METODOLOGIA DO ENSINO DOS ESPORTES COLETIVOS - Práticas Pedagógicas Nos Esportes Coletivos

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07/03/2023, 23:16 Práticas pedagógicas nos esportes coletivos
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Práticas pedagógicas
nos esportes coletivos
Prof. Fabrício Vasconcellos
Descrição
A prática pedagógica relacionada ao ensino dos esportes coletivos de invasão (ex. basquetebol, futebol,
futsal e handebol) e de rede (ex. voleibol), no processo de formação esportiva.
Propósito
Conhecer a origem dos esportes coletivos, o processo de formação esportiva por meio da iniciação
esportiva universal, que contempla diferentes manifestações do esporte e os diferentes níveis no processo
de ensino-aprendizagem das modalidades esportivas, é fundamental para o professor de educação física
escolar e para os profissionais que atuam desde a iniciação até o alto rendimento esportivo.
Objetivos
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Módulo 1
Handebol e beach handebol
Identificar diferentes práticas pedagógicas para o handebol e o beach handebol.
Módulo 2
Voleibol e vôlei de praia
Reconhecer diferentes práticas pedagógicas do voleibol e do vôlei de praia.
Módulo 3
Basquetebol e 3x3
Identificar diferentes práticas pedagógicas para o basquetebol e o 3x3.
Módulo 4
Futebol e futsal
Reconhecer diferentes práticas pedagógicas do futebol e do futsal.

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Introdução
A prática pedagógica relacionada aos esportes coletivos, quando inserida em diferentes realidades sociais,
apresenta várias características em razão de sua complexidade, incerteza e conflito de valores, entre
diversas outras que requerem do profissional de educação física a capacidade de refletir, solucionar
problemas e desenvolver a criatividade durante sua própria ação.
Dessa maneira, entendemos que o esporte por si só não significa saúde, educação e/ou cultura, a menos
que o profissional de educação física faça dele ao mesmo tempo um objeto e um meio de saúde, educação
e/ou cultura. Portanto, o esporte é aquilo que o profissional faz dele.
O esporte possui, pelo menos, três manifestações distintas que o profissional de educação física deve
considerar na sua prática: (1) o esporte-performance, que possui o objetivo de buscar o alto rendimento nas
categorias de formação ou no profissional; (2) o esporte-participação, que tem o objetivo de promover o
bem-estar, a recreação e o esporte de lazer para todos; e (3) o esporte-educação, que tem objetivos claros
de formação, norteados por princípios socioeducativos, preparando seus praticantes para a cidadania.
Portanto, os esportes são pedagógicos quando proporcionam obstáculos, exigências e desafios,
observando regras e lidando corretamente com os outros.
Além disso, os esportes são pedagógicos quando cada aluno rende mais, se esforçando muito, sem nunca
sentir isso como uma obrigação imposta exteriormente, bem como quando socializa crianças e jovens num
modelo de pensamento e vida que busca a evolução.
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1 - Handebol e beach handebol
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car diferentes práticas pedagógicas para o
handebol e o beach handebol.
Breve histórico e regras do handebol e do beach
handebol
O handebol de quadra que conhecemos atualmente foi criado na Alemanha, por meio do handebol de
campo. Diversos países sistematizaram práticas próximas do que se conhece hoje em dia como handebol:
China, Grécia, França, Dinamarca e República Tcheca.
O handebol era praticado inicialmente em um campo com grama, bem como o campo de futebol, conforme
demonstra a imagem a seguir. O período da Primeira Guerra Mundial foi determinante para o
desenvolvimento do handebol, pois o professor Berlinense Max Heiser criou um jogo ao ar livre derivado do
“torball”.
Esse jogo inicialmente procurou atender às operárias da Fábrica Siemens. Quando os homens começaram a
praticá-lo, as medidas do campo foram aumentadas para o tamanho do campo de futebol. Adicionalmente,
outro alemão chamado Karl Schelenz reformulou o “torball”, em 1919.
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Uma das modificações realizadas foi no nome do esporte, que passou a ser chamado de “handball”,
contendo 11 jogadores. Em 1920, o esporte tornou-se oficial e, cinco anos mais tarde, Alemanha e Áustria
fizeram o primeiro jogo internacional, com vitória dos austríacos por 6 a 3.
Handebol praticado em campo de grama
As potências do handebol mundial são as seleções mais vencedoras em competições relevantes. Entre elas
podemos destacar as seguintes:
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Entre elas, a França é o país que mais títulos mundiais possui no naipe masculino. No ano de 2017, a França
tornou-se hexacampeã mundial (1995, 2001, 2009, 2011, 2015 e 2017) e ainda possui três medalhas de
bronze, superando Suécia e Romênia, ambas com quatro títulos mundiais.
França
Espanha
Croácia
Suécia
Alemanha
Romênia
Dinamarca
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Entre as mulheres, a Rússia detém a hegemonia dos títulos mundiais com sete títulos (1982, 1986, 1990,
2001, 2005, 2007 e 2009) conquistados, seguida por Alemanha, com quatro títulos, e Noruega, com três.
Em relação às regras do handebol, vamos conferir a seguir:
O jogo oficial ocorre em uma quadra de 40 metros de comprimento por 20 de largura. As balizas são
fixadas nas linhas de fundo e possuem dois metros de altura por três de largura. A linha da área de gol
está a 6 metros da linha da baliza; logo a seguir se encontra a linha de 7 metros e, posteriormente, a linha
tracejada de 9 metros (linha de tiro livre).
O jogo de handebol para adultos consiste em 2 tempos de 30 minutos cada, com intervalo de 10 minutos.
Para adolescentes de 12 a 16 anos, a duração é de 2 tempos de 25 minutos cada. Por sua vez, para
crianças de 8 a 12 anos, a duração do jogo é de 2 tempos de 20 minutos cada. Nos dois casos, o intervalo
é de 10 minutos. A bola de jogo tem diferentes tamanhos a depender da idade e do sexo do praticante.
Como uma variação do handebol de quadra, o beach handebol foi criado na Itália, em 1990. No entanto,
possui algumas diferenças que o tornam mais dinâmico e atrativo, pois é a melhor estratégia, aliada ao
arrojo das jogadas, que determina os vencedores das partidas.
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Por exemplo, nem todos os gols têm a mesma pontuação. Gols criativos, como em jogadas aéreas ou em
que o atleta gira no ar antes de um arremesso, gols em tiros de 6 metros e gols de goleiros valem 2 pontos.
Os demais gols, que fogem a essas características, valem apenas 1 ponto.
O beach handebol foi criado por Giani Butarelli e Franco Schiano, pois havia poucas quadras disponíveis
para jogar handebol na Itália. Dessa maneira, surge a ideia de começar a jogar na areia.
