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METODOLOGIA DO HANDEBOL
INTRODUÇÃO AO HANDEBOL
Nicanor da Silveira Dornelles
Você está na unidade Introdução ao Handebol. Conheça aqui o contexto histórico, social e educacional do handebol, no mundo e no Brasil; um conhecimento inicial da técnica, tática e metodologia dos fundamentos do handebol para uma aprendizagem efetiva e entender sua utilização na Educação Física. Conheça a aplicação básica das funções e relações dos fundamentos do handebol que direcionam o trabalho do professor de Educação Física em qualidade e competência, bem como a importância de sua atuação.
Bons estudos!
1 Contexto histórico, social e educacional do handebol
O Handebol, ou do inglês Handball (hand significa mão em inglês e Ball, bola) é um esporte coletivo, podendo ser praticado em diferentes ambientes: na areia (beachHandball), no campo de Futebol (praticamente extinto); e em quadras abertas e cobertas (ginásios). É um esporte praticado em grande escala nas escolas brasileiras, mas pouco praticado fora dela. O handebol é considerado o terceiro esporte mais praticado no país. Trata-se de uma modalidade de base que permite desenvolver nos seus praticantes as mais variadas qualidades: físicas, psíquicas, sociais e morais. Para entender o handebol jogado atualmente é necessário compreender sua história e evolução.
#PraCegoVer: Na imagem temos duas equipes de crianças jogando handebol em uma aula de Educação Física, sugerindo uma movimentação de ataque contra defesa com tentativa de um arremesso a gol.
1.1 Contexto histórico do desenvolvimento do handebol no mundo
Ao buscarmos sobre a origem do handebol, encontramos múltiplas versões. O handebol é considerado um esporte novo, mas suas origens remetem à Antiguidade. Segundo Tenroler (2004) e Lima (2012), na Grécia antiga, o jogo denominado "Urânia", era praticado com uma bola do tamanho de uma maçã, usando-se as mãos, mas sem balizas, que chegou a ser descrito no livro “A Odisséia”, de Homero, sendo gravado em uma pedra na cidade de Atenas a 600 AC. De acordo com Nagy-Kunsagi (1983, p.02):
Os filhos de Elkinos, os jovens Leodamast e Helios, dançavam frente a frente, em cada mão uma bola. Estas bolas, pintadas de vermelho, foram fabricadas por Polybes. Os dois jovens jogavam a bola para cima, pegando a mesma no ar, com um salto. Após isto os dois dançavam, cruzavam os pés para os lados e em todas as direções, e depois jogavam novamente a bola para o alto.
Silva (1983) e Ferreira (1989) constataram a existência de um desporto semelhante ao handebol praticado na Idade Antiga no México, pelo povo Asteca, em uma espécie de cancha chamada Tlachi onde se praticava uma atividade chamada Ollamalitzic. Essa atividade era jogada com uma pelota maciça, próxima ao tamanho da bola de handebol e os jogadores dividiam-se em dois grupos de quinze, sendo que o jogador podia golpear a bola com os punhos, cotovelos, quadris e joelhos, utilizando-se de protetores nessas regiões. O objetivo do jogo era ultrapassar a bola por cima dos arcos de pedra localizados nos extremos da cancha.
Na Roma antiga, praticav-se o Harpaston como prescrição dos médicos, um jogo realizado com bola e executado com as mãos, muito idêntico ao handebol. Na Idade Média, jogos semelhantes eram praticados na corte, denominados pelos Trovadores de “Primeiros Jogos de Verão”, executados por legiões de cavaleiros denominados “Jogo de Pegar Bola” (LIMA, 2012).
A origem do moderno handebol (jogado atualmente) data do século XIX, quando professores de ginástica começaram a utilizar jogos com as mãos no treinamento de seus atletas; se respaldavam em outros jogos desportivos praticados desde o século XIX na Europa Setentrional e no Uruguai. Em 1848, o supervisor de Educação Física Alemão Holger Nielsen criou, no Instituto da cidade de Ortrup, um jogo denominado Haanbold-Spiel determinando suas regras e sendo jogado em quadra; os Tchecos apreciavam jogo semelhante denominado Hazena. Há registros históricos de um jogo similar na Irlanda e do El Balon do uruguaio Gualberto Valetta, como precursores do handebol.
Na final do século XIX ,na Alemanha já se praticava o Raftball, um esporte muito similar ao handebol atual (jogado em quadra), sendo adaptado em 1912 pelo secretário alemão da Federação Internacional de Futebol a prática em campo de grama, dando assim os primeiros passos do handebol de campo (ZAMBERLAN, 1999).
