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O que no remete a pensar sobre a participação da gestão de maneira a alcançar práticas de maneira a alcançar práticas educacionais satisfatórias é a necessidade de uma melhor assistência e desenvolvimento das questões relacionadas a educação e suas relações com ma comunidade escolar.
Pois é notável a falta de ações que busquem a melhora do desenvolvimento educacional o que acaba refletindo diretamente em todas as questões que envolvem a educação desde o ambiente familiar até a convivência em sociedade.
As politicas educacionais são parte das politicas publicas de um Estado, as politicas publicas são caracterizados pela reflexão, elaboração e implantação de projetos do governo voltados para setores específicos da sociedade dentre eles a educação (Hofling,2001; Vieira, 2009)
As politicas publicas da educação ou politicas educacionais são objeto de estudo das ciências politicas, dentre outras....
 A Constituição Federal/88 estabeleceu princípios para a educação brasileira, dentre eles:
obrigatoriedade, gratuidade, liberdade, igualdade e gestão democrática, sendo esses
regulamentados através de leis complementares.
Enquanto lei complementar da educação, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
nº 9.394/96) estabelece e regulamenta as diretrizes gerais para a educação e seus respectivos
sistemas de ensino. Em cumprimento ao art. 214 da Constituição Federal, ela dispõe sobre a
elaboração do Plano Nacional de Educação – PNE (art. 9º), resguardando os princípios
constitucionais eA elaboração do PNE, conforme exposto nos
textos legais, visa a elucidar problemas
referentes às diferenças socioeconômicas,
políticas e regionais, bem como às que se
referem à qualidade do ensino e à gestão
democrática. O PNE trata dos diferentes
níveis e modalidades da educação escolar,
bem como da gestão, do financiamento e dos
profissionais da educação. Esse plano,
aprovado em 2001 pela (Lei nº.
10.172/2001), traz diagnósticos, diretrizes e metas que devem ser discutidos, examinados e
avaliados, tendo em vista a democratização da educação em nosso país., inclusive, de gestão democrática.
Você sabia que as mudanças
no quadro político, econômico e
social a partir da década de
1980 e, particularmente, de
1990 alteraram os conceitos e
objetivos da educação?
Frigotto (2000), ao discutir o papel da educação, afirma a especificidade dessa prática e, ao
mesmo tempo, destaca sua articulação às relações sociais mais amplas e a contradição subjacente
a esse processNo seu âmbito mais amplo, são questões que buscam apreender a função social dos diversos
processos educativos na produção e reprodução das relações sociais. No plano mais específico,
tratam das relações entre a estrutura econômico-social, o processo de produção, as mudanças
tecnológicas, o processo e a divisão do trabalho, a produção e a reprodução da força de trabalho
e os processos educativos ou de formação humana.
Além da reprodução, numa escala ampliada, das múltiplas habilidades sem
as quais a atividade produtiva não poderia ser realizada, o complexo
sistema educacional da sociedade é também responsável pela produção e
reprodução da estrutura de valores dentro da qual os indivíduos definem
seus próprios objetivos e fins específicos. As relações sociais de produção
capitalistas não se perpetuam automaticamente. (MÉZÁROS, 1981, p. 260)
Na perspectiva das classes dominantes, historicamente, a educação dos diferentes grupos sociais
de trabalhadores deve dar-se a fim de habilitá-los técnica, social e ideologicamente para o
trabalho. Trata-se de subordinar a função social da educação de forma controlada para responder
às demandas do capital.
(FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2000, p. 26)
O mundo do trabalho teve sua lógica alterada e a educação, sobretudo a qualificação profissional,
passou a enfatizar a aquisição de conhecimentos e habilidades cognitivas e comportamentais. Tais
alterações interferem nas políticas educacionais, redirecionando o pensar e o fazer políticopedagógico,
o que certamente traz implicações para a gestão escolar.
De forma articulada à discussão da
democratização da gestão escolar, é fundamental
recuperarmos, nos textos legais – sobretudo na
Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96) e no
PNE – o respaldo para a implementação de
processos de gestão nos sistemas de ensino e,
particularmente, nas unidades escolares.
Na perspectiva dos grupos sociais que
constituem, especialmente, a classe
trabalhadora,
a educação é, antes de mais nada,
desenvolvimento de potencialidades e a
apropriação de ‘saber social’ (conjunto de
conhecimentos e habilidades, atitudes e
valores que são produzidos pelas classes,
em uma situação histórica dada de
relações para dar conta de seus
interesses e necessidades). Trata-se de
buscar, na educação, conhecimentos e
habilidades que permitam uma melhor
compreensão da realidade e envolva a
capacidade de fazer valer os próprios
interesses econômicos, políticos e
culturais. (GRYZYBOWSKI, 1986, p. 41-2)
(FRIGOTTO, G. Educação e a crise do
capitalismo real. 4 ed. São Paulo: Cortez,
2000, p. 26)
Os termos “administração da educação” ou
“gestão da educação” têm sido utilizados na área
educacional ora como sinônimos, ora como
termos distintos. “Analisar a gestão da educação,
seja ela desenvolvida na escola ou no sistema
municipal de ensino, implica em refletir sobre as
políticas de educação. Isto porque há uma
ligação muito forte entre elas, pois a gestão transforma metas e objetivos educacionais em ações,
dando concretude às direções traçadas pelas políticas” (BORDIGNON; GRACINDO, 2004, p.147). A
gestão, se entendida como processo político-administrativo contextualizado, nos coloca diante do
desafio de compreender tal processo na área educacional a partir dos conceitos de sistemas e
gestão escolar.
Gestão de Sistema Educacional
A gestão de sistema implica o ordenamento normativo e jurídico e a vinculação de instituições
sociais por meio de diretrizes comuns. “A democratização dos sistemas de ensino e da escola
implica aprendizado e vivência do exercício de participação e de tomadas de decisão. Trata-se
de um processo a ser construído coletivamente, que considera a especificidade e a possibilidade
histórica e cultural de cada sistema de ensino: municipal, distrital, estadual ou federal de cada
escola.”
(BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Nacional de
Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Gestão da educação escolar. Brasília: UnB, CEAD,
2004 vol. 5. p. 25).
Gestão da escola pública
Trata-se de uma maneira de organizar o funcionamento da escola pública quanto aos aspectos
políticos, administrativos, financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos e pedagógicos, com a
finalidade de dar transparência às suas ações e atos e possibilitar à comunidade escolar e local
a aquisição de conhecimentos, saberes, idéias e sonhos, num processo de aprender, inventar,
criar, dialogar, construir, transformar e ensinar.
(BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Nacional de
Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Gestão da educação escolar. Brasília: UnB/
CEAD, 2004).
Ao discutir sobre a unidade escolar, Silva (1996) recomenda duvidar das intenções declaradas ou
avaliações feitas por aqueles que dirigem o sistema, distantes que estão da realidade da escola,
pois, para compreender o seu funcionamento, é essencial que se veja o que concretamente
acontece na unidade escolar. Sendo assim, para que haja mudanças significativas no ensino, é
fundamental que a escola constitua-se “no lugar estratégico de mudança do sistema escolar”, à
medida que esse é o local onde se concretiza o que é planejado globalmente para o ensinoaprendizagem.
Nesse sentido, ele enfatiza que a unidade escolar é o lugar onde se concretiza o objetivo máximo
do sistema escolar, ou seja, o atendimento direto de seus usuários nas relações de ensinoaprendizagem.
É nela que as metas governamentais são atingidas ou não, e que aspolíticas
educacionais se realizam tal como o previsto ou sofrem distorções.

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