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OTIMIZAÇÃO DE PLATAFORMAS ONLINE - CRO Marcelo Henrique dos Santos Raphael Davi Rabelo Imprimir CONHECENDO A DISCIPLINA Olá, aluno. Seja muito bem-vindo! Nesta etapa, serão abordados itens como a perspectiva do consumidor, redes, formatos e meios. Veremos que a otimização da taxa de conversão (CRO) consiste na prática de aumentar a porcentagem de usuários que realizam uma ação desejada em um site. As ações desejadas podem incluir comprar um produto, clicar em “adicionar ao carrinho”, inscrever-se em um serviço, preencher um formulário ou clicar em um link. Ao longo da leitura do material, você encontrará informações que o ajudarão a melhorar o desempenho do seu site, incluindo: o processo de otimização de suas páginas de destino e a experiência do usuário, bem como as ferramentas de que você precisa utilizar no processo de implantação. A CRO é o método que utiliza as análises e o feedback do usuário para melhorar o desempenho de um site. Pode ser usada para aperfeiçoar quaisquer métricas do site que sejam importantes para o seu negócio – frequentemente chamadas de indicadores-chave de desempenho (KPIs - key performance indicators) – e que você esteja tentando melhorar, mas que muitas vezes estão associadas com a aquisição de novos clientes, registros, downloads, etc. Discutiremos, também, sobre a psicologia do consumidor. Esse princípio diz respeito ao estudo dos processos mentais (atenção, uso da linguagem, memória, percepção, resolução de problemas, criatividade e pensamento) e como eles se relacionam com os consumidores. A psicologia do consumidor pode ser aplicada a muitos aspectos da CRO e, quando bem-feita, resultará em melhores taxas de Deseja ouvir este material? Áudio disponível no material digital. 0 V e r a n o ta çõ e s conversão. Somos criaturas habituais, e isso signi�ca que empregamos uma série de métodos ou processos inteligentes para tornar nossa vida mais fácil, a saber: facilidade, aversão à perda, heurísticas, associações e atribuição incorreta. O objetivo deste material é propiciar o estudo sobre os princípios da otimização de plataformas online – CRO (Conversion Rate Optimization). Bons estudos! 0 V e r a n o ta çõ e s NÃO PODE FALTAR ESTRATÉGIA EM MEIOS DIGITAIS Marcelo Henrique dos Santos Imprimir CONVITE AO ESTUDO A otimização da taxa de conversão (CRO) se refere a uma variedade de medidas para melhorar as taxas de conversão. No entanto, a CRO não é uma técnica complicada de manipulação de números, mas uma medida que captura de forma abrangente a estratégia da web de uma empresa. A CRO permite que você melhore seus sites, maximize os resultados de suas campanhas publicitárias e adquira leads de alta qualidade com maior potencial de se tornarem clientes. Como resultado, os sites se tornam mais e�cazes, fornecendo as informações exatas que deveriam produzir, enquanto os visitantes navegam com mais rapidez e facilidade. Fonte: Shutterstock. Deseja ouvir este material? Áudio disponível no material digital. 0 V e r a n o ta çõ e s Quando se trata dos resultados de um site, os pro�ssionais tendem a estar cientes de qual Search Engine Optimization (SEO) será usado para atrair mais clientes, mas também é importante aumentar a taxa de conversão das pessoas que vêm ao site. Especialmente para sites com baixa taxa de conversão, pode ser possível aumentar signi�cativamente o número total de conversões sem alterar o número de clientes, tomando medidas rudimentares para melhorar essa taxa. O objetivo deste material é estudar sobre as estratégias em meios digitais. Nesse escopo, discutiremos sobre as perspectivas do consumidor, redes, formatos e meios, Search Engine Marketing (SEM) e o funil de conversão. PRATICAR PARA APRENDER O SEO é uma parte importante do inbound marketing, ou seja, marketing focado em ser encontrado pelos clientes. Essa é a maior diferença em relação ao marketing de saída tradicional, em que o processo de atrair um cliente funciona na direção oposta. O marketing externo usa técnicas que não são facilmente segmentáveis e muitas vezes interrompem pessoas, através de chamadas não solicitadas, publicidade impressa, publicidade na TV, lixo eletrônico, spam ou feiras comerciais. De acordo com o Google (2021), o SEO consiste em uma série de modi�cações e técnicas que tornam mais fácil para os mecanismos de pesquisa rastrear, indexar e entender o conteúdo de um site. Geralmente, o SEO é dividido em dois grupos: on-page (modi�cando a estrutura de um site) e o�-page (técnicas independentes da estrutura do site). A combinação certa de ambos pode trazer um aumento signi�cativo no tráfego, graças à posição mais elevada no Search Engine Results Page (SERP). Antes da otimização em si, é fundamental conhecer o cliente, o mercado e as próprias capacidades. O SEO na página inclui os elementos que estão no controle direto de um editor. O principal SEO na página são os seguintes elementos: conteúdo, títulos, nome de domínio, estrutura de URL, cabeçalhos, links internos, meta tags, página, dados estruturados e mapa do site. 0 V e r a n o ta çõ e s O SEO fora da página inclui elementos in�uenciados por leitores, visitantes e outros editores. Esses elementos não estão no controle direto de um editor, mas podem in�uenciar positivamente as classi�cações de pesquisa e aumentar o tráfego para um site. São eles: redes sociais, blogs, fóruns e fóruns de discussão, audiovisual, compartilhamento de mídia, construção de links, con�abilidade e con�gurações pessoais. O setor de seguros está passando por diversas mudanças. A maioria das inovações (disruptivas ou não) inclui mudanças na regulamentação da indústria, comportamento do cliente, canais de distribuição, concorrentes tradicionais e novos, e tecnologias básicas de produção e serviço. Diante desse contexto, de que forma você pode responder rápida e decisivamente a novos desa�os e oportunidades importantes? Como você pode se aproximar dos clientes e entender melhor suas necessidades? O seu negócio é ágil e inovador o su�ciente para competir com as empresas de telefonia móvel, provedores de internet e outros novos participantes que estão fazendo incursões no mercado? O objetivo deste estudo é compreender os conceitos e benefícios da utilização das estratégias em meios digitais. Discutiremos sobre a perspectiva do consumidor, redes, formatos e meios, SEM, e �nalizaremos a nossa jornada abordando o funil de conversão. Vamos lá! CONCEITO-CHAVE Você deve saber qual é o principal motivador geral do negócio de sua empresa – seja para aumentar as vendas, ganhar participação no mercado ou expandir os negócios. A Conversion Rate Optimization (CRO) é o processo de otimização de um site, desenvolvido para aumentar a probabilidade de os visitantes concluírem uma ação especí�ca. Quanto maior for a taxa de conversão de um site, melhor será. Seu site pode ter um desempenho brilhante em todas as outras áreas, mas se sua taxa de conversão for baixa, isso afetará diretamente seus resultados �nanceiros. Portanto, é essencial que você faça melhorias. 0 V e r a n o ta çõ e s Há muitas etapas diferentes que você deve seguir para criar um site que convença os clientes a realizarem uma determinada ação. Essa ação pode ser indagar sobre um serviço, fazer uma compra, criar uma conta, inscrever-se em uma lista de mala direta ou entrar em contato. 1. PERSPECTIVA DO CONSUMIDOR De acordo com Digital Marketer (2021), a psicologia do consumidor é o estudo dos processos mentais (atenção, uso da linguagem, memória, percepção, resolução de problemas, criatividade e pensamento) e como eles se relacionam com os consumidores. A otimização da taxa de conversão (CRO) trata da compreensão das barreiras que impedem nossos clientes de realizarem conversões. Essas barreiras geralmente não são físicas (ou seja, links quebrados), e sim mentais. Portanto, quanto mais entendemos a maneira como nossos clientes pensam e processamas informações (processos mentais), melhor estaremos na otimização de nossas páginas. Digital Marketer (2021) a�rma que alguns estudos de psicologia do consumidor mostram que estamos no piloto automático cerca da metade do tempo. Nós nos adaptamos para realizar muitas tarefas sem a necessidade de gastar energia mental. É semelhante à memória muscular e é extremamente bené�co. Se precisássemos pensar detalhadamente em cada ação que fazemos, a vida seria completamente opressora. Imagine a quantidade de pensamentos que você precisa ter para simplesmente tentar clicar em um link em uma página da web: • Você precisaria instruir seu braço direito para se levantar do teclado e passar para o mouse. • As instruções seriam enviadas para sua mão e dedos, para moldá-los ao redor do mouse. • Seus olhos precisariam localizar o cursor no monitor. • Sua mão teria que se coordenar com os seus olhos para mover o cursor em direção ao link. • Assim que o cursor estivesse sobre o link, o cérebro precisaria instruir o dedo indicador a pressionar o botão esquerdo do mouse. 