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1 ODONTOLOGIA BIOMATERIAIS Nathália Christe Rainha 2 BIOMATERIAIS PRORPIEDADE DOS MATERIAIS ODONTOLÓGICOS: ✓ PROPRIEDADES FÍSICAS: São embasadas nas leis da mecânica, acústica, ótica, termodinâmica, eletricidade, magnetismo, radiação, estrutura atômica ou fenômenos nucleares. ➢ DUREZA: É uma propriedade que é com frequência utilizada para se prever a resistência ao desgaste de um material e sua capacidade de abrasonar a estrutura dental antagonista. ➢ TESTES DE MEDIDA DA DUREZA DOS MATERIAIS DENTÁRIOS: ▪ BRINELL ▪ KNOOP ▪ VICKERS ➢ VISCOSIDADE: ▪ É a medida da consistência de um fluido e sua capacidade de escoamento. É o inverso de fluidez. ▪ Material altamente viscoso escoa mais lento (alta viscosidade) (menos fluido) ▪ Material menos viscoso escoa mais rápido (baixa viscosidade) (mais fluido). ➢ ÓPTICAS: COR: Um dos importantes objetivos da odontologia, além de restaurar forma e função, é restaurar a cor e aparência natural dos dentes. o Matiz: Qualidade que distingue uma família de cor da outra. (escala vita, são as letras) o Croma: Quanto maior a saturação, mais intensa a cor. o Valor: É a característica de luminosidade ou escuridão de uma cor, pode ser observada independente da matriz. (Quanto mais perto a luz, mais clara a cor, quanto mais longe a luz, mais escura a cor) o Translucidez: É uma propriedade dos objetos ou materiais que permitem a passagem de luz, mas a dispersam. o Materiais Translúcidos: Cerâmicas, resinas compostas e os acrílicos para próteses. o Opacidade: É a propriedade dos objetos ou materiais que bloqueia a passagem da luz. o Materiais opacos: Amalgama, ligas metálicas, ouro. 3 ➢ TEMPERATURA: • Zach e Cohen (1965): danos à polpa podem ser causados com um aumento na temperatura intrapulpar acima de 5,5ºC. • Elevações de temperatura desenvolvidas pelas brocas carbide, em diferentes velocidades, durante um preparo cavitário, com ou sem refrigeração. • Calor de Fusão (L): O calor de fusão(L), é o calor em calorias, ou joules (J), necessário para converter 1g de material do estado sólido para o estado líquido, na temperatura de liquefação. ➢ CONDUTIBILIDADE TÉRMICA: • A condutibilidade térmica (K), de uma substância é a quantidade de calor, em calorias ou Joules por segundo, que passam através de um corpo com 1cm de espessura com uma área de 1cm² • As unidades são cal/s/cm² • Calor se propaga dos pontos de maior temperatura para os de menor temperatura. • Materiais que possuem alta condutibilidade térmica são chamados de condutores. Ex: metais. • Materiais que possuem baixa condutibilidade térmica são chamados de isolantes. Ex: não-metais. 4 ➢ COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA LINEAR (X) • É definido pela mudança no comprimento (/final/-/inicial/), por unidade de comprimento do material para mudança de 1ºC na temperatura. ➢ CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA X RESISTIVIDADE • A capacidade de um material conduzir uma corrente elétrica pode ser considerada como uma condução específica ou condutibilidade e quando bloqueia a corrente elétrica chamado de resistencia especifica ou resistividade. ➢ RSISTIVIDADE DOS CIMENTOS: • O cimento de óxido de zinco e eugenou possuem alta resistividade • O cimento de fosfato de zinco possue resistividade intermediaria. • Os cimentos de ionômero de vidro possuem baixa resistividade. ➢ GALVANISMO: • Quando o paciente sente dor • Resulta da diferença depotencial entre restaurações diferentes (metalicas) nos dentes opostos ou adjacentes. • Célula elétrica • Dor: 20 a 50 amp 5 ✓ PROPRIEDADES MECANICAS: Ciencia fisica que lida com a energia e forças e seus efeitos nos corpos. ➢ TENSÕES: • SIMPLES: o TENSÕES DE TRAÇÃO: Causada por uma carga que tende esticar ou alongar um corpo o TENSÕES DE COMPRESSÃO: Quando um corpo é colocado sob uma carga que tende a comprimi-lo ou encurtá-lo o TENSÕES DE CISALHAMENTO: Aquela que tende a resistir ao deslizamento de uma porção de um corpo sobre outro. ➢ DEFORMAÇÕES E TENSÕES: • DEFORMAÇÃO ELÁSTICA: É reversivel, desaparece quando a força é removida. • DEFORMAÇÃO PLÁSTICA: Representa uma deformaçãopermanente do material que nunca se recupera quando a força é removida. ➢ DUCTILIDADE E MALEABILIDADE: • DUCTILIDADE: Capacidade de um material de suportar uma grande deformação permanente sob uma carga de tração antes de sofrer fratura. • MALEABILIDADE: Capacidade de um material suportar uma deformação permanente sem ruptura sob compressão. 