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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE PERNAMBUCO 
Pós-Graduação Lato Sensu 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 
 
 
 
FERNADA MOTA SILVA 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO CIENTÍFICA NA PERSPECTIVA DA ALFABETIZAÇÃO E 
LETRAMENTO: CONTRIBUIÇÕES PARA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PETROLINA-PE 
2021
 
 
FERNADA MOTA SILVA 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO CIENTÍFICA NA PERSPECTIVA DA ALFABETIZAÇÃO E 
LETRAMENTO: CONTRIBUIÇÕES PARA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso, Artigo, 
apresentado a Faculdade de Educação 
Superior de Pernambuco-FACESP, Campus 
Petrolina-PE, como requisito de nota para 
obtenção do título de pós graduada. Sob a 
orientação da: 
 
Orientadora: Prof.ª Me, Francisca Alves da 
Mota Oliveira 
Co-orientadora: Prof.ª. Esp. Cristiane Almeida 
Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
PETROLINA-PE 
2021 
 
 
 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE PERNAMBUCO 
Portaria nº 676 de 18/07/2016 
Rua Matias de Albuquerque, 123, Gercino Coelho, Petrolina – PE 
(87) 3866-2246 
 
 
 
 
______________________________________________________ 
Fernanda Mota Silva 
 
 
ARTIGO APROVADO EM _______/______/_________ 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
____________________________________________________________ 
Prof.ª Me. Francisca Alves da Mota Oliveira 
Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Évora 
Orientadora 
 
 
____________________________________________________________ 
Prof.ª Esp. Cristiane Almeida Santos 
Esp. Programação de Ensino de Biologia pela Universidade de Pernambuco- UFP. 
Co-orientadora 
 
 
 
 
CONCEITO FINAL: _________________ 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO CIENTIFICA NA PERSPECTIVA DA ALFABETIZAÇÃO E 
LETRAMENTO: CONTRIBUIÇÕES PARA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
SILVA, Fernanda Mota 1 
OLIVEIRA, Francisca Alves da Mota2 
SANTOS, Cristiane Almeida3 
REUSMO 
 
Educação científica pode ser definida como aquela que trabalha os conceitos e observações 
científicas, os quais preparem o educando para a sociedade pelo processo de ensino de ciências, 
cuja função é despertar o olhar científico, rompendo com o senso comum. Nessa perspectiva o 
presente artigo objetiva refletir sobre relação e importância da educação científica(EC) na educação 
infantil(EI), fazendo uma investigação por meio de uma revisão bibliográfica sobre as definições 
acerca da alfabetização cientifica (AC) e do letramento cientifico (LC), verificando similaridades entre 
eles e suas contribuições para o desenvolvimento da criança. Utilizamos como base para a reflexão 
autores como CUNHA (2017), SOARES(2009), CHASSOT (2003), LORENZETTI; DELIZOICOV, 
2001), MENEZES (20016), entre outros. Os resultados mostraram que a AC quando trabalhada 
desde a Educação Infantil pode possibilitar um desenvolvimento maior da criança com o mundo da 
Ciência. Concluímos que a EC iniciada desde EI pode contribuir cada vez mais para formar cidadãos 
pensantes, críticos, reflexivos e que possam resolver problemas da sociedade de maneira consciente. 
 
Palavras-chave: Alfabetização cientifica, Letramento, Educação Infantil 
 
ABSTRAT 
 
Scientific education can be defined as the one that works the concepts and scientific observations, 
which prepare the student for society by the process of teaching science, whose function is to awaken 
the scientific eye, breaking with common sense. In this perspective, this article aims to reflect on the 
relationship and importance of scientific education (EC) in early childhood education, making an 
investigation through a bibliographic review on the definitions about scientific literacy (CA) and 
scientific literacy (LC), verifying similarities between them and their contributions to the child's 
development. We used as a basis for reflection authors such as CUNHA (2017), SOARES (2009), 
CHASSOT (2003), LORENZETTI; DELIZOICOV, 2001), MENEZES (20016), among others. The 
results showed that CA when worked since Early Childhood Education can enable a greater 
development of the child with the world of Science. We conclude that THE initiated since EI can 
contribute more and more to forming thoughtful, critical, reflective citizens who can consciously solve 
society's problems. 
 