O primeiro torneio da modalidade aconteceu na Itália, em 1992. No mesmo ano, Butarelli e Schiano
fundaram o Comitê Organizador de Handebol de Areia, primeira associação organizada no mundo para
representar o handebol de areia.
Alguns anos mais tarde, a modalidade entrou para o quadro da Federação Internacional de Handebol,
instituição que até hoje coordena as atividades do beach handebol em nível internacional.
Em 1995, ocorreu a primeira competição internacional com a participação do Brasil, no Festival Olímpico de
Verão, realizado no Rio de Janeiro. Atualmente, oBrasil se destaca no ranking mundial de beach handebol
tanto no masculino quanto no feminino.
Processo de ensino do handebol e do beach handebol
Durante a formação esportiva, diversos são os fatores que condicionam a prática pedagógica dos
professores de educação física. Entre eles, a idade cronológica tem sido destacada na literatura como um
fator que ajuda a caracterizar grupos para garantir igualdade de oportunidade de desenvolvimento.
Portanto, ao longo dos módulos, seguiremos a sequência do modelo de formação esportiva para
exemplificar o ensino dos esportes coletivos.
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De acordo com a proposta da iniciação esportiva universal (GRECO; BENDA, 1998), o processo de formação
esportiva se inicia na fase pré-escolar (3-6 anos) e segue com a fase universal (6-12 anos).
Na fase pré-escolar, o processo de ensino-aprendizagem-treinamento deve estar baseado na cognição-
emoção-motivação. Recomenda-se que as atividades de deslocamento, equilíbrio, acoplamento, esquema
corporal e relação tempo-espaço sejam priorizadas nessa fase (MATTA; GRECO, 1996).
Dessa maneira, jogos de um contra um tentando a ultrapassagem, jogos de arremesso ao gol, em que cada
criança terá a oportunidade de arremessar várias vezes para seu companheiro que faz o papel de goleiro, e
jogos de imitação, em que cada um vai tentar repetir os gestos que o companheiro está fazendo com a bola,
são a base das aulas realizadas pelos professores de educação física para o ensino dos esportes coletivos
em geral.
Especificamente acerca do bandebol e do beach handebol, o treinamento dessas habilidades permitirá que a
criança tenha uma base motora e cognitiva para avançar no processo de formação esportiva.
Exemplo de exercício de passe no ensino do handebol para crianças.
Por sua vez, na fase universal, busca-se desenvolver as habilidades motoras e coordenativas de uma forma
geral, por meio de uma base ampla e variada de movimentações. Em todo o processo, o aspecto lúdico deve
estar presente para garantir a participação voluntária e ativa dos jogadores (GRECO; BENDA, 1998).
É importante observar que o desenvolvimento das capacidades coordenativas é descuidado nessa fase,
pois geralmente se enfatiza a técnica do gesto específico do esporte em detrimento da coordenação motora
geral. Dessa forma, não há harmonia nem interação no volume de trabalho dedicado às capacidades
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coordenativas gerais, que vão dar suporte para o desenvolvimento de todos os gestos técnicos. Fatores
como desenvolvimento da imagem corporal e percepção sensorial diferenciada são esquecidos ou
sacrificados devido ao aperfeiçoamento do nível técnico.
A iniciação esportiva universal é uma alternativa pedagógica importante para a faixa etária entre os 4 e os
11-12 anos, pois o jogo é o elemento didático-pedagógico que deverá ser oferecido conforme as
características evolutivas da criança.
Por exemplo, para o ensino do handebol e beach handebol, com crianças de 6 a 8 anos, procura-se enfatizar
os jogos de perseguição e estafetas com manipulação da bola com as mãos.
Além disso, com mais idade, de 8-10 anos, recomenda-se iniciar jogos esportivos coletivos na forma do jogo
reduzido (por exemplo, situações de 2x2 ou 3x3), jogos de iniciação, grandes jogos e, em alguns casos,
jogos pré-desportivos.
Nessa fase, pode-se identificar dois estágios de movimentos relacionados aos esportes, geral ou transitório
(entre 7 e 10 anos) e habilidades específicas (entre 11 e 13 anos). No estágio geral, a criança começa a
combinar e aplicar habilidades motoras fundamentais.
Por sua vez, na fase de habilidades específicas, o desenvolvimento de aspectos cognitivos e físicos
alinhados aos aspectos culturais permite habilidades dentro de uma estrutura esportiva mais definida.
No contexto do handebol e do beach handebol, recomenda-se os jogos em dimensões reduzidas, com
equipes de número reduzido de jogadores para potencializar o contato dos jogadores com a bola. Além
disso, as regras devem ser adaptadas para melhor atender às demandas da idade (GALLAHUE, 1989).
Outro aspecto importante diz respeito aos níveis dos praticantes no processo de aprendizagem. Em geral,
recomenda-se quatro níveis de jogos que se relacionam com a aprendizagem. Confira a seguir:
1º nível
Jogo sem sistema à organização rudimentar.
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2º nível
Organização rudimentar à diferenciação do espaço.
3º nível
Transição para o terreno de jogo formal.
4º nível
Jogo formal.
Esses níveis auxiliam na organização das atividades e exercícios no processo de ensino-aprendizagem e
treinamento (ESTRIGA; MOREIRA, 2015).
Proposta pedagógica para o handebol e o beach
handebol
Exercícios para os jogos de handebol e beach handebol
Considerando as fases da iniciação esportiva universal apresentadas, agora veremos alguns exercícios ou
atividades que podem favorecer o desenvolvimento de habilidades para os jogos de handebol e beach
handebol.
Por exemplo, para crianças de 6 a 8 anos, o professor pode trabalhar aspectos que envolvem a relação
tempo-espaço e a manipulação com o elemento do jogo (a bola). Nesses casos, as crianças podem rolar a
bola no chão, correr e tentar ultrapassar a bola para segurá-la. Essa atividade possui uma condicionante de
tempo envolvida nas ações das crianças.
Além das diversas variações que a atividade acima permite, o professor pode solicitar que a criança quique
a bola no chão, utilizando as mãos e fazendo a iniciação ao drible, que só é utilizado no handebol de quadra.
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Utilizando uma das mãos de cada vez, ou as duas ao mesmo tempo, essa ação já envolve uma
condicionante de precisão.
Posteriormente, você pode solicitar diversas variações: a criança vai quicando a bola com uma das mãos,
pode alternar o uso das mãos, passar por entre as pernas, por trás do corpo e o que a imaginação delas
permitir, estimulando o processo criativo em alguns momentos da aula
Criança executando o drible no handebol.