6 CIMENTOS ODONTOLÓGICOS CÁRIE ✓ Na maioria das vezes precisa fazer o canal quando a polpa é atingida ✓ Estado inflamatorio irreversivel → faz tratamento → Porém não salva mais a polpa ✓ Quando perde muita dentina por causa da cárie, aplica-se o cimento ✓ QUANDO SABER SE TEM CÁRIE?? o Tecido amolecido o Tecido escuro não significa cárie o Existe estágios de cárie que podem ser remineralizados o A partir do momento em que cativou/ amoleceu/ saiu do tecido → é cárie, faz a restauração. Cárie demineraliza o dente ✓ PARA REMOVER A CÁRIE? o Usa-se o “motorzinho” o Fazer o preparo cavitário → 1º passo o Acesso a lesão de cárie (as vezes começa em um sulco do molar) → 2º passo o Acesso com o motorzinho” de alta rotação → 3º passo o Depois remove a cárie com o motor de baixa rotação → 4º passo Melhor material de proteção → dentina ✓ Quando atinge uma cavidade profunda ✓ Chega na polpa ✓ Faz tratamento de canal ✓ COMO SABER SE A CÁRIE É PROFUNDA / MÉDIA / RASA? o PROFUNDA → mais sensível a polpa, sente mais dor o MÉDIA → sensação de dor, polpa sensível o RASA → mais fácil de salvar Compreensão deve ser criteriosa para que o dente seja salvo 7 DENTINA ✓ TÚBULOS DENTINÁRIOS → na dentina ✓ DENTINA PERI-TUBULAR → ao redor dos túbulos inter-tubular ✓ DENTINA INTER-TUBULAR → entre os túbulos ✓ COLÁGENO TIPO I → parecido com macarrões ✓ FLUÍDO DENTINÁRIO → alongamento dos odontoblastos (parecido com tubos de ensaio) CAMADA DE ESFREGAÇO / SMEAR LAYER ✓ Restos de corte de tecidos mineralizados, bactérias, óleo das canetas de alta e baixa rotação. ✓ Camada de esfregaço é sujeira LIMPEZA DA CAVIDADE TRATAMENTO DA CAMADA DE ESFREGAÇO ✓ Todas as vezes que fizer um preparo cavitário, gera uma camada de esfregaço → assim tendo que fazer a limpeza da cavidade ✓ É feito com a clorexidina 2% (sempre) (mata as bactérias) ✓ PORQUE FAZER A LIMPEZA? o Sempre sobra um resíudo de cárie,e para que seja feito o tratamento, deve ser sempre fazer a limpeza da cavidade o Não remove toda a sujeira 8 AGENTES NÃO DESMINERALIZANTES LAURIL SULFATO DE SÓDIO (DETERGENTE) ✓ Tubulos dentinários não ficam expostos ✓ Esfregar → enxaguar → secar ✓ Usando uma pinça ✓ Tratamento da camada de esfregaço CLOREXIDINA A 2% ✓ Tubulos dentinários não ficam expostos ✓ Esfregar → enxaguar → secar ✓ Usando uma pinça ✓ Tratamento da camada de esfregaço PROPRIEDADE DOS CIMENTOS ✓ Bactericida / Bacteriostático ✓ Isolante térmico e elétrico ✓ Resistência mecanica ✓ Biocompatível ✓ Não tem um cimento que preencha todos esses requisitos CIMENTOS ODONTOLÓGICOS AGENTES PARA PROTEÇÃO PULPAR ✓ FORRADORES: o usar em pequena espessura o Forras nas regiões/ parede que protegem a polpa ✓ BASES: o Recuperador/ curativo o Preenche a dentina perdida 9 FORRADORES ✓ CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO o Somente usando em cavidades profundas o pH ácido (quando tem bactérias) o Tem pH básico 13/ 14 1º Neutraliza o pH 2º A polpa reage 3º Formadentina reparadora o Radicais da hidroxila para a reação da bactéria o Não tem adesividade na estrutura dental o Soluvel aos fluidos bucais o Não pode ser usado sozinho o Utilizar outro cimento por cima dele CIMENTOS ✓ TEMPO DE ESPATULAÇÃO → Tempo necessário para promover a mistura do material ✓ TEMPO DE TRABALHO → Desde o inicio da espatulação até quando a viscosidade da mistura permite o escoamento do material ✓ TEMPO DE PRESA → Material atingiu um ponto onde distúrbios físicos externos não causarão alterações dimensionais permanentes (pode mexer nesse cimento, porque ele não vai mais sofrer alteração). ✓ TEMPO DE PRESA → Definido como o tempo que vai desde o inicio da manipulação até o momento que a agulha não penetra na superficie. o Tempo de presa ideal: 5 a 9 minutos o Agulha de gilmore: 4,5N (1libra) -37ºC 10 ✓ RESISTÊNCIA DO CIMENTO Suficiente para suportar as forças de compressão e não fraturar durante o ato da restaurção, eliminando assim a proteção térmica e química. Suportar as forças oclusais que atuam sobre a restauração e o dente. AGENTES PARA PROTEÇÃO PULPAR ✓ Bases ✓ Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL ✓ COMPOSIÇÃO: o Pó: óxido de zinco o Líquido: eugenol o pH na inserção: 7 (neutro) ✓ INDICAÇÕES: o Cimentação provisória o Restauração provisória de longa duração o Restauração provisória de curta duração 11 ✓ Consistencia de massa de vidraceira ✓ Umidece para virar uma pasta BASES PARA CIMENTAÇÃO ✓ Fosfato de zinco ✓ Não é adesivo ✓ Não usar sem resina e ceramica ✓ Essa peça é OVERLAY / ONLAY AGENTES PARACIMENTAÇÃO BASES ✓ Fosfato de Zinco ✓ Ionômero de vidro CIMENTOS RESINOSOS 12 FOSFATO DE ZINCO ✓ Só para metal ✓ É acido ✓ Mais antigo dos cimentos ✓ Baixa compatibilidade ✓ Tem como manipularizar a baixa compatilidade ✓ Quantidade de pó muda ✓ INDICAÇÃO → CIMENTAÇÃO ✓ Características mecanicas e baixa solubilidade são propriedades físicas do cimento relevantes para a retenção das próteses fixas ✓ BAIXA SOLUBILIDADE → pH salivar cair (fica ácido), ele solubiliza o cimento (não dissolve aos fluídos bucais) ✓ COMPOSIÃO ✓ PÓ → óxido de zinco (90%) Óxido de magnésio (10%) ✓ Liquido → ácido dosfórico Água Fosfato de aluminio Essa reação quimica não tem necessidade Tem baixa biocompatibilidade ✓ REAÇÃO o Quando o pó é misturado com o liquido,o ácido fosfórico ataca a superfície das partículas e libera íons de zinco para o liquido o O aluminio reage com o zinco produzindo um gel de fosfato de aluminio e zinco o Obtém-se particulas de óxido de zinco que não reagiram envolvidas por uma matriz amorfa e coesiva ✓ PROPREDADES BIOLÓGICAS o Resposta pulpar moderada o Irritaação pulpar inicial: PH → 2 até 5,5 (ácido) o Vai com muita ácidez para a polpa o Dente que teve cárie e está profundo → deve proteger antes de acessar e preparar para transformar em cavidade média o 1º transforma o dente, 2º protege, 3º acessa, 4º prepara 13 ✓ TEMPO DE TRABALHO o Mistura de pequenas quantidades de pó ao liquido o Resfriamento da placa e a utilização de toda sua superficie → finalidade de dissipar o calor da reação permitindo uma maior incorporação o No entando, a placa não pode conter umidade, pois esta irá interferir na resistencia à compressão e tração do cimento. Não pode estra úmido q condensação, pois pode interferir na reação de presa e o trtatmento do cimento ✓ REDUÇÃO DA RELAÇÃO PÓ / LIQUIDO → DIMINUIÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS o Resistencia à compressão . 104 Mpa o Solubilidade baixa ✓ FATORES QUE INFLUENCIAM AS PROPRIEDADES FPISICAS E BIOLÓGICAS 1. REAÇÃO PÓ / LÍQUIDO → REDUZIDA >Tempo de trabalho e de presa < viscosidade e < resistência >Solubilidade e ácidos livres 2. REAÇÃO PÓ / LÍQUIDO → AUMENTADA <Tempo de trabalho e de presa >Viscosidade e resistência <Solubilidade e ácidos livres ✓ MANIPULAÇÃO o Placa resfriada o Pó dividido em porções o Casa incremento 15 a 20 segundos o Tempo de espatulação → 1,5 a 2 minutos o Divisão em 4 o 1 parte divide em outras 4 pmenores o Espatular o pó de uma vez ao liquido (por partes) 14 CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO ✓ HISTÓRICO o Formulação original → Wilson e Kent (1971) o Projetado a partir de dois materiais: ▪ Cimento de policarboxilato de zinco – adesividade às estruturas dentais ▪ Cimento de silicato – capacidade de liberar flúor ✓ CLASSIFICAÇÃO – QUANTO A FORMULAÇÃO o Convencional o Resino Modificado ✓ CIV – CONVENCIONAL ✓ PÓ → Vidro de aluminio silicato de cálcio fluoretos ✓ LÍQUIDO → Solução aquosa de ácido poliacrílico → Ácido itacônico ou maleico (reduz a viscosidade do liquido) → Ácido tartárico (acelera o tempo de presa) ✓ PROPRIEDADES MECÂNICAS E FÍSICAS o Baixa resistencia à abrasão e à compressão em comparação ao amálgama e a resina composta o Baixa dureza o Muita opacidade – estética deficiente MARCA COMERCIAL FIL → restauração BOND → forramento CEM → cimentação ✓ COMPOSIÇÃO – CIV / RESINO MODIFICADO o Adição de monômeros resinosos – HEMA e BIS-GMA o HEMA → Hidroxi etil metacrilato o BIS-GMA → Bis fenol glicidil o Tem que ter sempre frascos escuros o Forma de pó e liquido o Tem ácido basico o Polimeralização 15 RESTAURADOR FORRAMENTO ✓ CLASSIFICAÇÃO – QUANTO ÀS APLICAÇÕES CLÍNICAS o TIPO I → cimentação de coroas metálicas e dispositivos ortodônticos (20μm) o TIPO II → material restaurador (45μm) o TIPO III → material de forramento e selante de sulcos e fóssulas (25 a 35μm) ✓ PROPRIEDADES DO CIV o LIBERAÇÃO DE FLÚOR: ▪ Efeito anticariogênico ▪ Alta liberação inicial ▪ Decresce com o tempo ▪ Permanece a 48 dias o ADESIVIDADE ▪ ligação com os íons cálcio (ligação de Quelação) ▪ Mais cálcio no esmalte do que na dentina ▪ Mais adesivo onde tem mais cálcio o BIOCOMPATIBILIDADE ▪ Aplicar Ca(OH)2 em cavidades muito profundas o COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA LINEAR ▪ Semelhante ao da estrutura dental – menor infiltração ▪ Dilata e contrai semelhante a dentina ▪ Isolante térmico ▪ Na ausencia da dentina, usa o ionomero para dissipar 16 APRESENTAÇÃO COMERCIAL ✓ FRASCOS (PÓ E LIQUIDO) ✓ CÁPSULAS ✓ PROPORÇÃO (FRASCOS) – PÓ / LÍQUIDO o MUITO PÓ ▪ Menor tempo de trabalho e presa ▪ Diminuição da adesividade ▪ Reduz a translucidez o POUCO PÓ ▪ Mistura fluida ▪ Aumenta a solubilidade ▪ Diminui a resistência à abrasão ✓ INDICAÇÕES o DENTINA ARTIFICIAL o PREENCHIMENTO o CIMENTAÇÃO o FORRAMENTO o RESTAURAÇÕES o ADEQUAÇÃO DO MEIO 1º ACESSO COM ALTA ROTAÇÃO 2º ISOLAMENTO ABSOLUTO 3º REMOVE O TECIDO CARIADO – CANETA DE BAIXA ROTAÇÃO 4º LIMPEZA DA CAVIDADE 5º ADICIONAR O HIDROXIDO DE CÁLCIO 17 ✓ FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADESÃO DOS CIV o NATUREZA DO SUBSTRATO → Adesão maior ao esmalte do que a dentina o CONTAMINAÇÃO SUPERFICIAL → Saliva o ESFREGAÇO → A espessura pode comprometer a adesão ✓ TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE DENTINÁRIA o PEDRA POMES + H2O + TERGENTOL ou CLOREXIDINA o PRIMER ✓ MANIPULAÇÃO o PROPORÇÃO → Conforme instrução do fabricante o Dividir o pó em 3 partes o Aglutinação cuidadosa (30 a 60”) → NÃO É ESPATULAÇÃO o Aspecto úmido e brilhante Se estiver fosco, está velho (sem/perdeu adesividade) o ESPÁTULA PLÁSTICA (METÁLICA Nº24 – EVITAR) o BLOCO DE PAPEL OU PLACA DE VIDRO RESFRIADA o AGITAR O FRASCO DO PÓ o A PROPORÇÃO DO PÓ DEVE SER FEITA ATRAVÉS DOMEDIDOR PRÓPRIO QUE ACOMPANHA O PRODUTO 18 ✓ REAÇÃO DE PRESA - Reação ácido-base (sal hidratado) 1º FASE o Deslocamento de íons (cálcio e alumínio + fluor e sódio) o Exotérmica → 3 a 7ºC o Policarboxila de cálcio → 5min o Gel firme, baixa resistencia e rigidez o Reação ácido-base (sal hidratado) 2º FASE o Poliacrilato de cálcio → 60min o Superfície dura 3º FASE o Formação de gel de sílica (porção do vidro que não reagiu) o Maturação do material (24horas) PROBLEMAS QUE PODEM DAR NO TRATAMENTO DO IONÔMERO DE VIDRO o Sofrer desidratação depois de 24horas o Proteção com vasilina o Sofrer embebição após 5 minutos Paciente com problemas de respiração bucal, é contraindicado / não pode receber restauração de ionômero de vidro. PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO POLPA / RESTAURAÇÃO 19 MATERIAIS DE MOLDAGEM ✓ Moldar a arcada, copiar ✓ Conseguir esse material para a produção de prótese ou outro tipo de tratamento. CLASSIFICAÇÃO ANELÁSTICOS: o Godiva o Pasta zinco-eugenólica ELÁSTICOS o Hidrocolóides: • Reversível • Irreversivel (Alginato) o Elastômeros: • Poliéteres • Silicones (condensação e adição) MATERIAIS DE MOLDAGEM ANELÁSTICOS – GODIVA E PASTA DE ÓXIDO DE ZINCO EUGENOL ✓ Insignificante deformação elástica quando submetidos às forças de tração. ✓ Indicação clínica limitada – não suportam deformação elástica sem fratura. GODIVA ✓ Sofre plastificação ✓ Material termoplástico ✓ Viscoso quando aquecido (plastificação) ✓ Rígido quando tem presa (resfriado) ✓ Não tem reação química ✓ Uniformemente plastificada no momento de ser distribuída na moldeira ✓ Totalmente resfriada antes de ser removida pela boca COMPOSIÇÃO ✓ Ceras ✓ Resinas termoplásticas ✓ Agentes de cargas ✓ Corantes 20 CERAS E RESINAS ✓ Principais componentes ✓ Formam a matriz ✓ Fluidez na manipulação ✓ Baixa resistencia à temperatura ambiente – fica resfriada, rígida AGENTES DE CARGA ✓ Aumentam a viscosidade da godiva em temperaturas superiores a da cavidade bucal ✓ Aumento da rígidez em temperatura ambiente PROPRIEDADES TÉRMICAS ✓ Amolecimento na plastificação (alta temperatura) ✓ Pelo calor seco – godiva de baixa fusão ✓ Pelo calor úmido – godiva de alta fusão INDICAÇÕES - Moldagem anatômica de arcos edêntulos ✓ Godiva em placa e moldeira de estoque llisa. ✓ É colocada na moldeira e enquanto plástica é pressionada contra os tecidos bucais MANIPULAÇÃO DA GODIVA ✓ Distribuir o material na moldeira e move para a boca ✓ Pressionar contra os tecidos bucais ✓ Segurar em posição até que a godiva se resfrie abaixo do tempo da temperatura de fusão ✓ Antes de remover da boca esperar resfriar GODIVA – DISTORÇÃO ✓ Resfriamento adequado do molde antes da retirada. ✓ Confecção do modelo de gesso mais rápido possível (na primeira hora). ✓ Moldou o paciente, obter o modelo de gesso paara que não se distorce. PASTA DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL ✓ Rígido e anelástico que toma presa por reação química. ✓ Pasta de zinco eugenólica ou pasta OZE – tomapresa sem reação química. 