Em 1915, foi organizado um jogo desportivo pelo professor de ginástica e supervisor de Educação Física Max Heiser, denominado Torball a partir de uma reinvidicação de um esforço físico mais intenso feito por suas alunas. O Torball era jogado somente por mulheres, sem número definido de jogadoras em um campo gramado de 40 x 20 metros, com medicine Ball ou bola de futebol cheia de capim, as jogadoras com a posse da bola podiam dar no máximo três passos. A partir de regras novas já executadas no ano de 1915, o jogo começou a ser apresentado em preliminares das competições de ginástica (NAGY-KUNSAGI, 1983).
A invenção do andebol (em Portugal) ou handebol (no Brasil), do alemão handball, foi atribuída ao professor Karl Schellenz, da Escola Normal de Educação Física de Berlim em 1919. O handebol era inspirado nas regras do futebol, tendo como única diferença o fato de que se jogava com as mãos. O desporto inicialmente era praticado na relva em um campo similar ao do futebol com dimensões entre 90 m a 110 m de comprimento e entre 55 m a 65 m de largura, a área do gol com raio de 13 m, o gol com 7,3 m de largura por 2,44 m de altura (o mesmo do futebol), a bola usada é a mesma da versão em quadra é era disputada por duas equipes de onze jogadores cada.
Em 13 de setembro de 1920, o Diretor da Escola Superior de Educação Física da Alemanha, Carl Diem, tornou o jogo oficialmente um esporte. Com as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica para o jogo com 11 jogadores.
Em 3 de setembro de 1925, a equipe da Alemanha e da Áustria realizaram a primeira partida internacional de handebol, os alemães ganharam de 6 a 3. Já a primeira participação do handebol de campo foi nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, quando os alemães decidiram incluir o esporte na programação dos jogos por serem os anfitriões e favoritos à medalha Olímpica. As medalhas de ouro, prata e bronze, ficaram respectivamente com Alemanha, Áustria e Suíça, sendo apenas jogado pelos homens (DARIDO et al., 2010).
No ano de 1946, durante o Congresso de Copenhague, foi oficializado o handebol de salão com sete jogadores por equipe passando a Federação Internacional de Handebol Amador (FIHA) a se denominar Federação Internacional de Handebol (FIH). Dois fatores são considerados importantes para a mudança na modalidade de campo para o handebol de salão naquela época, sendo a disputa de espaço com os praticantes de futebol e o frio intenso do inverno rigoroso que trazia neve, a mudança se deu para o ambiente fechado e o número diminuído de atletas por equipe, sete jogadores. Hoje em dia a maioria dos jogadores pratica apenas o handebol de quadra. (DARIDO et al., 2010; LIMA, 2012).
O handebol se mostrou então um esporte mais veloz e atraente, tornando-se a forma predominante de execução em quadra que conhecemos hoje. A partir da Primeira Guerra Mundial foram feitas as regras definitivas deste esporte, que se tornou olímpico a partir dos Jogos de Munique, em 1972. Com seu sucesso estruturado, a partir dos Jogos Olímpicos seguintes em Montreal 1976, o handebol tornou-se esporte olímpico também praticado pelas mulheres (DARIDO et al, 2010)Clique para abrir a imagem no tamanho original
#PraCegoVer: Na imagem temos um selo comemorativo a Olimpíadas de Munique 1972; tendo como imagem central um desenho de um jogador na ação de um passe frontal sobre o ombro.
Veja a seguir uma linha do tempo com fatos marcantes da história do handebol:
1934: Inclusão do handebol como esporte olímpico pelo Comitê Olímpico Internacional (C0I).
1936: Estreia do esporte em Jogos Olímpicos nas Olimpíadas de Berlim, com apenas seis países disputando a medalha de ouro.
1938: Realização do primeirocampeonato mundial na Alemanha.
1946: Fundação da Federação Internacional de Handebol (IHF) na cidade de Basiléia, na Suíça.
1966: Realização dos jogos de handebol apenas em salões.
1976: Retorno aos jogos olímpicos nas Olimpíadas de Montreal, com regras reformuladas e partidas disputadas em quadra.