Por fim, você pode solicitar que as crianças lancem a bola para o alto e peguem a bola antes que ela caia no
chão; ou lançar a bola para o alto e deixar a bola quicar uma vez e tentar pegar essa bola depois com as
mãos. Esses são exercícios que envolvem habilidades motoras gerais e se enquadram basicamente com a
ideia central do jogo de handebol.
Adicionalmente, ainda pensando em atividades ou exercícios que se enquadram na fase universal da
iniciação esportiva, recomenda-se evoluir as atividades e/ou exercícios para um nível mais elevado de
desempenho na manipulação da bola utilizando as mãos.
Por exemplo, utilizando um arco como referência, a criança pode lançar a bola, de maneira individual ou
coletiva, em diferentes direções e posições.
Ora o arco estará no chão e a criança lança a bola, que deve quicar dentro do arco para poder chegar no
companheiro. Em outro momento, o companheiro pode segurar o arco, por exemplo, acima da cabeça, a
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criança lança a bola para outro companheiro e a bola tem que passar por dentro do arco. A partir desse
posicionamento, podem ser criadas inúmeras variações de atividades.
Essas atividades e/ou exercícios também possuem uma condicionante de precisão, como citamos
anteriormente; no entanto, têm uma exigência maior do que as supracitadas. Nesse caso, existe uma
evolução acerca da aplicação das atividades. Dessa maneira, as crianças podem desenvolverhabilidades
motoras necessárias para o jogo de handebol.
Práticas pedagógicas do handebol e do beach handebol
Confira as práticas pedagógicas que podem ser realizadas desde a iniciação até o alto rendimento no
handebol e do beach handebol, a partir do relato de uma experiência pessoal.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O handebol é um esporte coletivo com vários praticantes no Brasil, sobretudo no âmbito escolar.
Indique uma das características desse esporte.
A Um time de handebol possui 6 atletas titulares.
B A quadra de handebol possui 50 metros de comprimento e 30 metros de largura.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
Uma partida de handebol de adultos tem duração de 60 minutos divididos em 2 tempos de 30 minutos
cada. A duração é menor no jogo de handebol para crianças e adolescentes. Em todos os casos, o
tempo de intervalo é de 10 minutos.
Questão 2
No beach handebol, nem todos os gols possuem a mesma pontuação. O valor de dois pontos é obtido
quando são realizados os seguintes tipos de gol:
I) Gols criativos.
II) Gols em tiros de 6 metros.
III) Gols de goleiros.
Está correto o que se afirma em
C
O jogo de adultos no handebol é composto de 2 períodos, cada um com duração de 30
minutos.
D
Todos os times, obrigatoriamente, devem jogar com um jogador fazendo a função de
pivô.
E O passe picado é o mais utilizado durante os jogos de handebol.
A I apenas.
B III apenas.
C I e II apenas.
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Parabéns! A alternativa E está correta.
O beach handebol possui algumas particularidades que o tornam mais dinâmico e atrativo. Os gols têm
pontuações variadas: valem 2 pontos os gols de goleiro, em tiros de 6 metros e os gols criativos (em
jogadas aéreas ou quando o jogador gira no ar antes de arremessar a bola).
2 - Voleibol e vôlei de praia
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer diferentes práticas pedagógicas do
voleibol e do vôlei de praia.
D I e III apenas.
E I, II e III.
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Breve histórico e regras do voleibol e do vôlei de praia
O voleibol foi criado em 1895, quatro anos após o basquetebol, e o principal responsável foi William Morgan,
que o chamou de “mintonette”. De acordo com os relatos históricos, o basquete era um jogo muito cansativo
para pessoas de idade avançada; por isso, houve a necessidade de um jogo cujos atletas não cobrissem
grandes distâncias no campo.
Dessa maneira, utilizando a câmara da bola de basquetebol, os atletas tinham como objetivo enviar a bola
para o campo adversário por cima de uma rede a uma altura de 1,98m. Posteriormente, o nome do esporte
foi trocado para Volleyball, pela ideia básica do jogo.
Volley = devolver a bola antes que caia no chão.
Em 1896, foi publicado o primeiro artigo sobre o Volleyball. Em 1900, o esporte chegou ao primeiro país fora
dos Estados Unidos, ao Canadá, sendo posteriormente desenvolvido na China, Japão (1908), Filipinas
(1910), México etc. Na América do Sul, o primeiro país a conhecer o Volleyball foi o Peru, em 1910.
Por conseguinte, o primeiro campeonato sul-americano foi patrocinado pela Confederação Brasileira de
Desportos (CBD), com apoio da Federação Carioca de Volleyball. Realizado no ginásio do Fluminense, no Rio
de Janeiro, em 1951, o Brasil foi campeão no masculino e no feminino.
A Federação Internacional de Volleyball (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947, em Paris, com
participação do Brasil.
Em relação às regras do voleibol, basicamente, o caderno de regras é dividido em três partes. Confira a
seguir:
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Veremos a seguir um pouco mais a respeito do jogo:
O voleibol é jogado em uma quadra de 18 metros de comprimento por 9 de largura. Em cada meia quadra
existe uma linha de ataque posicionada a 3 metros da linha central. Adicionalmente, a rede é posicionada
sobre a linha central a uma altura de 2,43 metros para os homens e 2,24 metros de altura para as
mulheres.
Essas mesmas alturas são utilizadas no vôlei de praia, mas a quadra mede 16 metros de comprimento
por 8 de largura.
Filoso�a das regras e da arbitragem
Jogo e os árbitros, e suas responsabilidades e sinais
De�nições
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Para compor as equipes de voleibol, é permitido o registro de 14 jogadores em súmula e 5 membros da
comissão técnica. Todos os atletas devem usar o mesmo uniforme, exceto o líbero, que tem função
apenas de defesa e não pode ser o capitão da equipe.
O capitão da equipe e o técnico são os responsáveis pela conduta e disciplina dos membros da equipe. O
jogo de voleibol é disputado em até 5 sets, sendo os 4 primeiros de 25 pontos e o 5° e último, caso seja
necessário, de 15 pontos.
O vôlei de praia foi criado a partir do voleibol, na década de 1920, no estado da Califórnia, nos Estados
Unidos, e no Havaí. Apesar de ser praticado desde a década de 1920, o esporte tornou-se profissional
somente na década de 1980.
Inicialmente, o vôlei de praia era disputado por equipes compostas por quatro ou seis jogadores e, aos
poucos, passou a ser jogado em duplas, como ocorre atualmente. Apesar de ser considerada uma
modalidade nova, desde 1996 o vôlei de praia é um esporte olímpico (MARQUES JUNIOR, 2012).
O vôlei de praia é disputado em dois sets de 21 pontos. Assim como no voleibol, a diferença para fechar um
set tem que ser de, pelo menos, dois pontos.
