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BIOMATERIAIS resumo

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ODONTOLOGIA 
BIOMATERIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nathália Christe Rainha 
 
2 
 BIOMATERIAIS 
 
PRORPIEDADE DOS MATERIAIS ODONTOLÓGICOS: 
✓ PROPRIEDADES FÍSICAS: São embasadas nas leis da mecânica, acústica, ótica, 
termodinâmica, eletricidade, magnetismo, radiação, estrutura atômica ou 
fenômenos nucleares. 
 
➢ DUREZA: É uma propriedade que é com frequência utilizada 
para se prever a resistência ao desgaste de um material e sua 
capacidade de abrasonar a estrutura dental antagonista. 
 
➢ TESTES DE MEDIDA DA DUREZA DOS MATERIAIS 
DENTÁRIOS: 
▪ BRINELL 
▪ KNOOP 
▪ VICKERS 
 
➢ VISCOSIDADE: 
▪ É a medida da consistência de um fluido e sua capacidade 
de escoamento. É o inverso de fluidez. 
▪ Material altamente viscoso escoa mais lento (alta 
viscosidade) (menos fluido) 
▪ Material menos viscoso escoa mais rápido (baixa 
viscosidade) (mais fluido). 
 
➢ ÓPTICAS: COR: Um dos importantes objetivos da odontologia, 
além de restaurar forma e função, é restaurar a cor e aparência 
natural dos dentes. 
o Matiz: Qualidade que distingue uma família de cor 
da outra. (escala vita, são as letras) 
o Croma: Quanto maior a saturação, mais intensa a 
cor. 
o Valor: É a característica de luminosidade ou 
escuridão de uma cor, pode ser observada 
independente da matriz. (Quanto mais perto a luz, 
mais clara a cor, quanto mais longe a luz, mais escura 
a cor) 
o Translucidez: É uma propriedade dos objetos ou 
materiais que permitem a passagem de luz, mas a 
dispersam. 
o Materiais Translúcidos: Cerâmicas, resinas 
compostas e os acrílicos para próteses. 
o Opacidade: É a propriedade dos objetos ou 
materiais que bloqueia a passagem da luz. 
o Materiais opacos: Amalgama, ligas metálicas, ouro. 
 
3 
➢ TEMPERATURA: 
• Zach e Cohen (1965): danos à polpa 
podem ser causados com um aumento na 
temperatura intrapulpar acima de 5,5ºC. 
• Elevações de temperatura desenvolvidas 
pelas brocas carbide, em diferentes 
velocidades, durante um preparo cavitário, 
com ou sem refrigeração. 
• Calor de Fusão (L): O calor de fusão(L), é 
o calor em calorias, ou joules (J), necessário 
para converter 1g de material do estado 
sólido para o estado líquido, na 
temperatura de liquefação. 
 
 
➢ CONDUTIBILIDADE TÉRMICA: 
• A condutibilidade térmica (K), de uma substância é a 
quantidade de calor, em calorias ou Joules por segundo, 
que passam através de um corpo com 1cm de espessura 
com uma área de 1cm² 
• As unidades são cal/s/cm² 
• Calor se propaga dos pontos de maior temperatura para 
os de menor temperatura. 
• Materiais que possuem alta condutibilidade térmica são chamados de condutores. 
Ex: metais. 
• Materiais que possuem baixa condutibilidade térmica são chamados de isolantes. 
Ex: não-metais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
➢ COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA LINEAR (X) 
• É definido pela mudança no comprimento (/final/-/inicial/), por unidade 
de comprimento do material para mudança de 1ºC na temperatura. 
 
 
➢ CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA X RESISTIVIDADE 
• A capacidade de um material conduzir uma 
corrente elétrica pode ser considerada como uma 
condução específica ou condutibilidade e quando 
bloqueia a corrente elétrica chamado de resistencia 
especifica ou resistividade. 
 
➢ RSISTIVIDADE DOS CIMENTOS: 
• O cimento de óxido de zinco e eugenou possuem 
alta resistividade 
• O cimento de fosfato de zinco possue resistividade 
intermediaria. 
• Os cimentos de ionômero de vidro possuem baixa resistividade. 
 
➢ GALVANISMO: 
• Quando o paciente sente dor 
• Resulta da diferença depotencial entre restaurações diferentes (metalicas) 
nos dentes opostos ou adjacentes. 
• Célula elétrica 
• Dor: 20 a 50 amp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
✓ PROPRIEDADES MECANICAS: Ciencia fisica que lida com a energia e forças 
e seus efeitos nos corpos. 
➢ TENSÕES: 
• SIMPLES: 
o TENSÕES DE TRAÇÃO: Causada por uma carga que tende 
esticar ou alongar um corpo 
o TENSÕES DE COMPRESSÃO: Quando um corpo é colocado 
sob uma carga que tende a comprimi-lo ou encurtá-lo 
o TENSÕES DE CISALHAMENTO: Aquela que tende a resistir 
ao deslizamento de uma porção de um corpo sobre outro. 
 
➢ DEFORMAÇÕES E TENSÕES: 
• DEFORMAÇÃO ELÁSTICA: É reversivel, desaparece quando a força é 
removida. 
• DEFORMAÇÃO PLÁSTICA: Representa uma deformaçãopermanente 
do material que nunca se recupera quando a força é removida. 
 