A seleção da França é a principal destaque no handebol masculino, ganhou medalha de ouro nas Olimpíadas de 2008 (Pequim) e 2012 (Londres), e prata nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Já no Handebol feminino, os grandes destaques são a seleção Dinamarquesa, que ganhou medalha de ouro nas Olimpíadas de 2008 e 2012, além da seleção Russa que conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
História do handebol no Brasil
Ao final da Primeira Grande Guerra Mundial, um número significativo de imigrantes alemães escolheu o Brasil como sua casa, tendo como referência principal para moradia a região sul do país, especialmente por conta das semelhanças climáticas e das oportunidades de trabalho. A partir desse momento, os brasileiros passaram a ter contato com a cultura alemã, suas tradições e conseqüentemente as atividades recreativas e desportivas, dentre as quais se destacava o handebol de campo. O crescimento significativo do handebol viria alguns anos depois, com a fundação da Federação Paulista de Handebol em 1940, sendo naquele momento o estado de São Paulo o destaque do handebol de campo no país. (DARIDO et al., 2010; LIMA, 2012).
Em 1954, seguindo as mudanças mundiais a respeito do esporte, a Federação Paulista de Handebol oficializou o handebol de salão. Segundo Melhem (2002, p.21): “O marco inicial deve-se ao professor Auguste Listello, que, em 1954, no Curso Internacional de Santos, ofereceu aos professores participantes a oportunidade de assistir a várias aulas de handebol”.
Com destaque de esporte novo e dinâmico o handebol de salão praticado com sete jogadores e em um espaço menor caiu nas graças da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) - órgão que congregava os Desportos Amadores a nível nacional – a qual organizando um departamento de Handebol possibilitou uma maior divulgação e organização dessa modalidade, com torneios e campeonatos brasileiros nas várias categorias masculinas e femininas.
Em 1960, na Faculdade de Educação Física (UFSM) de Santa Maria (RS), foi realizado um curso de aperfeiçoamento técnico e tático de handebol de Salão para professores e alunos, buscando maior divulgação da modalidade e expansão para as escolas da região, atitude que deu certo e colheu frutos positivos nas décadas seguintes (conquistas expressivas em títulos e premiações individuais e coletivas). Já em 1963, o Handebol de Salão foi incluído pela primeira vez nos Jogos Pan-americanos, realizados em São Paulo (SILVA, 1983).
A grande chegada do Handebol em todos os estados deu-se com a sua estreia nos III Jogos Estudantis Brasileiros em Belo Horizonte (MG), em julho de 1971 e também nos Jogos Universitários Brasileiros realizado em Fortaleza (CE), em julho de 1972, mostrando o potencial do esporte para uma clientela grande de estudantes e professores, interessados em esportes que causem satisfação ao praticar.
A fundação da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), no dia 1º de junho de 1979, é considerado um dos principais acontecimentos do Handebol no Brasil, segundo autores da área de Educação Física em relação a evolução da modalidade (NAGY-KUNSAGI, 1983; FERREIRA, 1989; ZAMBERLAN, 1999).
Atualmente o handebol do Brasil está em ascensão apesar de nunca ter obtido uma medalha de ouro Olímpica. Comparando a seleção masculina e feminina do Brasil, a seleção feminina atualmente está em um estágio mais avançado, tendo conseguido em 2013, na Sérvia, no campeonato mundial feminino de Handebol o título de campeã mundial.
O handebol é largamente praticado em nível escolar no Brasil, uma vez ser fácil o aproveitamento das já muito disseminadas quadras de futsal para o handebol. Apenas falta mais divulgação na mídia, e investimento nas categorias de base da seleção brasileira.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) disponibiliza em seu endereço eletrônico informações relacionadas aos esportes olímpicos e sua atuação nos esportes de rendimento, informações de eventos e cursos de capacitação na área esportiva. O site pode ser acessado através do link: HTTPS://www.cob.org.br/pt/
1.3 Contexto social do handebol
O esporte, como um dos mais importantes fenômenos socioculturais desta transição de séculos, e na atualidade, tem merecido da intelectualidade tanto da área de Educação Física como áreas afins e da mídia internacional uma atenção especial, que tem permitido aprofundamentos políticos, sociais, culturais, educacionais, científicos e antropológicos. Esses estudos vão, pouco a pouco, inserindo, de forma consolidada, fatos esportivos na contemporaneidade, fazendo com que o esporte cada vez mais se torne uma das prioridades das diversas sociedades do mundo atual.
Portanto, o esporte assume importante papel educacional frente à realidade social em que vivemos, principalmente quando levamos em conta o seu cunho pedagógico em detrimento do caráter de contemplação. Diante disto, no handebol defende-se a ideia de que a aprendizagem deve ir além do ensino dos fundamentos em suas execuções analíticas, acordadas e aplicadas em circunstâncias de jogo, ou seja, deve caminhar na direção do desenvolvimento do ser humano. Ser humano na escola em desenvolvimento, desenvolvimento global no sentido de cidadão consciente da sua transformação e transformação da sua realidade através do conhecimento da cultura corporal.