Por isso, caso as equipes estejam empatando em 20 a 20, aquele set especificamente vai além dos 21
pontos.
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No caso de empate entre as equipes nos dois sets (1x1), ocorre um terceiro set com 15 pontos para decidir
a dupla vencedora.
Processo de ensino do voleibol e do vôlei de praia
Considerando a sequência do modelo de formação esportiva, proposto por Greco e Benda (1998),
trataremos do ensino de voleibol e vôlei de praia por meio da fase de orientação. Essa fase se inicia no final
da fase universal (11-12 anos) e abrange até os 13-14 anos.
Para a iniciação do voleibol, “com base do nível anterior, deve-se procurar o desenvolvimento e
aperfeiçoamento das capacidades físicas (motoras e coordenativas) e se iniciar o processo de fixação e
aprimoramento das técnicas” (MATTA; GRECO, 1996, p. 40). Dessa forma, recomendam-se atividades que
estimulem o desenvolvimento de técnicas de diferentes esportes, e não apenas do voleibol.
No caso específico do voleibol e do vôlei de praia, deve-se trabalhar gestos motores relacionados às ações
de ataque e defesa, mas sem especializar a execução motora. Em outras palavras, não deve haver uma
cobrança exagerada sobre a perfeição do gesto técnico nessa fase.
Portanto, devemos buscar a automatização e a estabilização dos gestos motores que são inerentes ao jogo,
mas sem insistir na perfeição da técnica.
Na fase de orientação, deve-se buscar formas de jogo com sentido recreativo para desenvolvimento das
habilidades dos alunos. No entanto, apesar do sentido recreativo, esses jogos também possuem um alto
valor educativo, pois serão estabelecidas as bases das ações inteligentes, sobretudo porque os elementos
táticos dos jogos formais também estão presentes ao se trabalhar os jogos deiniciação, pré-desportivos,
grandes jogos, jogos recreativos, cooperativos, entre outros.
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Dessa maneira, o gesto técnico não fica descontextualizado do jogo e há uma iniciação ao pensamento
tático que é inerente a qualquer jogo.
Em adição ao desenvolvimento dos gestos motores e coordenativos, desde a fase universal deve-se inserir
conteúdos táticos nas atividades.
Como exemplo de conteúdo tático, podemos destacar os princípios gerais, os quais possuem tal
nomenclatura por serem transversais aos esportes coletivos de invasão, como os seguintes esportes:
Handebol.
Basquetebol.
Futsal.
No caso específico do voleibol e do vôlei de praia, as dinâmicas táticas se aplicam mais no sentido de uma
ocupação mais racional do campo de jogo e das responsabilidades dos jogadores no ataque e na defesa.
Nesse sentido, propõe-se o ensino do voleibol em quatro níveis. Confira cada um deles a seguir:
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Frequentemente os alunos ficam mais fixos no campo de jogo, o que dificulta a movimentação e o
controle de bola da equipe.
O principal objetivo nessa fase é “enviar a bola por cima da rede”, não havendo uma compreensão
tática nem um domínio da técnica que permita um jogo mais organizado coletivamente (MESQUITA
et al., 2015).
Apesar de haver mais intencionalidade e dinamismo por parte dos jogadores e das equipes, existe
ainda uma escassa organização, já que não há definição de zonas de responsabilidades e a
comunicação raramente ocorre. Tais fatos geram intervenções tardias e pouco eficazes sobre a bola.
O principal objetivo nesse nível é o jogador aprender a se posicionar para receber e deslocar-se para
passar a bola ao seu companheiro (MESQUITA et al., 2015).
Os jogadores têm mais disponibilidade para atuar sobre a bola. Além disso, a comunicação entre
eles melhora em relação ao nível anterior. Isso resulta em intervenções mais frequentes e mais
eficazes sobre a bola, pois há uma melhor organização.
As construções das jogadas com três toques são mais frequentes, apesar de que nem sempre existe
uma alta qualidade nessas ações. Nessa fase, o principal objetivo é organizar o ataque, ao passar e
movimentar-se para atacar (MESQUITA et al., 2015).
Trata-se de estruturar a defesa. O tema central surge, uma vez que foram abordadas quase todas as
ações do jogo. Os alunos estão na fase de refinar os componentes técnicos e táticos adquiridos.
Nível I - Jogo estático 
Nível 2 - Jogo anárquico 
Nível 3 - Organização rudimentar do ataque 
Nível 4 - Estruturação defensiva de acordo com o ataque adversário 
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Além disso, há uma melhor compreensão das responsabilidades no campo e, devido à dinâmica do
jogo, as intervenções sobre a bola são frequentes e mais efetivas, pautadas na oportunidade e na
intencionalidade das ações.
O principal objetivo nessa fase é a organização da defesa em função do tipo de ataque do
adversário, para agir e reagir no jogo de acordo com as situações (MESQUITA et al., 2015).
Um exemplo de movimento que deve ser ensinado nessa fase é o “peixinho”, que ocorre quando o
jogador arremessa seu corpo em direção ao solo para alcançar a bola.
Proposta pedagógica para os jogos de voleibol e vôlei de
praia
Exercícios para os jogos de voleibol e vôlei de praia
Os exercícios recomendados no primeiro nível do processo de aprendizagem do voleibol basicamente
envolvem o jogador e sua relação com a bola; ou o jogador em interação com um colega (1x1), uma vez que
o objetivo desse nível é passar a bola por cima da rede.
Dessa maneira, são recomendados jogos de um contra um utilizando diferentes ações do voleibol ou do
vôlei de praia. Usa-se, portanto, qualquer gesto motor com intuito de passar a bola para o lado do
adversário.
Posteriormente, pode-se fazer um jogo de 2x2 adaptado: em uma estrutura funcional menor, é possível
manter o foco na dinâmica de ultrapassagem da bola por cima da rede.
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Voleibol em espaço reduzido, próximo à rede.
Adicionalmente, no segundo nível do ensino de voleibol e vôlei de praia, cujo objetivo principal é recepcionar
a bola e se deslocar para enviá-la ao companheiro, enfatiza-se mais o gesto técnico da manchete, de
maneira estática ou em deslocamentos. Busca-se, também, orientar o serviço para direcionar a um
companheiro especificamente.
Por sua vez, o terceiro nível de ensino está relacionado à organização rudimentar do ataque, trabalhando
diversos tipos, como, por exemplo, o remate em suspensão. Mesmo de forma analítica e repetitiva, busca-se
ajustar a corrida preparatória para o ataque e o posicionamento corporal no salto.
