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Diabetes: Síndrome Metabólica e Fatores de Risco

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diabetes 
 
É uma síndrome metabólica de origem múltipla 
caracterizada por hiperglicemia persistente, 
decorrente da falta de insulina ou da incapacidade de 
exercer seus efeitos 
A acetil-CoA se acumula em um diabetes não tratado, 
origina corpos cetônicos 
O nível de glicose no sangue é controlado pelo 
pâncreas, a insulina, hormônio produzido pelo 
pâncreas, tem a função de transformar a glicose em 
energia 
- o excesso de glicose no sangue pode ser 
transformando em triglicerídeos e armazenado em 
forma de gordura, resultando em obesidade 
Níveis normais de glicose no sangue: no mínimo 70 
mg/dL e no máximo 99 mg/dL pré-prandial e até 140 
mg/dL pós-prandial 
- pâncreas 
Insulina: produzida nas células beta, aumenta o 
transporte de glicose por meio da membrana celular 
Glucagon: produzido nas células alfa, e aumenta a 
concentração de glicose na corrente sanguínea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vários estudos epidemiológicos sugerem um 
importante papel do meio ambiente nos períodos 
iniciais da vida, tanto na fase intrauterina como nos 
primeiros anos de vida. Indivíduos com baixo peso ao 
nascer apresentam níveis plasmáticos mais elevados 
de pró-insulina, indicativo de maior risco para o 
desenvolvimento futuro de diabetes tipo 2 ou de 
síndrome metabólica. 
 
A sua incidência está em pessoas com idade acima de 
40 anos, mas hoje em dia, vê-se a prevalência em 
pessoas mais jovens e a prevalência é maior em 
mulheres (2,2x mais chances que os homens) 
Nos países desenvolvidos, o aumento da prevalência 
ocorrerá principalmente pela contribuição de 
indivíduos com diabetes nas faixas etárias mais 
avançadas, em decorrência do aumento da expectativa 
de vida e do crescimento populacional, já nos países 
em desenvolvimento, indivíduos de todas as faixas 
etárias serão atingidos, com destaque para a faixa 
etária de 20 a 44 anos, em que a prevalência deverá 
duplicar 
Tradicionalmente, o diabetes tipo 2 tem sido descrito 
como próprio da maturidade, com incidência após a 
terceira década. Nos últimos anos, entretanto, tem 
sido observada uma crescente incidência de diabetes 
tipo 2 em adolescentes, geralmente associada a 
importante história familiar, excesso de peso e sinais 
de resistência insulínica.1 
diabetes 
O DM 2 se deve ao aumento dos fatores de risco 
relacionados que incluem níveis crescentes de 
obesidade, dietas não saudáveis e falta de atividade 
física 
A classificação da DM baseia-se na sua etiologia, os 
fatores podem ser genéticos, biológicos e ambientais 
 
 
 
 
 
 
- diabetes mellitus tipo 1: doença autoimune, 
poligênica, decorrente de destruição das células β 
pancreáticas, ocasionando deficiência completa na 
produção de insulina. O Brasil ocupa o 3º lugar em 
prevalência de DM1, é mais frequente diagnosticada 
em crianças, adolescentes e as vezes em adultos 
jovens, afetando igualmente homens e mulheres. 
- diabetes mellitus tipo 2: corresponde a 90%-95% de 
todos os casos de DM, envolve componentes 
ambientais e genéticos como fatores causais, 
geralmente acomete indivíduos a partir da 4º década 
de vida, apresenta forte herança familiar. Hábitos 
dietéticos e inatividade física, que contribuem para a 
obesidade, destacam-se como os principais fatores de 
risco. O desenvolvimento e a perpetuação da 
hiperglicemia ocorrem concomitantemente com 
hiperglucagonemia, resistência dos tecidos periféricos 
à ação da insulina, aumento da produção hepática de 
glicose, disfunção incretínica, aumento de lipólise e 
consequente aumento de ácidos graxos livres 
circulantes, aumento da reabsorção renal de glicose e 
graus variados de deficiência na síntese e na secreção 
de insulina pela célula β pancreática. Em pelo menos 
80 a 90% dos casos, associa-se ao excesso de peso e a 
outros componentes da síndrome metabólica, na 
maioria das vezes a doença é assintomática ou 
apresenta poucos sintomas. 
Os consagrados fatores de risco para DM2 são: história 
familiar da doença, avançar da idade, obesidade, 
sedentarismo, diagnóstico prévio de pré-diabetes ou 
diabetes mellitus gestacional (DMG) e presença de 
componentes da síndrome metabólica, tais como 
hipertensão arterial e dislipidemia 
 
