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REINTEGRAÇÃO DE POSSE C LIMINAR 1-audiencia-de-justificacao-1-inicial

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SOLANGE H. TERRA RODRIGUES 
 ADVOCACIA TERRA 
 RUA PEDRO CELESTINO, Nº 1579, CENTRO, FONE (67) 3324-5972 
 CAM PO GRANDE/ M S 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO 
DA ___ ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPO 
GRANDE/MS 
 
COM A CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA 
GRATUITA- LEI 1060/50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIVIANE APARECIDA MARTINS 
GUIMARÃES, brasileira, Solteira, portadora da Cédula de 
Identidade RG nº 1665361 SSP/MS, e inscrita no CPF nº 
029.528.881-75, residente e domiciliada na Rua Jara, nº 260, 
Quadra 30, Lote 56, Bairro Jardim Canguru, na Cidade de 
Campo Grande/MS, email: solangeterra@hotmail.com, por 
suas advogadas infra- assinadas (procuração anexa), vem 
mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, propor a 
presente: 
 
 
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO 
PEDIDO DE LIMINAR 
 
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 ADVOCACIA TERRA 
 RUA PEDRO CELESTINO, Nº 1579, CENTRO, FONE (67) 3324-5972 
 CAM PO GRANDE/ M S 
em desfavor de RAFAELA CARVALHO DE MORAIS, de 
qualificação e email ignorados, estando atualmente residindo 
irregularmente no seguinte endereço: Rua Jara, nº 260, Quadra 
30, Lote 56, Bairro Jardim Canguru, na Cidade de Campo 
Grande/MS, pelos motivos abaixo: 
 
I – DOS FATOS 
 
 
No dia 07/01/2018, em horário não precisado, 
a ré, que atualmente reside irregularmente no seguinte 
endereço: Rua Jara, nº 260, Quadra 30, Lote 56, Bairro Jardim 
Canguru, na Cidade de Campo Grande/MS, sendo este imóvel de 
posse da autora, apropriando-se, assim, de todo o terreno 
pertencente a esta. 
Ainda, a ré, aproveitando-se da ausência da 
autora por motivo de força maior, ingressou no imóvel acima 
citado, ocupando-o em sua integralidade, conforme 
comprovado por meio de Notificação Extrajudicial que segue 
em anexo, ato que foi praticado em prejuízo da autora, sem 
qualquer notificação ou consentimento desta. 
Por fim, registre-se que a invasão do imóvel 
de posse da autora pela ré causou grave prejuízo, já que o 
imóvel serve como moradia a autora e suas filhas menores. 
Cumpre esclarecer ainda que a autora e suas 
filhas menores se ausentaram do imóvel em Junho de 2017, 
com a finalidade de dedetizá-lo e realizar uma reforma, 
conforme se comprovam através de fotografias e documentos 
que seguem em anexo. 
Ressalte-se que foi necessário que a Autora 
se ausentasse do imóvel, por motivo de força maior com suas 
duas filhas menores, pois este encontrava-se infestado de 
“Morcegos”, causando preocupação com a saúde e 
integridade física das filhas, dentre as quais, 09 (nove anos) 
de idade e a mais nova possui apenas “onze meses” de idade, 
conforme as respectivas Certidões de Nascimento que segue 
em anexo. 
Esclarecendo ainda que a autora temia que 
em razão do aparecimento de morcegos no imóvel 
pudessem causar doenças graves em suas filhas, e ainda 
apresenta na presente oportunidade fotografias dos 
morcegos no imóvel citado à epoca dos fatos, e matéria 
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relacionada e retirada da internet que retratam que: “As 
principais doenças que os morcegos podem transmitir são a 
raiva, a histoplasmose e a salmonelose”, conforme documento 
que segue em anexo. (grifo nosso) 
E para surpresa e desepero da autora, quando 
esta retornou para sua residência, em 07 de Janeiro de 2018, 
se deparou com o imóvel invadido pela ré e seus familiares, 
sem o conhecimento e consentimento da autora. 
Na ocasião a autora tentou conversar 
amigavelmente com a ré para que esta desocupasse o imóvel, 
que é de posse da autora, apresentando a documentação do 
imóvel e exigindo a sua retirada. 
Entretanto, a ré se recusou a desocupar o 
imóvel, mesmo após ter sido Notificada Extrajudicialmente, 
sob pena de serem tomadas as devidas medidas judiciais 
cabíveis e necessárias, conforme documento que segue em 
anexo. 
A autora vem esclarecer ainda que adquiriu o 
imóvel da senhora Cleuza Merlim da Silva, conforme cópia do 
Contrato de Compra e Venda de Imóvel Residencial, que 
segue em anexo, pelo valor de R$50.000,00 (cinquenta mil 
reais) e mais o restante das parcelas, de R$16.350,00 
(dezesseis mil e trezentos e cinquenta reais). Esclarece-se 
ainda que o valor total e atual do imóvel é de R$66.350,00 
(sessenta e seis mil e trezentos e cinquenta reais) conforme 
documentos que seguem em anexo, 
A autora é a verdadeira possuidora do imóvel, 
conforme se comprova através do Contrato de Compra e 
Venda e fotografias, cópia da fatura de Água em seu nome 
que seguem em anexo e ainda a fatura de energia em nome 
de Andressa, que se trata da cunhada da autora. 
 II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
O Código Civil garante ao possuidor o direito 
de restituição de bem que lhe seja esbulhado: “(...) Art. 1.210. 
O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de 
turbação, restituído no de esbulho (...)”.ht
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A novel legislação processual civil, regulando 
o exercício do direito acima, também disciplinou o direito do 
possuidor a ser reintegrado de sua posse em caso de esbulho 
(NCPC, art. 560), incumbindo ao autor da ação de 
reintegração de posse, qual seja, aquele que sofreu o 
esbulho, provar: 
 