21 ✓ Pasta 1 (base): o Óxido de Zinco o Óleo vegetal ou mineral ✓ Pasta 2 (acelerador): o Óleo de cravo ou eugenol -12% o Goma ou Resina polimerizada -50% o Carga (sílica) -20% o Lanolina -3% o Bálsamo resinoso -10% o Sol. Aceleradora e corantes -5% ➢ ÓLEO DE CRAVO: Cotém 70 a 85% de eugenol. Empregado HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL – ALGINATO ALGINATO : Material elástico, serve para moldar os dentes. Melhor moldeira para o alginato – moldeiras com furos. COLÓIDE: Mistura heterogênea microscópica, onde o disperso tem entre 1 a 1000nm. ✓ Apresenta dois componentes: • Disperso • Dispersante HIDROCOLÓIDES: ✓ FASE DISPERSA → alginato em pó ✓ FASE DISPERSORA → água COMPOSIÇÃO: ✓ Alginato de potássio (15%) → reagente ✓ Sulfato de cálcio (16%) → reagente ✓ Óxido de zinco (4%) → carga ✓ Fluoreto de potássio (3%) → acelerador ✓ Terra diatomácea (60%) → carga ✓ Fosfato de sódio (2%) → retardador corantes e aromatizantes. GELEIFICAÇÃO: SOL GEL Um sistema formado pela estrutura rígida de partículas coloidais ou de cadeias poliméricas que imobiliza a fase líquida nos seus interstícios. REQUISITOS: Reação química 22 ✓ Custo baixo ✓ Facilidade de uso ✓ Vida útil satisfatória ✓ Sabor e odor agradável ✓ Tempo de trabalho sufuciente ✓ Tempo de presa adequado INDICAÇÕES: ✓ Obtenção de modelos de estudo ✓ Confecção de moldeira individual – moldagem individual ✓ Modelos para plano de tratamento ✓ Aparelhos ortodônticos ✓ Placas de mordida e clareamento VANTAGENS: ✓ Baixo custo ✓ CONforto para o paciente ✓ Fácil manipulação ✓ Hidrofílico ✓ Não exige equipamento elaborado DESVANTAGENS: ✓ Pobre reprodução de detalhes ✓ Não serve para moldar e fazer um trabalho definitivo ✓ Sensível à desinfecção ✓ Alteração dimensional (sinérese e embebição). ✓ Gesso pode sofrer uma distorção do molde ARMAZENATMENTO ✓ Temperatura amena ✓ Baixa umidade MANIPILAÇÃO ✓ Moldeiras – tipo I, II ou III, depende sempre do tamanho da arcada do paciente. ✓ Espátulas ✓ Proporção 1 pra 1 – 1 medida de pó, para uma medida de líquido. ✓ Grau – maleável TEMPO DE ESPATULAÇÃO ✓ 45 segundos a 1 minuto. MODO DE MANIPULAÇÃO 23 I. Adicionar as proporções de líquido II. Adicionar no grau III. Espatulação de 45 segundo a 1 minuto IV. Aplicar na moldeira V. Em seguida colocar na boca do paciente VI. Logo alguns segundo retirar. VII. Remover da boca – fazer a desinfecção VIII. Pulverizar Deve estar sempre aderido à moldeira. DESINFECÇÃO: ✓ Após a retirada da moldeira ✓ Lavar em água corrente ✓ Pode ser com água sanitária (1:10) – pulverizar TEMPO DE PRESA: ✓ Pressa rápida (tipo I) → 1 a 2 minutos ✓ Pressa normal (tipo II) → 2,5 a 4 minutos VARIAÇÃO DO TEMPO DE PRESA: ✓ Proporção ✓ Tempo de espatuláção ✓ Temperatura da água PROPRIEDADES: ✓ Fluidez ✓ Viscosidade ✓ Baixa deformação elástica ✓ Pobre reprodução de detalhes ✓ Baixa resistência ao rasgamento ✓ Baixa estabilidade dimensional (sinérese e embebição). MATERIAL GRANULOSO: ✓ Espatulação prolongada ✓ Geleificação deficiente ✓ Relação água/ pó baixa RASGAMENTO: ✓ Espessura inadequada ✓ Remoção prematura da boca ✓ Espatulação prolongada BOLHAS DE AR: ✓ Incorporação de ar durante a espatulação ✓ Adicionar o pó antes da água – sempre 24 DISTORÇÃO: ✓ Molde não foi vazado imediatamente ✓ Movimento da moldeira durante a presa ✓ Remoção prematura da boca MODELO DE GESSO RUGOSO: ✓ Limpeza inadequada do molde ✓ Remoção prematura do modelo ✓ Manipulação inadequada do gesso ✓ Modelo muito tempo em contato com o molde. ELASTÔMEROS: Borrachas sintéticas formadas por grandes moléculas ou polímeros que são unidos por uma pequena quantidade de ligações cruzadas. ELASTÔMEROS – MATERIAL DE MOLDAGEM – OQUE PRECISA TER: ✓ Deve ter compatibilidade ✓ Fluidez ✓ Facilidade de desinfecção ✓ Precisão ✓ Resitencia ao rasgamento – principalmente de em locais de pequenas espessuras ✓ Adequado – baixo custo e boa qualidade ✓ Fácil manipulação ✓ Estabilidade dimensional ✓ Recuperação elástica ✓ Odor e