0 V e r a n o ta çõ e s Todos nós já �zemos essa ação tantas vezes que agora a realizamos apenas no piloto automático. Não pensamos nisso, e em muitas ocasiões podemos fazer isso em menos de um segundo. De acordo com Digital Marketer (2021), a psicologia do consumidor pode ser aplicada a muitos aspectos da CRO e, quando bem-feita, resultará em melhores taxas de conversão. Somos criaturas habituais, e isso signi�ca que empregamos uma série de métodos ou processos inteligentes para tornar nossa vida mais fácil, a saber: facilidade, aversão à perda, heurísticas, associações e atribuição incorreta. EXEMPLIFICANDO Somos atraídos pelo caminho que é menos exigente do ponto de vista cognitivo – ou seja, o mais fácil (o caminho de menor resistência). Na CRO, às vezes nos referimos a isso como redução do atrito. Tome as páginas de destino como exemplo. De acordo com Gao et al. (2018), a prática recomendada é ter apenas uma frase de chamariz (botão) em uma página de destino. A razão por trás disso é manter as coisas simples e focadas. Se houver muitos links diferentes e muitas informações, isso exigirá um elevado processamento mental – ou seja, esforço. Outro exemplo seria o checkout (veri�cação de saída) de uma página versus um funil de checkout longo. Uma vez que os clientes decidam fazer uma compra, é do nosso interesse facilitar sua execução (rapidez) o máximo possível. Esse é um dos motivos pelos quais um checkout de uma página, ou pelo menos um funil muito curto, funciona melhor do que os funis tradicionais que vimos em sites de varejo há alguns anos. Gao et al. (2018) a�rma que os formulários seguem o mesmo princípio. Os visitantes são muito mais propensos a preencher um pequeno formulário, que pede apenas informações úteis e é fácil de usar. Formulários longos com campos pequenos exigem muito mais processamento mental para descobrirmos quais campos são obrigatórios, e para perseverarmos até o �m. Sobre esse assunto, você também notará que os erros de validação são muito mais fáceis de corrigir quando estão ao lado do campo correspondente, em vez de todos agrupados no topo do formulário. 2. REDES, FORMATOS E MEIOS 0 V e r a n o ta çõ e s Nos últimos anos, testemunhamos o desenvolvimento de interações complexas, variadas e intensi�cadas entre empresas e seus clientes por meio do uso da mídia social. Por um lado, as empresas estão aproveitando as plataformas de mídia social para expandir seu alcance geográ�co em relação aos compradores, reforçar as avaliações da marca e construir conexões mais próximas com os clientes (GAO et al., 2018). Por outro lado, os clientes estão cada vez mais fortalecidos pelas mídias sociais e assumindo o controle do processo de comunicação de marketing, e estão se tornando criadores, colaboradores e comentadores de mensagens (HAMILTON et al., 2016). Como o papel da mídia social evoluiu gradualmente de uma única ferramenta de marketing para uma fonte de inteligência de marketing (na qual as empresas podem observar, analisar e prever o comportamento do cliente), tornou- se cada vez mais imperativo para os pro�ssionais desse setor usarem e aproveitarem estrategicamente a mídia social para obter vantagem competitiva e desempenho superior (LAMBERTON; STEPHEN, 2016). Apesar do amplo entendimento entre os pro�ssionais de marketing da necessidade de envolver os clientes nas plataformas de mídia social, relativamente poucas empresas criaram estratégias adequadas para sua aparência e envolvimento na mídia social (CHOI; THOENI, 2016). Em vez disso, para a maioria das empresas, o desa�o contínuo não é iniciar campanhas de mídia social, mas combinar a mídia social com sua estratégia de marketing para envolver os clientes, a �m de construir relacionamentos valiosos e de longo prazo com eles (LAMBERTON; STEPHEN, 2016). O engajamento na mídia social mede os compartilhamentos, as curtidas e os comentários do público para os esforços de mídia social de uma empresa online. O envolvimento tem sido historicamente uma métrica comum para avaliar o desempenho da mídia social, mas não necessariamente se traduz em vendas. De acordo com Bigcommerce (2021), a presença no Facebook e em outras redes sociais se tornou uma necessidade para negócios online e o�ine. Mas o retorno sobre o investimento para esforços de marketing de mídia social é difícil, e o engajamento é uma métrica geral que não descreve quantos usuários acabam comprando. A partir dos estudos de Bigcommerce (2021), os três sites de mídia social mais populares em 2020 são: Facebook, Instagram e Twitter. 0 V e r a n o ta çõ e s ASSIMILE As plataformas têm seus próprios mecanismos para que os usuários expressem seu apreço por postagens e pôsteres individuais, o que é medido de forma diferente em cada plataforma: • Twitter: retweets (repostar uma mensagem de outro usuário) e seguidores. • Facebook: compartilhamentos, curtidas e seguidores. • Instagram: likes e seguidores. Enquanto compartilhamentos e curtidas informam sobre a popularidade de uma determinada postagem, seguir indica um nível mais alto de investimento, o que signi�ca que os usuários desejam ver mais de seu conteúdo regularmente. Seguir é, portanto, um tipo de conversão, semelhante a fazer um visitante se inscrever em uma lista de e-mail. As postagens podem ser compartilhadas por vários motivos, mas nem todos são bons. O envolvimento da mídia social é tão positivo quanto a reputação que gera: tornar-se viral por causa de um tweet (uma postagem na rede social Twitter) mal elaborado pode causar um encadeamento de publicidade negativa que se mostra inabalável. Além dos recursos com as redes sociais, de acordo com Cotton (2020), podemos relacionar algumas áreas de um site que apresentam o potencial de se bene�ciar amplamente da otimização da taxa de conversão. • Página inicial: as homepages, além de causar uma primeira impressão nos visitantes, também apresentam uma ótima oportunidade de retê-los e guiá-los ainda mais no website. Podemos fazer isso enfatizando links para informações do produto, oferecendo um botão de inscrição grátis ou até mesmo incorporando um chatbot (um algoritmo que tenta simular a conversação de um humano com outros usuários de forma dinâmica) que solicite perguntas dos visitantes a qualquer momento durante sua experiência de navegação. • Página de preços: a página de preços de um site pode ser o ponto de partida para muitos de seus visitantes. Os princípios da CRO podem ajudar uma página de preços a converter visitantes em clientes, modi�cando os intervalos de preços (por 0 V e r a n o ta çõ e s exemplo, preço por ano versus preço por mês), descrevendo os recursos do produto associados a cada preço e incluindo um número de telefone para os visitantes ligarem caso desejem uma cotação de preço. • Blog: um blog é uma grande oportunidade de conversãopara um site. Além de publicar conteúdo atencioso e útil sobre o seu setor, um blog pode usar a CRO para converter leitores em leads (potenciais consumidores que já demonstraram interesse nos produtos ou serviços que estão sendo oferecidos). Esse processo geralmente inclui adicionar frases de chamariz (calls to action – uma chamada para que o usuário realize uma ação) ao longo de um artigo ou convidar os leitores a aprender mais sobre um tópico, enviando seus endereços de e-mail em troca de um e-book ou relatório do setor. 3. SEARCH ENGINE MARKETING (MARKETING DE BUSCA) O Search Engine Marketing (SEM) é uma estratégia de marketing digital usada para aumentar a visibilidade de um site nas páginas de resultados do mecanismo de pesquisa. Embora o termo antes se referisse a atividades de pesquisa orgânica, como otimização de mecanismos de pesquisa (SEO) e anúncios pagos, agora se refere quase exclusivamente à publicidade de pesquisa paga. O SEM também é alternativamente referido como pesquisa paga ou pagamento por clique (PPC). Na verdade, a maioria dos novos visitantes de um site o encontra realizando uma consulta em um mecanismo de pesquisa. No marketing de busca, os anunciantes pagam apenas por impressões que resultam em visitantes, tornando-se uma forma e�ciente de uma empresa gastar seu dinheiro em marketing. Como um bônus, cada visitante melhora gradativamente as classi�cações do site nos resultados de pesquisa orgânica. Quando os consumidores inserem consultas de pesquisa eles têm o objetivo de encontrar informações de natureza comercial, estando, portanto, em um excelente estado de espírito para fazer uma compra, diferentemente do que ocorre em outros sites, como mídia social, onde os usuários não procuram explicitamente por algo. O marketing de busca chega aos consumidores exatamente no momento certo: quando eles estão abertos a novas informações. Ao contrário da maioria da publicidade digital, essa dinâmica não é intrusiva e não interrompe as tarefas do 0 V e r a n o ta çõ e s usuário. É sem dúvida uma maneira rápida de direcionar o tráfego para um site. 4. FUNIL DE CONVERSÃO A otimização da taxa de conversão (CRO) é a prática de aumentar a porcentagem de usuários que realizam uma ação desejada em um site. As ações desejadas podem incluir comprar um produto, clicar em “adicionar ao carrinho”, inscrever-se em um serviço, preencher um formulário ou clicar em um link. REFLITA Antes de começar a vender para seu público, você precisa saber quem é seu cliente ideal, onde ele está e o que comprará, para que possa direcionar e ajustar campanhas e aumentar o retorno sobre o investimento em esforços de marketing ou vendas com precisão. De que forma conseguimos descobrir os desdobramentos do funil de conversão ao vender um produto ou serviço? Como é possível melhorar o desempenho da empresa a partir da análise do funil de conversão? À medida que os usuários passam a conhecer mais sobre sua empresa, seja para decidir se precisam do seu produto ou serviço, para comparar com fornecedores semelhantes, para fazer uma compra �nal ou para repetir uma transação, você precisa saber como responder aos seus desejos e objeções. É por isso que acompanhar e melhorar seu funil de conversão é essencial para manter o �uxo do pipeline (termo utilizado para demonstrar o processo pelo qual um cliente passa antes de se decidir por �nalizar a compra). Um funil de conversão é a representação da jornada de seu comprador. Ele detalha as etapas que um possível visitante de seu site e página de destino pode percorrer para concluir uma ação desejada ou uma série de ações. Essa ação pode ser a compra de um produto, a assinatura de um serviço ou até mesmo a assinatura de um boletim informativo. FAÇA VALER A PENA Questão 1 0 V e r a n o ta çõ e s Leia o trecho a seguir: A partir da de�nição de Markweb e dos conhecimentos que foram discutidos sobre