Keywords: Scientific Literacy, Early Childhood Education, Science Teaching. 
 
1 INTRODUÇÃO 
A preocupação crescente com a educação científica (EC) vem sendo 
defendida não só por educadores em ciências, mas também por profissionais de 
diversas áreas do conhecimento com grande abrangência em seus objetivos. 
 
1 Pós-graduanda do curso de especialização em Alfabetização e Letramento pela FACESP. E-mail: 
fernanda89mota@gmail.com 
2 Prof.ª Orientadora Me. Em ciências da Educação pela Universidade Évora. E-mail: franoliveira12@gmail.com 
3 Prof.ª Co-orientadora Esp. em Programação de Ensino de Biologia pela Universidade de Pernambuco- UFP. 
E-mail: cris-almeidas@hotmail.com 
mailto:fernanda89mota@gmail.com
mailto:franoliveira12@gmail.com
mailto:cris-almeidas@hotmail.com
4 
 
Devido a abrangência da temática em diferentes contextos, surge também 
diferentes definições para o processo de alfabetização científica (AC) e ou 
letramento cientifico (LC), os termos pode variar de acordo com o grupos de 
interesse e público alvo. (CUNHA2017). Neste contexto surge a problemática dessa 
pesquisa quais as contribuições que a EC na perspectiva da AC e do LC pode trazer 
para EI? 
 O termo Scientific Literacy, é geralmente interpretado como a capacidade de 
ler e escrever e por isso boa parte de autores de trabalhos em língua portuguesa 
especialmente no Brasil, optam por traduzir literacy com alfabetização. No entanto 
destacam-se extensões como letramento digital, letramento cultural, letramento 
político e claro letramento cientifico e seus aspectos semânticos são muito 
importantes em tais extensões. (CUNHA 2017). 
Vários fatores podem influenciar interpretações do significado EC, tais fatores 
incluem a existência de diferentes grupos de atores sociais preocupados com a EC, 
surge então diferentes definições e proposições para os termos AC e/ou LC. 
(SANTOS 2007). 
Percebe-se que as indagações a respeito da AC e/ou LC estão sempre 
voltadas para o ensino de ciências, ou por motivos que guiam o planejamento desse 
ensino para construção de benefícios práticos para as pessoas, a sociedade e o 
meio ambiente. (SASSERON, CARVALHO 2011). 
Neste trabalho destacamos que a AC e/ou LC pode ser considerado como 
uma das extensões para potencializar escolhas que privilegiam uma educação mais 
expressiva e deve ser uma preocupação significativa principalmente no ensino 
fundamental. (CHASSOT 2003). 
Todas, as pessoas deveriam ser capazes de tomar decisões sobre assuntos 
relacionados a ciência e tecnologia baseados na análise dos ricos e benefícios. Para 
isso o ensino de ciências nas escolas primarias e secundarias deveriam ser mais 
efetivos a fim de fornecer a base para uma familiaridade duradoura com a ciência e 
noção de suas implicações sociais(CUNHA2017).
7 
 