A implantação do handebol através de uma prática social, no contexto educacional, justifica o fato de possibilitar à criança e ao adolescente a preservação de suas características, necessidades e interesses, onde cada um terá a oportunidade de através das experiências vivenciadas com a atividade esportiva, construir seu próprio conhecimento de mundo.
O handebol é um esporte que respeita regras e ao mesmo tempo é praticado com finalidade recreativa, profissional ou como meio de melhorar a saúde. O esporte descrito sob estas circunstâncias tem um amplo histórico dentro da história da humanidade. Com o passar do tempo tem sofrido variações menores, criando novas formas de execução e deixando outras de lado. Uma das grandes satisfações em se praticar um esporte é compartilhar, os esforços, as conquistas e vitórias com os companheiros.
Além do aspecto desportivo e lúdico, as modalidades esportivas coletivas, como o handebol, desenvolvem o trabalhar em equipe, o desenvolvimento de lideranças, o sentido que pessoas com habilidades diferentes, mas complementares, podem juntos atingir seus objetivos. Isto faz com que os esportes coletivos tenham funções sociais importantes e sejam os mais populares em todo o mundo.
A vivência esportiva favorece o aperfeiçoamento da humanidade, daí seu valor social. Para um praticante de esporte, ou um atleta de uma determinada modalidade esportiva, aperfeiçoar sua humanidade não basta que jogue melhor, que seja mais perfeito em seus gestos motores. É fundamental a incorporação ética.
#PraCegoVer: Na imagem temos duas equipes de handebol se cumprimentando antes de uma partida, caracterizando uma atitude de respeito e cordialidade para com o adversário.
1.4 Contexto educacional do handebol
O Handebol é uma das modalidades esportivas mais praticadas nas unidades escolares tanto públicas como privadas no Brasil. Tendo sua maior divulgação no âmbito escolar ligada aos professores que através de sua dedicação, empenho e qualidade de ensino mantém o esporte com um número grande de participantes e aficionados.
Na instituição escolar o esporte deveria assumir a dimensão educacional, fundamentada nos princípios da emancipação, participação e cooperação. Contudo, sua presença na escola se configura em um dos temas mais polêmicos e controversos em discussões no espaço acadêmico.
Autores da área pedagógica da Educação Física evidenciam problemas na abordagem do esporte no âmbito escolar, como o seu desenvolvimentoapenas em meio estandardizado e mercadológico, pautado nos aspectos procedimentais e nos princípios do esporte rendimento, fato que torna sua abordagem limitada e acrítica (BRACHT, 1986, 1997; FINCK,2010).
Se bem planejadas, as aulas de Educação Física escolar com esportes coletivos ajudam a ensinar conceitos importantes, como técnicas de modalidades variadas, sua história e a importância do trabalho em equipe.
Além disso, garantem as condições para que todos os alunos tenham acesso ao esporte e, ao praticá-lo, desenvolvam suas competências técnicas e táticas, como também a habilidade de se relacionar em jogos coletivos e de solucionar situações-problema gradativamente mais complexas.
Portanto, entende-se a Educação Física como uma área de conhecimento da cultura corporal de movimento e a Educação Física escolar como uma disciplina que introduz e integra o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, dos esportes em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida.
Trata-se, portanto, de localizar no esporte, seus benefícios humanos e suas possibilidades de utilização como instrumentos de comunicação, expressão de sentimentos e emoções, de lazer e de manutenção e melhoria da saúde. E a partir deste recorte, formular as propostas de ensino e aprendizagem da Educação Física escolar.
O objeto de conhecimento em questão, os processos de ensino e aprendizagem devem considerar as características dos alunos em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social). Sobre o handebol, o aluno deve aprender para além das técnicas de execução (conteúdos procedimentais), a discutir regras e estratégias, apreciá-las criticamente, analisá-las esteticamente, avaliá-las eticamente, ressignificá-las e recriá-las (conteúdos atitudinais e conceituais).
O esporte é essencial para uma melhor qualidade de vida assim como o conhecimento faz diferença no mundo em que vivemos, o movimento está em nossas vidas como uma necessidade vital do ser humano, para as crianças e adolescentes ele proporciona momentos ricos em sua aprendizagem. Ao praticarmos um esporte expressamos sentimentos, crenças, valores enfim nosso modo de sentir e perceber o mundo.