Conversion Rate Optimization (CRO), assinale a alternativa correta. Um dos termos mais utilizados no mundo do marketing digital nos dias atuais é a otimização de conversão (Conversion Rate Optimization), ou nos termos em português: otimização da taxa de conversão. Esse CRO nada mais é do que aumentar o máximo possível o número de oportunidades de clientes provenientes do seu site. Quando se fala em ROI (retorno sobre o investimento), a otimização de conversão é uma das técnicas mais lucrativas para qualquer negócio. — MARKWEB, 2021, p. 1 “ a. É o processo de otimização de um site para aumentar a probabilidade de os visitantes concluírem uma ação especí�ca. b. É o processo de monetização de um site para aumentar os lucros obtidos a partir das interações dos usuários. c. É o processo de construção de um site a partir das características que podem ser observadas em uma pesquisa de marketing. d. É o processo de análise de mercado atrelada às necessidades da equipe de marketing da empresa. e. É o processo de construção de um canal de comunicação com o cliente, visando à expansão do negócio da empresa. Questão 2 Leia o trecho a seguir: A partir dos princípios do Search Engine Marketing (SEM), avalie as seguintes a�rmativas: I. É uma estratégia de marketing digital usada para aumentar os lucros de um site nas páginas de resultados do mecanismo de pesquisa. II. É uma estratégia de marketing digital usada para aumentar a produção de conteúdo de um site nas páginas de resultados do mecanismo de pesquisa. III. É uma estratégia de marketing digital usada para diminuir os custos operacionais de um site, proporcionando um aumento nas páginas de resultados do mecanismo de pesquisa A literatura destaca o fato de as estratégias de Search Engine Marketing (SEM) serem usadas no mercado eletrônico para aumentar a procura nos motores de pesquisa e promover os resultados patrocinados com base em pesquisas de determinadas palavras-chave (keywords) e visibilidade de websites. — PAIVA, 2018, p. 13 “ 0 V e r a n o ta çõ e s do mecanismo de pesquisa. É correto o que se a�rma em: a. Apenas a a�rmativa I está correta. b. Apenas a a�rmativa II está correta. c. Apenas as a�rmativas I e II estão corretas. d. Apenas as a�rmativas II e III estão corretas e. As a�rmativas I, II e III estão corretas. Questão 3 Leia o trecho a seguir: “Os sites de mídia social são projetados para permitir o contato e a comunicação de públicos diferentes. Exemplos de sites desse tipo incluem blogs, o Facebook e o LinkedIn. Sites sociais introduzem um novo desa�o: rede�nir o que é uma conversão em uma rede social” (SALEH; SHUKAIRY, 2011, p. 15). Com base nas informações apresentadas, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. O blog pode ser visto como uma ferramenta que tem o potencial de se bene�ciar amplamente da otimização da taxa de conversão. PORQUE II. Um blog apresenta uma grande oportunidade de conversão para um site no processo de divulgação e obtenção de um público-alvo de qualidade (que pode se tornar um possível cliente). Agora, assinale a alternativa correta: REFERÊNCIAS a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justi�ca a I. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não justi�ca a I. c. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa. d. A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira. e. As asserções I e II são proposições falsas. 0 V e r a n o ta çõ e s BIGCOMMERCE. What is social media engagement? 2021. Disponível em: https://bit.ly/35X8pwJ. Acesso em: 12 fev. 2021. CHOI, Y.; THOENI, A. Social media: is this the new organizational stepchild? European Business Review, v. 28, n. 1, p. 21-38, 2016. Disponível em: https://bit.ly/2T8Y91D. Acesso em: 13 fev. 2021. COTTON, B. The Beginner's Guide to Conversion Rate Optimization (CRO). 2020. Disponível em: https://bit.ly/3AcoQTN. Acesso em: 12 fev. 2021. DIGITAL MARKETER. The Ultimate Guide to Digital Marketing. 2021. Disponívelem: https://bit.ly/3qwMtSm. Acesso em: 12. fev. 2021. GAO, H. et al. Social media ties strategy in international branding: an application of resource-based theory. Journal of International Marketing, v. 26, n. 3, p. 45-69, 2018. Disponível em:Link MARKWEB. O que é otimização de conversão (CRO)? 2021. Disponível em: https://bit.ly/3qAnddS. Acesso em: 13 fev. 2021. PAIVA, C. S. A. C. A importância do Search Engine Optimization para uma melhor experiência do consumidor: caso de estudo Impacting Digital. Universidade do Porto, 2018. Disponível em: https://bit.ly/3qyzUG6. Acesso em: 13 fev. 2021. SALEH, K.; SHUKAIRY, A. Otimização de Conversão: a arte e a ciência de converter prospects em clientes. São Paulo: Editora Novatec, 2011. Disponível em: https://bit.ly/2Thk5aM. Acesso em: 13 fev. 2021. SOUZA NETO, F. M. Linguagens na ciberpublicidade: análise semiótica dos mecanismos de busca. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2016. Disponível em: https://bit.ly/2TlBsqO. Acesso em: 13 fev. 2021. 0 V e r a n o ta çõ e s https://bit.ly/35X8pwJ https://bit.ly/2T8Y91D https://bit.ly/3AcoQTN https://bit.ly/3qwMtSm https://bit.ly/3qAnddS https://bit.ly/3qyzUG6 https://bit.ly/2Thk5aM https://bit.ly/2TlBsqO FOCO NO MERCADO DE TRABALHO ESTRATÉGIA EM MEIOS DIGITAIS Marcelo Henrique dos Santos Imprimir SEM MEDO DE ERRAR A internet passou de um meio puramente de informação e comunicação para um importante canal de distribuição. Ele permite que as empresas forneçam informações personalizadas e de alta qualidade para um grande público, de uma forma que antes era inconcebível. Isso remove efetivamente o con�ito da economia da informação entre o escopo e a profundidade das informações. Essas propriedades tornam a internet um poderoso canal de distribuição. As tecnologias da internet não têm consequências Fonte: Shutterstock. Deseja ouvir este material? Áudio disponível no material digital. 0 V e r a n o ta çõ e s somente para a distribuição, mas in�uenciam todos os processos de negócios da empresa. Quanto mais o processo de produção depende do processamento das informações, maior é o potencial de mudança. No setor �nanceiro e de corretagem de seguros online, os clientes parecem ter reservas sobre a segurança dos dados, especialmente porque as transações �nanceiras contêm elementos extremamente sensíveis. No entanto, é precisamente no setor �nanceiro que as tecnologias de e-business (negócios realizados a partir da tecnologia) prometem melhorias substanciais na utilização das informações do cliente e na qualidade do serviço. A aquisição, a análise e a entrega de informações são todos os elementos cruciais para provedores de serviços �nanceiros que buscam criar valor. Novas oportunidades nesse domínio, portanto, inevitavelmente terão um grande impacto em quase todas as áreas de negócios. De acordo com Holzheu et al. (2000), no setor de serviços �nanceiros, foram os corretores da bolsa que lideraram o caminho da utilização desses princípios na internet. Nos EUA, os corretores da bolsa online têm tido muito sucesso desde meados dos anos 1990. O motivo desse sucesso foi a combinação de comissões mais baixas e melhores serviços. A qualidade do serviço tem sido aprimorada, em parte, graças a cotações em tempo real, execução mais rápida de pedidos de clientes e maior transparência. Corretores online também estão indo bem na Europa. O número de contas que gerenciam está crescendo diariamente, e para pequenos investidores que investem em ações e outros instrumentos �nanceiros, essas práticas estão se tornando cada vez mais atraentes. Em essência, as principais prioridades de cada corretor de seguro são: • Alcançar o maior número possível de clientes em potencial. • Recrutar novos clientes. • Reter os clientes existentes. Essa é a única forma de garantir o crescimento. No entanto, apenas os corretores que adaptam sua estratégia à realidade conseguirão sobreviver. E a realidade obedece aos seguintes elementos: 0 V e r a n o ta çõ e s As gerações Y (nascidos entre 1980 e 1990) e Millenials (nascidos entre 1985 e 1990) exigem um novo tipo de interação com seu corretor: • Foco no atendimento online. • Con�ança na contribuição de conexões sociais e da mídia. • Alto grau de autoatendimento. As gerações X (nascidos entre 1965 e 1981) e baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964): • Contato humano desde o início. • Con�am nas informações de seu círculo próximo. • Esperam um processo baseado em papel. AVANÇANDO NA PRÁTICA O IMPACTO DAS REDES SOCIAIS NA DIVULGAÇÃO DA MARCA E/OU EMPRESA A mídia social tem um impacto positivo nos negócios e oferece uma oportunidade para que seu público encontre você nas redes sociais. Ajuda a alcançar seu público-alvo, manter o envolvimento com ele e responder às suas perguntas instantaneamente. É uma ótima maneira de avaliar sua concorrência, monitorando suas páginas de mídia social. A partir desse contexto, você, como gestor de uma empresa que atua no mercado de vendas e contratação de seguros online, saberia dizer de que forma seria possível aumentar a presença da empresa nas redes sociais? Qual é a importância desse investimento em comparação com as mudanças estruturais e comportamentais que observamos na sociedade? RESOLUÇÃO O homem pré-histórico vivia em um ambiente de grupo, pois essa era a melhor maneira de se proteger do perigo. Com o apoio do grupo, ele se atreveu a arriscar. No passado, os seres humanos estavam sob ameaça de animais selvagens, e agora, de crises �nanceiras e concorrentes. Somos seres sociais, porque isso nos ajuda no processo de sobrevivência. 