Essa afirmação reforça a questão do LC, assim como toda língua materna e 
na aquisição da escrita, nas basta aprender a ler e escrever (ser alfabetizado), mas 
sobretudo fazer uso efetivo da escrita em pratica sociais (ser letrado) (SOARES 
2009). 
Sobre a ótica de documentos pedagógicos, como os Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCN) e as diretrizes curriculares, a AC se expressa mediante o 
desenvolvimento de competências e habilidades argumentativas, que permitem ao 
educando questionar a ciência e a tecnologia no contexto em que vive, e está 
diretamente relacionada à educação em ciências. (VITOR, SILVA 2017). 
Diante deste contexto percebe-se a importância de se discutir sobre a 
implementação do AC ou LC desde a primeira etapa da educação básica visto que a 
mesma pode proporcionar uma maior segurança para as crianças no seu processo 
de aprendizageme de ser, como um todo, possibilitando um maior desenvolvimento 
da criança com o mundo da ciências, dando a ela mais significado as coisas 
compreendendo melhor o mundo que as cerca contribuindo assim para o construção 
de um adulto capaz de ser mais atuante nas tomadas de decisões. Em assuntos da 
vida cotidiana (ALMEIDA, TERÁN 2013). 
Sendo assim, torna-se relevante discutir os diferentes significados e funções 
que se têm atribuído à AC e/ou LC com o intuito de levantar referenciais para 
estudos nas diferentes áreas que visem analisar o papel da EC na formação do 
cidadão. Neste trabalho empregaremos os dois termos, usando o termo LC para 
quando o significado se referir ao uso social do conhecimento cientifico. (SANTOS 
2017). 
A pesquisa apresenta uma discussão sobre consensos e as controvérsias 
entre AC/LC e sua importância para EI trazendo uma reflexão sobre as contribuições 
do AC/LC desde a primeira infância com o objetivo de refletir sobre relação e 
importância da EC na EI, fazendo uma investigação por meio de uma revisão 
bibliográfica sobre as definições acerca da AC e do LC, verificando similaridades 
entre eles e suas contribuições para o desenvolvimento da criança. 
13 
 
Fazer uma reflexão sobre abordagens que percebam a criança na sua 
condição ou sujeito sócio histórico e de direitos que vive cada momento e etapa de 
sua vida como sujeito único capaz de estabelecer relações produtoras de sentido, de 
construir conhecimentos pela experiência e contribuir com outras crianças e com 
adultos na visão ao mundo da qual faz parte. (MENEZES2016). 
Utilizamos como base para a reflexão autores como AFONSO(2208), CUNHA 
(2017), SOARES(2009), CHASSOT (2003), LORENZETTI; DELIZOICOV, 2001), 
MENEZES (20016), entre outros, as fontes de dados foram artigos selecionados 
através das plataformas Scielo, google acadêmico e periódicos. 
A pesquisa foi estruturada da seguinte forma no tópico 2 discorremos sobre 
definições, similaridades e controvérsias entre AC e o LC. No tópico 3 discutimos a 
importância e possibilidade de implementação da EC na EI, tópico 4 refletimos sobre 
as contribuições da alfabetização cientifica para EI e por fim no tópico 5 fizemos 
nossos argumentos em relação a implantação da EC desde a infância e possíveis 
contribuições que EC pode trazer para o desenvolvimento da criança. 
2 ALFABETIZAÇÃO CIENTIFICA X LETRAMENTO CIENTIFICO 
A palavra letramento na maioria das vezes está associada a “alfabetização”. 
O letramento surge na década de 80 com o objetivo de distinguir a aprendizado do 
código da escrita. A pessoa que sabe ler e escrever dizer-se alfabetizada, pessoas 
que passa fazer uso da leitura e escrita torna-se letrada. O letramento surge como 
uma nova perspectiva sobre a pratica social da escrita. Nos estudos internacionais 
scientific literacy se torna controverso pelo fato de sua definição variar de acordo 
com grupo de interesse e público alvo. (CUNHA 2017). 
No contexto histórico quem primeiro empregou a expressão scientific literacy 
foram pessoas ligadas a grandes grupos econômicos nos Estados Unidos Da 
América (EUA): Fundação Rockefeller e Shell Chemicals Corporation, em contexto 
no qual as organizações internacionais no campo da educação, impactadas pelas 
consequências da Segunda Guerra Mundial, incentivavam os países afora, à adotar 
políticas públicas sustentadas pelo ideal de que o sistema educacional poderia ser 
usado de forma mais eficaz para preparar as pessoas para viver e trabalhar em um 
13 
 