 
 
 
➢ DUCTILIDADE E MALEABILIDADE: 
• DUCTILIDADE: Capacidade de um material de suportar uma grande 
deformação permanente sob uma carga de tração antes de sofrer fratura. 
• MALEABILIDADE: Capacidade de um material suportar uma 
deformação permanente sem ruptura sob compressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
CIMENTOS ODONTOLÓGICOS 
CÁRIE 
✓ Na maioria das vezes precisa fazer 
o canal quando a polpa é atingida 
✓ Estado inflamatorio irreversivel → 
faz tratamento → Porém não salva 
mais a polpa 
✓ Quando perde muita dentina por causa da cárie, aplica-se o cimento 
✓ QUANDO SABER SE TEM CÁRIE?? 
o Tecido amolecido 
o Tecido escuro não significa cárie 
o Existe estágios de cárie que podem ser remineralizados 
o A partir do momento em que cativou/ amoleceu/ saiu do tecido → é 
cárie, faz a restauração. 
 Cárie demineraliza o dente 
 
✓ PARA REMOVER A CÁRIE? 
o Usa-se o “motorzinho” 
o Fazer o preparo cavitário → 
1º passo 
o Acesso a lesão de cárie (as 
vezes começa em um sulco 
do molar) → 2º passo 
o Acesso com o motorzinho” de alta rotação → 3º passo 
o Depois remove a cárie com o motor de baixa rotação → 4º passo 
 Melhor material de proteção → dentina 
 
 
✓ Quando atinge uma cavidade 
profunda 
✓ Chega na polpa 
✓ Faz tratamento de canal 
 
 
 
 
 
 
✓ COMO SABER SE A CÁRIE É PROFUNDA / MÉDIA / RASA? 
o PROFUNDA → mais sensível a polpa, sente mais dor 
o MÉDIA → sensação de dor, polpa sensível 
o RASA → mais fácil de salvar 
 Compreensão deve ser criteriosa para que o dente seja salvo 
 
 
 
7 
DENTINA 
✓ TÚBULOS DENTINÁRIOS → na dentina 
✓ DENTINA PERI-TUBULAR → ao redor dos túbulos inter-tubular 
✓ DENTINA INTER-TUBULAR → entre os túbulos 
✓ COLÁGENO TIPO I → parecido com macarrões 
✓ FLUÍDO DENTINÁRIO → alongamento dos odontoblastos (parecido com 
tubos de ensaio) 
 
 
CAMADA DE ESFREGAÇO / SMEAR LAYER 
✓ Restos de corte de tecidos mineralizados, bactérias, óleo das canetas de alta e 
baixa rotação. 
✓ Camada de esfregaço é sujeira 
 
LIMPEZA DA CAVIDADE 
TRATAMENTO DA CAMADA DE ESFREGAÇO 
✓ Todas as vezes que fizer um preparo cavitário, gera uma camada de esfregaço → 
assim tendo que fazer a limpeza da cavidade 
✓ É feito com a clorexidina 2% (sempre) (mata as bactérias) 
✓ PORQUE FAZER A LIMPEZA? 
o Sempre sobra um resíudo de 
cárie,e para que seja feito o 
tratamento, deve ser sempre 
fazer a limpeza da cavidade 
o Não remove toda a sujeira 
 
 
8 
AGENTES NÃO DESMINERALIZANTES 
LAURIL SULFATO DE SÓDIO (DETERGENTE) 
 
✓ Tubulos dentinários não ficam expostos 
✓ Esfregar → enxaguar → secar 
✓ Usando uma pinça 
✓ Tratamento da camada de esfregaço 
 
 
CLOREXIDINA A 2% 
 
✓ Tubulos dentinários não ficam expostos 
✓ Esfregar → enxaguar → secar 
✓ Usando uma pinça 
✓ Tratamento da camada de esfregaço 
 
 
PROPRIEDADE DOS CIMENTOS 
✓ Bactericida / Bacteriostático 
✓ Isolante térmico e elétrico 
✓ Resistência mecanica 
✓ Biocompatível 
✓ Não tem um cimento que preencha todos esses requisitos 
 
CIMENTOS ODONTOLÓGICOS 
AGENTES PARA PROTEÇÃO PULPAR 
✓ FORRADORES: 
o usar em pequena espessura 
o Forras nas regiões/ parede que 
protegem a polpa 
✓ BASES: 
o Recuperador/ curativo 
o Preenche a dentina perdida 
 
 
 
 
 
 
9 
FORRADORES 
✓ CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
o Somente usando em cavidades profundas 
o pH ácido (quando tem bactérias) 
o Tem pH básico 13/ 14 
1º Neutraliza o pH 
2º A polpa reage 
3º Formadentina reparadora 
o Radicais da hidroxila para a reação da 
bactéria 
o Não tem adesividade na estrutura dental 
o Soluvel aos fluidos bucais 
o Não pode ser usado sozinho 
o Utilizar outro cimento por cima dele 
 
 
 
CIMENTOS 
✓ TEMPO DE ESPATULAÇÃO → Tempo necessário para promover a mistura 
do material 
✓ TEMPO DE TRABALHO → Desde o inicio da espatulação até quando a 
viscosidade da mistura permite o escoamento do material 
 
✓ TEMPO DE PRESA → Material atingiu um ponto onde distúrbios físicos 
externos não causarão alterações dimensionais permanentes (pode mexer nesse 
cimento, porque ele não vai mais sofrer alteração). 
✓ TEMPO DE PRESA → Definido como o tempo que vai desde o inicio da 
manipulação até o momento que a agulha não penetra na superficie. 
o Tempo de presa ideal: 5 a 9 minutos 
o Agulha de gilmore: 4,5N (1libra) -37ºC 
 
10 
✓ RESISTÊNCIA DO CIMENTO 
Suficiente para suportar as forças 
de compressão e não fraturar 
durante o ato da restaurção, 
eliminando assim a proteção 
térmica e química. 
Suportar as forças oclusais que 
atuam sobre a restauração e o 
dente.
 
