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Tudo sobre acidente de trabalho: quais são os direitos do trabalhador e os deveres da empresa? SUMÁRIO 1. ENTENDA OS TIPOS DE ACIDENTE DE TRABALHO 4. OUTROS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS QUE DEVEM SER CONHECIDOS EM CASO DE ACIDENTE DE TRABALHO 6. COMO UMA CONSULTORIA JURÍDICA PODE AUXILIAR? 7. ACIDENTE DE TRABALHO EM REGIME DE HOME OFFICE 8. O QUE A LEI DIZ SOBRE PREVENÇÃO DE ACIDENTES? 9. O QUE É A CIPA E QUAL A SUA FINALIDADE? 10. QUANDO A EMPRESA POSSUI A OBRIGAÇÃO DE INSTITUIR A CIPA? 11. COMO OCORRE A FORMAÇÃO DA CIPA? 12. COMO OCORRE O FUNCIONAMENTO DA CIPA? 13. CONHEÇA A CHC ADVOCACIA 2. O QUE NÃO É CONSIDERADO ACIDENTE DE TRABALHO 3. O QUE O COLABORADOR DEVE FAZER APÓS SOFRER UM ACIDENTE DE TRABALHO? 5. O QUE O EMPREGADOR DEVE FAZER EM CASO DE ACIDENTES DE TRABALHO? As relações trabalhistas exigem o cumprimento de diversas regras, tanto pelas empresas quanto pelos colaboradores. Uma dessas regras, de extrema importância que deve ser bem conhecida, trata dos acidentes de trabalho. Essas ocorrências trazem prejuízos à saúde e à integridade física do empregado e, em casos mais graves, podem levar a óbito. Porém, a empresa também sofre as consequências, podendo ser responsabilizada por todos os danos causados ao colaborador e a sua família. Visando esclarecer esse tema tão delicado, preparamos este e-book a fim de explicar quais são os direitos do trabalhador e os deveres da empresa nesses casos. Continue a leitura para saber mais! INTRODUÇÃO DIREITOSDIREITOS DEVERESDEVERES Antes de tudo, é importante entender o que é considerado acidente de trabalho. Geralmente, as pessoas associam somente aos incidentes que acontecem durante o exercício das suas funções, como quedas e ocorrências com alguma máquina ou equipamento. Entretanto, de acordo com a Lei 8.213/91, são considerados acidente de trabalho aqueles que ocorrem em decorrência do exercício da função a serviço do empregador, quando há lesão corporal ou perturbação funcional do colaborador que resulte na perda ou na redução da sua capacidade laboral, de forma temporária ou permanente, ou na sua morte. Além disso, também são considerados acidentes de trabalho as seguintes situações: Entenda os tipos de acidente de trabalho Doença profissional: aquela adquirida ou desencadeada pelo exercício do trabalho, sendo inerente à determinada atividade e estando prevista na relação elaborada pelo MTP (Ministério do Trabalho e Previdência); Doença do trabalho: aquela adquirida ou desencadeada em decorrência das condições em que o trabalho é realizado e que se relacione diretamente com ele, também constante na lista do MTP; Acidente de trajeto: os que ocorrerem durante o deslocamento de casa para o local de trabalho e no seu retorno, desde que não tenham sido feitos desvios de rota pelo empregado. A lei específica algumas situações que não são consideradas acidente de trabalho. São elas: O que não é considerado acidente de trabalho Doenças degenerativas; Doenças típicas da idade do colaborador; Doenças que não resultem na incapacidade para o trabalho; Doenças endêmicas transmitidas ao colaborador que resida na região onde ela se desenvolve, exceto quando a contaminação ocorrer em decorrência do trabalho. Quando um trabalhador sofre um acidente de trabalho, é importante que ele tenha consciência sobre quais são os próximos passos, visando garantir a sua integridade física e todos os seus direitos trabalhistas. Por isso, explicaremos os principais passos que devem ser observados após essas ocorrências. O que o colaborador deve fazer após sofrer um acidente de trabalho? Diante de algum acidente de trabalho, independentemente do tipo, o primeiro passo é procurar atendimento médico. Se a ocorrência for nas dependências da empresa e ela tiver a equipe para primeiros socorros e técnico do trabalho, eles devem ser acionados. A seguir, é preciso ir até o hospital para fazer exames com o objetivo de verificar quais foram os danos sofridos. Busque atendimento médico Em casos mais graves, é fundamental acionar socorro, como o Corpo de Bombeiros (193) ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) através do 192, que tem o treinamento necessário para prestar atendimento corretamente e evitar complicações. Um dos principais documentos que o trabalhador precisará é a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), que