 
 
 
 
 
 
- diabetes mellitus gestacional: A gestação consiste em 
condição diabetogênica, uma vez que a placenta 
produz hormônios hiperglicemiantes e enzimas 
placentárias que degradam a insulina, com 
consequente aumento compensatório na produção de 
insulina e na resistência à insulina, podendo evoluir 
com disfunção das células β. Pode ser transitório ou 
persistir durante a gestação inteira 
Fatores de risco 
• Idade materna avançada 
• Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de 
peso na gravidez atual 
• História familiar de diabetes em parentes de 
1º grau 
• Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, 
hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez 
atual 
• SOP 
• Baixa estatura 
• Antecedentes obstétricos de abortamentos de 
repetição, malformações, morte fetal ou 
neonatal, macrossomia ou DMG 
Curiosidade: diabetes pode ser induzido por 
medicamentos ou agentes químicos (Determinadas 
toxinas Pentamidina Ácido nicotínico 
Glicocorticoides Hormônio tireoidiano Diazóxido 
Agonistas β adrenérgicos Tiazídicos Interferon α) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Glicemia em jejum: coletada em sangue 
periférico após jejum calórico de no mínimo 
8 horas; 
• TOTG: previamente à ingestão de 75 g de 
glicose dissolvida em água, coleta-se uma 
amostra de sangue em jejum para 
determinação da glicemia; coleta-se outra, 
então, após 2 horas da sobrecarga oral. 
Importante reforçar que a dieta deve ser a 
habitual e sem restrição de carboidratos pelo 
menos nos 3 dias anteriores à realização do 
teste. Permite avaliação da glicemia após 
sobrecarga, que pode ser a única alteração 
detectável no início do DM, refletindo a perda 
de primeira fase da secreção de insulina; 
• Hemoglobina glicada (HbA1c): oferece 
vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos 
últimos 3 a 4 meses e ao sofrer menor 
variabilidade dia a dia e independer do estado 
de jejum para sua determinação 
Distúrbios microvasculares e macrovasculares que 
resultam em retinopatia (lesões que aparecem na 
retina do olho), nefropatia (alterações nos vasos 
sanguíneos dos rins fazem com que haja perda de 
proteína na urina), neuropatia (os nervos ficam 
incapazes de emitir e receber as mensagens do 
cérebre, provocando sintomas como: formigamento, 
dormência ou queimação das perna, pés e mãos, dores 
locais), doença coronariana, doença cerebrovascular e 
doença arterial periférica, pé diabético (ocorre 
quando uma área machucada ou infeccionada nos pés 
desenvolve uma úlcera. Seu aparecimento pode 
ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e 
os níveis de glicemia são mal controlado), infarto do 
miocárdio e acidente vascular (ocorrem quando os 
grandes vasos sanguíneos são afetados), infecções 
(pessoas com diabetes são mais propensas a 
desenvolverem um processo infeccioso, Isso ocorre 
porque os glóbulos brancos ficam menos eficazes com 
a hiperglicemia. O alto índice de açúcar no sangue é 
propício para que fungos e bactérias se proliferem em 
áreas como boca e gengiva, pulmões, pele, pés, 
genitais e local de incisão cirúrgica.). Contribui para 
agravos no sistema musculoesquelético e no sistema 
digestório, na função cognitiva e na saúde mental, 
além de ser associado a alguns cânceres 
Diabetes é fator de risco para tuberculose, a sua 
frequência é maior em pessoas com hanseníase 
A hipertensão arterial é 2,4x mais frequente em 
indivíduos com diabetes , porque o açúcar contribui 
para o enrijecimento das artérias e ,assim, aumento da 
pressão 
A cetoacidose diabética é uma complicação aguda do 
diabetes que ocorre principalmente no diabetes 
mellitus tipo 1 e apresenta os seguintes sinais: 
Excesso de urina, sedeexcessiva, fraqueza, náusea, 
vômito, taquicardia, sonolência, confusão, respiração 
ofegante, desidratação, pressão baixa, febre ou 
temperatura baixa, hálito cetônico 
 