0 V e r a n o ta çõ e s A digitalização signi�ca que agora nos tornamos mais sociais do que nunca. Estamos em contato com pessoas e empresas do outro lado do mundo, 24 horas por dia, 7 dias por semana. As redes sociais, a nuvem e os dispositivos móveis, apoiados na tecnologia, nos fortalecem naquilo que é a essência de nossa existência como seres sociais. O Facebook, por exemplo, tornou-se muito bem-sucedido. A tecnologia digital nos apoia em nossa busca evolutiva por pessoas e empresas cujas visões e valores compartilhamos e com quem desejamos estar associados. A digitalização não é um exagero, porque se conecta no centro de nosso sistema humano. É por isso que adotamos a tecnologia digital. Isso melhora radicalmente nossas vidas. A mídia social tem vários impactos positivos nos negócios em termos de reconhecimento da marca, envolvimento do cliente, receita e atendimento ao cliente. Também é uma ótima ferramenta para avaliar seus concorrentes e como eles estão usando as mídias sociais para seu crescimento. Normalmente, os clientes escolhem a mídia social como principal fonte de interação com uma marca, pois recebem atenção instantânea. A mídia social é um meio poderoso para envolver os clientes que entram em contato com você por meio de diferentes canais de mídia social, como Facebook, Twitter, LinkedIn, Instagram e Whatsapp, pois assim é possível oferecer uma experiência de mensagens direcionadas. Fornecer o atendimento ao cliente a partir das redes sociais é um aspecto importante de um negócio. No entanto, é ainda mais importante usar as ferramentas certas, um sistema que possa, além de ajudar a empresa a propiciar uma experiência agradável ao cliente, otimizar suas vendas e negócios a partir desses recursos. 0 V e r a n o ta çõ e s NÃO PODE FALTAR CRO Marcelo Henrique dos Santos Imprimir PRATICAR PARA APRENDER Olá, aluno. Seja muito bem-vindo! Em web marketing, é importante subir nos rankings de busca natural, bem como conhecer o conteúdo e a empresa. Por esse motivo, o SEO (Search Engine Optimization - otimização de sites para mecanismos de busca) é indispensável. Os recursos dos algoritmos do Google (um programa que possui o mecanismo de busca do tipo robô, como o Google, coleta arquivos na web: não apenas documentos HTML, mas também imagens e PDFs emgeral) são fundamentais para auxiliar no processo de divulgação e disseminação de um conteúdo na internet. O SEO é baseado no conceito de "conteúdo de site apropriado para usuários", defendido pelas empresas controladoras que gerenciam os mecanismos de pesquisa e usuários que têm necessidades para seus produtos e/ou serviços. A maior razão pela qual as medidas de SEO são importantes é o fato de que toda empresa precisa atrair clientes continuamente. O SEO, no entanto, não é a única forma de as empresas os atraírem. Por exemplo, você pode aumentar o acesso ao Fonte: Shutterstock. Deseja ouvir este material? Áudio disponível no material digital. 0 V e r a n o ta çõ e s seu site por meio de publicidade, como listar anúncios. Do ponto de vista de atrair futuros clientes com necessidades potenciais (clientes em potencial), atividades o�- line, como seminários e eventos abertos, também são uma opção. CRO é uma abreviatura de Otimização da Taxa de Conversão. A página de entrada do site (por exemplo, a página de destino do anúncio) é ajustada por meio da realização de teste AB. No atendimento web, as ações de atendimento (exibição do banner da campanha, distribuição de cupons, chat, etc.) são realizadas de acordo com o usuário visitante. Essas medidas são frequentemente implementadas com o propósito de melhorar o CVR e podem ser consideradas uma das medidas da CRO. Sabendo que a CRO lida com a otimização da taxa de conversão e o SEO lida com a otimização de mecanismo de pesquisa, é fundamental analisar todas as possibilidades para conseguir tomar a melhor decisão. Para o Google, é do seu próprio interesse fornecer os melhores resultados de pesquisa para os usuários. Além disso, de acordo com Anastasia (2016), nas tendências recentes, o elemento UX (experiência do usuário) é mais importante do que os elementos convencionais, como a densidade de palavras-chave. Se a velocidade de carregamento da página for aumentada pelo administrador, os resultados da pesquisa também serão aprimorados. Isso ocorre porque as páginas de carregamento rápido são preferidas pelas pessoas, e o Google sabe que isso pode levar a uma experiência melhor. Na maioria dos casos, a CRO é consistente com o SEO. Na verdade, eles se complementam. O SEO (Search Engine Optimization) é um conjunto de técnicas que permite subir posições nos resultados da pesquisa. Os usuários buscam no Google (ou em outros mecanismos de pesquisa) os resultados com base em palavras-chave. Se você conseguir se posicionar entre os primeiros resultados por palavras-chave que são muito pesquisadas, terá uma grande quantidade de visitas. Normalmente, os seguros de vida, saúde, veículos ou residências são vendidos por meio de agentes ou corretores, que são remunerados por comissões. Essas comissões são adicionadas ao preço da apólice. Alguns seguros, entretanto, são vendidos diretamente ao público, a partir da seguradora (por meio de contato pessoal ou na internet). 0 V e r a n o ta çõ e s Considerando esse princípio, de que forma você conseguiria otimizar o site de uma seguradora para que pudesse subir a sua posição nos resultados? Como seria possível de�nir corretamente as palavras-chave, visando ao aumento das visitas do público-alvo? O objetivo deste estudo é compreender as diferenças entre as práticas de SEO e CRO no desenvolvimento de projetos digitais. Discutiremos sobre o comportamento do consumidor e o neuromarketing. Vamos lá! CONCEITO-CHAVE A CRO (Conversion Rate Optimization – otimização da taxa de conversão) é um processo sistemático para aumentar a ação dos visitantes de determinado site na página em que eles interagem. A ação pode ser preencher um formulário ou se tornar um cliente, por exemplo. ASSIMILE A CRO é uma combinação de ciência e arte, criada para atrair a atenção dos visitantes e aproximá-los do destino desejado. Sistematicamente, a otimização de conversão de site lida com a experiência da web, que é explicada como a impressão total do consumidor sobre a empresa online (WATCHFIRE WHITEPAPER SERIES, 2000). De acordo com Anastasia (2016), a experiência na web envolve cinco componentes: usabilidade, interatividade, con�ança, estética e mix de marketing. As conversões são um termo genérico para visitantes que cumprem o propósito de uma página. O objetivo pode ser alcançado de várias formas, como transações de compra, registros de conta ou transações de empréstimo, dependendo da �nalidade do site. As conversões são divididas em dois tipos, nomeados como macro e microconversão. Alguns exemplos de conversão macro são a compra de produtos do site e a assinatura de um serviço. Por sua vez, alguns exemplos de microconversão são o processo de registro de uma conta ou a adição de itens ao 0 V e r a n o ta çõ e s carrinho de compras. A taxa de conversão é uma quantidade expressa em porcentagem, um valor que representa o número total de visitantes do site dividido pelo número de visitantes que realizaram uma ação direcionada. A taxa de conversão do site é, portanto, o número de vezes que um usuário resolve um alvo dividido pelo montante de tráfego do site. Se um visitante pode ser convertido em cada visita (como uma assinatura), é necessário dividir o número de conversões pelo número de sessões (a quantidade única de tempo que os visitantes �cam no local). Se você alugar produtos, por exemplo, será necessário dividir o número de conversões pelo número de locatários. A otimização da taxa de conversão ocorre após uma única visita ao site. Essa taxa é a porcentagem de visitas em determinado site que concretizam o comportamento desejado. Pode ser a compra de um produto ou a solicitação de um boletim informativo. Ou seja, é o cálculo de visitantes que foram transformados de passivos a visitantes ativos ou clientes do site (RATIA; RUOHO, 2016). Ratia e Ruoho (2016, p. 16) apresentam que a conversão da taxa é calculada por meio da seguinte fórmula: Tradução Taxa de conversão = número de conversões / visitantes Por exemplo, vamos supor que um site possua um total de 500 sessões em um dia, e há 10 conversões diárias. Então, a taxa de conversão será de 2%. As conversões são normalmente calculadas em número de cliques, mas também em métricas, como a taxa de retorno ao site e receita resultante ou tempo gasto no site. SEO VERSUS CRO Frequentemente, pensamos na otimização da taxa de conversão (CRO) e na otimização do mecanismo de pesquisa (SEO) como disciplinas distintas ou mesmo opostas. Enquanto um especialista em SEO pode querer imagens e conteúdos de 0 V e r a n o ta çõ e s formato longo, com tamanhos de arquivo menores, seus colegas que pensam unicamente em CRO estariam pressionando por textos curtos e rápidos, e imagens grandes e bonitas. A função é diferente: os pro�ssionais que atuam com SEO estão focados em atrair visitantes para o site, enquanto os que atuam com CRO se concentram em fazer os visitantes comprarem. Exceto, é claro, pelo fato de que esses dois não podem trabalhar isolados – eles precisam um do outro para que um site seja bem- sucedido. Por isso, tem havido uma tendência crescente de especialistas das duas áreas trabalharem juntos e sincronizarem suas estratégias. CRO signi�ca, basicamente, o processo de otimização de um site para garantir que os clientes em potencial tenham uma experiência fácil e divertida, resultando em uma conversão. Muitas vezes, as pessoas pensam que a conversão está relacionada apenas a metas monetárias, mas existem muitos tipos de engajamento que podem ser estabelecidos com seu público-alvo, como: • Efetuar uma compra. • Enviar um DM (direct message, ou seja, uma mensagem privada). • Adicionar um item a uma lista de desejos. • Iniciar um chat online. • Inscrever-se em uma lista de e-mail. • Baixar o conteúdo. • Participar de uma votação e/ou pesquisa. • Atualizar os serviços ou produtos. • Deixar comentários. • Compartilhar