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Aquisição da Propriedade - Registro e Acessão

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No processo de transferência do imóvel, os documentos são utilizados na seguinte 
ordem: elaboração e assinatura do contrato de compra e venda (não 
obrigatório), escritura pública de compra e venda e, de posse dessa escritura e 
o registro da mesma na matrícula do imóvel.
E atenção: esse registro da escritura na matrícula é o que transfere efetivamente a 
propriedade do bem!
Este tipo de negociação, sem registro da escritura na matrícula, é comumente 
conhecido como “contrato de gaveta”.
O que vale é o que consta na matrícula que está no Cartório de Registro de Imóveis.
http://g1.globo.com/bahia/bahia-meio-dia/videos/t/edicoes/v/falso-ape-mulher-
compra-apartamento-de-estelionatario-e-cai-em-golpe/7356539/
ESCRITURA MATRÍCULA
FORMA DE AQUISIÇÃO DERIVADA 
Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo 
no Registro de Imóveis.
§ 1 oEnquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como 
dono do imóvel.
§ 2 oEnquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do 
registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do 
imóvel. – Presunção iuris tantum 
Art. 1.246. O registro é eficaz desde o momento em que se apresentar o título ao oficial 
do registro, e este o prenotar no protocolo.
Art. 1.247. Se o teor do registro não exprimir a verdade, poderá o interessado reclamar 
que se retifique ou anule.
Parágrafo único. Cancelado o registro, poderá o proprietário reivindicar o imóvel, 
independentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente.
 PUBLICIDADE
 FORÇA PROBANTE (FÉ PÚBLICA)
 LEGALIDADE
 ESPECIALIDADE (INDIVIDUALIZAÇÃO) 
Aquisição Originária 
Art. 1.248. A acessão pode dar-se:
I - por formação de ilhas;
II - por aluvião;
III - por avulsão;
IV - por abandono de álveo;
V - por plantações ou construções.
Art. 1.249. As ilhas que se formarem em correntes comuns ou particulares 
pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, observadas as regras seguintes:
I - as que se formarem no meio do rio consideram-se acréscimos sobrevindos aos 
terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as margens, na proporção de suas testadas, 
até a linha que dividir o álveo em duas partes iguais;
II - as que se formarem entre a referida linha e uma das margens consideram-se 
acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado;
III - as que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do rio continuam a 
pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos quais se constituíram.
 Art. 1.250. Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos 
e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas 
destas, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização.
 Parágrafo único. O terreno aluvial, que se formar em frente de prédios de 
proprietários diferentes, dividir-se-á entre eles, na proporção da testada de cada 
um sobre a antiga margem.
 Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de 
um prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, 
se indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém 
houver reclamado.
 Parágrafo único. Recusando-se ao pagamento de indenização, o dono do prédio a 
que se juntou a porção de terra deverá aquiescer a que se remova a parte 
acrescida.
 Art. 1.252. O álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos 
das duas margens, sem que tenham indenização os donos dos terrenos por onde 
as águas abrirem novo curso, entendendo-se que os prédios marginais se 
estendem até o meio do álveo.
1- Jeremias e Antônio moram cada um em uma margem do rio Tatuapé. Com o 
passar do tempo, as chuvas, as estiagens e a erosão do rio alteraram a área da 
propriedade de cada um. Dessa forma, Jeremias começou a se questionar sobre o 
tamanho atual de sua propriedade (se houve aquisição/diminuição), o que deixou 
Antônio enfurecido, pois nada havia feito para prejudicar Jeremias. Ao mesmo 
tempo, Antônio também começou a notar diferenças em seu terreno na margem do 
rio. Ambos questionam se não deveriam receber alguma indenização do outro.
Sobre a situação apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) Trata-se de aquisição por aluvião, uma vez que corresponde a acréscimos 
trazidos pelo rio de forma sucessiva e imperceptível, não gerando indenização a 
ninguém.
b) Se for formada uma ilha no meio do rio Tatuapé, pertencerá ao proprietário do 
terreno de onde aquela porção de terra se deslocou.
c) Trata-se de aquisição por avulsão e cada proprietário adquirirá a terra trazida 
pelo rio mediante indenização do outro ou, se ninguém tiver reclamado, após o 
período de um ano.
d) Se o rio Tatuapé secar, adquirirá a propriedade da terra aquele que primeiro a 
tornar produtiva de alguma maneira, seja como moradia ou como área de 
trabalho.