 
 
 
 
 
 AGENTES PARA PROTEÇÃO PULPAR 
✓ Bases 
✓ Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol 
 
 
 
 ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL 
✓ COMPOSIÇÃO: 
o Pó: óxido de zinco 
o Líquido: eugenol 
o pH na inserção: 7 (neutro) 
 
 
 
 
 
 
 
✓ INDICAÇÕES: 
o Cimentação provisória 
o Restauração provisória de longa 
duração 
o Restauração provisória de curta 
duração 
 
 
11 
 
✓ Consistencia de massa de vidraceira 
✓ Umidece para virar uma pasta 
 
 
BASES PARA CIMENTAÇÃO 
✓ Fosfato de zinco 
✓ Não é adesivo 
✓ Não usar sem resina e 
ceramica 
✓ Essa peça é OVERLAY / 
ONLAY 
 
AGENTES PARACIMENTAÇÃO 
BASES 
✓ Fosfato de Zinco 
✓ Ionômero de vidro 
 
 
CIMENTOS RESINOSOS 
 
 
 
 
 
12 
FOSFATO DE ZINCO 
✓ Só para metal 
✓ É acido 
✓ Mais antigo dos 
cimentos 
✓ Baixa compatibilidade 
✓ Tem como 
manipularizar a baixa compatilidade 
✓ Quantidade de pó muda 
 
✓ INDICAÇÃO → CIMENTAÇÃO 
✓ Características mecanicas e baixa 
solubilidade são propriedades físicas do 
cimento relevantes para a retenção das 
próteses fixas 
✓ BAIXA SOLUBILIDADE → pH salivar 
cair (fica ácido), ele solubiliza o cimento 
(não dissolve aos fluídos bucais) 
 
✓ COMPOSIÃO 
✓ PÓ → óxido de zinco (90%) 
Óxido de magnésio (10%) 
✓ Liquido → ácido dosfórico 
 Água 
 Fosfato de aluminio 
 
 Essa reação quimica não tem necessidade 
 Tem baixa biocompatibilidade 
✓ REAÇÃO 
o Quando o pó é misturado com o liquido,o ácido fosfórico ataca a superfície das 
partículas e libera íons de zinco para o liquido 
o O aluminio reage com o zinco produzindo um gel de fosfato de aluminio e zinco 
o Obtém-se particulas de óxido de zinco que não reagiram envolvidas por uma 
matriz amorfa e coesiva 
 
✓ PROPREDADES BIOLÓGICAS 
o Resposta pulpar moderada 
o Irritaação pulpar inicial: 
 PH → 2 até 5,5 (ácido) 
o Vai com muita ácidez para a polpa 
o Dente que teve cárie e está profundo → deve proteger antes de acessar e preparar 
para transformar em cavidade média 
o 1º transforma o dente, 2º protege, 3º acessa, 4º prepara 
 
 
13 
✓ TEMPO DE TRABALHO 
o Mistura de pequenas quantidades de pó ao liquido 
o Resfriamento da placa e a utilização de toda sua superficie → finalidade de 
dissipar o calor da reação permitindo uma maior incorporação 
o No entando, a placa não pode conter umidade, pois esta irá interferir na 
resistencia à compressão e tração do cimento. 
 Não pode estra úmido q condensação, pois pode interferir na reação de presa e o 
trtatmento do cimento 
 
✓ REDUÇÃO DA RELAÇÃO PÓ / LIQUIDO → DIMINUIÇÃO DAS 
PROPRIEDADES FÍSICAS 
o Resistencia à compressão . 104 Mpa 
o Solubilidade baixa 
 
✓ FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES FPISICAS E 
BIOLÓGICAS 
1. REAÇÃO PÓ / LÍQUIDO → REDUZIDA 
>Tempo de trabalho e de presa 
< viscosidade e < resistência 
>Solubilidade e ácidos livres 
 
2. REAÇÃO PÓ / LÍQUIDO → 
AUMENTADA 
<Tempo de trabalho e de presa 
>Viscosidade e resistência 
<Solubilidade e ácidos livres 
 
 
✓ MANIPULAÇÃO 
o Placa resfriada 
o Pó dividido em porções 
o Casa incremento 15 a 20 segundos 
o Tempo de espatulação → 1,5 a 2 
minutos 
 
o Divisão em 4 
o 1 parte divide em outras 4 pmenores 
o Espatular o pó de uma vez ao liquido (por partes) 
 
 
14 
CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO 
✓ HISTÓRICO 
o Formulação original → Wilson e Kent (1971) 
o Projetado a partir de dois materiais: 
▪ Cimento de policarboxilato de zinco – adesividade às estruturas dentais 
▪ Cimento de silicato – capacidade de liberar flúor 
 
✓ CLASSIFICAÇÃO – QUANTO A FORMULAÇÃO 
o Convencional 
o Resino Modificado 
 
✓ CIV – CONVENCIONAL 
✓ PÓ → Vidro de aluminio silicato de cálcio fluoretos 
✓ LÍQUIDO → Solução aquosa de ácido poliacrílico 
 → Ácido itacônico ou maleico (reduz a viscosidade do liquido) 
 → Ácido tartárico (acelera o tempo de presa) 
 
 
 
✓ PROPRIEDADES MECÂNICAS E 
FÍSICAS 
o Baixa resistencia à abrasão e à 
compressão em comparação ao 
amálgama e a resina composta 
o Baixa dureza 
o Muita opacidade – estética deficiente 
 
MARCA COMERCIAL 
FIL → restauração 
BOND → forramento 
CEM → cimentação 
 
 
✓ COMPOSIÇÃO – CIV / RESINO MODIFICADO 
o Adição de monômeros resinosos – HEMA e BIS-GMA 
o HEMA → Hidroxi etil metacrilato 
o BIS-GMA → Bis fenol glicidil 
o Tem que ter sempre frascos escuros 
o Forma de pó e liquido 
o Tem ácido basico 
o Polimeralização 
 
15 
 
 
 
 
 
 
RESTAURADOR 
FORRAMENTO 
 
 
 
✓ CLASSIFICAÇÃO – QUANTO ÀS APLICAÇÕES CLÍNICAS 
o TIPO I → cimentação de coroas metálicas e dispositivos ortodônticos (20μm) 
o TIPO II → material restaurador (45μm) 
o TIPO III → material de forramento e selante de sulcos e fóssulas (25 a 
35μm) 
 
✓ PROPRIEDADES DO CIV 
o LIBERAÇÃO DE FLÚOR: 
▪ Efeito anticariogênico 
▪ Alta liberação inicial 
▪ Decresce com o tempo 
▪ Permanece a 48 dias 
o ADESIVIDADE 
▪ ligação com os íons cálcio (ligação de Quelação) 
▪ Mais cálcio no esmalte do que na dentina 
▪ Mais adesivo onde tem mais cálcio 
o BIOCOMPATIBILIDADE 
▪ Aplicar Ca(OH)2 em cavidades muito profundas 
o COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA LINEAR 
▪ Semelhante ao da estrutura dental – menor infiltração 
▪ Dilata e contrai semelhante a dentina 
▪ Isolante térmico 
▪ Na ausencia da dentina, usa o ionomero para dissipar 
 