oconteúdo nas redes sociais. • Usar um código de desconto de venda. Essa lista é apenas o começo. Existem inúmeras maneiras de as pessoas interagirem com o site, então você precisa ter certeza de que o projeto foi desenvolvido para ajudá-las a realizar essas ações. A CRO, como a maioria das táticas de marketing, não é um serviço que deve ser analisado apenas no início do 0 V e r a n o ta çõ e s projeto, pois deve ser vista como um processo contínuo que qualquer empresa deve usar para garantir que o projeto esteja funcionando da melhor forma possível. A CRO está focada em minimizar o atrito para os clientes em potencial, a �m de que eles possam realizar facilmente a ação desejada em uma página da web, um site ou uma campanha. Se os clientes em potencial precisam pensar sobre o que fazer, como realizar o check-out, ou são incomodados por algo durante a experiência, você está cometendo algum erro. A CRO ajuda os pro�ssionais a identi�carem e minimizarem os problemas para os clientes em potencial, e assim eles podem consumir o conteúdo de maneira mais fácil e personalizada, conforme preferirem. Em um nível muito alto, o processo de CRO envolve: • Testar áreas do site e identi�car seções problemáticas. • Conduzir pesquisas qualitativas e quantitativas, para coletar dados sobre áreas quebradas do site. • Veri�car os concorrentes, para obter insights sobre o que está funcionando nos sites deles. • Criar um roteiro de conversão para o site (identi�car quais páginas precisam ser corrigidas). REFLITA Ao realizar algum nível desse processo, você não apenas melhorará o site, mas ajudará clientes em potencial a ter menos atrito ao navegar. A CRO fala sobre o comportamento humano de precisar que as tarefas sejam fáceis. Se a CRO otimiza um site para o comportamento humano (tornando tudo mais fácil e pessoal para humanos usarem), então o SEO otimiza um site para o comportamento e a relevância do mecanismo de pesquisa (tornando tudo mais fácil e pessoal para os mecanismos de pesquisa usarem). O SEO é o processo de otimizar o site para que ele seja mais bem classi�cado pelos buscadores, como o Google e o Bing, e trabalha para aumentar a quantidade e a qualidade do tráfego desse site através dos resultados dos buscadores orgânicos. 0 V e r a n o ta çõ e s SEO signi�ca que a empresa está observando os seguintes indicadores: • Qualidade do tráfego: trabalhar para atrair visitantes que estão genuinamente interessados nos produtos ou serviços que você oferece. • Quantidade de tráfego: assim que você tiver as pessoas certas se movendo em direção ao seu site, mais pessoas relevantes virão. • Resultados orgânicos e pagos: os anúncios constituem uma parte signi�cativa dos SERPs (Search Engine Results Pages), mas o tráfego orgânico (não pago) também pode ser melhorado. Os mecanismos de busca (como o Google) reúnem as informações sobre todo o conteúdo que pode ser encontrado na internet e classi�cam os resultados para construir um índice digital. Esse índice é então alimentado por meio do algoritmo do Google, que tenta fazer a melhor correspondência entre as pessoas e os materiais relevantes que procuram. Usando táticas direcionadas e personalizadas, os esforços de SEO trabalham para otimizar toda a sua presença digital, a �m de atrair mais os mecanismos de pesquisa e visitantes. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR E NEUROMARKETING A neuroeconomia foi estabelecida com base em várias disciplinas. Entre elas, podemos citar a neurociência, a economia, a matemática, a estatística e as ciências cognitivas. Ao explicar o comportamento econômico e a teoria da decisão, é feita uma tentativa de elaborar um modelo que descreva de forma mais precisa como as pessoas tomam decisões (GLIMCHER; RUSTICHINI, 2004). Sendo contíguo à neuroeconomia, o neuromarketing é baseado em campos como a neurociência, economia e psicologia (LEE; BRODERICK; CHAMBERLAIN, 2007). Ambas as disciplinas pegaram emprestada uma série de métodos, técnicas e ferramentas da neurociência. Essas ferramentas fornecem respostas a questões de interesse tanto na área comercial de marketing quanto na área acadêmica. Por meio delas, são compreendidos e explicados os mecanismos neurobiológicos do processo de decisão (PRADEEP, 2010). 0 V e r a n o ta çõ e s A neuroeconomia e o neuromarketing são atualmente dois campos cruciais para a compreensão da tomada de decisão. A neuroeconomia analisa a atividade de nosso cérebro quando estamos no processo de avaliação de recompensas ou quando calculamos os riscos. Usando a tecnologia de neuroimagem, ela estuda a maneira como tomamos decisões. O �nal dos anos 1990 representou o momento em que cientistas das áreas de neurociência, economia e psicologia se reuniram em uma única abordagem, baseada na ideia de melhor compreensão das decisões de compra, a �m de construir modelos econômicos com maior precisão em seu grau de previsibilidade. Pouco depois dos anos 1990, o neuromarketing cresceu, e, ao contrário da neuroeconomia, tinha um propósito preciso, focando sua atenção nos mecanismos de decisão do consumidor e em suas reações a vários estímulos de marketing (BELDEN, 2008). A neuroeconomia estuda o que acontece em nosso cérebro quando tomamos decisões sobre dinheiro. A tomada de decisão, a partir desse ponto de vista, refere- se a dois conceitos principais: compra e investimento. Assim, a neuroeconomia tem contribuído para a compreensão de conceitos como ambiguidade e risco. Os resultados obtidos por meio desse campo de estudo também podem interessar à área de marketing (POLITSER, 2008). Glimcher e Rustichini (2004) acreditam que a neuroeconomia pode trazer um olhar crítico no que diz respeito aos modelos e comportamentos econômicos. A neuroeconomia, como um novo campo que visa compreender a tomada de decisão econômica, foca, portanto, sua abordagem na identi�cação de algumas correlações neuronais especí�cas para as escolhas. Usando os métodos da neuroeconomia, podemos medir nossas respostas biológicas em relação à ideia de risco e recompensa. Além disso, por meio dela, podemos explicar o processo decisório em termos de esclarecer os conceitos que associam mecanismos de tomada de decisão à recompensa ou punição. Nos experimentos neuroeconômicos, a ênfase está nos tipos de resultados mensuráveis, como ganho ou perda de uma certa quantia. A neuroeconomia pode trazer um olhar crítico sobre uma variedade de modelos econômicos. Nesse sentido, o modelo de e�cácia econômica é conhecido como aquele que enfatiza a ideia de utilidade e bem-estar. Nesse modelo, as emoções são correlacionadas com as avaliações econômicas. 0 V e r a n o ta çõ e s Hubert (2010) acredita que um dos maiores desa�os que devem ser superados pela neuroeconomia e pelo neuromarketing é ampliar os resultados obtidos. Sendo projetados para avaliar as teorias, aceitá-las ou rejeitá-las, esses dois campos devem contribuir para o desenvolvimento de novas teorias. Devemos, no entanto, levar em conta a arbitrariedade das fronteiras entre as categorias psicológicas e �siológicas. Por exemplo, o preço do produto e sua qualidade podem ser de�nidos em termos psicológicos e em categorias �siológicas. Se, até agora, na pesquisa foi marginalizado o papel das emoções, atualmente a neuroeconomia e o neuromarketing colocam grande ênfase nisso, tentando sua integração em teorias capazes de compreender o comportamento econômico de forma mais geral e o comportamento do consumidor no sentido mais restrito. EXEMPLIFICANDO Um famoso estudo que revelou o papel da marca no processo de tomada de decisão foi o coordenado pelo professor Read Montaque, do Baylor College of Medicine. Os participantes da pesquisa ingeriram, enquanto seus cérebros eram digitalizados no fMRI (magnetic resonance imaging – imagem de ressonância magnética), duas das bebidas mais populares, a saber, Pepsi e Coca-Cola. Foi interessante constatar que eles escolherama Pepsi quando não conheciam a marca, e por isso foi ativado o sistema límbico. Efeito de marca forte, que se manifestou então por decisão, ocorreu quando todos sabiam o que estavam consumindo. Portanto, foi ativado o córtex frontal (MORIN, 2011). Por meio da neurociência aplicada ao comportamento econômico especí�co do consumidor, podemos identi�car como certas preocupações sobre as consequências futuras de uma decisão podem in�uenciar nossas escolhas hoje. Além disso, podemos compreender o papel da emoção em condições que envolvem risco e incerteza. Esses tipos de ferramentas nos dão a oportunidade de entender melhor os mecanismos de tomada de decisão do consumidor no caso de escolha intertemporal (BRAEUTIGAM, 2005). O neuromarketing é capaz de fornecer detalhes mais precisos sobre os mecanismos neurobiológicos de consumidores no processo de tomada de decisão. Um assunto que atualmente desperta interesse é o cérebro reptiliano, pois parece 0 V e r a n o ta çõ e s que esse é o verdadeiro gatilho da decisão. Seu papel é particularmente importante, pois controla funções relacionadas à sobrevivência. Assim, o neuromarketing pode agilizar as campanhas publicitárias, visando a esse cérebro. Na maioria das vezes, de acordo com os estudos, tomamos decisões a nível emocional que então tentamos justi�car do ponto de vista racional (RENVOISÉ, 2010). Dois elementos que se comunicam facilmente com o cérebro e podem in�uenciar a tomada de decisão são os estímulos visuais e as emoções. Os estímulos visuais facilmente fazem contato com esse cérebro primitivo e têm a capacidade de induzir emoções, as quais ativam o paleocórtex (cérebro reptiliano) e geram mudanças no cérebro (RENVOISÉ, 2010). FAÇA A VALER A PENA Questão 1 Leia o trecho a seguir: Sobre a taxa de conversão, é correto a�rmar que: [...] havendo o primeiro contato do usuário com a marca, os esforços agora se voltam para estreitar este relacionamento. Na conversão, se busca a troca de dados do visitante por algum tipo de conteúdo que o interesse, podendo ser um conteúdo mais aprofundado em e-book, vídeo, webinar, checklist, ferramentas, etc. — CARVALHO, 2017, p. 25 “ a. A taxa de conversão é a porcentagem de visitas em um determinado site que concretizam o comportamento desejado. b. A taxa de conversão é a média de vendas que a empresa obteve ao longo dos últimos 12 anos em um determinado site. c. A taxa de conversão é a porcentagem de cliques e interações que um determinado site obteve. d. A taxa de conversão está relacionada exclusivamente com a quantidade de acessos do site. e. A taxa de conversão é a avaliação heurística da equipe de marketing em relação à audiência de determinado site. Questão 2 Leia o trecho a seguir: 0 V e r a n o ta çõ e s A partir da de�nição de Guimarães (2020), selecione a alternativa correta que contém o foco da CRO: [...] 