´ 
~ 
´ 
 
 
A hiperglicemia mais significativa causa glicosúria 
(presença de glicose na urina)e, assim, diurese 
osmótica, levando a aumento da frequência urinária, 
poliúria (vontade excessiva de urinar) e polidipsia 
(sede excessiva) que pode evoluir para hipotensão 
ortostática e desidratação. A desidratação grave causa 
fraqueza, fadiga e alteração do estado mental. Os 
sintomas podem surgir e desaparecer com a flutuação 
dos níveis de glicose. Polifagia pode acompanhar os 
sintomas de hiperglicemia, mas não costuma ser a 
principal preocupação do paciente. A hiperglicemia 
também pode causar perda ponderal, náuseas e 
vômitos e embaçamento da visão, além de predispor a 
infecções por bactérias ou fungos 
Controlar o nível de glicose no sangue para evitar 
complicações 
Não medicamentoso: alimentação saudável, exercício 
físico (ajudam a baixar as taxas de glicemia, pois 
quando você gasta energia o organismo uso o açúcar 
do sangue em velocidade maior e evita doenças 
cardiovasculares e até degenerativas), parar de fumar 
(o hábito de fumar diminui o fluxo sanguíneo e a 
oxigenação das células) 
Medicamentoso: O controle glicêmico só é obtido 
com injeções de insulina. Algumas pessoas necessitam 
receber esta substância ao mesmo tempo em que 
fazem uso de medicamentos. A frequência com que 
você recebe insulina depende de quanto o seu corpo 
ainda produz e de como o seu médico pretende 
controlar o seu nível glicêmico. 
 
 
Promoção e prevenção 
Na prevenção primária, busca-se proteger o indivíduo 
de desenvolver o diabetes, tendo ela importante 
impacto por evitar ou diminuir novos casos. Quanto 
ao diabetes tipo 2, condição na qual a maioria dos 
indivíduos apresenta obesidade, hipertensão arterial e 
dislipidemia, as intervenções devem abranger essas 
múltiplas anormalidades metabólicas, o que, além de 
prevenir o surgimento do diabetes, evitaria doenças 
cardiovasculares e reduziria a mortalidade. Quanto ao 
diabetes tipo 2, condição na qual a maioria dos 
indivíduos apresenta obesidade, hipertensão arterial e 
dislipidemia, as intervenções devem abranger essas 
múltiplas anormalidades metabólicas, o que, além de 
prevenir o surgimento do diabetes, evitaria doenças 
cardiovasculares e reduziria a mortalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementando... 
 
hormônios contrainsulínicos (GH, cortisol, 
adrenalina e glucagon) também atuam sobre os 
lipídios estimulando o processo de lipólise, que 
consiste em quebrar os triglicérides para liberar ácido 
graxo e esses, então, poderem ser utilizados pelas 
células como fonte de energia através da beta-
oxidação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DM tipo 1: 
Pacientes com 10-15 anos e normalmente são magros 
 
Mais glicose no sangue = mais glicose excretada na 
urina e por isso o paciente acaba perdendo mais água, 
por ela ser uma substância osmoticamente ativa, - 
poliúria -; e por isso ele começa a desidratar – 
polidipsia -; o fato de as células não estarem recebendo 
glicose para produzir energia é interpretado como se 
o corpo estivesse em jejum – polifagia –;

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