 
16 
APRESENTAÇÃO COMERCIAL 
✓ FRASCOS (PÓ E LIQUIDO) 
✓ CÁPSULAS 
 
 
 
✓ PROPORÇÃO (FRASCOS) – PÓ / LÍQUIDO 
o MUITO PÓ 
▪ Menor tempo de trabalho e presa 
▪ Diminuição da adesividade 
▪ Reduz a translucidez 
o POUCO PÓ 
▪ Mistura fluida 
▪ Aumenta a solubilidade 
▪ Diminui a resistência à abrasão 
 
✓ INDICAÇÕES 
o DENTINA ARTIFICIAL 
o PREENCHIMENTO 
o CIMENTAÇÃO 
o FORRAMENTO 
o RESTAURAÇÕES 
o ADEQUAÇÃO DO MEIO 
 
 
 
1º ACESSO COM ALTA ROTAÇÃO 
2º ISOLAMENTO ABSOLUTO 
3º REMOVE O TECIDO CARIADO – 
CANETA DE BAIXA ROTAÇÃO 
4º LIMPEZA DA CAVIDADE 
5º ADICIONAR O HIDROXIDO DE 
CÁLCIO 
 
 
 
 
 
17 
✓ FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADESÃO DOS CIV 
o NATUREZA DO SUBSTRATO → Adesão maior ao esmalte do que a dentina 
o CONTAMINAÇÃO SUPERFICIAL → Saliva 
o ESFREGAÇO → A espessura pode comprometer a adesão 
 
✓ TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE DENTINÁRIA 
o PEDRA POMES + H2O + TERGENTOL ou CLOREXIDINA 
o PRIMER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ MANIPULAÇÃO 
o PROPORÇÃO → Conforme instrução do fabricante 
o Dividir o pó em 3 partes 
o Aglutinação cuidadosa (30 a 60”) → NÃO É ESPATULAÇÃO 
o Aspecto úmido e brilhante 
 Se estiver fosco, está velho (sem/perdeu adesividade) 
o ESPÁTULA PLÁSTICA (METÁLICA Nº24 – EVITAR) 
o BLOCO DE PAPEL OU PLACA DE VIDRO RESFRIADA 
o AGITAR O FRASCO DO PÓ 
o A PROPORÇÃO DO PÓ DEVE SER FEITA ATRAVÉS DOMEDIDOR 
PRÓPRIO QUE ACOMPANHA O PRODUTO 
 
 
 
 
 
 
18 
✓ REAÇÃO DE PRESA - Reação ácido-base (sal hidratado) 
1º FASE 
o Deslocamento de íons (cálcio e alumínio + fluor e sódio) 
o Exotérmica → 3 a 7ºC 
o Policarboxila de cálcio → 5min 
o Gel firme, baixa resistencia e rigidez 
o Reação ácido-base (sal hidratado) 
2º FASE 
o Poliacrilato de cálcio → 60min 
o Superfície dura 
3º FASE 
o Formação de gel de sílica (porção do vidro que não reagiu) 
o Maturação do material (24horas) 
 
PROBLEMAS QUE PODEM DAR NO TRATAMENTO DO IONÔMERO DE 
VIDRO 
o Sofrer desidratação depois de 24horas 
o Proteção com vasilina 
o Sofrer embebição após 5 minutos 
 
 Paciente com problemas de respiração bucal, é contraindicado / não pode 
receber restauração de ionômero de vidro. 
 
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO POLPA / RESTAURAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
19 
MATERIAIS DE MOLDAGEM 
✓ Moldar a arcada, copiar 
✓ Conseguir esse material para a 
produção de prótese ou outro 
tipo de tratamento. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
ANELÁSTICOS: 
o Godiva 
o Pasta zinco-eugenólica 
ELÁSTICOS 
o Hidrocolóides: 
• Reversível 
• Irreversivel (Alginato) 
o Elastômeros: 
• Poliéteres 
• Silicones (condensação e adição) 
 
MATERIAIS DE MOLDAGEM ANELÁSTICOS – GODIVA E PASTA DE ÓXIDO 
DE ZINCO EUGENOL 
✓ Insignificante deformação elástica quando 
submetidos às forças de tração. 
✓ Indicação clínica limitada – não suportam 
deformação elástica sem fratura. 
 
GODIVA 
✓ Sofre plastificação 
✓ Material termoplástico 
✓ Viscoso quando aquecido (plastificação) 
✓ Rígido quando tem presa (resfriado) 
✓ Não tem reação química 
✓ Uniformemente plastificada no momento de ser distribuída na moldeira 
✓ Totalmente resfriada antes de ser removida pela boca 
 
COMPOSIÇÃO 
✓ Ceras 
✓ Resinas termoplásticas 
✓ Agentes de cargas 
✓ Corantes 
 
20 
CERAS E RESINAS 
✓ Principais componentes 
✓ Formam a matriz 
✓ Fluidez na manipulação 
✓ Baixa resistencia à temperatura ambiente – fica resfriada, rígida 
 
AGENTES DE CARGA 
✓ Aumentam a viscosidade da godiva em temperaturas superiores a da cavidade 
bucal 
✓ Aumento da rígidez em temperatura ambiente 
 
PROPRIEDADES TÉRMICAS 
✓ Amolecimento na plastificação (alta temperatura) 
✓ Pelo calor seco – godiva de baixa fusão 
✓ Pelo calor úmido – godiva de alta fusão 
 
 
INDICAÇÕES - Moldagem anatômica de arcos edêntulos 
✓ Godiva em placa e moldeira de estoque llisa. 
✓ É colocada na moldeira e enquanto plástica é 
pressionada contra os tecidos bucais 
 
MANIPULAÇÃO DA GODIVA 
✓ Distribuir o material na moldeira e move para a boca 
✓ Pressionar contra os tecidos bucais 
✓ Segurar em posição até que a godiva se resfrie abaixo do 
tempo da temperatura de fusão 
✓ Antes de remover da boca esperar resfriar 
 
GODIVA – DISTORÇÃO 
✓ Resfriamento adequado do molde antes da retirada. 
✓ Confecção do modelo de gesso mais rápido possível (na primeira hora). 
✓ Moldou o paciente, obter o modelo de gesso paara que não se distorce. 
 