mundo em rápida transformação. O lançamento do Sputnik repercutiu nos EUA, 
fazendo-os sentirem-se desafiados nos mais diversos aspectos, isso estimulou a 
reforma curricular na área do ensino das ciências na tentativa de tornar esta área um 
dos pilares do ensino no âmbito escolar (TEIXEIRA 2013). 
Segundo os estudos um dos primeiros pesquisadores a usar o termo scientific 
literacy foi o professor Paul Hurd conhecido como o reformador da educação 
cientifica trazendo no seu trabalho a ideia dos filósofos Francis Bacon com a ideia de 
que as pessoas fossem preparadas intelectualmente para o bom uso de suas 
faculdades intelectuais e a ideia do filosofo Herbet Spencer que defendia que as 
escolas ensinarem o que se faz parte da vida cotidiana de seus educandos que 
segundo ele se dá por meio de conhecimento construído pela ciências. (SASSERON 
2011). 
Outro estudo interessante sobre LC é o de Reidiger Laugksch que admite que 
o conceito LC pode receber diferentes significado e interpretações, em seus 
trabalhos ele destaca que para uma pessoa ser considerada alfabetizada 
cientificamente deve ter conhecimento das relações entre a ciência e ciência e 
tecnologia e possui conhecimentos fundamentais sobre o conceito básicos das 
ciências e perceber e entender as relações entre as ciências e a humanidade 
(CUNHA 2017). 
Na pesquisa de Lorenzetti e Delizoicov (2001), em que utilizou a expressão 
AC, apresenta uma abordagem direcionada para um contexto de letramento, pois 
para os autores esse seria o uso que as pessoas fazem em seu contexto social da 
leitura e da escrita e que não é preciso saber ler e escrever para que se construam 
conhecimentos científicos na educação básica, os autores destacam que: 
O letramento vai além da alfabetização, para os mesmos o LC se refere à 
forma como as pessoas utilizarão os conhecimentos científicos, melhorando 
a sua vida ou auxiliando na tomada de decisões frente a um mundo em 
constante mudança (LORENZETTI; DELIZOICOV, 2001, p. 8). 
 No Brasil a expressão scientific literacy pode ser traduzida como AC ou LC. 
Sendo que o termo scientific continua relacionado à ciência mesmo após sua 
tradução, levando a diferentes interpretações de cunho histórico e epistemológico, 
8 
 
trazendo problemas, uma vez que pode ser traduzido como alfabetização ou 
letramento. Literacy significa, no dicionário, a habilidade para ler e escrever. No 
entanto, no contexto atual em que vivemos, a habilidade para ler e escrever carrega 
vários significados que perpassam tanto os diferentes modos pelos quais a 
comunicação é feita quanto as circunstâncias em que ela se dá. (VITOR, SILVA 
2017). 
Segundo SOARES 2009 no nosso pais o surgimento do termo literacy 
representa uma mudança histórica das práticas sociais: novas demandas sociais de 
uso da leitura e da escrita exigiram uma nova palavra para designá-las. 
 
À mudança na maneira de considerar o significado do acesso à leitura e à 
escrita em nosso país - da mera aquisição da "tecnologia" do ler e do 
escrever à inserção nas práticas sociais de leitura e escrita, de que resultou 
o aparecimento do termo letramento ao lado do termo alfabetização 
(SOARES2009 p. 21). 
 
Boa parte dos pesquisadores brasileiros que adotaram o termo LC, apoiaram-
se no significado defendido por duas grandes pesquisadoras de linguística, Ângela 
Kleimam que adota a definição como sendo um conjunto de práticas sociais que 
usam a escrita enquanto sistema simbólico e a tecnologia em contextos específicos 
para objetivos específicos e Magda soares que define o LC como sendo resultado 
da ação de ensinar a ler e escrever. (SASSERON, CARVALHO 2011). 
Para SOARES 2004, os termos letramento e alfabetização, quando 
relacionados à linguística e à educação da língua materna, misturaram-se e 
confundem-se sob diversas circunstâncias. Embora os processos - letramento e 
alfabetização - ocorrerem de forma simultânea e fazerem parte do contexto social, 
ambos tem características distintas. Assim, no âmbito da aprendizagem inicial da 
língua, a alfabetização pode ser entendida como aquisição e apropriação em um 
contexto social, enquanto o letramento, como o desenvolvimento de habilidades de 
leitura e escrita nas práticas sociais (SOARES 2004). 
Do ponto de vista de SOARES (2004, 2009), O conceito de LC indica que o 
educando pode ser capaz de tornar o educando alfabetizado e letrado em ciências,visto vez que ele não só adquire conhecimentos acerca da área, como também 
9 
 
aprende a emprega o conhecimento adquirido para tomar decisões que 
afetem sua prática social. 
Para Paulo Freire: 
A alfabetização cientifica é definida como o mais simples domínio 
psicológico e mecânico de técnicas de ler e escrever. E o domínio destas 
técnicas em termos conscientes implica numa autoformarão que possa 
resultar uma postura interferente do homem sobre seu contexto 
(FREIRE1980P.111). 
 
