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PRINCIPÍO DO USUARIO PAGADOR

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PRINCIPÍO DO USUARIO PAGADOR
O princípio do usuário pagador surgiu em 1987, objeto de criação da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico – OCDE, tal princípio foi criado com o intuito de racionalizar e evitar o desperdício dos recursos ambientais, ele estabelece que quem demanda ou utiliza esses recursos deve pagar por essa utilização. Sobre o objetivo do princípio do usuário-pagador, Marcelo Abelha Rodrigues discorre que “o princípio do usuário-pagador é voltado à tutela da qualidade do meio ambiente (bastante aplicado em regiões com abundância de recursos), e visa proteger a quantidade dos bens ambientais, estabelecendo uma consciência ambiental de uso racional dos mesmos, permitindo uma socialização justa e igualitária de seu uso” (RODRIGUES, 2005, p. 225).
A aplicação do princípio do usuário pagador não depende da existência de danos efetivos ao meio ambiente ou da existência de poluição. O pagamento é efetuado pelo consumo do bem, independentemente de dano ou degradação. Tal princípio não é uma punição, pois mesmo não existindo qualquer ilicitude no comportamento do pagador ele pode ser implementado.
O princípio do usuário-pagador decorre do princípio do poluidor-pagador em seu entendimento preventivo. Consoante o exposto, conceitua-se que o princípio do usuário-pagador é aquele que deve pagar pelo uso dos recursos naturais e já princípio do poluidor-pagador insta informar que é imposta a onerosidade ao poluidor em dois aspectos, são eles: a obrigação de prevenir a ocorrência de dano ao meio ambiente e, o de acusar integralmente eventuais danos que causar ligado em sua conduta. Ambos compelem a melhor efetivação e resguardo do Meio Ambiente, logo são de suma importância na esfera do Direito Ambiental.

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