PASTA DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL 
✓ Rígido e anelástico que toma presa por reação química. 
✓ Pasta de zinco eugenólica ou pasta OZE – tomapresa sem reação química. 
 
21 
✓ Pasta 1 (base): 
o Óxido de Zinco 
o Óleo vegetal ou mineral 
 
✓ Pasta 2 (acelerador): 
o Óleo de cravo ou eugenol -12% 
o Goma ou Resina polimerizada 
-50% 
o Carga (sílica) -20% 
o Lanolina -3% 
o Bálsamo resinoso -10% 
o Sol. Aceleradora e corantes -5% 
 
 
➢ ÓLEO DE CRAVO: Cotém 70 a 85% de eugenol. Empregado 
 
HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL – ALGINATO 
ALGINATO : Material elástico, serve para moldar os 
dentes. 
 Melhor moldeira para o alginato – moldeiras 
com furos. 
COLÓIDE: Mistura heterogênea 
microscópica, onde o disperso tem entre 
1 a 1000nm. 
✓ Apresenta dois componentes: 
• Disperso 
• Dispersante 
 
HIDROCOLÓIDES: 
✓ FASE DISPERSA → alginato 
em pó 
✓ FASE DISPERSORA → água 
 
COMPOSIÇÃO: 
✓ Alginato de potássio (15%) → 
reagente 
✓ Sulfato de cálcio (16%) → 
reagente 
✓ Óxido de zinco (4%) → carga 
✓ Fluoreto de potássio (3%) → 
acelerador 
✓ Terra diatomácea (60%) → carga 
✓ Fosfato de sódio (2%) → 
retardador corantes e 
aromatizantes.
GELEIFICAÇÃO: 
SOL 
 
 
 
GEL 
Um sistema formado pela estrutura 
rígida de partículas coloidais ou de 
cadeias poliméricas que imobiliza a fase 
líquida nos seus interstícios.
 
REQUISITOS: 
Reação química 
 
22 
✓ Custo baixo 
✓ Facilidade de uso 
✓ Vida útil satisfatória 
✓ Sabor e odor agradável 
✓ Tempo de trabalho sufuciente 
✓ Tempo de presa adequado 
 
INDICAÇÕES: 
✓ Obtenção de modelos de estudo 
✓ Confecção de moldeira individual – 
moldagem individual 
✓ Modelos para plano de tratamento 
✓ Aparelhos ortodônticos 
✓ Placas de mordida e clareamento 
 
VANTAGENS: 
✓ Baixo custo 
✓ CONforto para o paciente 
✓ Fácil manipulação 
✓ Hidrofílico 
✓ Não exige equipamento 
elaborado 
 
DESVANTAGENS: 
✓ Pobre reprodução de detalhes 
✓ Não serve para moldar e fazer 
um trabalho definitivo 
✓ Sensível à desinfecção 
✓ Alteração dimensional (sinérese 
e embebição). 
✓ Gesso pode sofrer uma 
distorção do molde
 
ARMAZENATMENTO 
✓ Temperatura amena 
✓ Baixa umidade 
MANIPILAÇÃO 
✓ Moldeiras – tipo I, II ou III, 
depende sempre do tamanho da 
arcada do paciente. 
✓ Espátulas 
✓ Proporção 1 pra 1 – 1 medida de 
pó, para uma medida de líquido. 
✓ Grau – maleável 
 
TEMPO DE ESPATULAÇÃO 
✓ 45 segundos a 1 minuto. 
 
 
MODO DE MANIPULAÇÃO 
 
23 
I. Adicionar as proporções de líquido 
II. Adicionar no grau 
III. Espatulação de 45 segundo a 1 minuto 
IV. Aplicar na moldeira 
V. Em seguida colocar na boca do paciente 
VI. Logo alguns segundo retirar. 
VII. Remover da boca – fazer a desinfecção 
VIII. Pulverizar 
 Deve estar sempre aderido à moldeira. 
 
DESINFECÇÃO: 
✓ Após a retirada da moldeira 
✓ Lavar em água corrente 
✓ Pode ser com água sanitária (1:10) – pulverizar 
 
TEMPO DE PRESA: 
✓ Pressa rápida (tipo I) → 1 a 2 minutos 
✓ Pressa normal (tipo II) → 2,5 a 4 minutos 
 
VARIAÇÃO DO TEMPO DE PRESA: 
✓ Proporção 
✓ Tempo de espatuláção 
✓ Temperatura da água 
PROPRIEDADES: 
✓ Fluidez 
✓ Viscosidade 
✓ Baixa deformação elástica 
✓ Pobre reprodução de detalhes 
✓ Baixa resistência ao rasgamento 
✓ Baixa estabilidade dimensional 
(sinérese e embebição). 
MATERIAL GRANULOSO: 
✓ Espatulação prolongada 
✓ Geleificação deficiente 
✓ Relação água/ pó baixa 
 
 
RASGAMENTO: 
✓ Espessura inadequada 
✓ Remoção prematura da boca 
✓ Espatulação prolongada 
 
BOLHAS DE AR: 
✓ Incorporação de ar durante a 
espatulação 
✓ Adicionar o pó antes da água – 
sempre 
 
 
24 
DISTORÇÃO: 
✓ Molde não foi vazado imediatamente 
✓ Movimento da moldeira durante a presa 
✓ Remoção prematura da boca 
 
MODELO DE GESSO RUGOSO: 
✓ Limpeza inadequada do molde 
✓ Remoção prematura do modelo 
✓ Manipulação inadequada do gesso 
✓ Modelo muito tempo em contato com o molde. 
 