“Art. 561 (...) I – a sua posse; II – a turbação 
ou o esbulho praticado pelo réu; III – a data da turbação ou do 
esbulho; IV – a continuação da posse, embora turbada, na 
ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de 
reintegração (...)”. 
A posse do imóvel acerca do qual se funda a 
demanda está devidamente comprovada pela Notificação 
Extrajudicial que segue em anexo, atestando a irregularidade 
da ocupação pela ré Rafaela. 
O esbulho praticado pela ré restou 
consubstanciado pela Notificação Extrajudicial, também anexa 
à esta peça exordial, por sua vez, também fortalece a 
convicção da data em que foi praticado o aludido esbulho. 
Nesse sentido: 
“(...) AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE 
(...) CONSTRUÇÃO IRREGULAR DE MURO DIVISÓRIO - 
ESBULHO POSSESSÓRIO - PEDIDO PROCEDENTE - 
DECISÃO MANTIDA (...) Evidenciado que os apelantes 
invadiram parte do terreno que sempre esteve na posse dos 
apelados (...) tem-se que a inspeção judicial realizada, assim 
como as fotografias juntadas aos autos, figuram como 
elementos suficientes para a constatação de que houve 
esbulho possessório” (TJMG, proc. 1.0287.05.022387-7/001, 
Des. Rel. Batista de Abreu, DJ de 03/06/2013) - grifei. 
“(...) AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE - 
COMPROVAÇÃO DA POSSE (...) PROVA DO ESBULHO – 
EXISTÊNCIA (...) Restou demonstrado, ainda, o esbulho, 
conforme boletins de ocorrência anexados aos autos, nos 
quais restou consignado que os réus colocaram 
aproximadamente 2.000 tijolos no lote das autoras e cercaram 
parte do imóvel, começando, posteriormente, a edificar uma 
casa” (TJMG, proc. 1.0433.12.015545-5/003, Rel. Des. 
Eduardo Mariné da Cunha, DJ de 12/02/2016). 
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 Ademais, autora vem sofrendo graves 
prejuízos, já que se deparou com a invasão de seu imóvel 
pela ré, preleciona a legislação civil que “(...) Aquele que, por 
ato ilícito (...), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo 
(...)” (CC, art. 927, caput), razão pela qual afigura-se lícito 
pleitear, além da reintegração de posse em virtude do 
esbulho. 
 
III – DO CABIMENTO DE PEDIDO LIMINAR 
 
Disciplina o art. 562, caput, do Novo Código 
de Processo Civil, no que atina aos temas “manutenção e 
reintegração de posse”, que, “(...) Art. 562. Estando a petição 
inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a 
expedição do mandado liminar de manutenção ou de 
reintegração (...)”. 
Ainda, havendo comprovação da posse, do 
esbulho, da data de sua ocorrência, bem como da perda da 
posse, o que restou comprovado na vestibular, é cediço que 
seja cabível a concessão de pedido liminar de reintegração de 
posse, conforme já decidiu o egrégio Tribunal de Justiça de 
Minas Gerais: 
“(...) REINTEGRAÇÃO DE POSSE - PROVA 
DA POSSE E DO ESBULHO PRESENTES - LIMINAR – 
POSSIBILIDADE - Existindo a comprovação da posse, do 
esbulho, da data da sua ocorrência, bem como da perda da 
posse, nos exatos termos do artigo 927 do CPC, cogente 
resta a concessão de liminar de reintegração de posse” 
(TJMG, proc. 1.0433.15.026671-9/001, Rel. Des. Pedro 
Aleixo, DJ de 18/03/2016). 
 