Outro tipo de trabalho nesse nível é o ataque na rede. O jogador passa a bola para um companheiro e depois
a recebe em um levantamento. O jogador que fez o passe inicial ataca por cima da rede. Além disso, busca-
se uma organização mais coletiva em jogos de 3x3 no sentido de cooperação ou competição.
É importante destacar que métodos analíticos de ensino desportivo proporcionam uma visão competitiva e
pregam a busca da perfeição do gesto motor, diferentemente de métodos mais globais, cuja participação de
todos pode ser valorizada. Portanto, o ensino dos desportos deve estar pautado no equilíbrio dessas
atividades.
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Criança se preparando para o saque e ataque.
Por fim, no último nível busca-se desenvolver aspectos de defesa por meio de ações de bloqueio, de
recepção do saque etc. Devem ser realizadas ações de ataque na rede em bloco, pois mais de um jogador
pode receber a bola e atacar. Você também poderá realizar o trabalho de organização defensiva no
momento de ataque, pois a equipe não descuida do posicionamento defensivo em um possível bloqueio do
adversário (cobertura de bloqueio).
Por último, recomenda-se jogos mais complexos de 4x4 de forma cooperativa ou competitiva. Aos poucos,
aumente a estrutura funcional no sentido de tornar o jogo mais complexo. No caso específico do vôlei de
praia, a estrutura funcional é de 2x2, no máximo.
Práticas pedagógicas do voleibol e do vôlei de praia
Entenda, por meio de um relato de experiência, as diversas possibilidades de práticas pedagógicas para a
iniciação do voleibol e do vôlei de praia.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Criado por William Morgan em 1895, o voleibol era chamado de “mintonette”. Na época, houve
necessidade de criar um jogo em que os atletas não percorressem grandes distâncias em campo. A
primeira bola de voleibol foi adaptada da câmara da bola de outro esporte coletivo.
Assinale a alternativa que indica corretamente o esporte que teve sua bola adaptada para o voleibol.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
O voleibol (mintonette) foi criado apenas 4 anos depois do basquetebol, que era considerado um jogo
muito cansativo para pessoas de idade avançada. Manuseando a câmara da bola de basquete, os
atletas tinham como objetivo, nesse novo esporte, lançá-la para o campo adversário por cima de uma
rede a uma altura de 1,98m.
Questão 2
(Adaptado - GUALIMP Assessoria e Consultoria Ltda. 2019) Sobre o vôlei de praia,analise as asserções
a seguir:
I. O vôlei de praia, que tem sua origem no vôlei de quadra, é um esporte praticado na areia da praia.
Criado no estado da Califórnia (Estados Unidos) e no Havaí, na década de 1920, tornou-se um esporte
profissional somente na década de 1980, quando chegou ao Brasil e espalhou-se pelas praias do
mundo todo.
II. O vôlei de praia é praticado numa quadra, demarcada com fita, na areia. As medidas são: 16 metros
de comprimento por 8 de largura. No meio, uma rede com 2,43 metros de altura (masculino) ou 2,24
metros (feminino).
III. Existe uma jogada de defesa, muito utilizada no vôlei de praia e de quadra, chamada “peixinho”. Ela
ocorre quando o jogador arremessa seu corpo em direção ao solo para alcançar a bola. Como o
movimento é parecido com o de mergulho, a jogada ganhou esse nome.
A Basquetebol
B Futebol
C Futsal
D Handebol
E Futebol americano
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Está correto o que se afirma em
Parabéns! A alternativa E está correta.
O voleibol originou o vôlei de praia, criado na década de 1920, nas praias da Califórnia, nos Estados
Unidos, e do Havaí. O esporte tornou-se profissional no Brasil na década de 1980. As medidas da
quadra do vôlei de praia são menores em relação ao voleibol de quadra, mas as jogadas de ambos os
esportes são similares e têm os mesmos nomes.
A I apenas.
B I e III.
C I e II.
D II e III.
E I, II e III.
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3 - Basquetebol e 3x3
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car diferentes práticas pedagógicas para o
basquetebol e o 3x3.
Breve histórico e regras do basquetebol e do 3x3
O basquetebol surge com a necessidade de incentivar as pessoas à prática de atividade física, pois as
condições climáticas — temperatura muito baixa — na cidade de Massachussets (EUA) eram severas para
esportes ao ar livre.
O canadense James Naismith foi o principal responsável por sistematizar, em 1891, o esporte denominado
basketball.
Basket signi�ca cesto e ball signi�ca bola.
Surge então a ideia central do jogo de basquetebol: arremessar a bola nos cestos. Ainda em 1891 foram
publicadas as primeiras regras do jogo: o jogador não podia correr com a bola nas mãos, não podia segurar
o adversário e não era permitido utilizar os pés.
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De acordo com relatos históricos, no início da prática do basquetebol não havia um número exato de
jogadores, uma vez que a intenção do esporte era promover a participação ativa das pessoas no jogo. Há
registros de jogos que continham de 3 a 40 jogadores para cada equipe.
Em 1893, foi registrado o primeiro jogo feminino. Além disso, o Brasil foi o primeiro país da América do Sul a
conhecer o basquetebol, em 1896. A primeira partida oficial ocorreu em 1912, no Rio de Janeiro, e o primeiro
campeonato brasileiro foi realizado em 1925.
Em 1933, foi fundada a Federação Brasileira de Basketball, que, em 1935, passou a ser filiada à Federação
Internacional de Basquetebol Amador – FIBA.
No que se refere às regras do basquetebol, as normas descritas no seu caderno de regras seguem as
normas estabelecidas pela FIBA. Confira!
O jogo de basquetebol acontece em uma quadra com 28 metros de comprimento por 15 metros de
largura. Antes do início da partida, o treinador deve informar, com 40 minutos de antecedência, a lista com
o nome dos jogadores e, com 10 minutos de antecedência, os nomes dos 5 atletas que irão iniciar a
partida.
Uma partida de basquetebol FIBA possui quatro tempos de 10 minutos cada (na NBA são 12 minutos),
com intervalos de 2 minutos entre o primeiro e segundo tempo, e o terceiro e o quarto tempo. O intervalo
entre o segundo e o terceiro tempo é de 15 minutos.
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Com a evolução e popularização do basquetebol, o jogo começou a ser praticado em diferentes contextos,
como o basquete de rua e o basquete 3x3. O basquete 3x3 teve influência do tribasket, desenvolvido na
Espanha, e do basquete de rua americano. O tribasket é uma versão de jogo reduzido com intuito de
massificar o basquetebol. A partir dessa prática, surgiu a modalidade que ficaria conhecida mundialmente
como basquete 3x3.
O processo de institucionalização do basquete 3x3 pela FIBA ocorre no mínimo desde 2007. O primeiro
evento de basquete 3x3 aconteceu em 2010, nos Jogos Olímpicos da Juventude e, em 2011, houve a
primeira Copa do Mundo de Basquete 3x3.