ELASTÔMEROS: Borrachas sintéticas formadas por grandes moléculas ou polímeros 
que são unidos por uma pequena quantidade de ligações cruzadas. 
ELASTÔMEROS – MATERIAL DE MOLDAGEM – OQUE PRECISA TER: 
✓ Deve ter compatibilidade 
✓ Fluidez 
✓ Facilidade de desinfecção 
✓ Precisão 
✓ Resitencia ao rasgamento – principalmente de em locais de pequenas espessuras 
✓ Adequado – baixo custo e boa qualidade 
✓ Fácil manipulação 
✓ Estabilidade dimensional 
✓ Recuperação elástica 
✓ Odor e sabor agradavel 
✓ Tempo de presa adequado 
✓ Biocompatibilidade. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
✓ Polissulfetos (mercaptanas) 
✓ Poliéteres 
✓ Silicone: 
• De Condensação 
• De Adição 
 
POLIÉTERES: 
✓ Custo alto 
✓ Caracteristicas hidrofilicas – afinidade com a água 
✓ Componentes surfactantes adicionados 
✓ Escoa em ambiente úmido 
✓ Boa reprodução de detalhes 
 
25 
✓ Pasta base 
✓ Pasta catalisadora 
 
PASTA BASE: 
✓ Polímerode Poliéter 
✓ Sílica coloidal – agente de carga 
✓ Glicoéter ou ftalato – 
plastificador 
PASTA CATALISADORA: 
✓ Éster sulfônico aromatizado – 
reagente 
✓ Agente espessante 
 
REAÇÃO DE PRESA: Ligações cruzadas por polimezalização catiônica via grupo 
terminal imina. 
Pasta base + pasta catalisadora → Borracha de Poliéter → Não libera subproduto 
 
VANTAGENS: 
✓ Alto poder de cópia 
✓ Hidrofílico 
✓ Boa estabilidade dimensional 
✓ Alta resistência ao rasgamento 
✓ Vazamento pode ser retardado – 1 semana 
✓ Vida útil – 3 anos 
 
DESVANTAGENS: 
✓ Exige moldeira individual 
✓ Sabor desagradável 
✓ Alta rigidez 
✓ Desinfecção – alta absorção de água 
✓ Alto custo 
 
MANIPULAÇÃO: 
I. Espatulação por 45 segundos a 1 minuto 
II. Espatulação até ficar em um especto marmóre – uma cor homogênea 
III. Comprimentos iguais de pasta base e catalisadora 
IV. Consistencia fluída. 
 
ASPECTO MARMÓRE 
 
26 
TEMPO DE TRABALHO: 3 minutos 
TEMPO DE PRESA: 6minutos 
 
DESINFECÇÃO: 
✓ Hipoclorito de sódio ,1 a 0,5% 
✓ 10 minutos – natureza hidrofílica 
 
NOMES COMERCIAIS: 
✓ Impregum 
✓ Polygel 
✓ Permadyne
 
SILICONE: 
✓ Duas moldagen em um único ato 
✓ 1º moldagem usar o material pesado ou massa 
✓ 2º pasta ou base catalisadora 
✓ Misturar leve com o catalisador 
 
SILICONE DE CONDENSAÇÃO: 
✓ Pasta base 
✓ Pasta catalisadora 
PASTA BASE: 
✓ Polidimetilsiloxano 
✓ Orto-aquil-silicato – agente de 
ligação cruzada 
✓ Agente de carga inorgânico – 30 
a 40% carga nas pastas e 75% nas 
massas espessas 
PASTA CATALISADORA: 
✓ Octato de Estanho 
✓ Agente de espessamento ou 
diluente. 
 
REAÇÃO DE PRESA: Polimerização por ligações cruzadas com liberação de álcool 
etílico – evaporação contração). 
 
VANTAGENS: 
✓ Razoável tempo de trabalho 
✓ Uso de moldeira de estoque 
✓ Sabor e odor agradavel 
✓ Custo moderado 
✓ Possibilidade de desinfecção do 
molde 
 
DESVANTAGENS: 
✓ Alta contração de 
polimeralização – volatização de 
subprodutos 
✓ Hidrofóbico 
✓ Exige vazamento imediato – até 
30 minutos 
✓ Impossibilidade de vazamento 
do molde mais de uma vez 
 
27 
ESCOLHA DE MOLDEIRAS – MANIPULAÇÃO DA MASSA DENSA: 
✓ 4 a 6 cm de catalisador para cada medida de massa densa por 30 segundos. 
✓ Manipula com a mão 
✓ Utilizar 2 vezes 
 
 
 
MANIPULAÇÃO – PASTA FLUIDA 
✓ Espatular pasta fluida e pasta catalisadora 
✓ 30 segundos – conforme o fabricante 
✓ 1:1 
✓ 1:2 
I. Aplicar o pesado 
II. Levar a boca do paciente 
III. Retirou e teve o molde 
IV. Seguinte – aplicar o leve 
V. Levar a boca do paciente 
VI. Retirar e obter o molde final 
 
TEMPO DE TRABALHO: 3 minutos 
TEMPO DE PRESA: 6 minutos 
 
DESINFECÇÃO: 
✓ Hopoclorito de sódio a 0,1 a 
0,5% 
✓ 1 hora 
 
NOMES COMERCIAIS: 
✓ Optosil-Xantopen 
✓ Zetaplus-Oranwash 
✓ Silon 
✓ 3M
SILICONE DE ADIÇÃO 
✓ Facilita a manipulação 
✓ Pasta base 
✓ Pasta catalisadora 
 
 
 
28 
PASTA BASE: 
✓ Polivinilsiloxano 
✓ Surfactantes – redutores de 
tensão superficial para deixar o 
material mais hidrofílico 
✓ Particulas de carga – reforço e 
controle de viscosidade 
✓ Corantes 
PASTA CATALISADORAS: 
✓ Divinilpolidimetil siloxano 
✓ Sal de platina – catalisador 
✓ Particulas de carga – reforço e 
controle da viscosidade 
✓ Corantes 
 
REAÇÃO DE PRESA: 
✓ Polimerização por ligações cruzadas 
✓ Não tem liberação de subprodutos 
 
 
GESSOS ODONTOLÓGICOS 
TRABALHOS INDIRETOS - MOLDAGEM 
 
 
TIPOS DE GESSO 
✓ Estudo 
✓ Trabalho de baixa precisão 
✓ Trbalaho de alta precisão 
 
 
 
 
29 
TIPOS DE GESSO – ESTUDO 
 
 
 
 
TIPOS DE GESSO – TRABALHO DE BAIXA PRECISÃO 
 
 
 
TIPOS DE GESSO – TRABALHOS DE ALTA PRECISÃO 
 
 
 
 
TIPOS DE GESSO 
Depende muito do tipo de trabalho que será 
realizado. 
 