Os esportes coletivos, e/ou individuais auxiliam a formação de conceitos básicos de cidadania os aspectos afetivos, sociais, cognitivos, culturais e biológicos do esporte. Portanto o handebol em seu contexto educacional abrange todos estes sentidos anteriormente citados, trazendo ao estudante benefícios para a vida toda.
2 Relações e funções dos fundamentos do Handebol
O handebol é praticado e apreciado por inúmeras pessoas, desde crianças, jovens e adultos de ambos os sexos, apresentando tanto características pedagógicas formativas e educacionais, como esportivas. Desenvolve as aptidões físicas relacionadas à saúde e a performance motora, como resistência, habilidade, coordenação motora, velocidade e força. Como um instrumento educacional, busca o desenvolvimento integral dos seus praticantes, colaborando para o seu processo individual. É um esporte coletivo, que utiliza movimentos naturais do ser humano, como correr, saltar e arremessar.
2.1 Funções dos fundamentos
Segundo Zamberlan (1999, p. 51): “Um dos fatores mais importantes que deve ser observado quando se ensina uma técnica, é a maneira correta do posicionamento básico e execução para que haja um melhor aproveitamento da mesma”, ainda citando Zamberlan (1999, p. 65): “O desenvolvimento adequado de cada técnica terá influencia direta nas ações táticas individuais e coletivas”.
Conforme Böhme (2003), a respeito da técnica, são movimentos fundamentais do handebol que são executados segundo um determinado gesto técnico que é a forma "correta" de execução de uma circulação específica, descrito biomecanicamente.
Características do esporte são fundamentais para o conhecimento do estudante para sua facilitação da prática, o que não diferencia na modalidade handebol, as quais podemos informar no início da primeira aula, como: o handebol é um esporte jogado entre duas equipes com sete atletas para cada time. O material utilizado é a bola, sendo jogado em uma quadra retangular possuindo duas balizas de madeira. A bola é manuseada com as mãos e a área das balizas é reservada apenas para os goleiros. Partindo desse primeiro conhecimento das características do jogo deve-se iniciar a apresentação dos fundamentos do handebol com suas técnicas de execução.
No handebol os principais fundamentos são: passe, recepção, drible, arremesso e finta. Nos treinamentos de handebol haverá uma fase (maioria das vezes no começo das aulas, ou no início de um treinamento) em que os fundamentos terão importância para o desenvolvimento e aprimoramento da técnica.
Na fase de desenvolvimento e aprimoramento da técnica o objetivo a médio e longo prazo e facilitar a eficácia do gesto motor para se ter mais qualidade no aprendizado da tática. As principais funções dos fundamentos do handebol são as seguintes:
Passe - Transferir a posse de bola para um companheiro, tendo precisão e segurança. É uma das ações mais importante e que melhor definem a qualidade de uma equipe. O passe mais usado no handebol é o passe de ombro direto ou quicado.
Recepção - O jogador coloca a bola sob seu domínio, logo após recebê-la de seu companheiro. Este fundamento geralmente define uma boa finalização ou o sucesso de uma jogada.
Drible - 
Movimento de bater a bola contra o solo com uma das mãos estando o jogador parado ou em movimento. O drible permite ao jogador deslocar-se estando com a posse da bola.
Arremesso - 
Tem como objetivo principal o gol, como características principais precisão, força e habilidade.
Finta
São mudanças de direção realizadas pelo jogador atacante que, estando de posse de bola, procura evitar a ação do defensor.
2.2 Relações dosfundamentos com a Educação Física
O handebol é dinâmico, seu objetivo é ultrapassar o adversário através de toques de bola, até atingir a meta adversária, marcando um ponto caso a bola ultrapasse a linha de gol. Para se realizar essa conquista, necessita-se de habilidade e agilidade, algo que se atinge através de treinamento e dedicação.
Consegue-se atingir o resultado de gol através de jogadas ensaiadas, que devem ser previamente treinadas e executadas durante os treinamentos, para se confundir a defesa. O objetivo do jogo, portanto, é arremessar a bola com as mãos nas balizas fazendo com que ela transpasse a linha, para se considerar um gol.
As relações dos fundamentos da técnica do jogo para se atingir esse resultado podem-se classificar como:
1 - Apresentar bom domínio da técnica de execução dos fundamentos para se aplicar tantas ações defensivas e de ataque durante um jogo;
2 - Aperfeiçoar a visão periférica dos estudantes para perceber seus colegas em melhor posição de recebimento da bola para finalização de um ataque;
3 - Ter como finalidade o gol, dando importância para o ataque, mas nunca se esquecendo da defesa;
4 - Tentar ficar em superioridade numérica em um ataque, para ter êxito na finalização da jogada;
5 - Valorizar a posse de bola, de posse da bola pode-se atacar, e evita-se o ataque do adversário.