De acordo com a perspectiva freireana a AC acontece quando a pessoa 
consegue fazer conexões com conhecimento cientifico e o mundo ao seu redor, ou 
seja a alfabetização favorece a uma pessoa a capacidade de ter um pensamento 
logico e auxilia na construção de consciência crítica em relação ao mundo que a 
cerca. (SASSERON, CARVALHO 2011). 
 O indivíduo alfabetizado necessita conhecer e dominar a linguagem para 
poder interpretar o sentido explícito e implícito dela no seu contexto social. A EC 
deve incorporar ao currículo discussões de valores e reflexões críticas que 
possibilitem desvelar a condição humana, nem contra, nem a favor do uso da 
tecnologia, mas uma educação em que os alunos possam refletir sobre a sua 
condição no mundo frente aos benefícios e riscos atribuídos à ciência e tecnologia, e 
neles intervir. (MENEZES 2016). 
De acordo com TEIXEIRA (2013), AC e LC são conceitos que serve para se 
referir ao ensino de ciências na educação básica, e que, sofre alterações no 
vocábulo mas que, não apresentam diferenças entre si. Desse modo, transforma-se 
num conceito que expressa uma EC com pretensões de que o educando entenda a 
ciência e se aproprie dela. Porém, não se trata apenas de uma EC neutra e 
autônoma. 
Dessa maneira, scientific literacy seria assegurar que todas as pessoas se 
apropriassem da ciência, independentemente de seu status social. Na verdade, 
assinala-se que o conhecimento científico deveria ser um meio para atingir a
10 
 
 formação de indivíduos críticos com capacidades de analisar e relacionar 
informações e encontrar alternativas mais adiante (TEIXEIRA, 2013). 
Nota-se que as expressões AC e LC possuem significados diferentes e estão 
ligados aos interesses tanto dos autores que escrevem sobre o tema quanto a 
política e economia vigentes. O LC vai além do domínio da linguagem científica, 
tornando-se uma proposta da AC. Por meio do LC destaca-se a função social das 
ciências e das tecnologias, pois o conhecimento científico está envolvido com os 
aspectos sociais e ambientais e o desenvolvimento de uma EC acontece pelas 
influências entre as ciências, as tecnologias e a sociedade. (SANTOS2007). 
As constantes transformações da sociedade e os vários modelos sócios 
econômicos e novos conceitos de qualidade de vida exige cada vez mais dos 
indivíduos preparados para adaptação do mundo moderno. Neste contexto a AC 
surge como componente primordial na formação de cidadãos críticos e conscientes, 
capazes de participar ativamente do processo sociopolítico do seu países 
(ALMEIDA; TERAN 2013). 
Percebe-se que a cultura científica são centradas em oportunidades que 
ultrapassam o sentido da investigação como algo que se restringe a geração de um 
produto, ignorando o importância do processo que é de bastante relevância para a 
formação do cidadão, pois traz a vivencia e maturidade proporcionando um 
aprendizado mais significativo, preparando-o para o pleno exercício da cidadania. 
(ALMEIDA; TERAN 2013). 
3 EDUCAÇÃO CIENTÍFICA NA INAFÂNCIA 
Pudemos perceber ao longo da discussão sobre AC e ou LC a existência de 
um consenso sobre a importância de todo indivíduo ter a oportunidade de ser 
educado cientificamente. No entanto, outra questão que se sobrepõe a essa é qual a 
melhor idade do indivíduo ser educado cientificamente. De acordo com algumas 
pesquisas, essa idade varia, porém, muitos especialistas defendem a tese de, 
quanto mais cedo melhor (MENEZES 2016).
11 
 