Apesar de ser uma modalidade nova, o basquete 3x3 foi incluído nos jogos olímpicos em 2017, estreando
nos jogos olímpicos de Tóquio em 2020 (BRASIL; RIBEIRO; SCAGLIA, 2019).
Confira a seguir as regras e interpretações oficiais de basketball 3x3:
Os times são compostos por três jogadores e dois reservas, e as partidas são disputadas em meia-
quadra, com uma cesta. A quadra possui dimensões de 15 metros por 11 metros e a primeira posse de
bola é decidida no “cara e coroa”.
Os arremessos dentro do arco valem um ponto; de fora, valem dois. As partidas têm 10 minutos de
duração e vence quem fizer 21 pontos primeiro ou tiver a maior pontuação após o tempo limite. Além
disso, a posse de bola dura 12 segundos.
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Processo de ensino do basquetebol e do basquetebol
3x3
Considerando a formação esportiva proposta por Greco e Benda (1998), que divide a aprendizagem
desportiva em pré-escolar (3-6 anos), universal (6-12), orientação (12-14), direção (14-16) e especialização
(16-18), na fase de direção pode-se começar com o aperfeiçoamento e a especialização técnica em uma ou
duas modalidades esportivas complementares.
Nesse caso, o basquetebol e o 3x3 possuem essa característica. Além dessas modalidades, o handebol e o
beach handebol também têm características complementares ao basquetebol e ao 3x3. A importância
dessa prática complementar surge com o intuito de refinar os gestos motores da modalidade que o aluno
deseja praticar.
No que diz respeito a esses esportes, Matta e Greco afirmam:
As técnicas são trabalhadas em situações apresentadas na forma de
exercícios complexos, em que a requisição da técnica seja variável em relação
aos seus parâmetros de execução e aplicação.
(MATTA; GRECO, 1996, p.41)
Além disso, os autores indicam que a inteligência do jogador e sua capacidade de jogo continuarão a ser
desenvolvidas por meio de atividades que exijam a aplicação do conhecimento adquirido na fase anterior
como forma de progressão na formação esportiva.
Graça et al. (2015) sugerem cinco formas básicas de jogo para o ensino do basquetebol. Vamos conferir!
Tem como principal objetivo facilitar o controle do jogo e o controle corporal dos jogadores.
Forma básica de jogo 1 
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Busca-se mais sucesso na tomada de decisão dos jogadores por meio da manipulação do espaço e
do tempo de jogo. Para atingir esse objetivo, o professor induz regras que facilitam o processo de
ensino-aprendizagem e treinamento.
Propõe melhorias no desempenho de jogo e no controle corporal dos jogadores. No entanto, busca-
se avanço na tomada de decisão e no repertório de habilidades técnicas ao incentivar de forma mais
incisiva a iniciativa individual como a penetração em drible em direção à cesta.
Tal ação tem o objetivo de ajudar o jogador a resolver melhor as situações-problemas dos jogos. Nas
duas formas básicas de jogo apresentadas anteriormente, os jogadores realizam açõesem meia
quadra.
Confronta os jogadores, pela primeira vez, a jogar em situação com a quadra inteira. Isso implica
expor os jogadores às transições no jogo e à exploração do contra-ataque. Nessa fase, espera-se
que os jogadores tenham dificuldade em controlar o jogo devido ao maior espaço e à maior
exigência física.
No entanto, o professor poderá utilizar estratégias para superar essas dificuldades, como por
exemplo: na situação de contra-ataque, pode-se sugerir uma clara superioridade numérica (3x1).
Dessa forma, os jogadores poderão decidir e agir sem tanta pressão.
Contempla o primeiro nível da abordagem de jogo por meio do jogo 3x3 na quadra inteira. Busca-se,
nessa fase, a consolidação e o aprofundamento das habilidades em situações de jogo, bem como
mais eficiência e eficácia nas situações de contra-ataque.
Nessa fase, busca-se também ampliar o repertório de arremessos e de criação de oportunidades de
arremesso, a organização de ataque e as transições.
Forma básica de jogo 2 
Forma básica de jogo 3 
Forma básica de jogo 4 
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Completa o segundo nível de abordagem de jogo. Nessa fase, busca-se trabalhar os alunos no
contexto do jogo oficial, pois já estarão aptos o suficiente para dominar suas exigências.
Incorporam-se as noções táticas mais complexas e exige-se mais das habilidades técnicas,
procurando o refinamento das ações de jogo para resolver as situações-problema.
Proposta pedagógica para os jogos de basquetebol e
3x3
Exercícios para os jogos de basquetebol e 3x3
As atividades relacionadas com o basquetebol e o basquete 3x3, na fase de direção, devem ser mais
complexas, envolvendo maior número de jogadores e mais de uma técnica na solução da tarefa motora,
além das noções táticas do jogo.
Um exemplo seria um exercício de transição defesa-ataque em que o indivíduo tenha como objetivo realizar
ações defensivas e, ao recuperar a bola, possa utilizar as técnicas possíveis, adequadas e permitidas pela
regra para realizar uma ação ofensiva e tentar arremessar na cesta adversária.
Situações de jogo reduzido com superioridade numérica (2x1) para o ensino do basquetebol.
Forma básica de jogo 5 
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Em relação aos níveis citados nas formas básicas de jogo, sugere-se uma progressão de atividades para
melhor facilitar o processo de ensino-aprendizagem e treinamento. Portanto, como referido anteriormente,
nas formas básicas de jogo 1 e 2 recomendam-se atividades em espaço reduzido, estimulando a
participação ativa dos jogadores. Além disso, são permitidos arremessos mais próximos da cesta.
Recomenda-se, ainda, situações de superioridade numérica para facilitar as ações dos jogadores com a
bola, uma vez que encontrarão dificuldades no controle do jogo e no controle corporal.
Nas formas básicas de jogo 3, recomenda-se iniciar as atividades com a quadra inteira, explorando
situações de transição e contra-ataque. Nessa fase, ainda se recomenda superioridade numérica nas ações
de jogo.
O professor deve ter criatividade para criar situações no nível dos alunos e facilitar o processo de ensino-
aprendizagem e treinamento quando for o momento oportuno. Para finalizar, recomenda-se, nas formas
básicas de jogo 4 e 5, a utilização do basquete 3x3 e do basquetebol formal (5x5), respectivamente.