56% das empresas revelam ser crucial ter uma estratégia para o aumento de conversão e a otimização dos canais de Marketing. Um dos principais métodos utilizados e priorizados pelas organizações que trabalham com informação é a Análise da Jornada/Comportamento do usuário, no qual 61% das empresas consideram como “altamente valioso” como requisito para o aumento de conversão. — GUIMARÃES, 2020, p. 15 “ a. A CRO está focada no acompanhamento da rotina de um vendedor, como o processo de sua interação com o cliente potencial. b. A CRO está focada na dinâmica da educação continuada, pois, conforme os produtos e as indústrias mudam, a forma como os produtos são vendidos se modi�ca. c. A CRO está focada na compreensão do processo de criação de leads. Nessa dinâmica, é necessário conversar com a equipe sobre como um lead se move no funil de vendas. d. A CRO está focada em compreender o processo de quali�cação de leads, os quais não são criados da mesma forma. Pergunte a um vendedor experiente se ele prefere ter 100 leads ou 50 leads quali�cados, e ele escolherá os leads quali�cados. Ao compreender como os vendedores quali�cam um cliente em potencial, você tem uma chance melhor de fornecer leads que atendam aos critérios deles. e. A CRO está focada em minimizar o atrito para os clientes em potencial, a �m de que eles possam realizar facilmente a ação desejada em uma página da web, site ou campanha. Questão 3 Leia o trecho a seguir: Sobre a neuroeconomia e o neuromarketing, é correto a�rmar que: [...] o principal objetivo do neuromarketing seria decodi�car os processos que ocorrem na mente dos consumidores para entendermos melhor seus desejos e anseios com o intuito de podermos lhes proporcionar exatamente aquilo que desejam. E isto é possível graças ao neuromarketing que ao aliar técnicas do marketing com técnicas de mapeamento cerebral tem possibilitado entender as decisões individuais, levando em consideração não apenas as escolhas racionais, mas também, aquelas com apelo emocional e mesmo instintivas. — MOREIRA; PACHECO; BARBATO, 2011, p. 5 “ a. Ambas as disciplinas pegaram emprestada uma série de métodos, técnicas e ferramentas da �loso�a. b. Ambas as disciplinas pegaram emprestada uma série de métodos, técnicas e ferramentas da neurociência. c. Ambas as disciplinas pegaram emprestada uma série de métodos, técnicas e ferramentas da linguística. d. Ambas as disciplinas pegaram emprestada uma série de métodos, técnicas e ferramentas da tecnologia. e. Ambas as disciplinas pegaram emprestada uma série de métodos, técnicas e ferramentas da engenharia. 0 V e r a n o ta çõ e s REFERÊNCIAS BELDEN, S. R. A. Science is Culture: Neuroeconomics and Neuromarketing. Practical Applications and Ethical Concerns. Journal of Mind Theory, v. 0, n. 1. 2008. Disponível em: https://bit.ly/367EjGB. Acesso em: 25 fev. 2021. BRAEUTIGAM, S. Neuroeconomics: From neural systems to economic behaviour. Brain Research Bulletin, v. 67, n. 5, p. 355-360, 2005. Disponível em: https://bit.ly/3Abh8sZ. Acesso em: 25 fev. 2021. BURKITT, L. Neuromarketing: Companies Use Neuroscience for Consumer Insights. Forbes, 2009. Disponível em: https://bit.ly/2TiS2HZ. Acesso em: 25 fev. 2021. CARVALHO, A. das V. Aprenda inbound: o curso online de inbound marketing da agência intermídias. Universidade Federal da Bahia, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3h48vcf. Acesso em: 26 fev. 2021. GLIMCHER, P. W.; RUSTICHINI, A. Neuroeconomics: the consilience of brain and decision. Science, v. 306, n. 5695, p. 447-452, 2004. Disponível em: https://bit.ly/2TaF9Qn. Acesso em: 10 fev. 2021. GUIMARÃES, R. P. Visualização da Informação e suas aplicações no estudo de comportamento de usuários de um e-Commerce. Universidade Federal do Paraná, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3jp11lF. Acesso em: 26 fev. 2021. HUBERT, M. Does neuroeconomics give new impetus to economic and consumer research? Journal of Economic Psychology, v. 31, n. 5, p. 812-817, 2010. Disponível em: https://bit.ly/3yazuIT. Acesso em: 25 fev. 2021. LEE, N.; BRODERICK, A. J.; CHAMBERLAIN, L. What is ‘neuromarketing’? A discussion and agenda for future research. International Journal of Psychophysiology, v. 63, p. 199-204, 2007. Disponível em: https://bit.ly/2URHdgw. Acesso em: 25 fev. 2021. MOREIRA, B. C. de M.; PACHECO, A. F. A.; BARBATO, A. M. Neuroeconomia e neuromarketing: Imagens cerebrais explicando as decisões humanas de consumo. Ciências & Cognição, v. 16, n. 1, p. 99-111, 2011. Disponível em: https://bit.ly/3h3WPpJ. Acesso em: 26 fev. 2021. 0 V e r a n o ta çõ e s https://bit.ly/367EjGB https://bit.ly/3Abh8sZ https://bit.ly/2TiS2HZ https://bit.ly/3h48vcf https://bit.ly/2TaF9Qn https://bit.ly/3jp11lF https://bit.ly/3yazuIT https://bit.ly/2URHdgw https://bit.ly/3h3WPpJ MORIN, C. Neuromarketing: the new science of consumer behavior. Society, v. 48, n. 2, p. 131-135, 2011. Disponível em: https://bit.ly/3A83eb0. Acesso em: 25 fev. 2021. POLITSER, P. Neuroeconomics: a guide to the new science of making choices. NewYork: OUP Catalogue, 2008. PRADEEP, A. K. The buying brain: secrets for selling to the subconscious mind. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2010. RATIA, M.; RUOHO, V. Conversion Rate Optimization in Finnish online Businesses. Thesis in Lahti University of Applied Science. 2016. Disponível em: https://bit.ly/3y3HHOS. Acesso em: 25 fev. 2021. RENVOISÉ, P. Neuromarketing: Understanding the Buy Buttons in Your Customer's Brain. Nashville: Thomas Nelson Inc., 2007. ZEKAJ, B. Marketing in Insurance Industry. Marketing Functions in Insurance Industry. European Journal of Multidisciplinary Studies, v. 1, Issue 5, 2016. Disponível em: https://bit.ly/3y63FRn. Acesso em: 25 fev. 2021. 0 V e r a n o ta çõ e s https://bit.ly/3A83eb0 https://bit.ly/3y3HHOS https://bit.ly/3y63FRn FOCO NO MERCADO DE TRABALHO CRO Marcelo Henrique dos Santos Imprimir SEM MEDO DE ERRAR O mercado de seguros é especí�co em razão dos produtos que são vendidos e dos clientes característicos. O marketing no mercado de seguros é composto por quatro elementos principais: produtos, preço, distribuição e promoção. Os produtos de seguros em uma região são homogêneos, e qualquer introdução de um novo produto no mercado requer um desenvolvimento de longo prazo, porque há uma despesa de alto custo. Convencer os consumidores a adquirir esses produtos exige con�abilidade, que é um dos principais componentes do mercado de seguros (ZEKAJ, 2016). Fonte: Shutterstock. Deseja ouvir este material? Áudio disponível no material digital. 0 V e r a n o ta çõ e s O componente mais importante nesse mercado é o preço do serviço ou produto oferecido pela seguradora. Para gerenciar a tomada de riscos, deve-se ter o apoio de diversas ferramentas. A distribuição dos produtos de seguros é feita por canais diretos e indiretos. Canais diretos nesse mercado são as seguradoras, que criam políticas estratégicas para garantir o desenvolvimento cívico e de mercado de longo prazo, usando vários métodos de propaganda econômica, publicidade econômica, etc. A �m de manter uma relação estreita entre o segurado e a seguradora, esta utiliza canais indiretos para disponibilizar produtos, usando muitos agentes, corretores, etc. (ZEKAJ, 2016). Por �m, a promoção é um processo de comunicação entre fornecedores e consumidores, com o objetivo de criar uma convicção positiva para os produtos e para os serviços oferecidos pelo mercado segurador. A promoção é um processo permanente de comunicação entre as operadoras de seguros e clientes existentes e potenciais. Ela inclui todas as ferramentas do sistema de marketing, cuja tarefa é comunicar-se com potenciais compradores. Além da oferta mais atrativa, a venda de produtos de seguros muitas vezes depende de comunidades diferentes, sejam elas externas ou internas. A comunicação da seguradora com o cliente visa: • Apresentar os produtos e/ou serviços. • Vender os produtos e/ou serviços. • Atender às necessidades do cliente e solucionar possíveis problemas. • Manter a con�ança do consumidor. A partir desse cenário, seria possível propor os seguintes recursos para promover um aumento de acessos ao site da seguradora, gerando um crescimento da receita: 1. PALAVRAS-CHAVE Toda otimização de busca começa com a pesquisa de palavras-chave. Você precisa ter uma compreensão do cenário de pesquisa atual e de suas palavras-chave. Isso é crítico não apenas no início de qualquer estratégia de marketing, mas também 0 V e r a n o ta çõ e s em reavaliações ocasionais. Esses números sempre mudam e você deseja se manter atualizado. 