sabor agradavel ✓ Tempo de presa adequado ✓ Biocompatibilidade. CLASSIFICAÇÃO: ✓ Polissulfetos (mercaptanas) ✓ Poliéteres ✓ Silicone: • De Condensação • De Adição POLIÉTERES: ✓ Custo alto ✓ Caracteristicas hidrofilicas – afinidade com a água ✓ Componentes surfactantes adicionados ✓ Escoa em ambiente úmido ✓ Boa reprodução de detalhes 25 ✓ Pasta base ✓ Pasta catalisadora PASTA BASE: ✓ Polímerode Poliéter ✓ Sílica coloidal – agente de carga ✓ Glicoéter ou ftalato – plastificador PASTA CATALISADORA: ✓ Éster sulfônico aromatizado – reagente ✓ Agente espessante REAÇÃO DE PRESA: Ligações cruzadas por polimezalização catiônica via grupo terminal imina. Pasta base + pasta catalisadora → Borracha de Poliéter → Não libera subproduto VANTAGENS: ✓ Alto poder de cópia ✓ Hidrofílico ✓ Boa estabilidade dimensional ✓ Alta resistência ao rasgamento ✓ Vazamento pode ser retardado – 1 semana ✓ Vida útil – 3 anos DESVANTAGENS: ✓ Exige moldeira individual ✓ Sabor desagradável ✓ Alta rigidez ✓ Desinfecção – alta absorção de água ✓ Alto custo MANIPULAÇÃO: I. Espatulação por 45 segundos a 1 minuto II. Espatulação até ficar em um especto marmóre – uma cor homogênea III. Comprimentos iguais de pasta base e catalisadora IV. Consistencia fluída. ASPECTO MARMÓRE 26 TEMPO DE TRABALHO: 3 minutos TEMPO DE PRESA: 6minutos DESINFECÇÃO: ✓ Hipoclorito de sódio ,1 a 0,5% ✓ 10 minutos – natureza hidrofílica NOMES COMERCIAIS: ✓ Impregum ✓ Polygel ✓ Permadyne SILICONE: ✓ Duas moldagen em um único ato ✓ 1º moldagem usar o material pesado ou massa ✓ 2º pasta ou base catalisadora ✓ Misturar leve com o catalisador SILICONE DE CONDENSAÇÃO: ✓ Pasta base ✓ Pasta catalisadora PASTA BASE: ✓ Polidimetilsiloxano ✓ Orto-aquil-silicato – agente de ligação cruzada ✓ Agente de carga inorgânico – 30 a 40% carga nas pastas e 75% nas massas espessas PASTA CATALISADORA: ✓ Octato de Estanho ✓ Agente de espessamento ou diluente. REAÇÃO DE PRESA: Polimerização por ligações cruzadas com liberação de álcool etílico – evaporação contração). VANTAGENS: ✓ Razoável tempo de trabalho ✓ Uso de moldeira de estoque ✓ Sabor e odor agradavel ✓ Custo moderado ✓ Possibilidade de desinfecção do molde DESVANTAGENS: ✓ Alta contração de polimeralização – volatização de subprodutos ✓ Hidrofóbico ✓ Exige vazamento imediato – até 30 minutos ✓ Impossibilidade de vazamento do molde mais de uma vez 27 ESCOLHA DE MOLDEIRAS – MANIPULAÇÃO DA MASSA DENSA: ✓ 4 a 6 cm de catalisador para cada medida de massa densa por 30 segundos. ✓ Manipula com a mão ✓ Utilizar 2 vezes MANIPULAÇÃO – PASTA FLUIDA ✓ Espatular pasta fluida e pasta catalisadora ✓ 30 segundos – conforme o fabricante ✓ 1:1 ✓ 1:2 I. Aplicar o pesado II. Levar a boca do paciente III. Retirou e teve o molde IV. Seguinte – aplicar o leve V. Levar a boca do paciente VI. Retirar e obter o molde final TEMPO DE TRABALHO: 3 minutos TEMPO DE PRESA: 6 minutos DESINFECÇÃO: ✓ Hopoclorito de sódio a 0,1 a 0,5% ✓ 1 hora NOMES COMERCIAIS: ✓ Optosil-Xantopen ✓ Zetaplus-Oranwash ✓ Silon ✓ 3M SILICONE DE ADIÇÃO ✓ Facilita a manipulação ✓ Pasta base ✓ Pasta catalisadora 28 PASTA BASE: ✓ Polivinilsiloxano ✓ Surfactantes – redutores de tensão superficial para deixar o material mais hidrofílico ✓ Particulas de carga – reforço e controle de viscosidade ✓ Corantes PASTA CATALISADORAS: ✓ Divinilpolidimetil siloxano ✓ Sal de platina – catalisador ✓ Particulas de carga – reforço e controle da viscosidade ✓ Corantes REAÇÃO DE PRESA: ✓ Polimerização por ligações cruzadas ✓ Não tem liberação de subprodutos GESSOS ODONTOLÓGICOS TRABALHOS INDIRETOS - MOLDAGEM TIPOS DE GESSO ✓ Estudo ✓ Trabalho de baixa precisão ✓ Trbalaho de alta precisão 29 TIPOS DE GESSO – ESTUDO TIPOS DE GESSO – TRABALHO DE BAIXA PRECISÃO TIPOS DE GESSO – TRABALHOS DE ALTA PRECISÃO TIPOS DE GESSO Depende muito do tipo de trabalho que será realizado. TIPOS DE GESSO – TIPO II (COMUM OU PARIS) Tipo II - gesso bastante utilizado para modelos de estudo, para fazer um planejamento do caso Mais poroso e irregular TIPOS DE GESSO – TIPO III (PEDRA) Tipo III – Modelo antagonista, é a arcada oposta do trabalho q vai ser realizado. Indicação: Trabalhos de baixa precisão. Denso e prismático. 