Práticas pedagógicas do basquetebol e do 3x3
Compreenda as diversas possibilidades de práticas pedagógicas para a iniciação do basquetebol e do
basquetebol 3x3.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O caderno de regras do basquetebol segue as normas estabelecidas pela Federação Internacional de
Basquetebol (FIBA). De acordo com as regras do basquetebol, avalie as asserções a seguir:
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I - Antes do início da partida, o treinador deverá informar, com 40 minutos de antecedência, a lista com
o nome dos jogadores e, com 10 minutos de antecedência, os nomes dos 5 atletas que irão iniciar a
partida.
PORQUE
II - Uma partida de basquetebol possui 4 tempos de 15 minutos cada (na NBA são 12 minutos), com
intervalos de 2 minutos entre o primeiro e segundo tempo, e o terceiro e o quarto. O intervalo entre o
segundo e o terceiro tempo é de 30 minutos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Parabéns! A alternativa D está correta.
A primeira afirmação é verdadeira, pois segue as normas da Federação Internacional de Basquetebol
(FIBA). A segunda afirmação é falsa, pois a partida é dividida em 4 tempos de 10 minutos cada. O
intervalo entre o segundo e o terceiro tempo é de 15 minutos.
Questão 2
Durante um treinamento de basquetebol em um clube na cidade do Rio de Janeiro, André, treinador da
equipe, enfatizou os seguintes aspectos no treinamento: o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da
A
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa
da primeira.
B
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da
primeira.
C Tanto a primeira quanto a segunda asserção são proposições falsas.
D A primeira asserção é uma proposição verdadeira; a segunda, uma proposição falsa.
E A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda uma proposição verdadeira.
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componente física (motoras e coordenativas) e o início do processo de fixação e aprimoramento das
técnicas.
Dessa maneira, o treinador priorizou a variação das técnicas, no sentido de aquisição de amplos
repertórios de padrões motores.
Foram oferecidas atividades em que, por meio do jogo aplicado conforme a metodologia situacional, os
atletas foram levados a aprender e aplicar técnicas de movimentos esportivos, porém sem um alto nível
de perfeição gestual, unidas a momentos de tomada de decisão sobre o que fazer.
De acordo com o modelo de formação esportiva proposto por Greco (1998), examine as características
do treinamento citado acima e indique a fase de desenvolvimento em que os atletas se encontram.
Parabéns! A alternativa C está correta.
Na fase de orientação, os atletas ainda não são exigidos em relação ao gesto técnico, pois eles estão
em processo final de desenvolvimento de aspectos coordenativos e motores.
A Pré-escolar (3-6 anos)
B Universal (6-12)
C Orientação (12-14)
D Direção (14-16)
E Especialização (16-18)
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4 - Futebol e futsal
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer diferentes práticas pedagógicas do
futebol e do futsal.
Breve histórico e regras do futebol e do futsal
Charles Miller.
De acordo com relatos históricos, o futebol surgiu na Inglaterra. Em meados de 1885, os primeiros clubes de
futebol começaram a se formar no Brasil, assim como em outros países.
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Relatos apontam que Charles Miller foi um dos responsáveis pela sistematização e propagação do futebol
no país.
Nessa época, os clubes possuíam um caráter amador, tornando-se profissionais apenas por volta de 1933
no eixo Rio–São Paulo.
Em relação às regras, elas são aprovadas pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). A seguir, você
poderá conferi-las:
De acordo com as orientações do caderno de regras, o jogo de futebol ocorreem um campo com
dimensões de 90 a 120 metros de comprimento por 45 a 90 metros de largura. Entretanto, para jogos
oficiais de caráter internacional, as dimensões são de 100 a 110 metros de comprimento e 64 a 75 metros
de largura.
O jogo de futebol tem duração de 90 minutos, divididos em 2 tempos de 45 minutos cada, com intervalo
de 15 minutos.
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Cada equipe é composta por 11 jogadores titulares (podendo haver 5 substituições em 3 paradas de jogo)
e o limite mínimo de jogadores para iniciar uma partida é de 7 jogadores.
No que diz respeito ao futsal, existe uma divergência na literatura científica sobre o país de sua origem. De
acordo com os relatos históricos, o futebol de salão (nome anterior a futsal) pode ter tido sua origem no
Brasil ou no Uruguai, em meados da década de 1930.
Em 1989, quando a FIFA passou a gerenciar o esporte, o futebol de salão recebeu o nome de futsal. No
mesmo ano, ocorreu o primeiro Campeonato Mundial de Futsal, e o Brasil sagrou-se campeão. O Brasil é o
maior campeão da Copa do Mundo de Futsal, assim como no futebol.
O caderno de regras do futsal é aprovado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). Confira a seguir
mais inormações a respeito do jogo:
Ocorre em uma quadra com dimensões de, no mínimo, 38 metros de comprimento por 18 metros de
largura (para os adultos). Para cada categoria, existe uma especificação do tamanho e do peso da bola.
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A partida é disputada por duas equipes compostas por cinco jogadores cada. No entanto, para início da
partida, poderá haver apenas três jogadores. Cada equipe terá um capitão que tem o objetivo de
representar a equipe.
Uma partida na categoria adulta tem duração de 40 minutos, divididos em 2 tempos de 20 minutos cada,
com intervalo de até 15 minutos. Cada equipe tem direito a 1 minuto de tempo técnico em cada período
de jogo.
Processo de ensino do futebol e do futsal
Considerando a fase de especialização da iniciação esportiva universal proposta por Greco e Benda em
1998, deve-se contemplar no ensino a base para o emprego de comportamentos táticos de alto nível, além
de iniciar o processo de estabilização das capacidades psíquicas.
A participação em competições aumenta sensivelmente, uma vez que a busca do alto nível competitivo
requer tais demandas. Por outro lado, se o indivíduo não buscar o caminho do alto rendimento, ele pode
participar do esporte como forma de lazer e recreação.
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Com uma base bem estruturada na sua formação, o indivíduo tem condições de praticar um jogo
organizado e dinâmico.
Em relação às fases de desenvolvimento, existem quatro níveis para o ensino do jogo de futsal, confira a
seguir:
É comum a busca incessante pela bola por parte dos jogadores, o que gera uma falta de organização
coletiva, em que “toda a equipe corre para perto da bola”.
Portanto, recomenda-se trabalhar os aspectos de relação com a bola, uma vez que esta é o objeto de
desejo dos praticantes (GUILHERME; BRAZ, 2013).
Os jogadores já reconhecem o principal objetivo do jogo, que é a marcação de gols. Além disso, a
relação que os jogadores possuem com a bola permite dar sequência às ações de jogo de forma
mais coletiva, comparativamente ao nível anterior. Há uma noção maior acerca das posições e das
funções no jogo.
Os jogadores já têm qualidade técnica suficiente para dar fluidez ao jogo sem cometer tantos erros
como nas fases anteriores.