Art. 1.253. Toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita pelo
proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário.
Art. 1.254. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes,
plantas ou materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-
lhes o valor, além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé.
Art. 1.255. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do
proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-fé, terá direito a
indenização.
Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor do
terreno, aquele que, de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo,
mediante pagamento da indenização fixada judicialmente, se não houver acordo.
Trata-se da hipótese da teoria da acessão inversa -
Art. 1.255. Código Civil: “Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde,
em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-fé,
terá direito a indenização.
Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor
do terreno, aquele que, de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do
solo,mediante pagamento da indenização fixada judicialmente, se não houver acordo.
http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/tem-noticias-
1edicao/videos/v/casal-constroi-casa-em-lote-errado-e-so-percebe-em-ultima-
vistoria-no-interior-de-sp/2275748/
 OAB 2019 Eduarda comprou um terreno não edificado, em um loteamento distante do 
centro, por R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Como não tinha a intenção de construir 
de imediato, ela visitava o local esporadicamente. Em uma dessas ocasiões, Eduarda 
verificou que Laura, sem qualquer autorização, havia construído uma mansão com 10 
quartos, sauna, piscina, cozinha gourmet etc., no seu terreno, em valor estimado em R$ 
2.000.000,00 (dois milhões de reais). Laura, ao ser notificada por Eduarda, antes de 
qualquer prazo de usucapião, verificou a documentação e percebeu que cometera um 
erro: construíra sua mansão no lote “A” da quadra “B”, quando seu terreno, na verdade, 
é o lote “B” da quadra “A”.
Diante do exposto, assinale a afirmativa correta.
A. Eduarda tem o direito de exigir judicialmente a demolição da mansão construída 
por Laura, independentemente de qualquer indenização.
B. Laura, apesar de ser possuidora de má-fé, tem direito de ser indenizada pelas 
benfeitorias necessárias realizadas no imóvel de Eduarda.
C. Laura, como é possuidora de boa-fé, adquire o terreno de Eduarda e a indeniza, uma 
vez que construiu uma mansão em imóvel inicialmente não edificado.
D. Eduarda, apesar de ser possuidora de boa-fé, adquire o imóvel construído por 
Laura, tendo em vista a incidência do princípio pelo qual a superfície adere ao solo.
Art. 1.256. Se de ambas as partes houve má-fé, adquirirá o proprietário as sementes, plantas
e construções, devendo ressarcir o valor das acessões.Parágrafo único. Presume-se má-fé no proprietário, quando o trabalho de construção, ou
lavoura, se fez em sua presença e sem impugnação sua.
Art. 1.257. O disposto no artigo antecedente aplica-se ao caso de não pertencerem as
sementes, plantas ou materiais a quem de boa-fé os empregou em solo alheio.
Parágrafo único. O proprietário das sementes, plantas ou materiais poderá cobrar do
proprietário do solo a indenização devida, quando não puder havê-la do plantador ou
construtor.
Art. 1.258. Se a construção, feita parcialmente em solo próprio, invade solo alheio em
proporção não superior à vigésima parte deste, adquire o construtor de boa-fé a
propriedade da parte do solo invadido, se o valor da construção exceder o dessa
parte, e responde por indenização que represente, também, o valor da área perdida
e a desvalorização da área remanescente.
Parágrafo único. Pagando em décuplo as perdas e danos previstos neste artigo, o
construtor de má-fé adquire a propriedade da parte do solo que invadiu, se em
proporção à vigésima parte deste e o valor da construção exceder
consideravelmente o dessa parte e não se puder demolir a porção invasora sem
grave prejuízo para a construção.
Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio exceder a
vigésima parte deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde
por perdas e danos que abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais
o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente; se de má-fé, é
obrigado a demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados, que
serão devidos em dobro.
 https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/494217068/confusao-comistao-e-adjuncao-
conheca-essa-modalidade-de-aquisicao-da-propriedade-movel
 http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/Reconhecida-
usucapiao-extraordinaria-de-veiculo-furtado-apos-20-anos-de-uso-por-
terceiro.aspx#:~:text=O%20relator%20no%20STJ%2C%20ministro,que%20o%20
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