deve ser emitida pela empresa, mas também poderá ser feita pelo empregado ou por seus dependentes ou representantes legais, como por exemplo, o sindicato e o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, caso o empregador se omita. Levante a documentação necessária Solicite o afastamento no INSS Se o acidente exigir que o empregado fique afastado das funções laborais por mais de 15 dias, é preciso requerer o auxílio-doença acidentário no INSS. Basta agendar uma perícia e comparecer com toda a documentação referente à ocorrência e comprovante da incapacidade temporária para o trabalho. O tempo de afastamento varia de acordo com as determinações em perícias médicas. Se ao final do período o empregado não estiver apto para retornar ao trabalho, é possível pedir prorrogação do auxílio-doença, ocasião na qual será realizado um novo exame pericial. Para isso, é preciso marcar uma nova perícia e levar a documentação que comprove a incapacidade. Vale lembrar que, quando o INSS nega o pedido, o empregado pode fazer um recurso administrativo para rever a decisão ou ajuizar ação judicial em face da Autarquia Previdenciária. O ideal é contar com o apoio de um advogado a fim de identificar a melhor solução para o caso. Outros benefícios previdenciários que devem ser conhecidos em caso de acidente de trabalho: Aposentadoria por invalidez: será devida caso a incapacidade para o trabalho seja permanente; Auxílio-acidente: devido quando o trabalhador, após a recuperação, apresenta sequelas que reduzem a capacidade laborativa. O benefício é equivalente a 50% do auxílio-doença e é devido enquanto o problema persistir ou até a aposentadoria do segurado; Pensão por morte: se o empregado for a óbito, os dependentes receberão a pensão por morte paga pelo INSS. Após entender como o empregado deve agir diante de um acidente de trabalho, é importante saber o que a empresa deve fazer nesses casos. A seguir, explicaremos os principais pontos sobre o assunto. A responsabilidade do empregador pelos acidentes de trabalho é, em regra, subjetiva, ou seja, é preciso comprovar a culpa, por negligência, imprudência ou imperícia, ou o dolo (ação intencional de causar dano). Porém, nos casos em que a atividade exercida oferece risco, a responsabilidade passa a ser objetiva, não sendo mais necessário comprovar a culpa ou o dolo. Entretanto, como a análise sobre a responsabilidade depende de vários critérios e das provas apresentadas em juízo, é essencial compreender quais são as obrigações da empresa quando ela é considerada responsável pelo acidente. Entenda nos próximos tópicos. O que o empregador deve fazer em caso de acidentes de trabalho? Prestar socorro A empresa deve se posicionar de forma ativa na prestação de socorro ao empregado ou assistência à família, quando for o caso. Nas hipóteses em que o acidente não acontece nas dependências da empresa, o empregador também precisa buscar formas de prestar toda a ajuda necessária ao colaborador, auxiliando com despesas médicas e suprindo outras necessidades. Emitir o Comunicado de Acidente de Trabalho Depois de garantir que o trabalhador recebeu o atendimento devido, é preciso emitir o Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), com brevidade. Mesmo que isso possa ser feito pelo empregado, o ideal é que a empresa tome as providências necessárias, demonstrando a preocupação em auxiliar o trabalhador e cumprir as obrigações. O CAT deve ser emitido em até um dia após a ocorrência, mas em caso de óbito do trabalhador,a emissão precisa ser imediata. Além disso, conforme o art. 284 do Decreto n.º 3.048/99, deixar de cumprir essa obrigação é passível de multa, que varia entre os limites mínimo e máximo de contribuição à Previdência Social. Em 2018, os valores vão de R$ 954 até R$ 5.645,80. Em caso de reincidência, o valor pode dobrar. Cumprir os direitos do trabalhador Também é fundamental garantir todos os direitos do colaborador acidentado, que podem variar de acordo com os detalhes de cada caso. A seguir, explicaremos os principais. AFASTAMENTO REMUNERADO Durante o período de recuperação do acidente, caso tenha recebido orientação médica nesse sentido, o empregado deve se afastar do trabalho sem prejuízo da sua remuneração. Entretanto, aplicam-se as regras gerais referentes aos atestados médicos: os 15 primeiros dias são de responsabilidade da