O professor deve trabalhar a técnica de maneira prazerosa com os estudantes, o esporte deve ser um meio de educação e de saúde, não um castigo, uma tortura. O aprendizado deve ser dinâmico, atrativo e interessante, sem esquecer-se do lúdico, as crianças e jovens atualmente procuram por essas características para se ligarem em uma atividade.
Podemos deixar característico que na escola a Educação Física possui esse papel de aquisição do hábito da pratica esportiva, que busca que o jovem leve para a vida toda. A prática de handebol como de outro esporte coletivo propicia ao aluno interação com o meio em que vive, convivência com os colegas, resolução de problemas, cooperação e aprendizagem de gestos técnicos que melhorama sua cultura corporal,
A prática do gesto técnico dos fundamentos do handebol deve ter repetição para o domínio do gesto motor, mas como principal lema na Educação Física: executar com prazer o movimento, com alegria. Tem-se com esse lema o objetivo do aluno querer voltar na próxima aula, querer se superar no desafio da melhora do fundamento através da melhora do gesto motor. O professor tem que ser motivador e apoiador dos alunos nesse desafio da aprendizagem da técnica, alguns alunos que se trabalha tem o primeiro contato com a modalidade no primeiro dia de aula, não conhecem o esporte handebol, a quadra de jogo, a bola, as regras, não sabem o que fazer, apenas que devem praticar. Nesse contexto o papel do professor e fundamental, a primeira impressão deve ser positiva, senão teremos um aluno frustrado e desiludido com a disciplina de Educação Física.
Deve-se, portanto, através de uma aula participativa nos quesitos iniciais dos fundamentos do handebol e nos primeiros contatos nesse esporte, com valorização da Educação Física e do professor, humanizar, democratizar e diversificar a forma pedagógica do ensino das técnicas do handebol, pensando na inclusão de todos os alunos.
#PraCegoVer: Na imagem temos duas equipes adultas em um lance de finalização de um ataque, onde o atacante arremessa a bola ao gol, sinalizando a possibilidade de um gol, já que tenta tirar a bola da possibilidade de defesa do goleiro.
A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) disponibiliza em seu endereço eletrônico informações relacionadas ao esporte, como campeonatos no Brasil, jogos das seleções e eventos relacionados com a modalidade. O site pode ser acessado através do link: HTTPS://cbhb.org.br/
3 Conhecimento metodológico, técnico e tático para a Educação Física
A prática do handebol deve ser incentivada, valorizada e desenvolvida na escola, em todos os anos escolares. Ele deve fazer parte do currículo de educação física por ser um esporte rico em gestos motores que utiliza os movimentos naturais do ser humano, como correr, saltar e arremessar. Pode ser desenvolvido como proposta desde o lazer, recreação até a competição, dependendo do objetivo a ser alcançado.
A respeito do handebol Zamberlan (1999, p. 37) destaca:
O handebol é entre os esportes coletivos o mais fácil e um dos que oferece maior conteúdo físico. O mais fácil porque não oferece dificuldade na execução dos movimentos básicos: correr, saltar e lançar; pela rapidez que é compreendido pelos principiantes; por que pode ser jogado de improviso despertando maior atenção entre as crianças, dado a facilidade em executar as mais variadas formas de lançamentos e jogadas.
3.1 Metodologia dos jogos de invasão
Nos jogos de invasão, como o handebol, quando se objetiva o treinamento de equipes, o conhecimento tático é fundamental para a obtenção do sucesso. Requer estratégias e a mudança desta quando se perceber necessário, ou seja, metodologias específicas para esse fim. Cabe ao professor escolher e utilizar metodologias que combinem ações técnico/táticas de forma a trazer um melhor êxito nestas ações. Levando-se sempre em consideração a prática de uma forma responsável, que não desestimule os seus praticantes, ou seja fazê-los acreditar em suas habilidades e competências.
Há necessidade de dotar os estudantes com todas as formas de movimento possíveis, preparando-o para a iniciação das técnicas específicas da modalidade, destacando-se nessa informação a não especialização precoce do estudante em apenas uma modalidade. Portanto devemos valorizar a cultura corporal em toda a sua diversidade de movimentos
A palavra treinamento nos reporta a organização e planejamento, ou seja, uma instrução organizada, que objetiva aumentar o rendimento físico e psicológico. Portanto, o Treinamento Esportivo consiste na preparação do estudante\atleta a níveis técnico, físico, tático, psicológico e intelectual, buscando excelência nos resultados.
