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CONCEITOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA Professora: Me. Anna Cecília soares Tópicos que serão abordados Evolução Histórica da Cirurgia Classificação das Cirurgias Terminologia Cirúrgica As fases do Perioperatório Evolução Histórica O homem realiza práticas cirúrgicas desde a Antiguidade. Etimologia – Kheirurgia - grego – Chirurgia - latim Trabalho manual POSSARI, 2009; OGUISSO,2007 Anna (A) - Evolução Histórica Idade Média Campos de batalha, nas casas dos cirurgiões ou sob os convés dos navios de guerra. As operações restringiam-se a amputações de membros, drenagem de abscessos e retirada de tumores; Realizadas no corpo humano apenas com o uso das mãos ou o auxílio de instrumentos Evolução Histórica Importante evolução a partir de 1846, quando se descobriu a anestesia e a narcose passou a ser realizada pela inalação de éter. Tornava-se real a possibilidade de realizar um procedimento cirúrgico indolor. As cirurgias deixaram de ser realizadas nos teatros e passaram para as salas cirúrgicas. (SOBECC, 2017; POSSARI, 2011). Evolução Histórica Ao longo do tempo: evolução das técnicas cirúrgicas, tecnologia cientifica e equipamentos, bem como das interações profissionais. Somente a partir do séc. XIX evolução e sucesso (devido aos estudos de anatomia e fisiologia). A partir de 1880 Evolução Histórica Enfermagem em Centro Cirúrgico: Responsável pelo ambiente seguro, confortável e limpo para o transcorrer do procedimento. Auxílio na restrição do paciente e à limpeza e manutenção do ambiente. SOBECC, 2013 Evolução Histórica Prestar assistência integral ao paciente, preservando sua segurança (integridade física e psicológica), durante todo o período perioperatório Observar os cuidados peculiares de cada paciente Plano de cuidados que contemple intervenções para todas as fases do procedimento anestésico-cirúrgico Enfermagem Perioperatória Com o atual avanço tecnológico, as mais diversas especialidades de assistência à saúde passaram a utilizar a robótica e computadores de última geração nas cirurgias. Evolução Histórica CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS O tratamento cirúrgico pode ser classificado de acordo com: Momento operatório Finalidade da cirurgia Porte Cirúrgico Duração da cirurgia e Potencial de contaminação. BRUNNER & SUDDARTH, 2012; TIMBY, 2014; POSSARI, 2009; SOBECC, 2013 CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS MOMENTO OPERATÓRIO Depende da evolução do quadro clínico e da avaliação das vantagens e desvantagens da espera em relação às condições do paciente. De emergência; De urgência e; Eletivas BRUNNER & SUDDARTH, 2012; TIMBY, 2014; POSSARI, 2009; SOBECC, 2013 Momento Operatório CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS FINALIDADE DA CIRURGIA Dependendo da finalidade à qual se destina, o tratamento pode ser classificado em: Paliativo, Radical, Estético ou; Finalidade diagnóstica Reconstrutiva Transplante BRUNNER & SUDDARTH, 2012; TIMBY, 2014; POSSARI, 2009; SOBECC, 2013 Finalidade CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS Finalidade Finalidade CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS PORTE CIRÚRGICO Diante do risco que o paciente tem de perder fluido e sangue durante a cirurgia e, portanto, de apresentar complicações cardiológicas, os procedimentos cirúrgicos são classificados, quanto ao risco: Pequeno porte Médio porte Grande porte BRUNNER & SUDDARTH, 2012; TIMBY, 2014; POSSARI, 2009; SOBECC, 2013 Porte Cirúrgico POSSARI, 2011 CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS DURAÇÃO DA CIRURGIA De acordo com a duração do ato cirúrgico, as cirurgias são classificadas em: Porte I Porte II Porte III Porte IV Geralmente, quanto maior a duração do procedimento, maior é o porte da cirurgia e maior o risco de o paciente apresentar complicações no período pós-operatório CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS Duração da cirurgia CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO De acordo com a Centers for Disease Control and Prevention (CDC), essa classificação é dada em quatro categorias: Cirurgia limpa; Cirurgias potencialmente contaminada; Cirurgia Contaminada; Cirurgia infectada CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS Potencial de Contaminação SOBECC, 2017 CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS Potencial de Contaminação SOBECC, 2017 CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS Potencial de Contaminação SOBECC, 2017 CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS Potencial de Contaminação SOBECC, 2017 CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS Terminologia Cirúrgica Terminologia Cirúrgica É o conjunto de termos que expressam o segmento corpóreo afetado e a intervenção realizada para tratar a afecção; Etimologicamente, as palavras são compostas por: Raiz - parte básica da estrutura da palavra Afixos - prefixos e sufixos, que são acrescidos, respectivamente, antes e após a raiz. Terminologia Cirúrgica Objetivos Fornecer, de maneira verbal e escrita, uma definição do termo cirúrgico. �Descrever os diversos tipos de cirurgia. �Facilitar o preparo de instrumentais e equipamentos apropriados a cada tipo de procedimento cirúrgico. Padronizar uma linguagem que seja de alcance coletivo, de modo que haja entendimento universal do termo usado Terminologia Terminologia Fases do Perioperatório 36 Fases do Perioperatório Fases do Perioperatório Fases do Perioperatório Fases do Perioperatório Fases do Perioperatório Para a próxima aula 3 grupos: Grupo 1 – CC Grupo 2 – SRPA Grupo 3 – CME Definição, objetivo, Estrutura física, equipamentos e materiais OBRIGADA REFERÊNCIAS 1. Instituto Antônio Houaiss. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva; 2011. 2. Silva MAA, Rodrigues AL, Cesaretti IUR. Enfermagem na unidade de centro cirúrgico. 2..ed. São Paulo:EPU; 1997. 3. Lacerda RA. Buscando compreender a infecção hospitalar no paciente cirúrgico. São Paulo: Atheneu;1992. 4. Jouclas VMG, Ferraz ERF. A estrutura organizacional do centro cirúrgico. Rev Enfoque 1981;9(5):19-22. 5. Possari JF. Centro cirúrgico: planejamento, organização e gestão. 4.ed. São Paulo: Iátria; 2009. 6. Oguisso T (org.). Trajetória histórica e legal da enfermagem. 2.ed. Barueri: Manole; 2007. 7. Fernandes AT. O desafio das infecções hospitalares: visão histórica, a atualidade e perspectivas. In: Fernandes AT, Fernandes MOV, Ribeiro Filho N. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. Parte I. São Paulo: Atheneu; 2000. 8. Donahue MP. Historia de la enfermería. Barcelona: Doyma; 1993. 9. Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). Práticas recomendadas SOBECC: centro de material e esterilização, centro cirúrgico,recuperação pós-anestésica. Parte II – Centro Cirúrgico. 6.ed. Barueri: Manole/SOBECC; 2013. 10. Graziano KU, Silva A, Psaltikidis EM (orgs.). Enfermagem em centro de material e esterilização. Barueri:Manole; 2011.
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