empresa e, o restante é pago pelo INSS, devendo, nos casos de concessão de auxílio-acidente, o empregador continuar com o recolhimento de FGTS. ESTABILIDADE NO EMPREGO Se o empregado ficar afastado do trabalho por mais de 15 dias, recebendo auxílio-acidente, ele terá direito à estabilidade provisória no emprego por 12 meses, contados da data do retorno às funções. Isso significa que ele não poderá ser dispensado, exceto pelo cometimento de falta grave punível com a demissão por justa causa, nos termos do art. 482 da CLT. Se a rescisão do contrato ocorrer durante o período de estabilidade, o empregado poderá ajuizar reclamação trabalhista requerendo a reintegração ao emprego ou uma indenização referente ao período estabilitário. Portanto, é fundamental que a empresa fique atenta a essa questão. RECOLHIMENTO DO FGTS Durante o afastamento, o trabalhador, a empresa deve continuar fazendo os recolhimentos do FGTS normalmente. Somente os descontos previdenciários passam a ser feitos pelo próprio INSS. INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS Finalmente, o empregado também pode ser indenizado pelos danos materiais, morais e estéticos que sofrer em decorrência do acidente de trabalho. Elas funcionam da seguinte forma: Dano material: refere-se ao reembolso das despesas e prejuízos que o empregado teve em decorrência do acidente, como procedimentos médicos e hospitalares, aquisição de medicamentos e outros tratamentos necessários para a recuperação dos danos; Dano moral: nesse caso, a indenização tem como objetivo compensar o sofrimento causado ao trabalhador, como a dor física ou os traumas psicológicos sofridos; Dano estético: aqui, a intenção é compensar o empregado pelos danos físicos causados, como no caso de cicatrizes e perda de membros que afetam a sua autoestima. Vale lembrar que, após a reforma trabalhista, a CLT fixa parâmetros para definição dos valores que podem ser pagos pelos danos extrapatrimoniais, ou seja, danos morais ou estéticos. De acordo com a gravidade da ofensa sofrida pelo trabalhador, a indenização varia da seguinte forma: O valor exato dependerá da análise subjetiva do juiz que, inicialmente, fixará a natureza do dano, adotando critérios para fixação do valor nos limites impostos pela lei. Além disso, na reincidência entre as mesmas partes, o juízo poderá dobrar a indenização. Caso o empregado venha a óbito em decorrência do acidente, a família pode ingressar com a ação judicial, requerendo o pagamento de indenização e das demais verbas trabalhistas que forem devidas. ofensa de natureza leve: até 3 vezes o último salário contratual; ofensa de natureza média: até 5 vezes o último salário; ofensa de natureza grave: até 20 vezes o último salário; ofensa de natureza gravíssima: até 50 vezes o último salário. Como uma consultoria jurídica pode auxiliar? A legislação tem várias regras referentes aos acidentes de trabalho, desde a prevenção até a atuação após a ocorrência. Por isso, além de conhecer os direitos e obrigações de cada parte, é importante contar também com o apoio de uma consultoria jurídica. Os advogados ajudam a empresa a adotar todas as medidas preventivas e traçar planos efetivos, além de observar se ela está cumprindo todas as Normas Regulamentadoras (NRs) aplicáveis ao seu ramo de atuação. Acresça-se que diante de uma ocorrência, uma consultoria presta o suporte necessário, tanto para o empregador quanto para o empregado, explicando quais são os direitos e obrigações de cada parte. Dessa forma, a empresa fica mais segura, proporcionando um ambiente de trabalho adequado para os colaboradores, e conta com todo o suporte para lidar com eventuais acidentes de acordo com a legislação, evitando ações judiciais e maiores prejuízos. Acidente de trabalho em regime de home office O home office sempre existiu, mas com a pandemia da Covid-19, essa modalidade de trabalho se fortaleceu ainda mais. Por isso, é necessário falar também desses casos, que são mais específicos e ainda geram muitas dúvidas tanto para o empregado quanto para o empregador. É preciso deixar claro que, mesmo que o trabalhador esteja em seu horário de serviço e, durante uma pausa nas atividades, ele se corta com uma faca ao cortar uma fruta, por exemplo, não será considerado um acidente de trabalho, pois o acidente não tem nenhuma relação com a atividade exercida por ele. Qualquer atividade que não esteja