30 TIPOS DE GESSO – TIPO IV (PEDRA MELHORADO) Quando for colocado na boca definitivamente. Moldar o material indicado pra isso, Antes precisa de um molde fiel, moldar com o silicone, e assim utilizar o gesso de pedra melhorado. Indicação: Trabalhos de alta precisão. TIPOS DE GESSO – TIPO V (COM EXPANSÃO) Os materiais precisam ser fundidos . Indicações: modelos de trabalho para uso com ligas metálicas de alta fusão. COMPOSIÇÃO E REAÇÃO DE PRESA Acontece a cristalização, onde assim tem uma liberação de calor (exotermica). Gesso fica quente. REAÇÃO DE PRESA Cristalização: Ao entrar em contato com a água, o hemiidrato é dissolvildo, reage com a água e se transfroma em diidrato, que é menos solúvel, satura asolução e precipta como cristas em forma de agulha. O embricamento dos cristais é o que confere coesão e resistência mecânica à gipsita. Dependendo do tipo de gesso, um tem mais resistencia que outro. Quando libera calor, sofre a reação de presa dele. MANIPULAÇÃO Tem uma quantidade de líquido, dependendo da quantidade de pó. Determinada pelas características das partículas: formato, densidade e tamanho. 31 MANIPULAÇÃO – PROPORÇÃO GESSO TIPO II MANIPULAÇÃO – PROPORÇÃO GESSO TIPO III MANIPULAÇÃO – PROPORÇÃO GESSO TIPO IV MANIPULAÇÃO – PROPORÇÃO GESSO TIPO V CUIDADOS DE MANIPULAÇÃO O molde deve estar limpo e seco, obedecer a risca a relação água/pó e evitar o excesso de porosidade. Para evitar o excesso de porosidade deve adicionar o pó a água, espatular contra as paredes do grau e vibrar a mistura ou bater na bancada para o gesso escorrer pela moldeira e, preencher o molde sob vibração. Aguardar a presa final para separar o modelo do molde. Não deixar o pote de gesso aberto, pois o hemiidrato reage com a umidade do ar alterando o tempo de trabalho e de presa. 32 Apoiar o dedo sob a moldeira para caso o paciente se movimentar, a moldeira não se movimente e tenha o resultado do molde estável. ➔ Após ter feito o modelo, inicia a manipulação do gesso, adicionar água ao graau e em seguida o pó a água. Deve ser feito uma mistura/aglutinação rápida de aproximadamente 45 segundos. Assim que passar a espatulação e estiver numa consistência cremosa, deve-se vazar imediatamente ao molde, em pequenas porções e com uma leve vibração. TEMPO DE TRABALHO O tempo de trabalho de um gesso é de aproximadamente 3 minutos, enquanto estiver o brilho. TEMPO DE PRESA Quando começa a peder o brilho, em aproximadamente 10 minutos após, o tempo de presa inicial. A presa final dá-se após uns 30 minutos, quando tem a máxima exotermia/liberação de calor. Quando o gesso esfria, pode ser removido. CONTROLE DO TEMPO DE PRESA O proporcionamento é: + agua aumenta o tempo de trabalho, e diminui a resistencia e expansão. - agua menos tempo de trabalho, mais resistencia e expansão. A energia de espatulação: Quanto mais forte a espatulação (energia), maior resistencia e menor tempo de trabalho com melhor cristalização. Temperatura: O gesso toma presa por solubilidade, com pouca influência da temperatura. Mais calor = reação rápida. 33 CONTROLE DO TEMPO DE PRESA Aceleradores: cloreto de sódio/ raspas de gesso. + 30 → não toma presa 5 a 20% → presa mais rápida Retardadores: saliva e sangue. PROPRIEDADES GERAIS Resistência mecânica: Úmida: 3.000 Seca: Resistência bem maior. 6.000 à 10.000 Resistência à abrasão: Baixa resistência, mas tem que ser resistente o suficientepara realizar qualquer tipo de trabalho. RESINA ACRÍLICA Sempre aparecem em pó e líquido. Tem cor. CLASSIFICAÇÃO RAAQ – Resina acrílica quimicamente ativada. RAAT – Resina acrílica termicamente ativada. Diferença é um único componente, que tem a falta na RAAT, a amina terciária, ativador. RAAQ – INDICAÇÃO Prótese fixa provisória, aparelho ortodôntico, placa de mordida. Podem ser indicadas para química e termicamente ativadas. 34 RAAQ Apresentam-se em forma de pó e líquido. O pó é chamado de polímero. Sua composição são; polimetilmetacrilato (polímero), peróxido de benzoíla (iniciador), copolímeros e pigmentos. No líquido terá a composição de metilmetacrilato (monômero), amina terciária (ativador), hidroquinona (inibidor), glicodimetilmetacrilato (ag. de ligação cruzada) e plastificantes. RAAQ - VANTAGENS Biologicamente estável, compatível com os tecidos orais, fácil manipulação, boas propriedades físicas. RAAQ - DESVANTAGENS A ativação química ocasiona uma grande quantidade de monômero que não reagiu. É chamamo de monômero residual, pois não faz parte daquela reação de presa. O paciente pode sentir