2. CRIE UM ÓTIMO CONTEÚDO (A PARTIR DAS PALAVRAS-CHAVE) O conteúdo é a base de toda a abordagem, e publicar conteúdo regularmente ajudará o site a aparecer em mais pesquisas. Ao abordar o conteúdo, é necessário manter as palavras-chave em mente, pois o objetivo é atingir as pessoas que estão procurando por elas. Uma dica seria utilizar as palavras-chave como um trampolim para ideias de conteúdo, sendo fundamental colocá-las nas postagens com a maior frequência (e com a maior naturalidade) possível. AVANÇANDO NA PRÁTICA APLICANDO O NEUROMARKETING EM UMA MONTADORA DE VEÍCULOS De acordo com Burkitt (2009), 30 homens e mulheres estudaram um veículo de teste, esportivo e prateado, da Hyundai. Esses usuários (15 homens e 15 mulheres) foram convidados a olhar para partes especí�cas do veículo, incluindo o para- choque, o para-brisa e os pneus. Enquanto essas pessoas olhavam o carro, por cerca de uma hora, bonés com eletrodos em suas cabeças captavam a atividade elétrica em seus cérebros. Essas informações foram registradas em um disco rígido, que cada indivíduo tinha em um cinto. Todas as atividades cerebrais devem mostrar as preferências que podem levar a decisões de compra. Diante desse cenário, explique a importância da aplicação do neuromarketing na construção de projetos interativos (incluindo os recursos presenciais e digitais). RESOLUÇÃO A publicidade é uma indústria que envolve uma quantidade grande de investimento. Com tanto dinheiro em jogo, provavelmente não é surpresa que haja muitas pesquisas sobre a psicologia da publicidade. Isso é conhecido como neuromarketing – a prática de estudar o cérebro para prever e potencialmente manipular o comportamento do consumidor e a tomada de decisões. 0 V e r a n o ta çõ e s A ideia é entender como o cérebro dos clientes está realmente funcionando (e não como a equipe supõe que ele esteja funcionando) e de que maneira está sendo registrado o conteúdo de marketing. Podemos usar essas informações para otimizar o conteúdo de acordo com as necessidades dos clientes e ajustar as estratégias, melhorando assim a e�cácia do marketing. É importante notar que grandes corporações, como a Hyundai, usaram a tecnologia do neuromarketing ao realizar seus projetos, desde as campanhas publicitárias até os próprios produtos e embalagens. O neuromarketing não se trata apenas de estratégia básica. Podemos investir em pesquisas de alto nível para ver como os consumidores reais estão respondendo neurologicamente às campanhas reais. 0 V e r a n o ta çõ e s NÃO PODE FALTAR TIPOS DE CUSTOMER JOURNEY Marcelo Henrique dos Santos Imprimir PRATICAR PARA APRENDER Olá, aluno, seja muito bem-vindo! A jornada do cliente é o caminho percorrido por ele, desde o ponto do reconhecimento inicial até a in�nidade de interações com sua marca, em direção à conversão. Representa a experiência pessoal completa de uma pessoa como seu cliente. Cada cliente segue um caminho ligeiramente diferente, mas todos encontram os mesmos estágios básicos: • Conscientização: o comprador �ca sabendo sobre sua marca, mas pode não saber por que precisa de seus serviços. Fonte: Shutterstock. Deseja ouvir este material? Áudio disponível no material digital. 0 V e r a n o ta çõ e s • Consideração: o comprador considera suas opções, mas ainda está pesquisando outras possibilidades e descobrindo seus pontos fracos. • Decisão: o comprador está pronto para fazer uma compra, mas precisa ser convencido de que você é a melhor opção. • Retenção: o comprador fez uma compra, mas pode não estar pronto para fazer compras repetidas. As oportunidades de uma estratégia de marketing com base em uma compreensão clara da jornada do cliente são múltiplas. Por exemplo: melhorar a experiência de marca aprimorada, desenvolver um marketing de conteúdo mais direcionado, melhorar o atendimento ao cliente, aprimorar a retenção, e assim por diante. O primeiro estágio da jornada do comprador é sobre conscientização. Nesse ponto, o comprador pode nem ter ouvido falar de seu produto ou serviço, portanto essa fase trata de educar o comprador em potencial. O objetivo aqui é criar uma associação entre a marca e uma necessidade atual ou futura. Existem pouquíssimos clientes que comprarão um produto ou contratarão um serviço do qual nunca ouviram falar, de uma marcaque não conhecem, após o primeiro ponto de contato. Apresentar anúncios e conteúdo em fase de decisão para pessoas que ainda não estão prontas para vê-los é um erro que diversas empresas cometem. Aponte as vantagens em utilizar esse princípio da conscientização em uma seguradora, para auxiliar no processo de captação de novos clientes. O objetivo deste estudo é compreender os tipos de customer journey (ou jornada do cliente). Discutiremos sobre os princípios de awareness, search, reputation, conversion e experience. Vamos lá! CONCEITO-CHAVE AWARENESS (CONSCIENTIZAÇÃO) E REPUTATION (REPUTAÇÃO) 0 V e r a n o ta çõ e s Ao estudar o mundo dos negócios, pode-se vir a saber que a maior parte dos objetivos de uma empresa é aprimorar suas vendas, bem como seu lucro. Para esse propósito, as organizações tentam encorajar as pessoas a comprar seus produtos ou adquirir (contratar) os serviços prestados por elas. É fundamental investir na conscientização dos clientes (awareness) no processo de alertar os clientes atuais e potenciais em relação ao seu produto e serviço (GUSTAFSON; CHABOT, 2007). ASSIMILE A conscientização da marca é a probabilidade de que os consumidores estejam familiarizados com a disponibilidade e acessibilidade de um produto e serviço da empresa. Se uma organização tem um reconhecimento de marca de sucesso, signi�ca que seus produtos e serviços possuem boa reputação no mercado e são simplesmente aceitáveis (GUSTAFSON; CHABOT, 2007). O conhecimento da marca desempenha um papel signi�cativo na compra de um produto ou serviço, e pode ter controle sobre a avaliação de risco percebido dos consumidores e seu nível de segurança acerca da decisão de compra, devido ao conhecimento da marca e sua singularidade. Deve haver uma consideração da marca ao tomar a decisão de comprar um produto ou serviço. Se não houver nada a ser considerado, a probabilidade é que não haja nada a ser escolhido. O conhecimento da marca cria uma grande associação na memória sobre uma marca em particular (STOKES, 1985). A importância do reconhecimento da marca na mente dos clientes pode ser avaliada em vários estágios. Por exemplo: lembrança, top of mind (esse termo está relacionado com a consciência de destaque sobre o produto e/ou serviço, a primeira recordação de cada indivíduo a respeito de qualquer coisa), domínio da marca (a nomenclatura concedida a apenas uma marca em particular) e conhecimento da marca (o que a marca signi�ca para determinada pessoa) (AAKER, 1996). Este último estágio é muito importante porque, se não houver conhecimento da marca, nenhuma comunicação e nenhuma transação ocorrerá (PERCY, 1987). Alguns dos consumidores podem seguir a regra de comprar apenas as marcas que são famosas no mercado (KELLER, 1993). 0 V e r a n o ta çõ e s REFLITA Os clientes podem se tornar �éis à marca devido a quais fatores? De que forma a organização pode auxiliar no processo de gestão dos produtos e serviços da empresa? Os clientes podem se tornar �éis à marca, por exemplo, devido à sua singularidade e ao seu sabor, além do fator de preço. Eles podem se sentir à vontade usando aquela marca em particular ou ter conhecimento su�ciente sobre ela e se sentir con�antes ao fazer uma compra. A lealdade à marca é muito importante para que a organização cumpra seu objetivo, de modo que ela tenta fazer seus clientes felizes e resolver os problemas se eles forem relacionados a seus produtos e serviços. A �delidade à marca pode ser de�nida como o grau de proximidade do cliente com uma marca especí�ca, expressa por sua compra replicada, independentemente do estresse de marketing criado pelas rivais. A �delidade à marca é o objetivo básico que a organização de�ne sobre seus produtos e serviços. É a preferência dos consumidores que fazem uma compra de determinada marca devido a seus atributos, sua imagem, sua qualidade, suas características e seu preço, e eles normalmente se comprometem a comprar e recomendam a outras pessoas, devido à �delidade à marca. Sua compra ocasional torna-se normal, aumentando em frequência. A �delidade à marca é muito importante para a organização aumentar seu volume de vendas, obter um preço premium e reter seus clientes, em vez de buscá-los. Há uma signi�cativa diferença entre a compra replicada e a �delidade à marca, porque a compra replicada é a compra da marca feita frequentemente, e a lealdade é o resultado das ações (BLOEMER, 1995). ASSIMILE A �delidade à marca ocorre quando o cliente tem uma relação signi�cativa com ela, expressa pela compra replicada. Essa lealdade será bené�ca para a empresa, porque os próprios clientes poderão auxiliar no processo de divulgação para a obtenção de novos clientes para a empresa (REICHHELD, 1990). 