Trabalha-se o estudante\atleta como um todo por meio de exercícios físicos e técnicas da modalidade. O professor ao escolher o seu método de trabalho, precisa criar ambientes favoráveis de aprendizagem, isso requer organização e sistematização de suas ações.
O Handebol é considerado segundo autores da área de Educação Física um esporte coletivo de invasão, ou jogo coletivo de invasão (JCI). Os JCI exigem do professor os conhecimentos técnicos científicos das ciências pedagógicas e responsabilidades inerentes ao ensinar – a prática educativa (REVERDITO et al., 2009).
O processo de ensinar necessita de planejamento e sistematização sendo a expressão máxima de um fenômeno genuinamente produzido pela atividade humana, sendo, portanto, um fazer metodologicamente conduzido a educabilidade do sujeito (GRECO et al., 1998; SCAGLIA, 1999; TEODORESCU, 2003; FREIRE, 2003; PAES, 2001; KUNZ, 2000; TANI, 2000; REVERDITO et al., 2009).
O professor deve saber no contexto educativo, em que está inserido, que a aprendizagem deve alcançar níveis que vão além do saber técnico-prático de uma modalidade esportiva (SANTANA, 2005), deve ater-se a iniciação e a formação esportiva, evitando uma iniciação precoce e traumatizadora, cuidando de exigências de alto rendimento esportivo. O treinamento da busca de alto rendimento traz um fazer estereotipado e pouco significativo ao mundo da criança\adolescente na prática esportiva, sendo muitas vezes orientado de forma intuitiva e sustentado por ideias inatistas (FREIRE, 2000; REVERDITO et al., 2009).
Greco (2001) e Greco et al. (1998) caracterizam um processo orientado para a melhora do nível de desempenho, em qualquer forma de expressão de atividade esportiva (no handebol pode-se caracterizar a técnica dos fundamentos e ou tática de jogo), sendo conduzido de forma sistemática, planejada e consciente, com objetivos claros e com metas a serem alcançadas. De acordo com Sanchez (1986, p. 47): A criança que joga é uma criança que experimenta, descobre e reafirma suas possibilidades. Se forma em definitivo”
Para que os objetivos sejam alcançados o estudante não pode ser parte exterior do processo ensino aprendizagem, e sim protagonista. Segundo Sanchez (1986), o aluno deve por meio do desafio do jogo, se possível, buscar suas próprias soluções e respostas.
3.2 Conhecimento técnico para Educação Física
O treinamento técnico, para Barbanti (1997), é uma sequência estruturada de exercícios tendo como finalidade a aprendizagem, a formação, o aperfeiçoamento/refinamento das habilidades motoras específicas da modalidade praticada pelo executante. No treinamento técnico do handebol preocupa-se principalmente em melhorar a execução motora do gesto técnico, levando em conta as condições reguladoras do processamento de informações.
Portanto, o objetivo do professor é formular a técnica desejada, confirmando ao estudante o objetivo a ser alcançado, sendo necessário buscar o método de treinamento mais eficaz no que se diz respeito ao processamento de informações, visando à melhoria do desempenho motor e cognitivo, através de explicação ou demonstração direta, ou indireta, e também auxiliá-lo na execução dos exercícios. Pontos esses referenciados que fazem parte de um planejamento de aula com qualidade e excelência.
Pode-se perceber que nas aulas de Educação Física o estudante tem muito que aprender na dimensão conceitual (o que deve saber); na dimensão procedimental (o que deve saber fazer) dos movimentos técnicos do handebol; mas nunca devemos deixar de esquecer-se da dimensão atitudinal (o como se deve ser), priorizando-se o respeito, a participação, a cooperação e a adoção de um estilo de vida ativo.
3.3 Metodologias para aprendizagem do handebol
O professor a todo momento na sua trajetória profissional terá que ensinar um estudante a realizar uma tarefa, necessitando utilizar uma pedagogia adequada e contextualizada com a realidade do educando, sem desconsiderar o ambiente escolar. No ambiente escolar devemos selecionar adequadamente a ferramenta pedagógica mais adequada para o momento e sermos capazes de ensinar os fundamentos técnicose táticos do handebol, precisamos compreender métodos já estruturados e consagrados na literatura, com resultados amplos e positivos.