Alinha-se ao entendimento jurisprudencial 
acima, também, a doutrina, a qual assevera que, cuidando-se 
de ação de força nova (posse nova), cabível é a expedição 
de mandamus para o fim de reintegração imediata da posse 
esbulhada ou turbada, antes mesmo da citação da ré, 
bastando aparentar que os fatos tenham se dado como 
narrados na petição inicial, não se exigindo, numa primeira 
ocasião, prova inconteste e definitiva da adequação aos 
requisitos do provimento definitivo da reintegração de posse, 
porquanto, na oportunidade, não haveria elementos para 
tanto. 
 
Neste sentido: 
“(...) O que diferencia as ações de força nova 
e velha é que somente naquelas o juiz pode conceder liminar 
(...) A cognição para o deferimento da liminar será ainda 
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superficial, pois o juiz só terá tido oportunidade de examinar 
os elementos trazidos pelo autor. Portanto, não cabe exigir, 
aqui, prova cabal e definitiva do preenchimento dos requisitos, 
bastando a plausibilidade de que os fatos tenham ocorrido tal 
como descritos na inicial (...) A medida não é providência 
acautelatória. (...) O que ela faz é atender, ainda que em 
caráter provisório, a pretensão do autor, satisfazendo e 
antecipando os efeitos do provimento final. Assim, se o autor 
requerer a reintegração da posse, a concessão de liminar será 
bastante para que o autor já recupere, desde logo, a posse 
perdida (...)” (GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios. 
Procedimentos especiais – 10. Ed. – São Paulo: Saraiva, 
2012 – Sinopses jurídicas; v. 13, p. 71) – grifei. 
 
IV – DOS PEDIDOS: 
 
Ante o exposto, requer: 
1. Seja expedido, sem oitiva da ré, mandado 
de liminar de reintegração de posse em favor da autora; 
2. Seja condenado a ré, em sentença, à 
reintegração definitiva do imóvel à autora; 
 3. Seja condenada a ré, ainda, a arcar com 
as custas processuais e honorários advocatícios 
sucumbenciais, a serem arbitrados por Vossa Excelência; 
 4. A concessão da Justiça Gratuita, na forma 
da Lei 1060/50, por ser a autora pobre na forma da Lei, 
conforme Declaração de Pobreza que segue em anexo. 
 Protesta por todos os meios de direito 
admitidos para comprovar os fatos alegados, especialmente 
prova testemunhal, depoimento pessoal da parte e inspeção 
judicial. 
 Pretende a autora participar da audiência de 
conciliação/mediação a ser designada por V. Exa. 
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 SOLANGE H. TERRA RODRIGUES 
 ADVOCACIA TERRA 
 RUA PEDRO CELESTINO, Nº 1579, CENTRO, FONE (67) 3324-5972 
 CAM PO GRANDE/ M S 
 Dar-se à causa o valor de R$66.350,00 
(sessenta e seis mil e trezentos e cinquenta reais), 
correspondentes ao valor do imóvel. 
 Pede deferimento. 
 Campo Grande/MS, 19 de Janeiro de 2018. 
 
 SOLANGE H. TERRA RODRIGUES 
 ADVOGADA – OAB/MS 10481 
 KARLA I. TERRA RODRIGUES FONSECA 
 ADVOGADA- OAB/MS 22510 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 SOLANGE H. TERRA RODRIGUES 
 ADVOCACIA TERRA 
 RUA PEDRO CELESTINO, Nº 1579, CENTRO, FONE (67) 3324-5972 
 CAM PO GRANDE/ M S 
ROL DE TESTEMUNHAS: 
1) CLEUZA MERLIN DA SILVA, 
brasileira, casada, portadora do RG nº 165017 SSP/MS e 
inscrita no CPF nº 305.711701-53, residente e domiciliada 
no Assentamento Eldorado MST, lote 597, na Cidade de 
Sidrolândia/MS, 
 
2) ANDRESSA MARTINS DA SILVA, 
brasileira, casada, com endereço na Rua Jara, nº 260, Quadra 
30, Lote 56, Bairro Jardim Canguru, na Cidade de Campo 
Grande/MS 
 
 
 
 
 
 
 
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