ardencia, a última fase de reação de presa não fica dura. A estabilidade tem que ser reação densa. RAAQ – PROPORÇÃO DE PÓ E LÍQUIDO A proporção é de 3/1 de polímero/monômero. Três para polímero e um para monômero. RAAQ E RAAT - FASES DA REAÇÃO FÍSICA Fase arenosa, quando adiciona o pó e líquido ao recipiente e inicia-se a mistura. Fase pegajosa, formação de fios após e durante a mistura do material. Moldabilidade na fase plástica (trabalho), única fase onde consegue manusear. Fase borrachóide e fase densa, quando está totalmente endurecida. ARENOSA PEGAJOSA BORRACHÓIDE DENSA 35 MANIPILAÇÃO Confecção da moldeira individual, técnica compressiva. Confecção da moldeira individual, técnica da resina fluida. RAAT – RESINA ACRÍLICA TERMICAMENTE ATIVADA RAAT – INDICAÇÕES Prótese total, prótese parcial removível, prótese buco maxilo facial, prótese fixa provisória, aparelhos ortodônticos, placa de mordida. RAAT - COMPOSIÇÃO O pó é chamado de polímero. Sua composição são; polimetilmetacrilato (polímero), peróxido de benzoíla (iniciador), copolímeros e pigmentos. No líquido terá a composição de metilmetacrilato (monômero), hidroquinona (inibidor), glicodimetilmetacrilato (ag. de ligação cruzada) e plastificantes. A reação proporciona menor quatidade de monômero residual. Ele não fica um monomero residual, tem uma evaporação por causa da energia térmica. O ativador da reação é a energia térmica, onde pode ser fornecida por banho de água quente ou microondas. Possui as mesmas fases da reação química e física que a RAAQ. RAAT - VANTAGENS Biologicamente estável, compatível com os tecidos orais, fácil manipulação, boas propriedades físicas. 36 RAAT – CICLO DE POLIMERALIZAÇÃO Banho de água a uma temperatura constante. De 2 horas à 74ºC ou a 1 hora à 100ºC. Já na polimeralização por microondas os ciclos de polimeralização são mais rápidos. De 3 minutos à 500W, 13 minutos 90W e mais 1,5 minutos à 500W. Normalmente tem porosidade após o ciclo resfriar a resina vagarosamente a temperatura ambiente. RAAT - DESVANTAGENS É uma técnica sensível. O excesso de calor pode levar a formação de porosidades internas na resina. CERAS ODONTOLÓGICAS Em geral são polímeros orgânicos constituídos de hidrocarbonetos e seus derivados (ésteres e álcoois). CERAS Ceras naturais vem de origem mineral; óleo de petróleo, vegetal das plantas, animal de insetos. Ceras sintéticas CERAS ODONTOLÓGICAS As ceras odontológicas são misturas de componentes que incluem ceras sintéticas e naturais. Sua composição é de parafina, cera de carnaúba, cera de abelha, goma e agentes corantes. CERAS ODONTOLÓGICAS – PARAFINA De origem mineral, relativamente mole, concede característiacs de moldabilidade com baixo intervalo de fusão. 37 CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA DE CARNAÚBA De origem vegetal. É adicionada para aumentar a dureza e a tenacidade da parafina e aumentar a zona de fusão. CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA DE ABELHA É originada de inseto. É adicionada a muitas ceras, devido suas propriedades de escoamento, à temperatura bucal. Quando ela é aquecida, ela e a cera que se dá o escoamento para os lugares que queremos que seja adicionado a cera. CERAS ODONTOLÓGICAS – GOMA OU RESINA DAMMAR É adicionada à parafina para melhorar a lisura, brihlo e a dureza, aumentando a resistência à fratura e à descamação. Origem vegetal. CERAS ODONTOLÓGICAS – TIPOS DE CERAS Cera em lâminas (cera 7 e 9) Cera utlidade Cera pegajosa Cera para fundições CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA EM LÂMINAS (CERA 7 E 9) Vem em formato de lâminas. Utilizada para roletes de oclusão, montagem de dentes de PT e PPR, registro de mordida, alívio de áreas retentivas, etc. 38 CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA UTILIDADE Aplicações diversas para procedimentps clínicos como individualização de moldeiras, alívio de áreas retentivas d modelo, etc. Uso laboratorial. CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA PEGAJOSA Para unir temporariamente materiais como partes de uma prótese total quebrada e partes metálicas que necessitam soldagem. CERAS ODONTOLÓGICAS – CERA PARA FUNDIÇÕES Usadas para reproduzir partes perdidas do dente, que serão reconstruídas em metal, pelo processo chamado técnica da cera perdida.
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