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Psicologia Social II - Crítica histórico-metodológica às Representações Sociais

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Psicologia Social II
Crítica histórico-metodológica às Representações Sociais
↳fetiche: a ilusão que se cria
↳ideias que construímos na cultura
-Representações Sociais e ideologia: relacionar tais conceitos não significa unir um
conceito micro a um conceito macro para buscar a manifestação particular da ideologia na
consciência individual, nem analisar as determinações sócio-econômicas da consciência,
mas sim uma tentativa de superação da dicotomia indivíduo-sociedade
-Ideologia é parte constituinte do “sentido” nas Representações Sociais, na relação
indivíduo-sociedade
-A ideologia está presente nas objetivações que constituirão a subjetividade, “ pois a
realidade objetiva não é um a priori diante do homem, ela é produto das objetivações da
subjetividade, entendida a subjetividade como produto da subjetivação da objetividade” (p.
75)
-casamento é um contrato social econômico
↳ideologia enquanto crenças da sociedade que ocultam a realidade
↳nossa subjetividade não é algo a priori
↳subjetividade e objetificação estarão sendo construídos dialeticamente
-existe um mundo construído historicamente quando eu entro nele
↳subjetividade sofre influências e objetificação
↳produzidos pelos indivíduos, não são independentes
-quando entendemos o processo de ideologização, nós nos transformamos
-Moscovici, ao criar o conceito de Representações Sociais (ver p. 16), pretendia enfatizar a
visão de sujeito ativo na sociedade, contrapondo-se às concepções reducionistas e de
passividade do sujeito presentes nas teorias cognitivistas, destacando a “função simbólica e
de poder de construção do real do aparelho cognitivo”
-Porém, Moscovici não considera, nem explica, como os processos ideológicos
(dominação) se tornam hegemônicos, o que pode sinalizar uma contradição na visão do
sujeito ativo
-Deste modo, Moscovici identifica o caráter retificador da ideologia, porém não a vê como
imposição mascarada de sistema de classificação e de estruturas objetivamente ajustadas às
estruturas de poder (dominação), excluindo-a do conflito humano (tensão
indivíduo-sociedade). Como se as Representações Sociais fossem produto da ação e da
relação entre sujeito ou grupos de sujeitos ativos, livres e autônomos (p.18)
-O conceito de ideologia marxista desmistifica a “ingenuidade” do processo cognitivo,
colocando-o como mediação nas relações de dominação. As representações de um
indivíduo não são independentes, expressam os sistemas de representações presentes na
sociedade
-“Estudar ideologia é estudar os caminhos pelos quais a criatividade e o imaginário servem
para instituir relações sociais” (p. 79)

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