relacionada com o exercício da profissão; Acidente de trajeto. Se o trabalhador está exercendo sua atividade em casa, esse tipo de acidente não é uma possibilidade. O que pode ser considerado acidente de trabalho no home office? Como falamos anteriormente, os acidentes de trabalho são aqueles que ocorrem pelo exercício do trabalho. O fato de estar trabalhando em casa não afasta uma eventual responsabilização do empregador. No entanto, é preciso enfatizar o que não pode ser considerado acidente de trabalho no home office. O que a lei diz sobre prevenção de acidentes? A legislação trabalhista estipula diversas regras a respeito da segurança e da medicina do trabalho e sobre a prevenção de acidentes, sendo dever da empresa e dos colaboradores cumprir essas determinações. Entenda, a seguir, as principais obrigações previstas. Cumprir as Normas Regulamentadoras do MTP; Informar aos trabalhadores sobre riscos e condições do trabalho; Fornecer equipamentos de proteção individual, explicando a sua importância, como utilizar e fiscalizar o uso; Identificar as funções insalubres ou perigosas, tomando medidas para reduzir ou eliminar os riscos e pagando o adicional na remuneração, quando for o caso; Realizar exames admissionais, demissionais e periódicos dos trabalhadores. Como dito anteriormente, as obrigações do empregador não começam apenas após o acidente de trabalho. Na verdade, a empresa deve implementar medidas de prevenção para evitar essas ocorrências, seguindo as disposições legais. É fundamental observar as regras sobre medicina e segurança do trabalho. Entre as obrigações do empregador, determinadas pela legislação trabalhista, podemos citar: Obrigações do empregador Em relação às NRs, atualmente existem 37 normas vigentes, abrangendo empresas de diversos ramos. O apoio jurídico também é importante para identificar quais são aplicáveis em cada situação e auxiliar a empresa na regularização. Vale lembrar que as regras referentes à medicina e segurança do trabalho são fiscalizadas e o seu descumprimento acarreta multa aplicada pelo órgão fiscalizador e, em casos mais graves, o embargo ou interdição da empresa. Cabe à empresa conscientizar os trabalhadores, oferecer os treinamentos necessários e estipular políticas sobre a prevenção de acidentes, fiscalizando o cumprimento das normas pelos empregados. Porém, o colaborador também tem obrigações em relação a isso. São elas: Obrigações do empregado Quando o empregado deixa de cumprir essas regras, ele está descumprindo as suas obrigações no contrato de trabalho e pode ser penalizado com advertência, suspensão e, em casos mais graves ou reincidência,justa causa. A seguir, vamos falar um pouco sobre a CIPA, um dos principais programas na prevenção de acidentes de trabalho. Cumprir as normas sobre segurança e medicina do trabalho; Cumprir as ordens de serviço expedidas pela empresa sobre o tema; Usar corretamente os EPIs fornecidos pela empresa; Submeter-se aos exames admissionais, demissionais e periódicos; Auxiliar a empresa no cumprimento das NRs. O que é a CIPA e qual a sua finalidade? Se você tem uma empresa, provavelmente já ouviu falar na CIPA, ou Comissão Interna de Prevenção e Acidentes. A CIPA nada mais é que um órgão da empresa, composto por representantes escolhidos tanto pelo empregador quanto pelos empregados, o qual tem a principal finalidade de, como o próprio nome indica, desenvolver ações de prevenção de acidentes de trabalho e de doenças que possam surgir em razão das atividades desempenhadas pelo empregado na empresa. A CIPA, portanto, é um instrumento que une empregados e empregadores para proporcionar um ambiente de trabalho mais seguro. Quando a empresa possui a obrigação de instituir a CIPA? A obrigatoriedade de instituir a CIPA em uma empresa irá depender da quantidade de empregados em uma empresa. Na prática, funciona assim: Além disso, é interessante ressaltar que o fato da empresa possuir quantitativo de empregados inferior a 20 não a impossibilita de constituir a CIPA, se assim desejar. Toda empresa que possua mais de 20 colaboradores tem a obrigação de instituir a CIPA, independentemente de seu ramo de atividade; Empresas que possuem menos de 20 empregados devem designar um encarregado responsável por conduzir o processo de cumprimento das regras de prevenção de acidentes previstas na NR-5. Como ocorre a formação da CIPA? Como falamos acima, a CIPA é composta por empregados que representam os interesses do empregador e dos empregados. Assim, se a empresa possui, por exemplo, entre 20 e 29 empregados ao todo, deve constituir a CIPA com, no mínimo, 01 membro efetivo e 01 membro suplente, e assim por diante, a depender dos parâmetros (quantidade de empregados e CNAE) previstos no quadro anexo da NR-5. 