0 V e r a n o ta çõ e s Os clientes que são leais à marca não a avaliam, eles apenas fazem uma compra com con�ança, com base em suas experiências. Existem dois tipos de clientes �éis: o comportamental e o emocional. Os clientes comportamentais se tornarão leais à marca, mas não emocionais. No entanto, os clientes emocionais demonstrarão lealdade e serão também emocionais com relação à marca especí�ca em que estão interessados. Algumas organizações tornam os clientes leais forçosamente, devido ao seu monopólio. Mesmo que ele não queira se tornar leal, algumas empresas �delizam o cliente por ter um preço baixo. Outras organizações, conscientes da marca, fazem um grande esforço para que ela seja estabelecida e o cliente apresente satisfação, mas ele não demonstra alta lealdade (GRONHOLDT et al., 2000). A intenção de compra dos clientes depende do conhecimento da marca e da �delidade a ela. Essa intenção consiste em identi�cação do problema, busca por informação, avaliação das alternativas, execução de uma compra e comportamento pós-compra. Há momentos em que o consumidor compra o produto mais atrativo e toma essa decisão na hora. Assim, a intenção de compra do consumidor pode ser por impulso, parcialmente pré-planejada ou totalmente pré-planejada. No comportamento de compra por impulso, o consumidor toma decisões instantâneas e faz a aquisição do produto que é mais atraente para ele. Na compra pré-planejada, o consumidor decide previamente o tipo de produto e padrão, mas escolhe a marca na loja. E no processo totalmente pré-planejado, o cliente já escolhe de antemão o produto e a marca que serão adquiridos. Os sentimentos do consumidor e a situação impulsiva podem afetar a intenção de compra, que difere também devido à variação em uma situação – por exemplo, os preços podem aumentar mais do que as expectativas dos clientes (KOTLER, 2003). O reconhecimento da marca aumenta a �delidade a ela, a con�ança do consumidor, bem como a intenção de compra (AAKER, 1990). A CONVERSÃO (CONVERSION) E A EXPERIÊNCIA (EXPERIENCE) O aumento das ofertas aos clientes e a ampliação da concorrência tornaram mais difícil para as organizações conseguir se diferenciar apenas pelo fornecimento de produtos ou serviços que satisfaçam às necessidades do cliente. As empresas, para 0 V e r a n o ta çõ e s ter vantagem competitiva, são pressionadas a criar experiências que estimulem o seu público-alvo (a partir das emoções e sensações). O foco mudou dos produtos para as experiências, bem como para o gerenciamento e criação dessas experiências. Os pro�ssionais começaram, então, a usar ferramentas do marketing experiencial (GENTILE; SPILLER; NOCI, 2007). As organizações estão usando as ferramentas do marketing experiencial para que possam criar uma forte conexão cliente-marca e, portanto, aumentar a lealdade, o boca a boca e o conhecimento da marca. Compreender a mudança nas emoções do cliente e em seus pensamentos em relação a uma marca, depois de passar por uma experiência de marca, é especialmente relevante para as organizações que pretendem usar esses eventos como parte de sua plataforma de comunicação. A essência da marca pode ser de�nidacomo sua natureza, o que a torna única. Isso pode ser melhor entendido pela compreensão dos atributos da marca, dos benefícios racionais, das recompensas emocionais, dos valores e dos traços de personalidade (CHERNATONY, 2006). O aumento da competição no mercado global atual fez com que as empresas criassem estratégias com foco nos clientes, a �m de desenvolver uma vantagem competitiva e, portanto, sobreviver. Vários gerentes de negócios acreditam que se diferenciar apenas com os elementos tradicionais, como produto, preço e qualidade, não é mais uma vantagem competitiva, e a experiência do cliente (um conjunto de interações entre um cliente e um objeto) é vista como o próximo campo de batalha competitivo (GENTILE; SPILLER; NOCI, 2007). Os consumidores mudaram suas demandas. Hoje eles têm mais interesse em grati�cações hedonísticas dentro de um contexto social do que na maximização de seus benefícios. Eles procuram um consumo que estimule sensações e emoções, e que não apenas satisfaça às suas necessidades (CARÚ; COVA, 2008), mas seja signi�cativo para eles como indivíduos. Além disso, o acesso à informação aumentou, e o cliente utiliza os meios de comunicação na tomada de decisão. Os clientes têm mais poder do que nunca, o que obriga as organizações a tratá-los como parceiros, compartilhando informações, permitindo que contribuam na tomada de decisão e agregando as competências de forma lucrativa e bené�ca (BAGOZZI; DHOLAKIA, 2006). Para as organizações, o desa�o de construir e sustentar marcas fortes está conectado à capacidade de ganhar o apoio cognitivo e 0 V e r a n o ta çõ e s emocional do consumidor, de conquistar o seu compromisso e, mais importante, de gerenciar suas experiências. O foco mudou da noção centrada no produto para a noção experiencialista do centro do consumidor (TSAI, 2005), proporcionando interações de alta qualidade que permitem que o cliente participe da criação das experiências e valores, conectando-os com ofertas da organização (PRAHALAD; RAMASWAMY, 2004). Com base em todas essas mudanças no mercado, os pro�ssionais de marketing começaram a se concentrar nas experiências do cliente através do marketing experiencial. De acordo com a interpretação experiencial, a interação entre um sujeito (o consumidor) e um objeto (um produto, um evento, uma pessoa, uma ideia) em determinado contexto origina a experiência de consumo (ADDIS, 2005), e as empresas se bene�ciam desse conjunto de interações. Essa experiência tem uma dimensão temporal, originada do conjunto de pontos de contato entre os sujeitos e os objetos. Cada consumidor tem a sua experiência e assimila o assunto em diferentes níveis: racional, emocional, sensorial, físico e espiritual (GENTILE; SPILLER; NOCI, 2007). Para o consumidor moderno, consumir não é só usar, nem é o �m do ciclo econômico, mas uma forma de valorizar e encantar a vida, explorando todos os aspectos do ser humano. A vida deve ser construída por meio de diferentes experiências pelas quais passamos (chamadas de experiências corpori�cadas). No entanto, o valor utilitário de um produto não pode ser esquecido, esse ainda é um dos principais fatores de avaliação do cliente e de percepção de um bem, e deve ser explorado a �m de possibilitar condições para grandes experiências, quando for possível. EXEMPLIFICANDO Segundo Carú e Cova (2008), as experiências de consumo se distribuem ao longo de um período que tem quatro estágios principais, os quais in�uenciam as decisões do consumidor e suas ações futuras: 1. Experiência pré-consumo: relacionada à expectativa, à busca, ao planejamento e à previsão da experiência. 2. Experiência de compra: a seleção, o pagamento e a embalagem de um produto, bem como a interação com o serviço e o meio ambiente. 0 V e r a n o ta çõ e s 3. Experiência de consumo essencial: envolve sensações, níveis de satisfação e transformação. 4. Experiência de consumo lembrada e experiência de nostalgia: classi�cação de memórias, usada para reviver e lembrar experiências passadas. Portanto, a experiência não se limita a atividades de compra, uso e pós-compra. Os pro�ssionais de marketing devem tentar fazer com que os clientes tenham experiências positivas memoráveis por todas essas etapas. Schmitt (2003) argumenta que a experiência fornece mais orientação, a �m de agregar valor para o cliente, do que a satisfação, pelo fato de obrigar os gestores a prestar atenção ao que causa essa satisfação. A experiência é geralmente o que gera a satisfação do cliente, e é aí que o foco deve estar. Além disso, o gerenciamento de experiências pode diferenciar uma empresa, para além da satisfação. O papel cada vez mais in�uente da experiência nas avaliações de marcas as incentiva a usar estratégias diferentes da publicidade tradicional, a �m de criar um signi�cado profundo sobre a mente do cliente (CLIFFE; MOTION, 2004). A publicidade de mídia fragmentada não tem mais o poder de aumentar a persuasão e as práticas que se concentram apenas no cliente, e a satisfação não é su�ciente para maximizar a experiência holística dele. Portanto, os esforços de marketing devem se concentrar no desenvolvimento de uma estrutura de valor da marca que atenda às expectativas do cliente e suas aspirações nos níveis cognitivo, afetivo e social (TSAI, 2005). Além disso, as experiências relacionadas aos produtos devem estar conectadas às necessidades do indivíduo, a seus sonhos e a suas motivações. A percepção que um indivíduo tem de um produto é gerada através da interação de suas faculdades mentais e o meio ambiente (TSAI, 2005). O marketing experiencial pretende fornecer os fatores que ajudam a desenvolver o lado experiencial das ofertas da empresa, ajudando o consumidor a acessá-lo. 0 V e r a n o ta çõ e s Como pro�ssional de marketing, você precisa fornecer o ambiente e a con�guração certa para que as experiências desejadas pelo cliente surjam (SCHMITT, 1999, p. 58). Resumindo, o marketing experiencial é o processo de gerenciar e criar essas experiências da melhor maneira possível. A organização precisa mostrar que se preocupa com as experiências que ela proporciona ao consumidor, e para fazer isso, um elemento-chave é o desenvolvimento de comunicações de marketing que contem uma história, a qual o cliente pode usar para interpretar sua própria vida e, consequentemente, desenvolver con�ança na marca. Para atingir esse objetivo, é necessário estabelecer uma relação consumidor-marca baseada em experiências pessoais, com percepções de intimidade. Antes que o consumidor faça um investimento emocional na marca, deve haver experiências repetidas para que sejam construídas crenças sobre sua previsibilidade e con�abilidade. FAÇA VALER A PENA Questão 1 Leia o texto a seguir: A partir desse cenário, a importância do reconhecimento da marca na mente dos clientes pode ser avaliada por quais estágios? Selecione a alternativa correta: As associações que tendemos a relacionar com a marca é uma ferramenta poderosa que deve ser utilizada a favor do marketing. Ainda existem empresários que não perceberam que uma marca forte faz toda a diferença no mercado: ela alavanca as vendas. Quando lembrada com grande constância, aumenta suas chances de não �car obsoleta ou mesmo morrer. O importante é que o consumidor tenha boas lembranças quanto à marca. São ideias que geram valor e diferenciam a marca. — RASLAN, 2014, p. 4 “ a. Pode ser avaliada em vários estágios, como lembrança, top of mind, domínio da marca e conhecimento. b. Pode ser avaliada apenas no estágio inicial de teste de viabilidade do produto e/ou serviço, pois na fase preliminar conseguimos alterar a dinâmica do produto e/ou serviço. c. Pode ser avaliada no último estágio do produto e/ou serviço, pois é fundamental veri�car a aceitação do público em relação ao bem adquirido ou ao serviço prestado. d. Pode ser avaliada em pesquisas realizadas por órgãos independentes, pois