Pesquisas têm apontado que as crianças apresentam grande potencial para a 
aprendizagem dos conceitos científicos devido à maior quantidade de conexões 
neuronais (GATICA et al., 2011). Para Afonso 2008 
A ciência constitui-se como instrumento útil para o desenvolvimento de 
determinadas capacidades intelectuais, permitindo o desenvolvimento de 
processos cognitivos de diferentes graus de complexidade e abstração 
(AFONSO, 2008, p. 18). 
A estimação dada a criança através de sua inclusão concreta e de seus 
papéis sociais variam de acordo com as formas de organização da sociedade. O 
conceito de infância nem sempre foi o mesmo (ALMEIDA; TERAN 2013). 
 De acordo com Ariès (2011), por muito tempo a criança foi considerada como 
um ser incapaz de desenvolver pensamento político e crítico. Por isso, durante 
muitos séculos não se deu a devida atenção ao desenvolvimento cognitivo das 
crianças na primeira infância. (ARIÈS 2011). 
Por um longo período de tempo, a educação das crianças era de 
responsabilidade das famílias, por isso não se existiam instituição responsável por 
compartilhar essa etapa formativa da criança com seus pais. A parti do 
aparecimento da sociedade industrial a incorporação da mulher no mercado de 
trabalho, surgiram novas exigências educativas devido as novas ocupações no 
mundo do trabalho (ALMEIDA; TERAN 2013). 
 No final do século XVIII, surgiram as “creches” com o objetivo de atender ou 
“guardar” crianças durante o período de trabalho das famílias, trazendo uma nova 
maneira de pensar o que é criança, a educação da criança. Que atualmente deve 
envolver simultaneamente os dois processos educar e cuidar. (ALMEIDA; TERAN 
2013). 
O cuidar está ligado à atenção aos meios pedagógicos e aos aspectos de 
higiene, cuidado com o corpo, percebe-se que esses cuidados citados torna-se 
indissociáveis do projeto educativo para uma criança pequena, precisa-se pensar e 
da tenção aos instrumentos pedagógicos utilizados para tal. Já o educar está 
relacionado a atenção com as pessoas e as coisas. Assim a educação infantil faz 
12 
 
com que a criança passe a participar de uma experiência cultural que é 
própria de seu grupo social. (ALMEIDA; TERAN 2013). 
Para isso é necessário que o educador de creche tenha conhecimentos de 
psicologia do desenvolvimento, sensibilidade para realizar a mediação entre a 
criança e o ambiente, saiba diversificar os recursos utilizados, afetividade para 
estabelecer relações interpessoais, clareza na proposta das atividades, confiança na 
capacidade das crianças, percepção dos diferentes estilos e ritmos de 
aprendizagem, complementando, reconstruindo e resinificando situações. Esse 
educador precisa, ainda, apropriar-se de um instrumental teórico-metodológico que 
permita planejar e avaliar as possibilidades de ação e construção (SANCHES, 
2003). 
Pensar sobre a infância no cotidiano escolar é ainda um desafio para 
educação infantil uma vez que, ao longo da história a brincadeira, o universo lúdico 
os jogos não tem sido considerados como periódicos. Devemos reconhecer que a 
imaginação a fantasia a criação a brincadeira são específicos da infância. De acordo 
com Freitas e Shelton (2005), após anos de estudos, especialistas têm indicado que 
nos primeiros anos de vida do ser humano são formadas as bases para o seu 
desenvolvimento em várias dimensões (cognitiva, emocional, social e moral), 
(MENEZES 2016). 
Os documentos oficiais brasileiros que orientam as propostas pedagógicas 
para a Educação Infantil têm demonstrado certo grau de preocupação com a EC na 
primeira infância. Fazendo uma breve análise dos Referenciais Curriculares para a 
Educação Infantil – RCNEI, elaborados e distribuídos pelo Ministério da Educação 
desde 1998, especialmente no volume três, podemos observar um direcionamento 
para que a criança tenha uma compreensão do mundo no qual se encontra inserida. 
O documento esboça seis eixos de trabalho orientados para a construção dasdiferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com os 
objetos de conhecimento: Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral e 
Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática (MENEZES 2016). 
No entanto, como afirma Cerisara (2003), a área da Educação Infantil no 
Brasil ainda encontra-se em um processo de construção, o que exige percorrer um 
13 
 
