 (para cada colher de pó utilizar uma medida (ou uma “marca” do pote – recomendada pelo fabricante) de água; 3- Dispensar a medida de pó em uma cubeta de borracha e em outra a água; 4 – Dispensar o pó na água; 5- Começar a incorporar o pó na água aos poucos e depois espatular usando a palma da mão como apoio, misturando bem todo o pó com água. 6- Em seguida, pressionar a massa contra as paredes do grau, para remover bolhas de ar; 7- Depois, com o auxílio da espátula, recolher a massa de uma única vez e introduzir na moldeira, assim espalhando o material de moldagem; 8- Com a moldeira totalmente preenchida, posicionar de forma centralizada, descendo o material de uma única vez. -É necessário deixar o material escoar. -Pegar presa, para assim, retirá-lo da cavidade. -Perda da pegajosidade: presa 9- Remoção: movimento rápido, único, sem báscula (balançar) e no longo eixo do dente. -Para remover os excessos, utilizar uma espátula lecron, recortando o alginato em volta da moldeira. Fotos retiradas de um vídeo no YouTube, disponível em: https://youtu.be/2fUW_0EoFG4 MANIPULAÇÃO – GESSO -A partir do molde, vamos iniciar a manipulação do gesso. -A quantidade vai ser de acordo com o fabricante (vide embalagem). 1- Fazer a pesagem do gesso com o auxílio de uma balança; 2- Em outro grau colocar as ML de água, de acordo com o fabricante; 3- Sob a água, espalhar as partículas do pó; 4 - Fazer a mistura com uma espátula metálica, pressionara massa contra as paredes do grau; 5- Vibrar a mistura para eliminar bolhas de ar; 6- Com a espátula metálica, espalhar o gesso no molde. Fotos retiradas de um vídeo no YouTube, disponível em: https://youtu.be/5ZR7xfT7WeY https://youtu.be/2fUW_0EoFG4 https://youtu.be/5ZR7xfT7WeY REFERENCIAS ACCIARI, Heloísa Andréa, GUASTALDI, Antonio Carlos e TREMILIOSI FILHO, GermanoCaracterização e estudo da corrosão do amálgama dentário Dispersalloy por meio das técnicas de polarização potenciodinâmica e espectroscopia de impedância. Eclética Química [online]. 1997, v. 22 [Acessado 21 Setembro 2022] , pp. 101-119. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0100- 46701997000100010>. Epub 22 Maio 2000. ISSN 1678-4618. https://doi.org/10.1590/S0100- 46701997000100010. https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/6302 5/Ensino2012_Poster_26118.pdf?sequence=2&is Allowed=y https://www.colgate.com.br/oral- health/fluoride/what-is-fluoride https://benattiodontologia.com.br/tratamentos- dentarios/odontologia-preventiva/aplicacao-de- fluor/ https://doi.org/10.1590/S0100-46701997000100010 https://doi.org/10.1590/S0100-46701997000100010 https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/63025/Ensino2012_Poster_26118.pdf?sequence=2&isAllowed=y https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/63025/Ensino2012_Poster_26118.pdf?sequence=2&isAllowed=y https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/63025/Ensino2012_Poster_26118.pdf?sequence=2&isAllowed=y https://www.colgate.com.br/oral-health/fluoride/what-is-fluoride https://www.colgate.com.br/oral-health/fluoride/what-is-fluoride https://benattiodontologia.com.br/tratamentos-dentarios/odontologia-preventiva/aplicacao-de-fluor/ https://benattiodontologia.com.br/tratamentos-dentarios/odontologia-preventiva/aplicacao-de-fluor/ https://benattiodontologia.com.br/tratamentos-dentarios/odontologia-preventiva/aplicacao-de-fluor/
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