Para os estudiosos de referência da área da Pedagogia dos Esportes Coletivos de Invasão, como Garganta (1995), Bayer (1995), Greco (1998), que estruturam as metodologias de aplicação desses esportes, existem três métodos mais utilizados para o ensino de Educação Física Escolar. Estes métodos são: o método parcial, também conhecido como analítico, o método global e método dos jogos condicionantes. A importância dos métodos e suas características iremos conhecer a seguir, de acordo com Santos (2017):
· Método parcial: Tem como característica principal o ensino em partes do jogo coletivo, devido à sua complexidade de entendimento e aprendizagem dos conceitos, fundamentos e das regras da modalidade. Método utilizado pelos professores em práticas repetitivas de movimentos técnicos e táticos e em atividades realizadas em estações, com o aumento gradativo do nível de complexidade. Existe a decomposição dos fundamentos e das habilidades motoras associadas a um planejamento lógico e progressivo que visa a aprendizagem final do aluno. O método é dividido e ensinado em partes de uma sequência lógica, sendo normalmente utilizado para treinar um movimento especifico ou uma jogada tática, permitindo ao professor realizar um feedback imediato ao gesto técnico realizado pelo estudante durante a atividade prática ou execução de uma nova jogada tática. O método parcial cria um ambiente monótono e pouco atraente aos estudantes, deixando a criatividade em segundo plano para a execução das atividades e se afastando das exigências do esporte.
· Método global: Parte das situações que ocorrem normalmente durante um jogo, para que o estudante consiga se desenvolver jogando, exercitando a criatividade, a imaginação e o desenvolvimento do pensamento tático. É utilizado aplicando-se os jogos pré-desportivos, com gradativo aumento do nível de complexidade, até a prática de um jogo formal. Ao aumentar a complexidade e proporcionar diversas experiências com os jogos pré-desportivos, os estudantes ficam mais expostos a diversificadas formas de jogo. Entre seus aspectos positivos, o método global pode criar um ambiente atraente aos estudantes, com a utilização do jogo propicia-se o trabalho das habilidades motoras e os fundamentos da modalidade associados ao trabalho técnico e tático. O método global, não possibilita a realização de feedbacks individuais durante a atividade, apresentando uma evolução técnica mais lenta.
· Método de jogos Condicionantes: Responsável por proporcionar situações que exijam do estudante soluções táticas especificas para o jogo, utilizando diferentes jogos adaptados ou inventados pelo professor. Ao requisitar novas atitudes para solucionar o mesmo problema tático, vai desenvolver no estudante a responsabilidade em tomar uma nova decisão, bem como a criatividade e a iniciativa para a resolução das situações em jogo. Para que sejam alcançados os benefícios do método de jogos condicionantes, o professor tem um importante papel nesse processo, que é desenvolver, criar e adaptar novos jogos, e alterar ou incorporar regras ainda não utilizadas, a fim de proporcionar a situação de aprendizagem necessária para o desenvolvimento dos estudantes. O professor será o mediador do conhecimento e deverá realizar as intervenções necessárias durante o jogo proposto, por meio de alterações de regras e para fazer as adaptações aos conceitos ofensivos, defensivos ou técnico-táticos preestabelecidos do handebol.
Esses são os três métodos de ensino de handebol mais utilizados na prática escolar segundo os autores da área da Pedagogia dos Esportes Coletivos de Invasão, não esquecendo que existem outros métodos, portanto devemos a partir desse conhecimento adquirido escolher o método de ensino que mais encaixa na nossa realidade escolar.
É ISSO AÍ!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
· conhecer a origem e evolução histórica do handebol mundial e brasileira, com fatos curiosos e marcantes;
· compreender a importância social e educacional do handebol para os estudantes;
· aprender sobre as funções dos fundamentos do handebol e sua relação com a Educação Física;
· analisar as metodologias dos jogos de invasão, junto à metodologia da aprendizagem do handebol;
· conhecer o conceito dos três principais métodos de ensino utilizados no handebol, bem como averiguar suas características positivas e negativas.
REFERÊNCIAS
BARBANTI, V. D. Teoria e Prática do Treinamento Esportivo. São Paulo: Edgard Blucher, 1997.
BAYER, C. O ensino dos desportos colectivos. Lisboa: Dinalivro, 1994
BÖHME, M. T. S. Relações entre aptidão física, esporte e treinamento esportivo. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Brasília-DF v. 11, n° 3, p. 97-104, jul. /set. 2003.
BRACHT, V. “A criança que pratica esporte respeita as regras do jogo... capitalista”. Revista Brasileira de Ciência do Esporte. 7(2):62-68,1986.
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