01 MEMBRO EFETIVO REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS;01 MEMBRO EFETIVO REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS; 01 MEMBRO SUPLENTE REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS;01 MEMBRO SUPLENTE REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS; 01 MEMBRO EFETIVO REPRESENTANTE DO EMPREGADOR;01 MEMBRO EFETIVO REPRESENTANTE DO EMPREGADOR; 01 MEMBRO SUPLENTE REPRESENTANTE DO EMPREGADOR.01 MEMBRO SUPLENTE REPRESENTANTE DO EMPREGADOR. Considerando que a CIPA deve, obrigatoriamente, ser constituída de maneira paritária, ou seja, com a mesma quantidade de membros representantes dos empregados e do empregador, a referida comissão, no exemplo acima citado, deverá ser composta por, no mínimo, 04 membros, distribuídos da seguinte forma: Para a formação da CIPA, ainda devem ser respeitas as seguintes regras: Os representantes do empregador devem ser designados por ele; Os representantes dos empregados são definidos por eleições, com direito a voto secreto; É obrigação da própria empresa realizar a convocação das eleições, que deverá ocorrer no prazo de, no mínimo, 60 dias antes do término do último mandato; Fica a cargo do empregador designar, entre seus representantes, o Presidente da CIPA; Cabe aos empregados escolherem o Vice- Presidente, sendo necessariamente um membro titular. Antes da posse dos membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, eles deverão passar por um treinamento, o qual deverá ter carga horária de 20 horas, distribuídas em, no máximo, 08 horas por dia. A finalidade do treinamento é para que os empregados que compõem a CIPA tenham conhecimento a respeito das condições de trabalho da empresa, dos riscos envolvidos nas atividades diárias, como proceder em relação à investigação e análise de acidentes de trabalho, bem como adquiram noções da legislação trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho. Como ocorre o funcionamento da CIPA? Passada essa fase inicial de treinamentos, a primeira medida que a CIPA deverá adotar é a elaboração de um calendário com o agendamento de reuniões mensais, as quais, ressalte-se, deverão ocorrer durante o próprio expediente normal de trabalho da empresa. Os acidentes de trabalho trazem diversas consequências para o colaborador e para a empresa. Portanto, é necessário investir na prevenção e entender quais são os direitos e deveres de cada parte. Esperamos que esse e-book tenha esclarecido os principais pontos sobre o assunto e, em caso de dúvidas, conte com o apoio de uma consultoria jurídica especializada em direito do trabalho, como a oferecida pela CHC Advocacia. Assim, você terá mais segurança para lidar com essas ocorrências e garantir o cumprimento de todos os seus deveres. É de extrema relevância que as reuniões mensais possuam atas devidamente assinadas pelos empregados participantes e permaneçam arquivadas na empresa para o caso de exibição ao Auditor do Trabalho em eventual fiscalização. Com efeito, como é dever do patrão constituir a CIPA e manter o seu regular funcionamento no âmbito da empresa, as atas das reuniões são documentos de extrema relevância para comprovar o efetivo cumprimento da legislação trabalhista e das exigências previstas na NR-5. Desde 1986, a Carlos Henrique Cruz Advocacia auxilia seus clientes na resolução de problemas, não apenas na condução de litígios, mas também através de um amplo trabalho de consultoria jurídica. A nossa equipe é formada por uma equipe multidisciplinar e está pronta para atender as mais variadas demandas. Acreditamos que o conhecimento jurídico descomplicado deve ser difundido e o Direito não deve ser um obstáculo para o crescimento das empresas. Se você está buscando esse serviço ou precisa de algum esclarecimento adicional, estamos à disposição para sanar as suas dúvidas no intuito de proporcionar o conforto de que todas as repercussões jurídicas estão sendo verificadas, mesmo naquilo que parece está correto. 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