grande caminho na busca de propostas e práticas pedagógicas que possam 
favorecer a compreensão do mundo pelas crianças já na sua primeira infância, de 
maneira coerente com os seus níveis intelectuais e com as suas realidades de vida, 
pois: 
[...] a educação pré-escolar é a fase da construção de pilares essenciais 
para o desenvolvimento futuro e para a construção de novas 
aprendizagens, novos desenvolvimentos (AFONSO, 2008, p. 9). 
Dessa forma, é necessário o investimento de políticas públicas que favoreçam 
o desenvolvimento de pesquisas e a formação de professores, visando encontrar 
meios que facilitem a inserção da Educação Científica na EI, pois a EC é um direito 
da criança, que necessita se apropriar do conhecimento científico construído em 
uma cultura relativa ao seu modo de compreender o mundo e a escola tem a função 
social de ensinar isso, reconhecedora como um dos pilares fundamentais para a 
formação dos cidadãos que buscam melhorar a qualidade de vida (ATEHORTÚA; 
DELGADO, 2011). 
É nesse contexto que se apresenta esta pesquisa, pois visa propor meios que 
facilitem a EC na Educação Infantil, não apenas nos seus aspectos conceituais, mas 
numa perspectiva crítica, lúdica e prazerosa, que possa favorecer aos educandos a 
compreensão e a transformação da realidade na qual encontram-se inseridos. 
No entanto, o processo de EC com crianças ainda na Educação Infantil deve 
ser pensado e adequado a essa etapa com base em resultados de pesquisas do que 
a criança já pode compreender e produzir, considerando-se também os aspectos 
metodológicos para esse nível como sugerem as DCNEI, através das interações e 
brincadeiras, visando-se planejar atividades que favoreçam a compreensão de 
alguns fenômenos naturais e do desenvolvimento de uma postura cidadã, reflexiva e 
crítica diante dos avanços científicos e tecnológicos. (BRASIL, 2010) 
 
4 POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES DA ALFABETIZAÇÃO CIENTIFICA PARA 
EDUCAÇÃO INFANTIL
14 
 
 A implementação da AC desde a primeira etapa da educação básica poderá 
proporciona maior segurança para crianças no seu processo de aprendizagem e de 
ser, como um todo. A AC trabalhada desde EI pode possibilitar um desenvolvimento 
da criança com o mundo da ciências dando a criança mais significado as coisas 
entendo melhor o mundo que os cerca. (ALMEIDA; TERAN 2013). 
No Brasil, a EI passou a ser um direito à criança a partir do seu nascimento, 
com a Constituição de 1988. Nela, há um dispositivo que concede à família a 
matrícula de seus filhos até os seis anos, cabendo ao Estados e Municípios ofertar o 
número de vagas suficientes para atender as demandas existentes. Salientado que 
a oferta de vagas na EI é competência prioritária dos Municípios, que devem 
implementá-la em instituições próprias: creches e pré-escolas (BRASIL 2006). 
Incluir a criança no processo de AC não significa necessariamente transmitir 
conteúdos e prepara-los para serie seguinte, mas que os conhecimentos cientifico 
podem estar presentes nas experiências de aprendizagem permitindo às crianças de 
maneira integrada, participativa e lúdica. Atender as especificidades da criança 
pequena, considerando suas formas próprias de pensar, interagir, ser e estar no 
mundo, é uma condição necessária à promoção de processos de AC. (MARQUES, 
MARANDINO 2018). 
Acreditamos que a EI baseada no caráter questionador, na argumentação, na 
observação e na atitude de cidadão preocupado com o meio ambiente, que um dos 
desígnios da AC, é uma forma de estimular ainda mais a curiosidade da criança que 
a todo instante procuram compreender o mundo que as cerca. (ALMEIDA; TERAN 
2013). 
A criança sendo estimulada desde a creche e a pré-escola contribuirá para a 
formação de cidadãos com maior conhecimento de mundo e também mais 
consciente, convidando as crianças pequenas a serem corresponsáveis pelo 
cuidado ao meio ambiente e podendo colaborar e agir de forma solidaria em relação 
aos temas ligados ao bem estar da sociedade de qual fazem parte. (ALMEIDA; 
TERAN 2013).
15 
 