 
TIPOS DE GESSO – TIPO II (COMUM OU PARIS) 
Tipo II - gesso bastante utilizado para modelos de estudo, 
para fazer um planejamento do caso 
Mais poroso e irregular 
 
 
TIPOS DE GESSO – TIPO III (PEDRA) 
Tipo III – Modelo antagonista, é a arcada oposta do 
trabalho q vai ser realizado. 
Indicação: Trabalhos de baixa precisão. 
Denso e prismático. 
 
 
 
30 
TIPOS DE GESSO – TIPO IV (PEDRA MELHORADO) 
Quando for colocado na boca definitivamente. 
Moldar o material indicado pra isso, 
Antes precisa de um molde fiel, moldar com o silicone, e 
assim utilizar o gesso de pedra melhorado. 
Indicação: Trabalhos de alta precisão. 
 
 
TIPOS DE GESSO – TIPO V (COM EXPANSÃO) 
Os materiais precisam ser fundidos . 
Indicações: modelos de trabalho para uso com ligas 
metálicas de alta fusão. 
 
COMPOSIÇÃO E REAÇÃO DE PRESA 
Acontece a cristalização, onde assim 
tem uma liberação de calor 
(exotermica). 
Gesso fica quente. 
 
 
REAÇÃO DE PRESA 
Cristalização: Ao entrar em contato com a água, o hemiidrato é dissolvildo, reage com a 
água e se transfroma em diidrato, que é menos solúvel, satura asolução e precipta como 
cristas em forma de agulha. 
O embricamento dos cristais é o que confere coesão e resistência mecânica à gipsita. 
Dependendo do tipo de gesso, um tem mais resistencia que outro. 
Quando libera calor, sofre a reação de presa dele. 
 
MANIPULAÇÃO 
Tem uma quantidade de líquido, 
dependendo da quantidade de pó. 
Determinada pelas características das 
partículas: formato, densidade e 
tamanho. 
 
31 
MANIPULAÇÃO – PROPORÇÃO GESSO TIPO II 
 
 
 
MANIPULAÇÃO – PROPORÇÃO GESSO TIPO III 
 
 
 
MANIPULAÇÃO – PROPORÇÃO GESSO TIPO IV 
 
 
 
MANIPULAÇÃO – PROPORÇÃO GESSO TIPO V 
 
 
 
CUIDADOS DE MANIPULAÇÃO 
O molde deve estar limpo e seco, obedecer a risca a relação água/pó e evitar o excesso de 
porosidade. 
Para evitar o excesso de porosidade deve adicionar o pó a água, espatular contra as 
paredes do grau e vibrar a mistura ou bater na bancada para o gesso escorrer pela 
moldeira e, preencher o molde sob vibração. 
Aguardar a presa final para separar o modelo do molde. Não deixar o pote de gesso 
aberto, pois o hemiidrato reage com a umidade do ar alterando o tempo de trabalho e de 
presa. 
 
 
32 
 Apoiar o dedo sob a moldeira para caso o 
paciente se movimentar, a moldeira não se 
movimente e tenha o resultado do molde 
estável. ➔ 
 
Após ter feito o modelo, inicia a manipulação do gesso, adicionar água ao graau e em 
seguida o pó a água. 
Deve ser feito uma mistura/aglutinação rápida de aproximadamente 45 segundos. 
Assim que passar a espatulação e estiver numa consistência cremosa, deve-se vazar 
imediatamente ao molde, em pequenas porções e com uma leve vibração. 
 
TEMPO DE TRABALHO 
O tempo de trabalho de um gesso é de aproximadamente 3 minutos, 
enquanto estiver o brilho. 
 
TEMPO DE PRESA 
Quando começa a peder o brilho, em aproximadamente 10 minutos 
após, o tempo de presa inicial. 
A presa final dá-se após uns 30 minutos, quando tem a máxima 
exotermia/liberação de calor. 
Quando o gesso esfria, pode ser removido. 
 
CONTROLE DO TEMPO DE PRESA 
O proporcionamento é: 
+ agua aumenta o tempo 
de trabalho, e diminui a 
resistencia e expansão. 
- agua menos tempo de 
trabalho, mais 
resistencia e expansão. 
 
A energia de 
espatulação: 
Quanto mais forte a 
espatulação (energia), 
maior resistencia e 
menor tempo de 
trabalho com melhor 
cristalização. 
 
Temperatura: 
O gesso toma presa por 
solubilidade, com pouca 
influência da 
temperatura. 
Mais calor = reação 
rápida. 
 
 
 
33 
CONTROLE DO TEMPO DE PRESA 
Aceleradores: cloreto de sódio/ raspas 
de gesso. 
+ 30 → não toma presa 
5 a 20% → presa mais rápida 
 
Retardadores: saliva e sangue. 
 
 
 
PROPRIEDADES GERAIS 
Resistência mecânica: 
Úmida: 3.000 
Seca: Resistência bem maior. 6.000 à 10.000 
 
Resistência à abrasão: 
Baixa resistência, mas tem que ser resistente o suficientepara realizar qualquer tipo de trabalho. 
 
RESINA ACRÍLICA 
Sempre aparecem em pó e líquido. Tem cor. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
RAAQ – Resina acrílica quimicamente ativada. 
RAAT – Resina acrílica termicamente ativada. 
Diferença é um único componente, que tem a falta na RAAT, a 
amina terciária, ativador. 
RAAQ – INDICAÇÃO 
Prótese fixa provisória, aparelho ortodôntico, 
placa de mordida. 
Podem ser indicadas para química e 
termicamente ativadas. 
 