Em relação à ocupação do espaço de jogo, espera-se, nesse nível, que os jogadores sejam capazes
de ocupar os espaços de maneira mais racional e equilibrada. Portanto, a evolução desse nível
ocorre pela organização coletiva da equipe.
Os jogadores manifestam boa qualidade técnica e leitura de jogo para gerir da melhor maneira o
espaço e o tempo de jogo, que se torna, de fato, coletivo. Dessa maneira, a dinâmica criada pelos
Básico 
Elementar 
Intermediário 
Especialização 
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jogadores permite um jogo organizado.
Em relação ao futebol, também são sugeridos quatro níveis para seu ensino:
Trata da obsessão pela bola, assim como ocorre no jogo de futsal. Os jogadores se aglomeram em
torno da bola e têm pouca consciência acerca do principal objetivo do jogo: fazer gols (GARGANTA
et al., 2015)
Ocorre a iniciação ao jogo, e é comum ocorrer muitos erros técnicos. Tal fato condiciona de forma
negativa o andamento do jogo. Por essa razão, recomenda-se jogos com menores estruturas
funcionais, com o intuito de garantir uma participação mais ativa dos jogadores, além de diminuir a
complexidade do jogo.
No nível intermediário, ocorre um desenvolvimento da organização posicional, de forma que os
jogadores passam a adotar posições em campo com maior racionalidade.
Na fase de especialização, há um refinamento da dinâmica coletiva.
Nos dois últimos níveis, a qualidade técnica e a leitura de jogo dos jogadores permitem uma fluidez não
encontrada nos níveis anteriores. Dessa forma, a partir do nível intermediário, pode-se estruturar o ensino no
plano coletivo com foco nos aspectos táticos.
Básico 
Elementar 
Intermediário 
Especialização 
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Proposta pedagógica para os jogos de futebol e futsal
Exercícios para os jogos de futebol e futsal
Em relação à fase de especialização da iniciação esportiva universal, buscam-se exercícios específicos ao
esporte em questão; nesse caso, os jogos de futebol e de futsal. Além disso, esses exercícios devem
representar a forma de jogar da equipe e estar relacionados com seu modelo de jogo, tanto no futebol
quanto no futsal.
Dessa forma, os jogos reduzidos e condicionados são exercícios recomendados nessa fase. Esses jogos
são utilizados pelos treinadores pela possibilidade de manipular os constrangimentos do jogo, de modo a
fazer emergir os comportamentos específicos que o treinador pretende para sua equipe.
Além disso, os jogos reduzidos e condicionados permitem otimizar o tempo de treinamento, uma vez que
trabalham de forma conjunta aspectos táticos, técnicos e físicos.
Em relação aos níveis de ensino, tanto do futsal quanto do futebol, no nível básico, recomendam-se
exercícios em que o jogador ou jogadores tenham muito contato com a bola. Por exemplo: situações de 1 x
1, em que os jogadores têm possibilidade de finalizar muitas vezes ao gol ou realizar outros
comportamentos esperados para aquela sessão de treinamento.
Situações de 1x1.
No que diz respeito ao nível elementar, busca-se nesse nível a iniciação do jogo, como referido
anteriormente, por meio de menores estruturas funcionais, por exemplo, 3 x 3 mais os goleiros ou 4 x 4 mais
os goleiros, no caso do futebol. No caso do futsal, utilizam-se estruturas funcionais ainda menores, por
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exemplo, 2 x 2 mais os goleiros, uma vez que o futsal já se encontra em um formato reduzido em relação ao
futebol.
Já no nível intermediário, busca-se um posicionamento dos jogadores no campo de jogo de forma mais
organizada para potencializar suas individualidades e sua qualidade técnica.
Nesse caso, são recomendadas estruturas funcionais maiores, por exemplo, no futebol, 5 x 5 ou 6 x 6, até
que evolua para o jogo do 11 x 11, pensando já no nível de especialização de refinamento da dinâmica
coletiva em que a complexidade do jogo ébem maior do que nas fases iniciais.
Dessa forma, são recomendados exercícios que possam estar de acordo com o nível de desenvolvimento
de cada aluno ou de cada atleta para potencializar o processo de ensino-aprendizagem e treinamento.
Práticas pedagógicas do futebol e do futsal
Reflita sobre as diversas possibilidades de práticas pedagógicas para a iniciação do futebol e futsal, a partir
do relato de uma experiência pessoal.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
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Questão 1
Em um dos níveis de ensino do futebol e do futsal ocorre a iniciação ao jogo. Nesse nível, é comum
ocorrer muitos erros técnicos, condicionando de forma negativa o andamento do jogo. Por essa razão,
são recomendados jogos com menores estruturas funcionais para garantir uma participação mais ativa
dos jogadores e diminuir a complexidade do jogo.
Diante das informações acima, qual nível está sendo referido?
Parabéns! A alternativa D está correta.
Após sair do nível básico (obsessão pela bola), os jogadores são capazes de iniciar as situações de
jogo. Nesse nível, eles já entendem que o principal objetivo é a marcação de gols, e a relação com o
jogo acontece de forma mais coletiva.
Questão 2
Em relação ao nível de especialização da iniciação esportiva universal, analise as afirmativas abaixo:
I) Ocorre a busca pela preparação de alto nível.
II) Ocorre a busca pela base motora, em que são recomendadas duas ou três modalidades esportivas
simultaneamente.
A Pré-escolar
B Básico
C Orientação
D Elementar
E Especialização
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III) Compreende a idade de 6-12 anos, pois, quanto mais cedo especializar, melhor para o aluno se
desenvolver.
Está correto o que se afirma em
Parabéns! A alternativa A está correta.
Procuram-se o aperfeiçoamento e a otimização do potencial físico, técnico e tático, que deve ser base
para o emprego de comportamentos táticos de alto nível.
Considerações �nais
A prática pedagógica relacionada ao ensino dos esportes coletivos depende de diversos fatores que
desafiam o profissional de educação física a planejar e organizar suas aulas de acordo com os objetivos e
fases de desenvolvimento dos alunos.
Cada fase da formação esportiva aqui apresentada se aplica aos esportes coletivos em geral. De maneira
didática, dividimos as etapas do modelo de formação esportiva para abordar o ensino de cada grupo de
A I apenas.
B II apenas.
C III apenas.
D II e III.
E I e II.
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modalidades esportivas. No entanto, é necessário deixar claro que as fases são transversais ao ensino dos
esportes coletivos.
Adicionalmente, foram apresentadas formas específicas de trabalhar nos esportes coletivos, abordando
diferentes níveis de desenvolvimento do jogo e propondo algumas possibilidades de aplicação prática do
conteúdo.
Podcast
Para finalizar, neste podcast são abordados os principais tópicos apresentados.
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Referências
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