ciências naturais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JATAÍ (UFJ)
UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
Disciplina: Ciências naturais II;
Turno: Noturno;
Docente: Dr. Claudionor Renato Da Silva;
Discente: Isabella Assis Miranda;
Alfabetização científica e metodologias.
Inicialmente, é importante dar ênfase para a discussão acerca de qual o papel da
ciência dentro da sociedade, com efeito, começamos pela interpretação da aplicação da
ciência sendo considerada quase como uma verdade absoluta na atualidade, disputando
apenas (mas nem sempre), com a religião. Dessa forma, conseguimos fazer relação com a
importância de se aplicar o conhecimento da ciência dentro da grade curricular dos cursos de
licenciatura e também, adequadamente, dentro da escolarização.
Fazendo enfoque para a relevância que o ensino de ciências proporciona dentro de
qualquer nível de escolarização, conseguimos relacionar primeiramente, uma pequena parte
do estudo da ciência ao longo da história, destacando o fato de que nas décadas passadas o
conhecimento era mais admirado de acordo com a quantidade que se tinha, ou seja, quando
mais uma pessoa sabia (aleatoriamente), mais ela era bem vista socialmente.
Esse fato põe em prova como a aplicação do ensino em sala de aula era “precário”, no
sentido de que, pouco importava a aprendizagem do aluno, mas sim, a memorização de todo
o conteúdo que era passado, visando o status. Por esse motivo, ainda existem algumas falhas
dentro da educação, não apenas da área científica, mas de todas.
Os autores estudados neste período, nos mostram através de seus estudos, que a
alfabetização científica não é apenas ter conhecimento sobre tudo e todas as coisas, mas sim,
saber interpretar a linguagem da natureza e utilizar esse conhecimento para aplicação em
diferentes contextos e realidades.
Dentro desta vertente, Chassot discorre sobre a aplicação da ciência avaliada como
uma linguagem, dentro da escolarização, tendo a possibilidade de trazer potência e
competência para a educação, consequentemente, adequando uma melhor qualidade de vida
as pessoas que adquirem tais conhecimentos, contando também, com uma melhor
profissionalização de docentes (me referindo, neste ponto, ao conhecimento possuído por
estes para desempenhar corretamente a função de educador e alfabetizador científico).
Tendo em vista, em decorrência dos fatos apresentados, a importância da alfabetização
científica, conseguimos relacionar a aplicação desta dentro da sala de aula, cogitando que o
foco principal são os alunos da educação infantil e do ensino fundamental. Tendo em vista
que, para maior aprendizado dos conteúdos, é necessário captar a atenção das crianças, se faz
necessário captar a atenção delas, despertando sua curiosidade, sendo esse um grande fator
responsável pela aprendizagem, já que quanto mais curiosa a respeito de um assunto o
indivíduo está, mais buscará sanara suas dúvidas, logo, maior atenção terá quando um
interlocutor (no nosso caso, o professor), relatar algo a respeito do assunto.
Consequentemente, os profissionais da educação são responsáveis por despertar tais
curiosidades, quando se diz respeito às aulas ministradas com cunho científico. Por esse
motivo, existem diversas atividades, gincanas, experimentos, demonstrações e materiais que
podem ser adicionados em um plano de aula, que vão cumprir a função desejada de iniciar os
alunos a alfabetização científica.
Relacionando a alfabetização com a realidade científica, é possível compreender o
fator precioso que ela carrega, retornando agora, o que foi apresentado nos primeiros
parágrafos, principalmente quando tratamos de considerar, devido a globalização, o espaço
das verdades científicas tomando uma importância implacável, sendo equiparada ao lugar que
antes a religião preenchia nos séculos passados. Por esses fatores, a ciência é apresentada
aqui, com uma linguagem, algo que necessita ser passado de geração em geração e ser
renovado sempre que possível, para que cada vez mais, ao passar dos anos, os conhecimentos
sejam vigorados e colocados em prática, com objetivo de “melhorar” o ser humano.
Para conclusão, é primordial ressaltar a “pobreza”, (aplicando esta palavra no sentido
de falta, carência) encontrada atualmente nas escolas quando relacionamos a alfabetização
científica, objetivando a importância e o local ao qual pertence o conhecimento científico e
sua realidade dentro da sociedade, visto que, como foi citado no parágrafo anterior, a ciência
ganha destaque perante a sociedade. Portanto seria essencial fazer jus a tais cobranças sociais
relacionadas aos conhecimentos adquiridos dentro da educação e deixo aqui salvo que não
pertence apenas às instituições formais de ensino tal missão e sim a toda sociedade.
Referências bibliográficas:
OLIVEIRA, Solange Gonçalves Santos de. A alfabetização científica no ensino
fundamental: desafios encontrados pelos docentes em escolas e municípios de Ilhéus-Bahia.
107f. 2017. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências) – Programa de Pós-Graduação
em: Educação em Ciências, Universidade Estadual de Santa Cruz. Ilhéus, Bahia, 2017.
Disponível em: http://www.biblioteca.uesc.br/biblioteca/bdtd/201511586D.pdf> Acesso em:
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CHASSOT. Attico. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social.
Revista Brasileira de Educação, n. 22, jan. /abr., p.89-100,2003.
MASSARANI, Luisa. Ciência e criança: a divulgação científica para o público
infanto-juvenil. Rio de Janeiro: Museu da Vida; Casa Oswaldo Cruz; Fiocruz, 2008. pg. 7-18;
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Acesso em: 14 de jul. 2021
POZO e GRESPO. A aprendizagem de conhecimentos científicos. Dá aprendizagem à
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https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1612117/mod_resource/content/1/pozo-cap4-completo.pdf
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