34 
RAAQ 
Apresentam-se em forma de pó e líquido. 
O pó é chamado de polímero. Sua composição são; polimetilmetacrilato (polímero), 
peróxido de benzoíla (iniciador), copolímeros e pigmentos. 
No líquido terá a composição de metilmetacrilato (monômero), amina terciária (ativador), 
hidroquinona (inibidor), glicodimetilmetacrilato (ag. de ligação cruzada) e plastificantes. 
 
RAAQ - VANTAGENS 
Biologicamente estável, compatível com os tecidos orais, fácil manipulação, boas 
propriedades físicas. 
 
RAAQ - DESVANTAGENS 
A ativação química ocasiona uma grande quantidade de monômero que não reagiu. É 
chamamo de monômero residual, pois não faz parte daquela reação de presa. O paciente 
pode sentir ardencia, a última fase de reação de presa não fica dura. A estabilidade tem 
que ser reação densa. 
 
RAAQ – PROPORÇÃO DE PÓ E LÍQUIDO 
A proporção é de 3/1 de polímero/monômero. 
Três para polímero e um para monômero. 
 
RAAQ E RAAT - FASES DA REAÇÃO FÍSICA 
Fase arenosa, quando adiciona o pó e líquido ao 
recipiente e inicia-se a mistura. 
Fase pegajosa, formação de fios após e durante a mistura do material. 
Moldabilidade na fase plástica (trabalho), única fase 
onde consegue manusear. 
Fase borrachóide e fase densa, quando está totalmente 
endurecida. 
 
 
 
 
 
ARENOSA PEGAJOSA 
BORRACHÓIDE DENSA 
 
35 
MANIPILAÇÃO 
Confecção da moldeira individual, técnica compressiva. 
Confecção da moldeira individual, técnica da resina fluida. 
 
 
 
RAAT – RESINA ACRÍLICA TERMICAMENTE ATIVADA 
 
RAAT – INDICAÇÕES 
Prótese total, prótese parcial removível, prótese buco maxilo facial, 
prótese fixa provisória, aparelhos ortodônticos, placa de mordida. 
 
RAAT - COMPOSIÇÃO 
O pó é chamado de polímero. Sua composição são; 
polimetilmetacrilato (polímero), peróxido de benzoíla (iniciador), 
copolímeros e pigmentos. 
No líquido terá a composição de metilmetacrilato (monômero), hidroquinona (inibidor), 
glicodimetilmetacrilato (ag. de ligação cruzada) e plastificantes. 
A reação proporciona menor quatidade de monômero residual. Ele não fica um 
monomero residual, tem uma evaporação por causa da energia térmica. 
O ativador da reação é a energia térmica, onde pode ser fornecida por banho de água 
quente ou microondas. Possui as mesmas fases da reação química e física que a RAAQ. 
 
RAAT - VANTAGENS 
Biologicamente estável, compatível com os tecidos orais, fácil manipulação, boas 
propriedades físicas. 
 
 
36 
 
RAAT – CICLO DE POLIMERALIZAÇÃO 
Banho de água a uma temperatura constante. De 2 horas à 
74ºC ou a 1 hora à 100ºC. 
Já na polimeralização por microondas os ciclos de polimeralização 
são mais rápidos. De 3 minutos à 500W, 13 minutos 90W e mais 
1,5 minutos à 500W. Normalmente tem porosidade após o ciclo 
resfriar a resina vagarosamente a temperatura ambiente. 
 
RAAT - DESVANTAGENS 
É uma técnica sensível. O excesso de calor pode levar a 
formação de porosidades internas na resina. 
 
 
 
CERAS ODONTOLÓGICAS 
Em geral são polímeros orgânicos constituídos de hidrocarbonetos e seus derivados 
(ésteres e álcoois). 
 
CERAS 
Ceras naturais vem de origem mineral; óleo de petróleo, vegetal das plantas, animal de 
insetos. 
Ceras sintéticas 
 
CERAS ODONTOLÓGICAS 
As ceras odontológicas são misturas de componentes que incluem ceras sintéticas e 
naturais. 
Sua composição é de parafina, cera de carnaúba, cera de abelha, goma e agentes 
corantes. 
 
CERAS ODONTOLÓGICAS – PARAFINA 
De origem mineral, relativamente mole, concede característiacs de moldabilidade com 
baixo intervalo de fusão. 
 
 
37 
 
CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA DE CARNAÚBA 
De origem vegetal. É adicionada para aumentar a dureza e a 
tenacidade da parafina e aumentar a zona de fusão. 
 
CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA DE ABELHA 
É originada de inseto. É adicionada a muitas ceras, devido suas 
propriedades de escoamento, à temperatura bucal. 
Quando ela é aquecida, ela e a cera que se dá o escoamento para os lugares que 
queremos que seja adicionado a cera. 
 
CERAS ODONTOLÓGICAS – GOMA OU RESINA DAMMAR 
É adicionada à parafina para melhorar a lisura, brihlo e a dureza, aumentando a 
resistência à fratura e à descamação. Origem vegetal. 
 
CERAS ODONTOLÓGICAS – TIPOS DE CERAS 
Cera em lâminas (cera 7 e 9) 
Cera utlidade 
Cera pegajosa 
Cera para fundições 
 
CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA EM LÂMINAS (CERA 7 E 9) 
Vem em formato de lâminas. 
Utilizada para roletes de oclusão, montagem de dentes 
de PT e PPR, registro de mordida, alívio de áreas 
retentivas, etc. 
 
 
 
 
38 
CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA UTILIDADE 
Aplicações diversas para procedimentps clínicos como individualização de moldeiras, 
alívio de áreas retentivas d modelo, etc. 
Uso laboratorial. 
 
 
CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA PEGAJOSA 
Para unir temporariamente materiais como partes de uma prótese 
total quebrada e partes metálicas que necessitam soldagem. 
 
 
CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA PARA FUNDIÇÕES 
Usadas para reproduzir partes perdidas do dente, que serão 
reconstruídas em metal, pelo processo chamado técnica da cera 
perdida.

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