Utilizando-se concepções trazida pela AC a EI pode promover a formação 
mais integral do cidadão um ser cada vez mais pensante e atuante, responsável 
pelos destinos da sociedade. Quando encarada nesta perspectiva a criança torna-se 
mais rápida e facilmente cidadã que constrói suas abstrações através de vários atos 
interativos com seus pares e com o meio em que vive. Ela é capaz de fomentar a 
produção cidadãos esclarecidos capazes de utilizar os recursos intelectuais da 
língua para criar fatores do desenvolvimento do homem enquanto ser humano. 
(ALMEIDA; TERAN 2013). 
Para a criança pequena, estar em processo de AC não implica 
necessariamente apropriar-se de termos e conceitos científicos, ainda que 
isso possa ocorrer. Estar em contato com o conhecimento científico por 
meio de uma visita ao zoológico ou a uma exposição, cuidando de 
pequenos animais na escola, observando o caminho da formiga que carrega 
uma folha e visualizando representações do corpo humano em uma 
enciclopédia já significa vivenciar o processo de AC, aproximando-se de 
elementos da cultura científica. (MARQUES, MARANDINO 2018 p.4). 
 
Percebe-se que é importante que o ensino na educação básica, parta de 
atividades problematizadoras e que os educandos consigam relacionar os temas 
com a realidade deles. É fundamental que o ensino mostre a ciência como um 
elemento presente no cotidiano e que os conhecimentos adquiridos no espaço 
escolar estejam relacionados com a tecnologia, a sociedade e o meio ambiente. 
Assim desta maneira, estaremos não somente ensinando disciplinas nas escolas e 
sim formando cidadãos que terão capacidade de promover mudanças significativas 
em suas realidades. (SASSERON 2011). 
Construir propostas integradoras, pautadas na brincadeira e na interação, é 
condição necessária à promoção de processos de AC que, de fato, tomem a criança 
como sujeito, e não como objeto. Nessa perspectiva, entendemos que a 
aproximação entre a cultura da criança e a científica pode se dar a qualquer 
momento de seu desenvolvimento. (MARQUES, MARANDINO 2018). 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
16 
 
Destacamos neste trabalho a importância da AC/LC como uma ferramenta 
importante para uma EC mais eficaz, sinalizando que a mesma deve ser trabalhada 
desde a Educação Infantil, pois ela auxilia, significativamente, no processo de 
ensino-aprendizagem. 
Percebemos ao longo da pesquisa que necessita-se de mais discussões 
acerca da AC/LC, tanto no contexto escolar como no contexto científico, com o 
objetivo de superarmos as circunstâncias que se apresentam à essas crianças, em 
relação à uma EC de qualidade, apesar das dificuldades a serem transpostas, os 
estudos demonstraram diversas possibilidades em relação à EC das crianças quanto 
os educandos serem preparados para a vida em sociedade, levando em conta sua 
atuação cidadã, crítica e responsável. 
 Acreditamos que a AC/LC na Educação Infantil pode propiciar a interação 
com diferentes matérias; a observação e o registro de muitos fenômenos; a 
elaboração de explicações mais fundamentadas; e também a construção de 
conhecimentos e valores pelas crianças. 
Diante desses fatos argumentamos pontamos para a necessidade da 
sociedade e dos seus gestores discutirem e repensarem as políticas públicas de 
formação continuada e dos Projetos dos cursos de Pedagogia se realmente 
quisermos ampliar o campo da alfabetização da língua para a EC das crianças. 
Compartilhamos do conceito que mudanças significativas no processo de AC 
não dependeapenas dos aspectos metodológicos do ensino de ciências, mas, de 
fatores políticos, sociais e econômicos. 
Acredita-se que há um longo caminho a ser percorrido até a AC chegar às 
escolas e ser visada, principalmente na Educação Infantil, para assim, cada vez 
mais formar cidadãos pensantes, críticos, reflexivos e que possam resolver 
problemas da sociedade de maneira consciente.
18 
 
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